26 agosto, 2012

Refletindo...

A nossa necessidade de sermos purificados


Agora precisamos ponderar um pouco mais sobre a questão do motivo. Ao virmos para a igreja, precisamos ter um motivo puro, nada buscando para nós mesmos. O nosso motivo tem de ser singelo pela restauração do Senhor. Embora possamos ser ignorantes até certo ponto, se o nosso motivo for puro, estaremos sempre prontos para receber luz. Entretanto, se não estivermos dispostos a receber luz, isso in¬dica que o nosso motivo não é genuíno. Precisamos refletir se o nosso motivo é totalmente pela restauração do Senhor. Se não, o nosso motivo é errado. Exteriormente podemos estar certos em todos os aspectos, mas ainda estar errados interiorrnente.

Fui a Xangai pela primeira vez em 1933. Naquela época, encontrei-me com um irmão que entrara na igreja bem no início da prática da vida da igreja naquela cidade. Ele sequiosamente queria ser um presbítero. Embora na aparência ele zelosamente amasse o Senhor, não era a pessoa adequada para ser um presbítero. Ele simplesmente não tinha aquele tipo de capacidade. Ele entrou na vida da igreja em 1928. Quando vinte anos mais tarde, em 1948, ele ainda não era um presbítero, estabeleceu outra reunião em sua cidade natal e sustentou um pregador, fazendo a mesma coisa que Mica fez em Juízes 17.

Durante os últimos catorze anos, tem havido uns poucos entre nós nos Estados Unidos que esperavam tornar-se presbíteros. Quando não eram designados presbíteros numa localidade, mudavam-se sob pretexto de migrar para outra localidade. Quanto mais esperavam tornar-se presbíteros, mais óbvio se tornava de que não deveriam sê-lo. Depois de ir de cidade em cidade, sem serem colocados no presbitério, eles por fim voltaram suas costas à igreja e saíram. Nada testa mais os nossos motivos do que a igreja. A igreja é um candelabro de ouro puro, e não pode tolerar qualquer mistura. Todos precisamos ser purificados. Precisamos orar, dizendo: “Senhor, faça-me puro. Agora que estou em Tua restauração, peço-Te que me purifiques.”

Nenhum de nós na restauração do Senhor deve ser ambicioso. Na restauração, a ambição acabou. Além disso, nenhum de nós deve se importar com posição. É muito melhor não ter posição alguma. Além disso, nunca espere ser um líder. De modo semelhante, você não deve dizer que jamais será um líder ou que você não gosta de ser um líder. Se na vida do Senhor você tem ou não capacidade de ser alguém que lidera, isso é com o Senhor, mas você tem de ser o mesmo, líder ou não. Se não é um líder, então tem de ser um membro vivo, que funciona. Senão, o Senhor não terá caminho entre nós. Você não deve ser humilde e dizer: “Jamais serei um líder”; tampouco deve ser ambicioso e desejar ser um líder. Se não se sente bem quando um irmão ou irmã torna-se um líder, isso revela que a sua motivação não foi purificada.

O meu coração constantemente sofre por causa da situação entre os cristãos. Olhe a situação no catolicismo, protestantismo, pentecostalismo e grupos livres. Onde está o meio de o Senhor edificar a Sua igreja? Precisamos estar claros a respeito da restauração do Senhor e de Sua economia, e precisamos ser puros em nossa motivação. 




Fonte: Extraído do livro “Tudo o que você precisa saber sobre a igreja” - W. Lee
 www.igrejaemuberaba.com.br

Para Meditar...


