27 agosto, 2012

Refletindo...

Orgulho

Ao ler a história de Saul, percebemos que seu início foi muito positivo, porque demonstrou humildade ao reconhecer que era indigno de receber tamanha responsabilidade. Quando foi confirmado rei diante de todo o povo, Saul não se exaltou, antes se ocultou entre as bagagens, após ser confirmado rei, não se aproveitou da situação para vingar-se dos que o menosprezavam. Portanto no início, Saul foi um exemplo pra todos nós. Infelizmente, sua disposição inicial durou pouco. Mais tarde, em virtude de suas vitórias, seu coração mudou e ele tornou-se orgulhoso. Diante disso vemos que nem sempre as vitórias e sucessos contribuem para o nosso bem. Tudo depende de como está o nosso coração e de como temos lidado com nossas intenções e motivações. Talvez essa fosse a situação de muitos de nós quando começamos a servir ao senhor na igreja. Sentíamo-nos indignos e incapazes de executar nossas responsabilidades, o que sempre nos leva a depender humildemente do nosso senhor Jesus. No entanto, a partir do momento em que começamos a obter algum êxito no que estávamos fazendo, o orgulho veio a tona. Isso é uma forte evidência de que ainda não temos lidado a fundo com nossa vida da alma, se não lidarmos com ela, cada sucesso somente nos trará dano e prejuízo. Se porém,sempre praticarmos o negar de nossa vida da alma, nós nos manteremos puros e humildes a despeito das proporções do sucesso obtido.

Reconheçamos que nada é fruto de nosso esforço e capacidade, mas tudo vem de Deus, a fonte de todas as coisas, não imputemos a glória a nós mesmos, mas a Deus somente. 



Livro: “Um homem segundo o coração de Deus”

Estudo Bíblico...


Deus se dispensa como vida ao homem


Fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1 Pe 1:23)


Jo 1:14; Ef 1:4, 7, 13; 1 Pe 1:23

Nós deixamos a maneira tradicional de pregar o evangelho para tentar alcançar as pessoas em um ambiente livre da influência de antigas tradições. É assim que funcionam os bookafés, para propiciar uma atmosfera em que as pessoas se sintam à vontade, sem receio de se aproximar da Palavra de Deus e, até mesmo, de pedir oração. O Senhor nos revelou essa maneira de evangelizar para nos libertar de todos os obstáculos que impediam a propagação da fé.
Deus deseja Se dispensar para dentro do homem desde o início, desde a criação. Deus, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo, planejou alcançar o homem, conforme mostrado em Efésios 1. O Pai nos predestinou para a filiação, pois nos escolheu antes do nascimento (v. 4); o Filho realizou a redenção de nossos pecados na cruz (v. 7), restaurando nosso acesso à presença de Deus, ao nos justificar; o Espírito nos alcançou como vida e nos supre diariamente para o crescimento da vida divina (v. 13). Dessa forma, a fé objetiva, que é o plano eterno de Deus, é infundida em nossa pessoa, se tornando a nossa fé subjetiva, ou seja, a pessoa de Deus é dispensada para dentro de nós.
Para que isso acontecesse, Deus não permaneceu inacessível nos céus, mas Se encarnou na pessoa do Filho, Jesus, que foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria. No evangelho de João está descrito o processo da encarnação: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1:14)
Além disso, o Senhor Jesus morreu na cruz, no tempo predeterminado por Deus, para perdoar os pecados do mundo inteiro. Quando cremos no Senhor, confessando os pecados, somos salvos e perdoados; além disso, nos tornamos filhos de Deus, pela regeneração. Isso significa que nascemos de Deus, ou seja, a semente divina e incorruptível foi plantada em nosso interior (1 Pe 1:23). Graças a Deus por Seu plano eterno que nos alcançou!

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O aspecto remendador do ministério de João.


Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados (1 Pe 4:8)


Mt 4:21-22; Mc 3:17; 10:35-37; Lc 9:54; Jo 13:23, 25; 20:2; 21:7, 20; At 3:1; 4:19; 8:14
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Nesta semana veremos sobre o ministério do apóstolo João. No passado vimos que João foi chamado pelo Senhor em sua juventude. Ele era pescador, assim como Tiago, seu irmão (Mt 4:21). No momento em que o Senhor os chamou, eles estavam consertando as redes de pesca. Porém, ao chamado do Senhor imediatamente deixaram as redes e o barco para segui-Lo (v. 22).
De acordo com os registros bíblicos, podemos perceber que em certos momentos João era um jovem impetuoso (Mc 3:17; 10:35-37; Lc 9:54), contudo o Senhor o amava muito, a ponto de ele mesmo descrever-se como o “discípulo a quem Jesus amava” (Jo13:23; 20:2; 21:7, 20). Ele também manifestou o amor intenso que tinha pelo Senhor, permanecendo ao Seu lado mesmo durante a crucificação, enquanto todos os outros discípulos se dispersaram. Em uma das passagens, vemo-lo aconchegado a Jesus, reclinando-se sobre o Seu peito (Jo 13:24-25). A sua proximidade do Senhor, portanto, foi uma das principais características de João.
Entretanto, durante o período relatado no livro de Atos, João não tinha destaque entre os demais apóstolos, aparecendo apenas ao lado de Pedro, acompanhando-o em suas viagens (At 3:1; 4:19; 8:14). Ademais, não há registros de mensagens, viagens ou pregações feitas por João, embora ele fosse descrito por Paulo como uma das “colunas” da igreja (Gl 2:9).
Não sabemos por qual motivo, naquele período, João não participava de forma mais ativa na obra do ministério, tal como os apóstolos Pedro e Paulo. Talvez fosse por pouca capacidade ou por ser muito humilde, deixando Pedro sempre tomar a liderança. Todavia, sabemos que todas essas coisas estavam de acordo com a vontade soberana de Deus, pois muitos anos após a morte de Pedro e Paulo, João foi usado pelo Senhor para dar continuidade ao Seu ministério.
Em sua maturidade, depois de permanecer exilado por vinte anos, João recebeu grandes visões, as quais ele narrou no livro de Apocalipse. Depois de ser libertado da prisão, segundo a história da igreja, dirigiu-se para Éfeso, com a finalidade de ajudar os irmãos da igreja ali. Assim como quando era pescador, em sua juventude, João consertava as redes de seu pai e, mais tarde, tornou-se muito útil a Deus para reparar falhas espirituais existentes na igreja. Seu ministério tinha esse aspecto remendador, cuja base sólida era o amor a Deus e aos irmãos.
Nos próximos dias desfrutaremos mais da experiência de João e de seu ministério ulterior de Espírito e vida, no qual cada um de nós pode ter parte.