08 julho, 2012

Pregar o evangelho do reino é uma comissão especial.


À medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus (Mt 10:7)


Mt 3:2; 4:17

Em mensagens anteriores vimos que o Evangelho de Mateus apresenta pelo menos três ocasiões em que é enfatizado que o reino dos céus está próximo (Mt 3:2; 4:17; 10:7). Em cada um desses momentos, vemos que a vinda do reino está associada ao arrependimento e à pregação do evangelho. Por isso, quando lemos “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”, precisamos experimentar a realidade dessas palavras.
Pela misericórdia de Deus o evangelho do reino nos alcançou, trazendo-nos a revelação da necessidade de crescermos em vida. À medida que a vida de Deus cresce em nós, somos capacitados a perceber quando nossa natureza anímica se manifesta. Quanto mais recebemos a luz divina, mais somos conduzidos ao arrependimento e, por fim, nos deixamos ser purificados pelo fogo do Espírito.
Por isso buscamos viver no espírito, invocando o nome do Senhor e negando a nós mesmos. O resultado dessas práticas é um viver segundo a vontade de Deus, que nos prepara para o dia em que o reino dos céus irá se manifestar.
O Senhor também deseja nos enviar para pregar o evangelho do reino a todas as pessoas. Muitos cristãos conhecem somente o evangelho da graça, isto é, o que Cristo fez por eles na cruz. Cabe, portanto, àqueles que já tiveram a revelação do evangelho do reino essa comissão especial de anunciar a todos os homens que o reino está próximo.
Nesta semana veremos que, por um lado, Deus está trabalhando em nosso coração a fim de torná-lo uma boa terra. Por outro lado, Ele deseja que sejamos Seus semeadores. A Palavra de Deus nos mostra que a pregação do evangelho do reino, o evangelho da vida, é uma semente que devemos semear. Que o Senhor nos dispense mais de Sua graça e nos
aperfeiçoe nesse encargo de levar e semear a vida divina a todos. Amém!

SEPARADOS PARA O EVANGELHO DE DEUS Mensagem 01 – O Evangelho, o Reino e a Vontade de Deus Rm 1:1-7

I. ENVOLVER-SE COM A CONQUISTA DA TERRA:


A. O evangelho de Deus é para o reino de Deus e este é para fazer a vontade de Deus: estamos em uma grande batalha a fim de trazer o reino Dele para esta terra. Muitas são as coisas que nos distraem. A meta de Deus é trazer o Seu reino para essa terra. Pois ela foi usurpada pelo inimigo de Deus.


B. Em casos de guerra e que estamos e ambiente do adversário, precisamos estar alertas. Quando houve a colisão dos aviões com as torres gêmeas (NY), o consulado americano em São Paulo ficou em estado de alerta e negou visto mesmo para uma pessoa que se parecia com um árabe. Hoje, em nossa experiência, não é diferente. Precisamos estar em estado de alerta para ouvir as orientações do Senhor acerca de Seu reino.


C. “O único Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada” (Is 45:18): a atenção que Deus deu à terra neste caso é um sinal de que algo aconteceu com ela. Na verdade ela fora usurpada por Satanás, que hoje a tem em suas mãos (Lc 4:5-6). 


D. Logo depois de Deus criar o homem, Sua intenção era usá-lo para governar sobre a terra (Gn 1:28). Após gerar e encher a terra, esse homem também tinha a incumbência de sujeitá-la. Para isso Deus não colocou o homem em uma sala de aula, mas diante da árvore da vida para alimentar-se. Dessa maneira o homem cumpriria a vontade de Deus. Entretanto, não foi o que aconteceu. O homem comeu da árvore do conhecimento e obteve além do pecado e da morte, esperteza e conhecimento, que os fizeram ter a cara de Satanás, pois o saber ensoberbece (1 Co 8:1b).


E. A fim de não tomar a Palavra de Deus como conhecimento, podemos tomá-La como vida, exercitando o espírito: invocando o Senhor, orando lendo a Palavra, cantando e falando os hinos, ruminando a Palavra e profetizando-a.




