18 junho, 2012

Refletindo...

Ansiedade

"NÃO ANDEIS ANSIOSOS DE COISA ALGUMA"
(FILIPENSES 4:6,7).

Todos nós supomos que há muitas desculpas para ficarmos ansiosos, mas Deus
não admite nenhuma razão para a nossa ansiedade. Para Deus toda ansiedade é
sem motivo e por isso nos instrui: "Não andeis ansiosos de coisa alguma" (Fp
4:6). Nenhuma ansiedade é legítima e permitida por Deus.
"Em tudo porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela
oração e pela súplica, com ações de graça" (Fp 4:6). Seria bom colocarmos
nas mãos de Deus todo o que enfrentamos. ORAR É UM PRIVILÉGIO DE TODO
CRISTÃO. Podemos orar não só por grandes e pequenas coisas, mas podemos orar
por tudo.

Temos Aquele a quem podemos tornar conhecidas as nossas petições, Aquele em
que podemos confiar e que carregará o nosso fardo. Não precisamos nos
preocupar, porque podemos confiar tudo a Deus pela oração. A ORAÇÃO É A
NOSSA SAÍDA, DEUS É A NOSSA SAÍDA.
De acordo com Filipenses 4:6 além da oração e súplica, também temos as ações
de graça. Precisamos nos lembrar: tudo o que nos sobrevêm e é colocado em
nossas mãos são provenientes das mãos que foram transpassadas e, é ordenado
pelo Senhor que morreu por nós. Por isso, podemos de antemão agradecer a
Deus: "Ó Deus, Tu não podes errar".
Orar é ganhar algo de Deus, ao passo que dar graças é apresentar-lhe nossa
oferta de ações de graça.

1 Pedro 5:7 diz-nos: "Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele
tem cuidado de vós". Isaías 53:4: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e as nossas dores levou sobre si".
Perceba que, exatamente agora, Deus quer que você lance sobre Ele tudo o que
te preocupa. Hoje, você não precisa preocupar-se mais! (Mateus 6:25-34;
Mateus 10:29-31).

"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e as vossas mentes em Cristo Jesus" (Filipenses 4:7).
Deus ordena que em tudo, pela oração, súplica e ações de graça, tornemos
conhecidas as nossas petições a Ele. Ele também promete que permitirá que a
Sua própria paz haja como soldados a nos guardar, excluindo assim, todos os
distúrbios, intolerâncias e inquietações exteriores. Realmente, a paz de
Deus é a paz que transcende o nosso entendimento, você jamais imaginou tal
coisa. Se confiarmos Nele em tudo, a paz que homem algum pode imaginar irá
guardar nosso coração, capacitando-nos assim a atravessar com segurança toda
tempestade no mar que é este mundo. "Guardará os vossos corações e as vossas
mentes", não quer dizer guardar o ambiente ao seu redor, nem eliminar as
perturbações à sua volta, antes, quer dizer trazer paz ao seu coração.

(Fonte: Doze Cestos Cheios, Editora Árvore da Vida, volume 1)

A maneira de entrar no reino e governar com o Senhor.

Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 2:11)

Jo 3:3; Rm 6:6; 1 Co 12:3; Ef 4:7; Hb 2:5


Graças ao Senhor, Sua obra na cruz resolveu o problema do pecado e aniquilou nosso velho homem (Rm 6:6). Deus coloca todos aqueles que ouviram o evangelho da graça e receberam Sua vida na vida da igreja, um ambiente propício para negar a vida da alma e crescer na vida divina.

O nosso objetivo de crescer em vida é reinar com o Senhor no mundo que há de vir (Hb 2:5). Essas boas-novas se referem ao evangelho do reino, que possui duas exigências: a primeira é ter a vida de Deus (Jo 3:3), e a segunda é viver a vida da igreja.

Fomos justificados e santificados, e o problema dos pecados foi resolvido, por isso pudemos receber a vida de Deus. Agora essa vida precisa crescer a fim de apressarmos a vinda do Senhor com o Seu reino.

Para isso, em primeiro lugar, precisamos estar no espírito, invocando o nome do Senhor (1 Co 12:3). Quando dizemos: “Ó Senhor Jesus!”, estamos no espírito. Em segundo lugar, precisamos exercitar os dons que recebemos do Espírito. Quando usamos esses dons, a graça, que é o próprio Senhor Jesus, vem até nós (Ef 4:7). Quanto mais usamos os dons, mais a graça vem, e mais de Cristo nos é acrescentado.

