24 dezembro, 2012

Submissão, amor e brandura...


Submissão, amor e brandura






 
O maior sonho de todos os pais é ter um lar feliz. Mesmo aqueles que já desistiram, por qualquer motivo, já anelaram isso um dia. Avaliando a condição da maioria das famílias, percebe-se que são poucos os pais que atingiram o alvo. Tal insucesso dar-se-ia porque um lar feliz não passa de uma utopia ou seria o resultado da falha dos pais em não atentar aos princípios que Deus estabeleceu?

A carta que o apóstolo Paulo escreveu aos colossenses estabelece princípios que a esposa, marido, pais e filhos devem viver no seio familiar (Colossenses 3:18-21).

O primeiro grande princípio é que, antes de ser uma boa mãe, a mãe precisa ser uma boa esposa. Dedicar-se primeiramente aos filhos antes de dedicar-se ao marido constitui erro grave. Há beleza no lar quando os filhos submetem-se à autoridade dos pais. Essa ordem é desejada por todas as famílias. De um fato todos nós devemos ter clareza: são as esposas as responsáveis por estabelecer o padrão de submissão no lar. Quando a esposa consegue submeter-se a seu próprio marido, torna-se desnecessário falar de autoridade e submissão para os filhos. O exemplo de submissão da esposa ao marido substituirá os gritos e as agressões físicas que os pais, às vezes, lançam mão para fazer os filhos enxergarem sua posição e dever. É uma lei: se a esposa grita, desobedece e faz pouco caso do marido, os filhos não somente aprenderão essa nociva lição, como também se voltarão mais tarde contra o pai, confrontando, assim, sua autoridade. Esposas submissas = filhos submissos. 


O segundo grande princípio é que, antes de ser um bom pai, o pai precisa ser um bom marido. Pouco adianta o esforço do pai em dar presentes e fazer piqueniques com os filhos se a forma como ele trata a esposa é com amargura. Se o pai pudesse ter uma conversa sincera com os filhos e perguntasse-lhes o que mais alegraria seu pequeno coração, certamente a resposta seria que amasse profundamente a mãe deles. Os maridos geralmente desempenham errada-mente seu papel de autoridade em casa. Eles pensam que exercer autoridade é mandar, humilhar e esbravejar quando as esposas não respondem a contento as suas reclamações. A verdadeira autoridade é exercida sem força, sem peso. A verdadeira autoridade é exercida com amor. Quando o marido ama verdadeira-mente a esposa como ele ama o próprio corpo, a esposa submete-se ao esposo espontaneamente e os filhos entendem que o melhor caminho a trilhar com os pais e com os irmãos é amando-os.

O terceiro grande princípio está na correção branda dos pais ao corrigir os erros dos filhos. No passado erramos com nossos pais. Nossos avós e todos os outros filhos que vieram antes de nós também erraram bastante com seus pais; entretanto, achamos inadmissível que nossos filhos errem. Quando os filhos brigam uns com os outros, tiram notas baixas, mentem ou, por alguma razão, ficam introspectivos, a maioria dos pais reage de uma forma tão irritadiça que chegam a transparecer que desconhecem todos esses gestos e sentimentos e que jamais agiram de modo semelhante.

A irritação furta dos pais a possibilidade do diálogo, da sobriedade, do discernimento, do equilíbrio, da compreensão e da disciplina eficaz. Muitos pais, em vez de ajudarem os filhos que erraram, irritam os filhos, "jogando na cara" seus erros, deficiências e humilhando-os perante os outros. Por causa dessas atitudes, os filhos ficam bastante desanimados para prosseguir. A crítica amarga dificilmente produz bons resultados; pelo contrário, a crítica amarga elimina a esperança dos filhos, deixa-os na defensiva e gera no coração deles raiz de amargura. Não estamos incentivando a condescendência ou conivência com o erro cometido pelo filho. Entretanto, quando os filhos tiverem de ser corrigidos, devemos fazê-lo com brandura (Gálatas 6:1). Voltemos ao passado, lembremo-nos de que já cometemos o mesmo erro e nos perguntemos: "Como eu gostaria de, numa situação dessas, ser corrigido pelos meus pais?" Esse pequeno lapso de tempo pode desfazer a irritação e produzir caminhos mais criativos no trato do pai com o filho. Dessa forma fica mais fácil os filhos obedecerem.

Se aqueles que têm filhos desejam ser bons pais, precisam primeiramente ser boas esposas e bons maridos. Ambos precisam compartilhar submissão e amor um para com o outro. É somente dessa forma que bons pais surgem, é dessa forma que lares felizes surgem.



 

Fonte: Jornal Árvore da Vida nº 146



Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/02/submissao-amor-e-brandura-o-maior-sonho.html#ixzz2FwUD71VN

HONRANDO SEUS PAIS...

HONRANDO SEUS PAIS



Jovens, depois de Deus, devemos respeitar nossos pais, ter consideração por eles, honrando-os e obedecendo-os. Honrar nossos pais prolongarão nossos dias. Reverenciar a Deus e honrar nossos pais são mencionados juntos em Provérbios. Nos Dez Mandamentos os primeiros quatro, diz respeito a Deus, e o quinto, diz respeito a honrar nossos pais, estão na primeira das duas tábuas. Isso indica que nossos pais estão no mesmo nível com Deus. Honrar nossos pais é nos lembrar de nossa origem. No final das contas, se seguirmos nosso passado até nossa fonte, alcançaremos Deus. Portanto, se reverenciarmos a Deus, honraremos nossos pais.


