16 setembro, 2012

Refletindo...

O Reino
 
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.


Mateus 5:23-26


Agora direi algumas palavras francas e sérias. Dois irmãos ou duas irmãs que estejam em discórdia não podem estar juntas no reino. No reino vindouro, haverá somente amor e misericórdia; apenas os que amam e têm misericórdia dos outros poderão estar no reino dos céus. Se estou envolvido em uma discussão com um irmão, e se a questão não for resolvida nesta era, então, no futuro, ou ambos seremos excluídos do reino, ou somente um de nós entrará. Não será possível ambos entrarmos. É impossível termos problemas uns com os outros e ainda reinar ao mesmo tempo no milênio futuramente. No reino todos os cristãos serão unânimes. Não haverá absolutamente quaisquer barreiras entre duas pessoas. Se hoje enquanto estamos na terra, tivermos algum atrito com qualquer irmão ou irmã, se tivermos obstáculos com qualquer irmão ou irmã, temos de ser cuidadosos. Poderá ocorrer de nós entrarmos e o outro ser excluído, ou de o outro entrar e de nós sermos excluídos, ou de ambos sermos excluídos. O Senhor diz que enquanto estiver com seu irmão a caminho, você deve reconciliar-se com ele. Isso significa que enquanto você e ele estiverem vivos e antes que o Senhor Jesus volte, você tem de reconciliarse com seu irmão. O Senhor não irá tolerar que dois inimigos fiquem queixando-se um do outro no reino. Hoje podemos fazer queixas sobre os outros com muita facilidade; mas tais queixas vão manter a nós, ou a outros, ou a ambos, do lado de fora do reino. Parece que hoje a igreja é muito livre, mas não será assim naquele dia. "Enquanto estás com ele a caminho", diz o Senhor. Se você morrer, se ele morrer ou se o Senhor Jesus voltar, esse caminho terá acabado. Portanto, você deve resolver a questão rapidamente, antes que o Senhor volte e enquanto você e ele estão a caminho. "Para que o adversário não te entregue ao juiz", o juiz é o Senhor Jesus; "o juiz ao oficial de justiça", o oficial de justiça é o anjo; "e sejas recolhido à prisão". Isso nos mostra claramente que um irmão que tenha ofendido a outro irmão sofrerá uma punição muito severa.
 
Livro: “O Evangelho de Deus” - Watchman Nee

Refletindo...

A boa mão do nosso Deus
 
"A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que O buscam, para o bem deles, mas a Sua força e a Sua ira contra todos os que O abandonam" (Ed 8:22).

Esdras usou essa frase característica: A BOA MÃO DO NOSSO DEUS, repetindo-a por seis vezes neste livro e no livro de Neemias 2 vezes. Essa figura de linguagem é uma forma de expressar a nossa dependência da direção e intervenção divina.

Todos nós temos experimentado, como Esdras, a operação da BOA MÃO DE DEUS nos abençoando, nos dirigindo, nos socorrendo e nos livrando de perigos, em inúmeras e diferentes situações. Lembremos das palavras do Salmo 124:2-3a "não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, e nos teriam engolido vivos." Esdras 8 a 10


Fonte: Contribuição recebida por e-mail

Para Meditar...

Cristo é a Vida


Seguindo as palavras "Eu sou o caminho e a verdade", O Senhor continua com "e a vida". Estamos atentos ao fato de que a vida resulta espontaneamente em trabalho, mas que o trabalho não pode ser um substituto da vida. Temos que deixar bastante claro aqui que o trabalho não é vida - pois a vida não requer esforço, a vida é o próprio Cristo. Como as pessoas labutam para serem cristãs! Como ficamos esgotados por nos esforçarmos diariamente! Bastantes severas são essas doutrinas, pois elas nos demandam ser humildes, gentis, clementes e longânimos. Elas literalmente nos esgotam. Muitos admitem que ser um cristão é uma difícil tarefa. Isto é verdadeiro especialmente para com os novos crentes. Quanto mais eles tentam, mais difícil se torna. Havendo tentado por um período de tempo, eles não apresentam qualquer semelhança com um cristão. Irmãos, se Cristo não é vida, nós temos que fazer o trabalho; mas se Ele é vida, então não precisamos pelejar. Repetidamente dizemos que a vida é o próprio Cristo, e que o trabalho não pode substituir a própria vida.