O resultado dos dons acrescidos da graça é que se tornam ministérios. Na vida da igreja, também somos aperfeiçoados para desempenharmos a obra do ministério. Aperfeiçoados nessa obra, teremos as qualificações para entrar no reino dos céus. A igreja possui as chaves do reino dos céus (Mt 16:19) e, se vivermos adequadamente a vida da igreja, as portas dos céus estarão abertas para nós e para os que estão ao nosso redor.

A Bíblia nos mostra que o reino dos céus está próximo. Há pelo menos três trechos que falam da necessidade de arrepender-se, porque está próximo o reino dos céus. A primeira vez foi com João Batista, que pregava que estava próximo o reino dos céus (Mt 3:2). Depois, após ser batizado e ungido com o Espírito, Jesus passou a pregar sobre o arrependimento, pois estava próximo o reino dos céus (4:17). Então, na terceira vez, o Senhor Jesus escolheu doze discípulos, que passaram a ser chamados de apóstolos, e os enviou a pregar que o reino estava próximo (10:5). Aleluia!

Que sejamos despertados para o arrependimento a fim de fazer a vontade de Deus hoje e governar com o Senhor em Seu reino!

Suportar uns aos outros em amor.

Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4:1-3)

Gl 5:6; 1 Pe 1:6-7, 9; 4:8; 2 Pe 1:5-8


No passado tínhamos um conceito muito doutrinal acerca de 1 Coríntios 13. Mas fomos alcançados pela misericórdia do Senhor e hoje podemos não apenas entender, como também viver de acordo com essas palavras. Rogamos ao Senhor que o que está descrito ali seja cada vez mais visto em nosso meio.

O Senhor já resolveu o problema de nossos pecados; tomamos posse dessa realidade por meio da fé no poder de Seu sangue precioso. Quanto ao nosso corpo corruptível, temos a esperança da promessa de que seremos transformados em Sua segunda vinda. No entanto nossa responsabilidade hoje é obter a salvação da alma (1 Pe 1:9). Para isso usamos o fogo santificador que há em nosso espírito, para queimar as impurezas da alma (vs. 6-7). Todavia, para mantermos a chama da fé ardendo em nosso espírito, o caminho é vivermos intensamente a vida da igreja em amor (Gl 5:6; Ef 3:17-19). A fé regenerou nosso espírito, mas o fluir do amor de Deus em nós é o que transforma nossa alma.

Quando vivemos a realidade da vida da igreja, no espírito, passamos a lidar em amor com as diferenças entre os irmãos. Muitas divergências de opiniões e contendas entre irmãos surgem pela falta de crescimento na vida espiritual. É precisamente por isso que devemos exercitar o amor, que é o fluir da vida divina. Somente assim somos capazes de negarmos nosso ego e aceitar os outros como eles são.

Em Efésios 4:1-3 vemos que por meio do amor somos capazes de suportar-nos, ou seja, sustentar-nos uns aos outros, preservando a unidade do Espírito no vínculo da paz. Em nossos atos, comunhões e no cuidado para com os que nos cercam, o amor de Deus em nós é o que deve prevalecer.

Desse modo, ao sermos confrontados em nossas opiniões, não devemos discutir e tentar fazer prevalecer nossa vontade. Pacientemente esperamos, crendo que o Senhor está à nossa frente e cuidará de tudo. Nós também continuamos invocando o nome do Senhor, para que Cristo seja expresso em nós. Se ainda assim alguém insistir, não querendo negar o ego, devemos ser pacientes e orar por esse irmão, cobrindo-o com amor (1 Pe 4:8). Se procedermos assim, seremos guardados de todo falar maldizente e, por certo, um dia, o Senhor mudará esse irmão.

Por fim, em 2 Pedro 1:5-8 vemos que o fruto final produzido pela fé é o amor. Se as coisas relacionadas nesses versículos existirem em nós e em nós aumentarem, farão com que não sejamos nem inativos nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (v. 8).

Como resultado de andar no caminho sobremodo excelente do amor, não tropeçaremos em tempo algum, e assim nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (vs. 10b-11). Que sejamos abundantes no viver da igreja, servindo com um espírito fervoroso e amando ardentemente uns aos outros. Amém!