II. O FIM DO CAOS É RESULTADO DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO:


A. Houve seis mil anos de distração. Já se passaram mais de seis mil anos e ainda o plano de Deus não se cumpriu plenamente. Isso porque o homem ao longo de sua história se distraiu com muitas coisas. Certa vez um irmão nos visitou e observando nosso viver disse: “Do jeito que vocês vivem, parece que o Senhor voltará daqui há 500 anos”. Logo, nosso viver precisa apontar para uma meta – trazer o Senhor de volta.


B. O fim virá quando for pregado o evangelho do reino (Mt 24:14). A questão é se queremos participar disso. O Senhor já deu a ordem, porque toda autoridade já lhe foi dada (28:18-19). Durante quarenta dias o Senhor falou acerca do reino que inclui negar a vida da alma (At 1:3). Essa foi uma conferência de quarenta dias. Logo depois os discípulos perguntaram ao Senhor: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (v. 6). A mente deles estava no reino de Israel. Mas o Senhor lhes trouxe para o Seu encargo: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (v. 8).


C. Por assistir o “Apito Final”, corremos o risco de perder a última trombeta (Ap 11:15). Quando for soada essa última trombeta, toda a usurpação terá tido um fim. O caos terá seu término, não ouviremos mais sobre queda de aviões. 




III. O ARREPENDIMENTO, O NOVO NASCIMENTO E A VIDA DA IGREJA SÃO PARA O REINO:


A. Como o mundo é um caos, o Senhor Jesus iniciou a Sua pregação falando o seguinte: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4:17). Para que o quadro dessa terra mude, precisamos de uma mudança de mente. Um exemplo de alguém que não se arrependeu foi Caim. Ao invés de se arrepender, ficou bicudo, isto é, ele se blindou à luz de Deus.


,B. Davi foi um exemplo de alguém que se arrependeu (2 Sm 12:1-13). V. 5 até esse momento essa é a reação de alguém que ouve a palavra para os outros. V. 6-8 o que mais nós precisamos? Jovens, o que mais vocês precisam? Mas a reação de Davi foi (v. 13).


C. Entrar no reino não é uma questão não cometer erros, mas se nos arrependemos. Assim, o arrependimento é para o reino.


D. O novo nascimento é para o reino. Nicodemos chegou no topo da ética e moral. Mas o Senhor lhe disse que ele precisava nascer de novo para ver e entrar no reino de Deus (Jo 3:3, 6). 


E. A vida da igreja é o reino. Nesse lugar há justiça, isto é, o lugar que o Senhor determinou; é um lugar de paz e não de ansiedade; é um lugar alegria e não de tristeza. Um irmão taxista testemunhou que um cliente entrou em seu veículo enquanto lia a Bíblia. O cliente, então, disse-lhe: Que paz! Agora, no seu quarto as pessoas podem dizer: Que paz?




IV. DE PECADORES A FILHOS DE DEUS E DE FILHOS DE DEUS A CO-HERDEIROS COM CRISTO:


A. O evangelho é o Senhor Jesus (Rm 1:4-5). Quando nascemos, tornamo-nos pecadores, filhos da ira e andávamos nas trevas (Ef 2:3). Mas o evangelho nos alcançou e nos transformou em filhos de Deus. Ele nos transportou para o reino do Filho do Seu amor (Cl 1:13). Agora, por meio do evangelho do reino, Ele deseja nos transformar em co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17).


,B. A característica de um filho que cresce é o discernimento. Um menino considera igual todas as coisas (Ef 4:14). Esse menino é levado para todo lado, embalado pelos ventos de doutrina. Um herdeiro, no entanto, não é assim. Ele sabe que direção tomar – o reino. Essa é a vantagem de alguém que percebe a necessidade de receber o evangelho do reino. Muitos jovens, por outro lado, pagaram preço para estar na conferência de jovens. 