Existe um grande erro difundido entre os filhos de Deus. Muitos consideram a vida como algo que eles precisam produzir em sua própria força, ou senão não há vida. O que todos nós deveríamos compreender é que se existe vida não haverá a menor necessidade de nossa própria realização, mas essa vida fluirá naturalmente. Considere por um momento como os nossos olhos vêm e nossos ouvidos ouvem. Nossos olhos vêem bastante naturalmente e nossos ouvidos ouvem espontaneamente porque existe vida neles. Temos que ter clareza neste ponto: a vida flui naturalmente em serviço, mas o serviço nunca é um substituto para a vida. Algumas vezes o serviço prova, ao contrário, ausência de vida ou fraqueza de vida. A vida resultará em boa moral, mas a boa moral não é páreo para a vida. Por exemplo, um irmão pode ser muito gentil, moderado e reservado. Alguém o louvaria dizendo: "A vida deste irmão não é má." Não, ele usou a terminologia errada. Pois o Senhor diz: "Eu sou a vida". Não importa o quão gentil, moderado e reservado este irmão possa ser, se essas coisas não vêem de Cristo, elas não são reconhecidas como sendo vida. É perfeitamente correto dizer que este homem possui um bom temperamento ou que ele raramente causa qualquer problema, ou que ele sempre trata as pessoas bondosamente e nunca briga; mas não pode ser dito que ele tem uma vida espiritual rica. Se estas coisas são naturais para ele, elas não são vida, pois elas não vêm de Cristo.

Outras pessoas abrigam outro pensamento. Elas concluem que a vida é o poder. Ter o Senhor como nossa vida significa receber poder Dele para fazer o bem. No entanto, Deus nos mostra que o nosso poder não é uma coisa, é simplesmente Cristo. Nosso poder não é a força para realizar coisas, mas em vez disso é uma Pessoa. Vida para nós não é apenas poder, mas também uma Pessoa. É Cristo que manifestou a Si mesmo em nós, em vez de nós utilizarmos a Cristo para exibir as nossas boas obras.

Certa vez um irmão que se reunia em determinado lugar foi abordado por um cristão mais velho que lhe perguntou: "Por que você se reúne lá?" "Porque lá há vida", ele respondeu. O mais velho disse: "É verdade, com respeito a entusiasmos as nossas reuniões não são comparáveis àquele lugar". "Você não entendeu", replicou este irmão. "Aquele lugar não tem uma atmosfera agitada de forma alguma". "O que você quer dizer?", perguntou o irmão mais velho "Como pode haver vida se não é fervorosa?" O irmão mais jovem respondeu: "não há nada de barulhento ali, e no entanto há vida. Pois a vida não tem que ser excitante emocionalmente, ou entusiasta ou ardorosa, ou barulhenta". Aquele homem mais velho então filosofou: "Talvez os jovens gostem de fervor, mas eu prefiro palavras profundas. Quando eu ouço palavras profundas, eu encontro vida. Eu acho que isto é realmente vida". Mas o irmão jovem retornou: "Muitas vezes eu tenho ouvido as palavras profundas às quais você se refere, mas não tenho encontrado vida alguma". Queridos, da conversa desses dois homens, podemos ver que a vida nem é uma agitação emocional, nem palavras profundas. Palavras de sabedoria, ditos inteligentes, argumentos lógicos e dissertações meditativas não são necessariamente vida.

Não é de se surpreender que alguém indague: "Quão estranho é que a vida não é fervor nem pensamento animador. Onde, então, podemos encontrar vida? O que é vida, afinal de contas?" Nós confessamos que não temos uma maneira melhor de expressar este assunto de discurso de vida. Tudo o que podemos dizer é que é algo mais profundo do que um pensamento. Uma vez que alguém a encontra, instantaneamente será vivificado interiormente. Isto é chamado vida.

O que é vida? Vida é mais profundo do que pensamento; o pensamento nunca supera a vida. Ela é também, mais profunda que a emoção; a emoção é superficial em comparação a vida. Tanto o pensamento quanto a emoção são algo relativamente externos. O que, então, é vida? O Senhor Jesus declarou: "Eu sou a vida". Não deveríamos concluir apressadamente que encontramos vida quando tudo o que encontramos foi um tipo de atmosfera fervorosa, tal como a chamada atmosfera espiritual fervorosa. Em vez disso, deveríamos perguntar qual a procedência de tal atmosfera. Bastante experiências confirmam para nós que muitos que são hábeis na criação de atmosferas fervorosas conhecem muito pouco do Senhor. Somente Cristo é vida, o resto não o é. Nós precisamos aprender a lição de conhecer a vida. Pois a vida não depende de quão numerosos são os nossos pensamentos; ela descansa exclusivamente no fato do Senhor manifestar a Si próprio. Portanto, nada há mais importante do que conhecer o Senhor. À medida em que O conhecemos, tocamos a vida. Nós temos que compreender diante de Deus o significado de Cristo ser a nossa vida. Aqueles que ficam facilmente entusiasmados ou que são excepcionalmente inteligentes, não são necessariamente pessoas que conhecem ao Senhor. Para conhecê-Lo é necessário visão espiritual. Tal visão é vida, e ela nos transforma. Se nós conhecemos o Senhor como nossa vida, compreendemos a absoluta futilidade de todos os nossos esforços naturais em questões espirituais. Portanto nós olhamos somente para Ele.

