19 agosto, 2012

Refletindo...

Confiar somente em Deus


O momento de oração, quando nos encontramos face a face com Deus, é de vital importância, não apenas para fazermos petições e súplicas, mas principalmente para sermos renovados em Sua presença. Pela oração, entramos na presença de Deus e permanecemos em Sua presença. Somente aqueles que têm a experiência genuína de encontrar-se com Deus por meio da oração é que podem avaliar corretamente a preciosidade desse momento. Jeanne Guyon, serva do Senhor de séculos atrás, popularmente conhecida como Madame Guyon, disse: "Orar nada mais é que voltar nosso coração em direção a Deus e receber em troca Seu amor".

Orar é o maior privilegio que um ser humano pode ter, ou seja, é ter acesso direto e sem intermediários ao Deus criador, falar a Ele e ser ouvido por Ele. 0 salmista disse: "De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando" (Salmos 5:3). Ainda que estejamos em uma situação em que ninguém possa nos ouvir, Deus está sempre atento às nossas orações. "Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invoca-lo-ei enquanto eu viver" (Salmos 116:1-2).

O irmão Watchman Nee certa vez disse que "a oração é o ato mais maravilhoso na esfera espiritual, assim como o assunto mais misterioso". É, na verdade, a primeira ação de um cristão, para ser salvo, quando este invoca o Senhor de todo coração. De fato, invocar o Senhor e a oração mais simples e é praticada pelos cristãos de todas as eras em todo lugar (1 Coríntios 1:2). Na esfera espiritual, orar é como respirar. Desde que fomos salvos até nos encontrarmos com o Senhor, nossa vida deve ser permeada pela oração. A oração não demanda um lugar específico ou um horário determinado. Deus está sempre pronto para nos ouvir. Podemos orar em voz alta, em voz baixa ou sem emitir qualquer som. Podemos orar em pé, sentados, ajoelhados ou deitados. Podemos orar individual ou coletivamente. Podemos orar nos momentos de alegria ou de aflição. 0 local de oração onde nos encontramos com Deus é nosso espírito regenerado. 0 momento adequado para orar é "agora", a qualquer momento.

Orar nos leva à presença de Deus e nos consola, revigora, encoraja, confirma na fé. A oração nos capacita a resistir a Satanás e nos liberta de sua opressão. Em oração exercitamos o amor pelos irmãos e pelos que ainda não conhecem a Deus. Orando, deixamos toda nossa ansiedade nas mãos do Senhor, rendemo-nos a Ele e paramos de nos debater, tentando resolver nossos problemas por nós mesmos. A oração também é instrumento de louvor e ações de graças, por tudo que Deus é para nós. Nos momentos de intimidade com Deus, abrimos nosso coração a Ele e derramamos lágrimas de gratidão por Seu infinito amor e por Sua longanimidade para conosco. Falar com Deus e ser ouvido por Ele é um privilégio do qual não deveríamos abrir mão.

Contudo, apesar de todos esses benefícios, não são muitos os cristãos que têm uma vida saudável de oração. Muitos dizem que não sabem como orar, não sabem o que falar para Deus. Outros afirmam que, quando vão orar, logo seus pensamentos começam a passear e são distraídos de Deus. Outros ainda dizem que não oram porque sua fé é muito pequena. Para todos esses amados irmãos e irmãs, apresentamos uma arma poderosa que vence todos esses problemas: a Palavra de Deus. Todos precisamos aprender a "orar a Palavra". Quando for a Deus em oração, abra sua Bíblia no trecho de sua leitura diária e faça das palavras da Bíblia as palavras de sua oração.


Fonte: Jornal Árvore da Vida

Mensagem aos Jovens...