Lidando com os pecados e Satanás



Pecado - Rádio Árvore da Vida

Uma das eficientes armas de Satanás é fazer-nos desanimar por causa de nossos defeitos e erros. Ele está sempre atento às nossas reações porque elas expõem nossos defeitos, para, no momento oportuno, acusar-nos diante de Deus. Por isso, precisamos atentar para a palavra do apóstolo Pedro e lançar sobre o Senhor, que tem cuidado de nós, toda nossa ansiedade (1 Pedro 5:7). Devemos também ser sóbrios e vigilantes, pois o diabo, nosso adversário, anda a nosso redor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar (v.8). Quando pecamos e caímos sob a condenação de Satanás, somos devorados por ele. Por isso, devemos estar a toda hora vigilantes na presença de Deus. Vigiar significa estar sempre pronto contra o ataque de Satanás. Precisamos vigiar para não dar lugar a Satanás (Efésios 4:27) nem lhe dar oportunidade para devorar-nos.
Satanás está constantemente nos observando. Por vezes, cometemos pecados em oculto e ficamos satisfeitos porque os homens não sabem o que fizemos, mas nós mesmos sabemos e Satanás também sabe. Isso é suficiente para sermos devorados por ele. Quando pecamos, devemos nos arrepender. Se insistirmos em pecar em oculto e não nos arrependermos, certamente um dia tudo virá à tona, e seremos envergonhados diante dos outros. Se algo que fazemos não dá paz à nossa consciência ou nos leva a ser repreendidos pelo Senhor que mora em nosso interior, devemos imediatamente arrepender-nos. Se assim fizermos, não daremos chance a Satanás de encontrar em nós alguma coisa pela qual nos possa devorar.
Satanás é o acusador. Ele nos acusa em nossa consciência e também diante de Deus (Apocalipse 12:10; Zacarias 3:1). Que fazer quando essas acusações surgirem? Se já nos arrependemos delas e aplicamos o sangue do Senhor, devemos dizer a Satanás que ele não tem mais do que nos acusar, pois já estamos purificados pelo sangue do Cordeiro e temos nossa consciência tranqüila diante de Deus. Se, no entanto, formos acusados de algum pecado que ainda não confessamos e do qual não nos tenhamos arrependido, essa será a oportunidade para o fazermos.
Devemos resistir a Satanás, que nos acusa de dia e de noite, permanecendo firmes na fé (1 Pedro 5:9; Tiago 4:7). Para isso, devemos usar o sangue do Cordeiro, a palavra do testemunho e, mesmo em face da morte, não amar a própria vida (Apocalipse 12:11). Quando Satanás nos acusa de alguma coisa com que já lidamos diante de Deus, devemos resistir-lhe, dizendo-lhe: “Satanás, eu realmente fiz tudo isso de que você me acusa. Mas esses pecados já foram apagados por Deus, pois eu me arrependi deles e fui purificado pelo sangue do Cordeiro!” Essa é a palavra do testemunho que temos de dar!

(Texto extraído do Livro Não mais eu, mas Cristo, de Dong Yu Lan, publicado pela Editora Árvore da Vida.)
www.radioarvoredavida.net

Alcançar as pessoas onde elas estão.


Na verdade, o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia (Gn 28:16)


1 Co 12:12-13; Ef 2:15-17; 1 Jo 1:4; Ap 1:3
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário, Estudos Bíblicos

O Senhor nos comissionou a pregar o evangelho do reino. Entretanto, vimos que nossa prática no passado de ficar somente em nosso local de reuniões, esperando pelas pessoas não era suficiente para levar a cabo essa comissão. Para levar o evangelho do reino a cada bairro ou região de nossa cidade, percebemos que precisávamos ter um lugar agradável e acessível, onde, mesmo no correcorre diário, as pessoas pudessem entrar e permanecer ali por algum tempo.
Foi com o objetivo de alcançar as pessoas onde elas estão, que o Senhor nos deu os lugares de oração e os bookafés, por meio dos quais temos nos empenhado em expressar Seu amor e dar a todas as pessoas a oportunidade de conhecer o propósito eterno de Deus, por meio da palavra escrita (1 Jo 1:4; Ap 1:3).
Qual o significado de bookafé? “Book” se refere a livro em inglês; “a” mostra que há uma direção, uma meta; e “Fé” é aquilo no que nós cremos. Essa Fé tem como conteúdo o plano de Deus revelado no Novo Testamento, Sua economia neotestamentária, a qual Ele deseja trabalhar em nossa fé subjetiva. Por isso, nos bookafés há muitos livros à disposição das pessoas, visando ajudá-las a ganhar a vida divina e a revelação do plano de Deus.
Nosso Deus é muito sábio, pois quando alguém entra no bookafé pensando apenas em tomar um cafezinho, ele também se depara com os colportores que, depois de lhe darem as boas-vindas, apresentam-lhe os livros de uma forma bem agradável. Dessa maneira, mais pessoas estão sendo salvas, conhecendo o propósito de Deus e a importância da cooperação do homem no cumprimento de Seu plano eterno; além de serem fortalecidas e supridas por meio da oração e comunhão com os irmãos. Todos nós sabemos que o coração de Deus não é estreito, Sua palavra é para alcançar todas as pessoas, o que já vem ocorrendo há séculos. Infelizmente, muitos filhos de Deus se dividiram, cada um com seus conceitos, e se fecharam, formando seus próprios grupos, segundo suas próprias interpretações bíblicas.
Hoje muitas pessoas ainda estão distantes das promessas de Deus, não tendo esperança e vivendo sem Deus no mundo (Ef 2:15-17). Louvamos ao Senhor, pois por meio dos bookafés, muitos que não conheciam a Deus nem Seu propósito para o ser humano estão sendo salvos e conduzidos à Fé. Além disso, alguns filhos de Deus que haviam se desviado estão se aproximando do Senhor novamente e vendo Seu reino. Para isso procuramos levá-los a invocar o nome do Senhor.
Por meio de invocar o nome do Senhor, nós nos voltamos ao Espírito que dá vida. Cada vez que O invocamos, a vida divina é acrescentada a nós. Por meio dela, expressamos o amor de Deus. Quanto mais da vida divina temos, mais o amor de Deus transborda de nós, alcançando todos aqueles que contatamos na pregação do evangelho, dia após dia.