Quando cremos no Senhor, não compreendemos o que realmente significa olharmos para Ele. Mas gradualmente vamos aprendendo a olhar para Ele, havendo reconhecimento do que tudo depende de Cristo, e não de nós. No inicio de nosso caminhar cristão desejávamos possuir uma coisa após outra; não conseguíamos confiar Nele para todas as coisas. Após termos aprendido um pouquinho mais, entretanto, recebemos algum entendimento quanto à necessidade de confiarmos Nele; Não no sentido de crer que ele nos outorgará item após item, mas no sentido de confiar que Ele fará o que somos incapazes de fazer por nós mesmos. Quando nos convertemos, éramos inclinados a fazer tudo por nós mesmo, temendo que as coisas nunca seriam feitas ou que as questões partiriam em pedaços se nós não as resolvêssemos. Portanto, trabalhávamos o tempo todo. Mais tarde, ao vermos que o Senhor é a nossa vida, conhecemos que tudo é de Cristo, não de nós mesmos. Conseqüentemente aprendemos a descansar e olhar para Ele.

Vamos guardar em mente que em vez de nos dar um objeto após outro, Deus dá o Seu Filho para nós. Por causa disto, podemos sempre elevar nossos corações e olhar para o Senhor, dizendo, "Senhor, Tu és o meu caminho; Senhor, Tu és a minha verdade; Senhor, Tu és a minha vida. És Tu, Senhor, que estás relacionado comigo, não as Tuas coisas". Possamos pedir a Deus para nos dar graça para que possamos ver a Cristo em todas as coisas espirituais. Dia após dia somos convencidos de que à parte de Cristo não há qualquer caminho, nem verdade, nem vida. Quão facilmente nós fazemos das coisas como sendo o caminho, a verdade e a vida. Ou, chamamos uma atmosfera fervorosa de vida, rotulamos um pensamento lúcido como sendo vida. Consideramos uma emoção forte ou uma conduta exterior como vida. Na realidade, entretanto, estas coisas não são vida. Temos que compreender que somente o Senhor é a vida. Cristo é a nossa vida. E é o Senhor quem vive está vida em nós. Peçamos a Ele para nos livrar de muitos afazeres externos e fragmentados, para que possamos tocar apenas Nele. Que possamos ver o Senhor em todas as coisas - caminho, verdade e vida são todos encontrados em se conhecer a Ele. Que possamos realmente nos encontrarmos com o filho de Deus e deixá-Lo viver em nós. Amém.

 
 
Autor: Watchman Nee
Extraído da Revista, À Maturidade número 25, Verão de 1994.

Pequena Chave Bíblica da Restauração...

A restauração da Igreja:


- A história de Israel como um tipo da edificação, degradação e restauração da Igreja: Es 1:3-11; 1Co 10:6, 11. O começo, a peregrinação, a entrada em Canaã, o desvio, a divisão e o cativeiro - At 7:35-50; 1Cr 28:2-7; 5:13-14; 1Rs 11:9-13; 12:16-20; 2Rs 25:8-22. O retorno de Israel após 70 anos sob a liderança de Esdras e Neemias e a reconstrução do templo incentivada por Ageu e Zacarias - Es 1:1-3, 11; 2:1; Dt 12:5; Nm 2:11, 17; 6:16; 11:1, 2. A Igreja sofreu degradação. A restauração reveladas nas Epístolas - Tito, 2 Timóteo, 2João e Apocalípse. 

A história da Restauração: Os mártires, Lutero, Guion, Zinzerdof, os morávios, W. Nee, W. Lee e Dong Yu Lan. Principais aspectos restaurados: A pessoa de Deus, de Cristo, a base da Igreja, a Economia de Deus, a Igreja, a edificação do corpo de Cristo e o Reino.

www.radioarvoredavida.net

Para Meditar...

O exemplo mais santo


O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado. 

Salmos 16:8



Esta é a maneira que devemos viver. Tendo o Senhor sempre à nossa presença, teremos o companheiro mais nobre, o exemplo mais santo, a consolação mais agradável e a influência mais poderosa. Essa tem de ser a atitude resoluta de nossos corações. “Tenho-o sempre à minha presença” é a atitude que precisa ser mantida com firmeza e determinação. Estar sempre contemplando o Senhor e ouvindo sua voz – essa é a atitude correta para o homem piedoso. Seu Deus está bem perto dele, enchendo todo horizonte de sua visão, guiando-o no caminho da vida e providenciando o assunto de suas meditações. Quantas vaidades evitaríamos, quantos pecados venceríamos, quantas virtudes manifestaríamos, quantas alegrias experimentaríamos, se realmente colocássemos o Senhor sempre à nossa presença! Por que não o fazemos?

Esta é a maneira de ficarmos seguros. Estando o Senhor sempre em nossas mentes, chegaríamos a sentir segurança e certeza, porque seu Ser estaria bem próximo de nós. Ele está à nossa direita para ajudar-nos e guiar-nos. Portanto, não somos abalados pelo temor, nem pela força, nem pelo engano, nem pela volubilidade. Quando Deus permanece ao lado direito de uma pessoa, esta com certeza permanecerá firme. Vinde, inimigos da verdade! Avançai contra mim como uma tempestade furiosa, se quiserem. Deus me sustenta e permanece comigo. A quem eu temerei? 




Autor: Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)