Tempos de refrigério



Um coração cheio de preocupações gera um coração ansioso e oscilante


É impressionante como os solteiros preocupam-se em saber quem será seu cônjuge; os noivos, com preparativos para o casamento; os casados geralmente desaparecem do convívio com os jovens da igreja: têm preocupações de mais. São tantas expectativas, tantos planos, tantas necessidades. Pobre coração de um jovem cristão! Ao chegar a essa conclusão, decidimos orar, pedindo ao Senhor um caminho para ter um coração em paz. Logo após orarmos, me lembrei de 1 Tessalonicenses 3:12-13, que diz que, quando o amor de Deus cresce em nós, nosso coração é estabelecido, firmado, na presença do Senhor. O outro jovem lembrou-se de Hebreus 6:18-19, que fala da esperança que nos está proposta, a qual lançamos como âncora segura e firme no Santo dos Santos, isto é, no Espírito.
“Muito bom!”, “Esse é o caminho.” – dizíamos um ao outro. Mas logo tivemos de admitir que já tínhamos estudado os livros de 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus, e se o Senhor pôde nos falar por meio desses livros, não estaria Ele nos falando algo por meio do ministério ulterior de João, isto é, dos escritos de João que estamos estudando hoje? Aí foi que percebemos que o Senhor estava nos dando uma direção nova e uma maneira para resolver todos os problemas e dilemas – arrependimento. Agora bastava-nos disposição para seguir Suas “recomendações médicas”. E o primeiro passo era arrepender-nos, mas nem sempre é tão simples “tomar o remédio” do arrependimento.


A disposição de Jonas


Se queremos ter um coração firme, que não se aparte do Senhor, ser um jovem normal vivendo a vida normal da igreja, cuidar da vida espiritual, familiar e profissional, precisamos nos arrepender primeiro. A história de Jonas nos dá uma boa visão quanto ao arrependimento e suas implicações. Jonas, o profeta, depois de ter ouvido a Palavra do Senhor, em vez de dispor-se para fazer Sua vontade, ele “se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor” (Jonas 1:3).
Jonas tomou um navio, fugindo para Társis. O Senhor enviou um vento, fez-se grande tempestade, e os marinheiros, desesperados por sua vida, lançaram sortes para achar o culpado por tudo aquilo. E a sorte caiu sobre Jonas. “Então, lhe disseram: Declara-nos, agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual a tua terra? E de que povo és tu?”. Jonas “lhes respondeu: Sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (1:8-9). Jovens, como responderíamos a tais perguntas? Qual é nossa ocupação? Somos ministros da nova aliança. Donde viemos? Nascemos do alto. Qual é nossa terra? Nossa pátria é a nova Jerusalém. De que povo somos? Somos hebreus, somos filhos de Deus. Se temos um coração agitado ainda é porque nos esquecemos com freqüência de tudo o que somos. Se ainda temos um coração tão cheio de coisas é porque nos falta arrepender-nos. E, se não nos arrependermos, vamos continuar sofrendo.
Jonas sofreu. Aqueles que o rodeavam sofreram. Todos sofrem quando não nos arrependemos. Tudo fica agitado, tudo à nossa volta se torna uma grande tempestade. Mas quando nos arrependemos, todos desfrutam dias de paz. Jonas ainda passou três dias no ventre de um grande peixe, até que mudou sua disposição, se arrependeu e, quando ouviu novamente o Senhor, obedeceu. Mas não precisamos passar por tantas coisas para nos arrepender. Devemos reagir prontamente ao falar do Senhor.


Um coração que se arrepende gera para si tempos de refrigério


Em Atos 3:19-20 lemos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que Ele envie o Cristo, que já vos foi designado”. Aleluia! Arrependimento não apenas cancela nossos pecados, aquilo que nos afasta do Senhor, mas também traz-nos tempos de refrigério, e assim desfrutamos Cristo. Um coração em paz, um coração estável, é aquele que acabou de se arrepender. É assim que desfrutamos justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Jovens, somos verdadeiros hebreus. Somos a descendência celestial de Abraão na fé. Abraão cruzou muitos rios, e por isso foi chamado hebreu. Todos os dias enfrentaremos nossas ansiedades, as paixões da mocidade, a corrente do mundo. Todos os dias teremos muitos rios a cruzar. Às vezes, nossos pais nos forçam a cruzar alguns deles. Às vezes, simplesmente não temos outra opção. O certo é que o Senhor constantemente nos aparece, nos faz ver grande luz, e, daí por diante, Ele fala conosco e, se nos arrependemos, nosso coração se torna uma terra de paz (Mateus 4:16-17).
Destaque: Quando nos arrependemos do que somos e fazemos, o Senhor cuida de nos dar um coração repleto de satisfação, alegria e paz


Texto extraído do Jornal Árvore da Vida Nr 180, publicado pela Editora Árvore da Vida.

Sair a semear a Palavra de Deus.