Buscar diligentemente o amor.


Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente (1 Pe 1:22)


1 Jo 2:5; 3:11, 14, 16; 4:16
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário, Estudos Bíblicos

Embora sejamos coparticipantes da natureza divina por meio de Suas promessas, ainda precisamos do acréscimo da natureza de Deus: “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai...” (2 Pe 1:5a). Isso quer dizer que temos de buscar mais e buscar diligentemente, incessantemente, o crescimento, o desenvolvimento da vida divina em nós.
De acordo com a experiência de Pedro, é preciso associar “com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor” (vs. 5-7). Não basta somente a fé, é preciso associar a virtude; só a virtude não basta, é preciso acrescentar conhecimento; só o conhecimento não é suficiente, precisa acrescentar domínio próprio; com o domínio próprio, segue a perseverança; a perseverança produz a piedade; e a piedade, o amor fraternal.
Hoje, na vida da igreja, pelo fato de lermos e orarmos a Palavra do Senhor e invocarmos Seu nome, a vida divina está crescendo em nós e, consequentemente, já começamos a expressar aos outros o amor de Deus que habita em nós (1 Jo 2:5).
Deus é amor, então a manifestação prática da igreja em nosso viver diário é transmitir o amor divino que habita em nós aos nossos irmãos (1 Pe 1:22; 1 Jo 3:16; 4:16). Para que isso ocorra, como os apóstolos Paulo e Pedro descreveram em suas epístolas, devemos permitir o trabalhar do Espírito em nós. Esse processo de transformação não ocorre de uma hora para outra; precisamos usar de diligência para cooperar com o Senhor.
Porém, apesar de nos darmos por satisfeitos em amar os irmãos, isso ainda não é suficiente para o Senhor. Precisamos buscar, com mais diligência, crescer na vida divina para sermos inundados com o amor ágape, que é o amor de Deus. Esse é o amor mais elevado, ilimitado, o amor do princípio, que ama até mesmo o inimigo e que perdoa incondicionalmente.
Paulo nos disse que o amor é o caminho sobremodo excelente, e Pedro vem nos mostrar de maneira prática, como cultivar esse amor. Ele teve a experiência de negar sua vida da alma, de purificá-la por meio do fogo do Espírito (1 Pe 4:12-13).
Foi pelo queimar com o fogo do Espírito que sua alma foi purificada, para receber mais da natureza de Deus e de Suas preciosas e mui grandes promessas. Os sofrimentos mencionados por Pedro são interiores e vêm como fogo para, pouco a pouco, consumir a vida natural, nossa vida da alma. Dessa forma, a vida divina terá mais espaço para crescer em nós.
As situações de sofrimentos pelas quais passamos não são à toa: Deus nos ama e deseja nos tornar mais úteis a Ele, por isso permite que passemos por várias provações. Essa é a ajuda que recebemos com as ricas experiências de Pedro em suas epístolas. Almejamos que Cristo cresça gradativamente em nós, para reinarmos com o Senhor na era vindoura. Aleluia!