08 maio, 2012

O modelo deixado pelo Senhor Jesus.

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens” (Fp 2:5-7)
Mc 10:45; Rm 12:3; Fp 2:5-11


Lúcifer era um dos três principais arcanjos, porém, por causa de seu orgulho, veio a ambição, e, por causa dela, ele não mais estava satisfeito com a honrosa posição que Deus já havia lhe dado.

Ele admirava tudo o que fazia, esquecendo-se de que sua capacidade vinha de Deus e tudo o que realizava era resultado dos dons concedidos a ele pelo SENHOR. Conforme os versículos 13 e14 de Isaías 14, Lúcifer desejava exaltar seu próprio trono, seu governo, acima das estrelas de Deus, a ponto de ser semelhante ao Altíssimo. Ele se exaltou, e Deus o lançou do terceiro céu para a terra (vs. 12, 15).

É necessário que percebamos que primeiramente Lúcifer falhou em sua própria alma, em seu coração. Após ser lançado por terra, esse arcanjo tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e usurpou a terra. O próprio Senhor Jesus chamou Satanás de "o príncipe deste mundo" (Jo 16:11).

Louvamos o Senhor pelo modelo que nos deixou (Fp 2:6). O Senhor Jesus era o próprio Deus, o Verbo de Deus, mas reconhecia Sua posição como Filho. Ele foi submisso a Deus Pai, porque procedia Dele. Ele recebeu autoridade do Pai para fazer todas as coisas. Contudo, diferentemente de Lúcifer, o Senhor Jesus sabia de quem recebera Sua capacidade, sujeitando-se em todas as coisas à vontade do Pai. Ele a Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo de Deus e dos homens (Mc 10:45). Ele se humilhou a ponto de suportar não somente uma simples morte, mas a morte de cruz (Fp 2:8). Se seguirmos Seu exemplo, jamais iremos pensar de nós mesmos além do que convém (Rm 12:3), evitando, assim, o orgulho e a ambição.

O Senhor Jesus é o nosso modelo. Ele tinha uma posição elevada, mas se humilhou. Por isso Deus o exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:8-11). Aleluia!É necessário que percebamos que primeiramente Lúcifer falhou em sua própria alma, em seu coração. Após ser lançado por terra, esse arcanjo tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e usurpou a terra. O próprio Senhor Jesus chamou Satanás de “o príncipe deste mundo” (Jo 16:11).

Reconhecer que a nossa suficiência vem de Deus.

“Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Co 3:5)


Ez 28:12-18; Is 14:12-15; 2 Co 11:14; Ef 1:18


De acordo com o encargo da semana passada, Deus resgatou o homem para Si por meio da obra redentora de Cristo. Assim, o homem foi trazido de volta a Deus e tornou-se apto a cumprir Sua vontade. Em Hebreus 2:5-8 lemos: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; [...] Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés”.

O objetivo de Deus ao criar o homem era levá-lo a governar o mundo e trazer Seu reino à terra. O Senhor tem nos despertado para propagar essa revelação àqueles que não a conhecem. Através desses versículos, percebemos que Deus não entregará aos anjos o governo do mundo vindouro, mas ao homem coroado de glória e de honra. Todavia, para cumprir essa comissão, o homem precisa ser preparado.

Se alguns de nós não temos entendimento acerca dessas coisas, precisamos orar ao Senhor para que ilumine os olhos do nosso coração a fim de sabermos qual é a esperança do nosso chamamento (Ef 1:18). Então seremos renovados em nosso entendimento quanto à comissão de Deus para nós, homens.

Vimos que o mundo de outrora estava sob o governo dos anjos. O capítulo 28 de Ezequiel se refere a Lúcifer e mostra que Deus o ornamentou com muitas pedras preciosas. Estas pedras representam sua capacidade e também os dons concedidos por Deus a fim de que ele governasse a primeira criação (v. 13). Além disso, Lúcifer foi ungido querubim da guarda (v. 14) e era perfeito em todos os seus caminhos (v. 15).

Isaias 14 descreve Lúcifer como a estrela da manhã (v. 12). Embora fosse um anjo de luz perfeito, havia em seu coração uma intenção impura: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vs. 13-14). O seu interior se encheu de violência, seu coração se elevou e pela multiplicação de suas iniquidades e injustiça de seu comércio profanou o santuário de Deus (Ez 28:16-18).

Essa é uma importante lição para a qual devemos atentar. Nossas habilidades naturais são dons concedidos por Deus. Jamais devemos nos orgulhar, achando que somos autossuficientes. Tudo o que temos e somos, recebemos do Senhor, e a Ele devemos nossa eterna gratidão. Não devemos nos ensoberbecer quando temos sucesso, mas reconhecer que pela graça divina recebemos capacidade e sabedoria. Lúcifer passou a acreditar que sua capacidade provinha de si mesmo, exaltando seu ego, sua capacidade natural e suas opiniões.

Portanto, se Deus nos deu capacidades, não nos deixemos ser tomados pelo orgulho. Se formos influenciados por nossa alma, fatalmente iremos nos orgulhar, ambicionando posição, honras e glória devidas somente ao Senhor.