O que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt 13:23)

Êx 28:30; Mt 24:14; Ef 1:3-14
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

A propagação do evangelho do reino segue o princípio da parábola do semeador. Mateus 13 diz que o semeador saiu a semear. De igual modo, a obra de propagação do evangelho exige a nossa saída, de sorte que não podemos permanecer parados em nossos locais de reuniões aguardando a chegada das pessoas. Precisamos ir aonde as pessoas estão, possibilitando que elas se acheguem à Palavra sem qualquer dificuldade. A colportagem e os bookafés têm servido para promover a Fé e têm sido usados por Deus para aumentar nossa comunhão com todos os cristãos.
A Fé que promovemos é a mesma à que Paulo se refere em 1 Timóteo 1:4, quando menciona “o serviço de Deus, na fé”, que lhe foi revelada por Deus e registrada em Efésios 1. Trata-se da economia neotestamentária de Deus, segundo a qual o Deus Triúno (o Pai, o Filho e o Espírito) deseja Se dispensar para dentro do homem como vida (Ef 1:13-14). Deus deseja trabalhar Sua Pessoa e Sua vida para dentro de nós. Por isso, Ele nos escolheu antes da fundação do mundo e, no tempo designado, nos chamou, para que um dia recebamos a primogenitura, a filiação plena, a fim de governar o mundo que há de vir (Hb 2:5). Esse é o propósito de Deus ao nos criar, redimir e regenerar.
Para alcançarmos a plena filiação, Ele nos colocou na igreja, que não é um prédio físico, nem uma organização com regras a serem seguidas, mas um viver onde a vida divina pode crescer em nós. Nesse viver, não apenas crescemos em vida, como também desempenhamos a obra do ministério, propagando o evangelho do reino. Com essa finalidade, o Senhor deseja que cada um de nós tenha a função de um sumo sacerdote. Assim como o sumo sacerdote carregava os nomes das doze tribos de Israel sobre os ombros e sobre o peitoral, vamos levar o nome de todos os filhos de Deus à Sua presença. Da mesma maneira como ele levava o Urim e o Tumim no éfode, nós devemos apresentar a revelação da Palavra de Deus às pessoas por meio dos livros (Êx 28:30).
Vamos sair a semear a Palavra de Deus, pois nossa meta é tornar a Fé e o evangelho do reino acessíveis a todas as pessoas, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mt 24:14).

Ofertar e dar fruto.



Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam  (Mt 6:19-20)

At 4:33-37; 2 Co 9:7; Fp 1:5; 4:15-16; 1 Pe 4:12
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

O fogo ardente do Espírito serve para eliminar as impurezas do nosso coração (1 Pe 4:12). Em Mateus 13, nosso coração é representado por um tipo de solo no qual crescem espinhos que sufocam a palavra em nós plantada. A respeito desse solo, o Senhor explica: “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (v. 22). O coração que se encontra sobrecarregado, com as preocupações mundanas e as riquezas materiais, é o resultado de se viver debaixo do controle da vida da alma. Nessa situação, a Palavra de Deus é “sufocada” e não conseguimos produzir fruto.
A fascinação das riquezas se refere às oportunidades que o mundo oferece para investirmos nosso dinheiro. Enquanto muitos almejam lucrar financeiramente no mundo de hoje, o Senhor nos mostra que devemos juntar tesouros no céu (6:19-20). Não precisamos nos preocupar com coisa alguma, pois Ele tem cuidado de cada uma de nossas necessidades (1 Pe 5:6). Sendo assim, temos a liberdade de ofertar nossos bens em favor da vontade do Senhor.
No livro de Atos há o registro de vários cristãos que, ao se converterem, venderam seus bens e depositaram o valor aos pés dos apóstolos (4:33-37). Nós também, ainda hoje, devemos ter um coração que não se apega às riquezas, mas deseja ofertar com alegria. Nossa oferta deve ser segundo o que estiver proposto em nosso coração e não apenas para as necessidades internas da igreja; ela também deve cooperar para a divulgação da Palavra e para a propagação do evangelho do reino, possibilitando que a Fé alcance muitas pessoas (2 Co 9:7; Fp 1:5; 4:15-16). Sem essas ofertas, muitos irmãos não seriam alcançados pela Palavra que promove a Fé e o crescimento espiritual.
Além disso, quando ofertamos, permitimos que o fogo do Espírito seja aplicado em nosso coração, eliminando todos os “espinhos” que sufocam o nosso serviço a Deus e, por fim, fazendo-nos uma boa terra frutífera para Deus. Graças a Deus, temos a oportunidade de ofertar, o que nos leva a negar a vida da alma e cooperar com o Senhor na propagação do evangelho em toda terra, preparando-nos para reinar no mundo que há de vir.