V. SANTIFICAR O NOME, TRAZER O REINO E FAZER A VONTADE DE DEUS:


A. A oração do Senhor (Mt 6:9-10). Como tem sido nossa oração e nossa lista de prioridades? O Senhor, o Filho de Deus, orou assim: 1) santificado seja o Teu nome: qual tem sido o nome mais chamado por nós? Os irmãos da Baixada Santista chegam trinta minutos mais cedo somente para invocar o nome do Senhor nesse período; a partir dessa experiência, jovens tem sido libertos das drogas e outros passaram a amar seus pais.


B. Ninrode e sua torre em Babel. A finalidade dessa torre era para tornar célebre o nome do homem. Esse era o princípio de seu reino. Nós precisamos checar qual nome mais sai de nossa boca. 


C. Invocar o nome do Senhor significa admitir quem é que manda (Lc 6:46). Quando invocamos “Senhor!” significa que somos servos e filhos. Em certa ocasião um irmão, pai de família, chegou estressado em casa e depois de discutir com a esposa disse enraivecido: Quem manda nesta casa sou eu! Sua filha de cinco anos, entretanto, cutucou seu pai e disse-lhe: Pai, quem manda nesta casa é o Senhor Jesus.


D. O céu faz a vontade do Senhor porque os seres viventes não têm descanso (Ap 4:8). O nosso problema é que costumamos dar descanso para nosso espírito. Pelo contrário, devemos manter nosso espírito exercitado mesmo nas férias, dizendo: Amém! Aleluia!


E. Que a extensão do domínio do Senhor alcance nós e nossos planos (Sl 103:19). A escolha da profissão, do cônjuge e lugar para morar sejam resultados de ter tocado na vontade de Deus. 




VI. FAZER A VONTADE DO PAI:


A. A falta de frutos compromete o reino (Mt 21:42-43). Não podemos ser mais os mesmos (Rm 10:16-21). O Senhor quer ver frutos em nós. Israel falhou nisso e o Senhor lhes cortou da oliveira (11:17-22). Embora já tenha se passado mais de dois mil anos de história da igreja, e até o momento o Senhor não veio. Se formos sábios, veremos que ao longo da história as pessoas se ensoberbeceram por terem alcançado um certo nível de conhecimento. 


B. Desfrutar da seiva por exercitar o espírito. Nós precisamos ser mantidos na simplicidade, invocando o Senhor mais. Pois o frescor está na seiva que é nova. Assim nos tornaremos alguém que promove as coisas espirituais. 


C. Faça-se a Tua vontade. Precisamos orar ao Senhor para que Ele faça a vontade Dele em nossa vida. Seja na questão acadêmica ou profissional. O Senhor Jesus é o nosso exemplo (Jo 6:38-40). Ele mesmo tendo descido do céu, Ele fez a vontade do Pai. Em sua oração antes de ser crucificado, vemos que a vontade do Pai prevalecia em suas palavras, isto é, não dever ser como o Senhor queria, mas como o Pai queria (Mt 26:39). 


D. Achei a Davi. Deus é um Deus que procura. Ele procurou a ovelha perdida e a drácma. Ele não se cansou de procurar. Se Deus fez isso com Davi, encontrando-o, nós também temos esperança. Embora tenhamos nossa própria vontade, abrimos mão dela por causa do reino.


E. É hora de nós acordarmos: Rm 13:11-12: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”. É o momento de nos levantarmos para lutar pelos interesses de Deus.


Conferência de Jovens - 2º Período - Julho 2009
Ministrada na Estância Árvore da Vida, Sumaré – SP, no período de 16 a 19/07/09.

Refletindo...


Deixar de dar a Deus o que Ele exige


Deus requer que nos consagremos a Ele absolutamente e exige que Lhe consagremos nossa esposa e nossos filhos. Também requer que Lhe consagremos nossas atividades e todo nosso dinheiro inteiramente a Ele. Todo cristão quer reservar algo para si. Mas queridos irmãos e irmãs, precisamos perceber que no Antigo Testamento havia a ordenança de dar o dízimo, de oferecer a décima parte; mas no Novo Testamento nossa consagração deve ser de dez décimos. Nossa casa, nossa terra, nossa esposa, nossos filhos e inclusive nós mesmos, precisamos ser consagrados a Deus plenamente.

