27 junho, 2011

Ofertas de riquezas materiais

O que pode levar um cristão a não ofertar ao Senhor, seria o fato de não ter o que ofertar ou há outros motivos não revelados? Os santos das igrejas da região da Macedônia, além de passar por provas e sofrimentos ainda careciam de bens materiais para ofertar. A situação desses irmãos era mais que perfeita para eximir-se do ato de ofertar. Eles não precisavam negar, mentir ou apresentar prioridades pessoais que ainda não tinham sido atendidas para desculpar-se. Era evidente que financeiramente não podiam fazer muito para cooperar com os irmãos que estavam com necessidades.
Mas quando se tem graça tudo muda. Quando Deus se dispensa a nós como vida e tudo para nós, não temos medo de dar o que restou, pois reconhecemos Nele a fonte de tudo que compõe esse universo material. O Senhor já nos deu tanto – Ele deu-nos a salvação, saúde e tudo mais. Ele nos enriqueceu, em tudo, para toda a generosidade. Ser generoso significa que você não retém nada, mas dar com espontaneidade, suavidade e graça, aquilo que Ele deu.
É a graça de Deus que provoca uma pessoa, mesmo tendo profunda pobreza, ter um coração de ofertar. É a graça de Deus que gera um coração obsequioso e voluntário. Toda vez que Deus vem a nós como graça nosso coração se dispõe a ofertar.  Quando o Senhor Jesus apareceu entre os homens cheio de graça, Sua atitude foi entregar-se, foi ofertar-se completamente. O Senhor Jesus não guardou nada para Si. Ela não podia dar mais do que deu, pois deu tudo – deu a vida.
As ofertas são importantes porque elas cooperam para o avanço do evangelho. Um irmão falando em uma reunião da igreja disse a audiência: “O gazofilácio, decididamente, é nosso eletrocardiograma porque ele expõe a condição do nosso coração como nenhuma outra coisa pode fazer”. Há um texto bíblico que diz: “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”(Lucas 8:1-3). Ofertamos toda vez que nos lembramos o que o Senhor fez por nós. Ele nos curou de nossa enfermidade espiritual. Depois do dia em que foram curadas elas deixaram de canalizar seus bens para o mundo para aplicar no reino de Deus. Não há dinheiro mais bem empregado do que aquele que é colocado na obra de expansão do Evangelho. Seria bom refletirmos um pouco para sabermos o que estamos fazendo com nossos bens. Estamos expandindo o evangelho, edificando o reino do Senhor ou estamos expandindo o comercio humano e edificando este mundo com nossos bens? Vale à pena refletirmos acerca de como anda nosso coração. Um coração enfermo é aquele é generoso e voluntário para contribuir, não para o Senhor, mas para a sustentação desse mundo tenebroso.
Rogamos ao Senhor que continue falando mais ao seu coração acerca dessas coisas. Amém!

COMO ESTÁ O SEU APETITE ESPIRITUAL?

Como Pai, Deus sempre se preocupou com a alimentação dos seus filhos. No primeiro livro da Bíblia e também no último, o Senhor se apresenta como alimento. No livro de Gênesis, o Senhor se apresenta como a árvore da vida. “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e domal”(Gn 2:9). Apocalipse, o último livro, mostra-nos que Deus dará como recompensa aos vencedores comer da árvore da vida. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”(Ap 2:7).
Se caminharmos por toda a revelação da palavra de Deus, perceberemos que sempre foi desejo do Senhor que o homem sentisse fome e desespero por se alimentar de sua palavra. No livro de Êxodo, encontramos a experiência de Israel com o maná. O maná era oferecido diariamente, demonstrando a preocupação do Pai celestial em dar alimento fresco para seus filhos. O maná guardado para o dia seguinte apodrecia (Ex 16:12-31) indicando que a comida de ontem não nos sustenta hoje.
Do que precisamos hoje? De fome espiritual. Conforme o provérbio acima, a nossa fome nos impulsiona a trabalhar a palavra de Deus no nosso interior.
Muitas vezes, encontramos cristãos com “anorexia espiritual” devido à falta de apetite pela palavra de Deus.
Ao nos examinar, o Senhor como médico dos médicos com certeza nos conduziria a um tratamento espiritual, que certamente surtiria um efeito curativo. Muita água (Espírito), muito descanso (não fazer nada por nós mesmos), e muito exercício na palavra, para que não achemos prazer em “frituras” e “guloseimas”, que apenas nos engordam, mas não são saudáveis para o nosso crescimento.
A coleta do maná era individual, o que leva a crer que havia uma responsabilidade pessoal em se alimentar. O Senhor reservou uma porção para cada um dos seus filhos. Ele nunca desejou que os israelitas se alimentassem da porção exclusiva que Ele deu a Moisés. Deus disponibiliza uma porção para cada um, esperando que experimentemos por nós mesmos o sabor, o frescor, a energia, que procedem de sua palavra diária.
Um faminto não fica esperando apenas pelas reuniões do final de semana. Ele deve coletar o maná diariamente mediante a leitura da palavra misturada com oração, na comunhão matinal e nas reuniões familiares.
Ao oferecer o maná aos seus filhos, o Senhor queria ensinar uma lição fascinante. Cabia ao povo apenas colhê-lo. Hoje, como colhemos o maná? Temos a nossa disposição a Bíblia cheia de suprimento. O maná fresco está contido nela. No primeiro momento, talvez tenhamos alguma dificuldade na coleta diária, mas  à medida em que nós perseveramos e sentimos os efeitos da palavra em nossas vidas, mais habituados nos tornaremos com essa fonte inesgotável de alimento e mais dependente dela nos tornaremos. A fome sempre será renovada, o desejo por Deus aumentará e o suprimento com certeza estará garantido. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5:6).
Uma vez supridos, teremos com que suprir. Todos aqueles que experimentaram o alimento celestial inevitavelmente conduzirão outros a desejá-lo. Isso resultará na produção de mais coletores de maná, mais reuniões ricas da palavra, mais pessoas introduzidas na vida da igreja, mais famílias equilibradas e Deus também ficará satisfeito