06 julho, 2012

Administrar as riquezas para o reino.


Isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça                            (2 Co 9:6-7, 10)


1 Co 16:2; 2 Co 8:2; 9:7

Desde que iniciou Seu ministério terreno, o Senhor Jesus não agia sozinho, pois contava com a ajuda dos discípulos. O Senhor tinha muitos discípulos, dentre os quais separou doze, que chamou de apóstolos, e os enviou a pregar o evangelho. João Batista deveria ter sido um discípulo do Senhor, mas fracassou. Após a morte e a ressurreição do Senhor, por Sua misericórdia, Ele nos incumbiu da pregação do evangelho do reino. Por isso hoje é o tempo de exercitarmos o ministério em seus três aspectos: ofertas materiais, palavra e serviços.
O reino dos céus está próximo, por isso devemos nos preparar. As coisas materiais e corruptíveis desse mundo não farão parte do reino vindouro. Ainda assim, muitas vezes nosso coração fica apegado a elas. Certamente somos abençoados se o Senhor nos concede bens materiais, mas devemos nos lembrar de que todas essas coisas foram dadas não apenas para que as desfrutemos, mas para que as administremos de maneira adequada. Em outras palavras, se somos ministros de Deus, as riquezas materiais não são nossas, mas Dele, que confiou esses bens à nossa administração. Nosso dinheiro e bens não devem ser desperdiçados no mundo, mas levados ao Senhor para a propagação do evangelho do reino.
A prática de ofertar não deve estar apenas vinculada ao primeiro dia da semana para suprir as necessidades da igreja, seja trazendo o dízimo ou alguma oferta especial (1 Co 16:2). Mas também precisamos exercitar o dom de ofertar principalmente em favor da pregação do evangelho do reino. Quanto mais ofertamos, mais graça nos é acrescentada, isto é, mais de Cristo recebemos. A prática contínua de ofertar faz de nós ministros de riquezas materiais. Assim, Deus pode contar conosco quando há necessidade de ofertas para o reino. Esse é um importante aspecto da obra do ministério, do qual devemos participar.
Por exemplo, os bookafés ou a colportagem são ferramentas que temos usado para pregar o evangelho do reino e, quando ofertamos para suprir essas necessidades, exercitamos ainda mais o nosso dom até se tornar um ministério (2 Co 9:7).
Os que têm o ministério da palavra também necessitam das ofertas. Quando eles precisam viajar para outra cidade, a fim de ministrar a Palavra de Deus, podemos cooperar, ofertando ou até mesmo arcando com as despesas. Semelhantemente os que têm o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas materiais, por exemplo, em ofertas para os serviços de criança, de limpeza, de música etc.
Daí vemos a importância de sermos constituídos como ministros de riquezas materiais, a fim de cooperar com as necessidades do ministério da palavra, dos serviços e da propagação do evangelho do reino. Mesmo um ministro da palavra ou dos serviços deve se tornar também um ministro de riquezas materiais. Quando o Espírito nos dá o sentimento de ofertar algo para o Senhor, devemos fazê-lo, exercitando a nossa fé, alargando o nosso coração em prol do reino (2 Co 8:2). Agindo assim, somos fiéis em reconhecer que tudo o que recebemos foi o Senhor que nos confiou, para a administração do Seu reino.