Muitos cristãos temem que Deus lhes traga aflições. Havia um cristão que tinha muito temor de consagrar-se a Deus. Ele disse: "Se me entrego a Deus, que acontecerá se Ele me enviar sofrimentos?" Respondi-Lhe seriamente: "Que tipo de Deus você crê que é o nosso Deus? Se um filho desobediente quer honrar os pais e lhes diz que obedecerá daí em diante, você acha que seus pais propositalmente lhe pedirão algo que sabem que o filho não pode fazer? Acha que os pais o farão sofrer de propósito? Se o fazem, então deixam de ser seus pais para serem seus juizes. Mas, se verdadeiramente são seus pais, sem dúvidas cuidarão bem do filho. Você crê que Deus propositalmente lhe trará sofrimentos? Você crê que Deus o enganará? Você se esqueceu de que Ele é seu Pai!" Irmãos e irmãs, somente os que se consagram a Deus têm verdadeiro poder. Eles conseguem entregar seus negócios nas mãos de Deus; são capazes de deixar pai, mãe, esposa e filhos nas mãos de Deus. Podem entregar seu dinheiro nas mãos de Deus. Eles não tomam o que Deus lhes deu para esbanjar no mundo. Eles consagraram a própria vida ao Senhor. Todos, que temem consagrar a Deus seus pertences, seus bens materiais e seus relacionamentos com os outros, ainda não venceram. Quanto mais uma pessoa se consagra a Deus, mais força tem. Aqueles que se consagram a Ele voluntariamente parecem motivar Deus a tomar mais ainda. É como se dissessem a Deus: "Por favor, toma mais". Uma vida consagrada é uma vida de gozo, uma vida de poder. Se uma pessoa não se consagra a Deus, não só peca mas também carece de poder. 



Fonte: A Vida Que Vence - W. Nee
(site Igreja em Uberaba)

Alargar o coração para acolher as pessoas.


Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos. Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós (2 Co 6:11-13)


Rm 16:23; 2 Co 6:11-12; 3 Jo 1:5

Atualmente, nossa necessidade é abandonar os antigos conceitos e a religiosidade, para dar prioridade ao evangelho do reino. Antes, tínhamos o hábito de convidar as pessoas para visitar os locais de reuniões das igrejas, mas hoje temos visto que a maneira mais eficaz de tornar o evangelho acessível a todos é por meio de um ambiente livre de qualquer formato anterior. Os lugares de oração e os bookafés são ambientes onde as pessoas podem se sentir à vontade para frequentar, ter acesso aos livros espirituais e até apresentar motivos de oração. Além disso, esses lugares são propícios para a pregação do evangelho do reino àqueles que já aceitaram o evangelho da graça (2 Co 6:11-12).
Tanto na obra do Senhor, como na vida da igreja devemos alargar o nosso coração para acolher todos os irmãos. Por exemplo, temos uma ótima oportunidade de servir à igreja quando exercitamos a hospitalidade em receber e hospedar os irmãos que vêm de outras cidades. A Bíblia mostra o exemplo de Gaio, um irmão que hospedou o apóstolo Paulo e também costumava hospedar toda a igreja (Rm 16:23). O apóstolo João, muito tempo depois, também foi servido pela hospedagem de Gaio (3 Jo 1:5).
Como vimos, o ministério da palavra e o ministério dos serviços precisam do apoio do ministério de ofertas de riquezas materiais. Por isso todos nós podemos e devemos ser ministros de riquezas materiais (2 Co 8:1-5). Cada uma dessas funções é igualmente importante diante de Deus. Quando exercitamos o dom de falar por Deus, servir à igreja e ofertar, também ganhamos a oportunidade de ser aperfeiçoados. Façamos isso enquanto é tempo, aproveitando as situações que nos preparam para reinar no mundo que há de vir.