 

A. Ouvir o Ensino de Nosso Pai

Devemos ouvir o ensino de nosso pai e não devemos rejeitar a instrução de nossa mãe; porque eles serão um diadema de graça para nossa cabeça e colares para nosso pescoço (Pv 1:8-9).


B. Receber as Palavras de Nosso Pai e Entesourando


Para cima as Ordens dele dentro de Nós

Devemos receber as palavras de nosso pai e entesourar seus mandamentos dentro de nós, e fazer atentos os nossos ouvidos a sabedoria e inclinar nosso coração ao entendimento. De fato, se clamarmos por discernimento e alçarmos nossa voz por entendimento e a buscarmos como a prata e a procurarmos como tesouros escondidos, então entenderemos o temor do Senhor e acharemos o conhecimento de Deus. Porque SENHOR dá sabedoria; da Sua boca vem a inteligência e o entendimento (2:1-6).

C. Não Esquecer os Ensinamentos de Nossos Pais

Provérbios 3:1 e 2 nos encarregam de não nos esquecermos dos ensinamentos de nossos pais, mas guardar seus mandamentos em nosso coração; para que se prolonguem os nossos dias, e anos de vida e paz sejam acrescentados a nós. Aqui longevidade e paz estão relacionadas a honrar nossos pais. O versículo 4 continua falando de acharmos favor e boa reputação diante de Deus e dos homens. No versículo 5 nos diz para confiar no SENHOR de todo nosso coração e não confiar em nosso próprio entendimento. Não devemos rejeitar a disciplina do SENHOR, nem nos enfadar de Sua repreensão; pois o SENHOR disciplina a quem ama (vv. 11-12). Os versículos 21 e 22 dizem, “Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e a discrição; porque serão vida para a tua alma, e adorno para teu pescoço.”

D. Ouvir e Receber as Palavras de Nossos Pais

O escritor diz em 4:3 que ele era filho na companhia de seu pai, tenro e o único amado aos olhos da sua mãe. Nos versículos 10 a 13 ele diz, “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida. No caminho da sabedoria te ensinei, e pelas veredas da retidão te fiz andar. Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos não; se correres, não tropeçará. Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.” Os versículos 20 a 22 dizem, “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.”


E. Ouvir Nosso Pai

Provérbios 8:32, 34-35 dizem, “Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque felizes serão os que guardarem os meus caminhos. Feliz o homem que me dá ouvidos, velando dia a dia às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada. 35 Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do SENHOR.”



F. Um Filho Sábio Torna um Pai Feliz

O filho sábio alegra a seu pai, mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe (10:1).


G. O Olho Zombeteiro É Arrancado Pelos Corvos

Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos (30:17, 11). Esta é uma séria advertência com relação à honrar nossos pais.





Extraído do livro: Estudo-vida de Provérbios

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/search/label/Familia#ixzz2FwQ91HzG

Ouvir o Senhor de maneira nova.

A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples (Sl 119:130)

Mt 16:12, 17-18; 1 Co 3:10-11

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No capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor Jesus levou Seus discípulos para as bandas de Cesareia de Filipe a fim de lhes dar revelação. Antes disso Ele os alertou para que se acautelassem acerca do ensinamento dos fariseus e saduceus (v. 12). Isso é muito significativo. Cesareia de Filipe era o ambiente adequado para que os discípulos recebessem a pura Palavra de Deus, pois ali, estavam longe de qualquer interferência religiosa ou doutrinária. Hoje ocorre o mesmo conosco: para ouvirmos a Palavra de Deus com exatidão, sem mistura, precisamos nos esvaziar dos antigos conceitos e tradições. Precisamos ouvi-Lo de maneira nova. Por outro lado, quando transmitimos a Palavra a outros, não devemos inserir nosso ensinamento particular. Isso também caracteriza o “fermento” que faz o alimento espiritual “levedar”, prejudicando a revelação que Deus deseja nos conceder.
 
Nessa ocasião, em Cesaréia de Filipe, Deus Pai revelou a Pedro a pessoa do Senhor Jesus (como Filho do Deus vivo) e Sua obra (como o Cristo). Jesus veio ao mundo para, como o Cristo, fazer a obra de Deus. Essa maravilhosa revelação não veio da mente de Pedro, mas sim do próprio Pai que está nos céus. Graças a Deus por conceder aos homens tão grandiosa revelação!
 
Ao ouvir as palavras faladas por Pedro, o Senhor ficou satisfeito e prosseguiu, dizendo: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Embora Pedro houvesse recebido uma revelação proveniente diretamente do Pai, o Senhor lhe disse que a igreja não seria edificada sobre um ensinamento obtido por Pedro, mas sim sobre Ele próprio, a Rocha (1 Co 3:10-11).
 
Cristo é a única base e fundamento da igreja. Infelizmente, assim como Jesus foi confundido com alguns profetas do Antigo Testamento e com João Batista, o termo “igreja” tem sido utilizado erroneamente para designar um prédio físico ou uma determinada organização humana baseada em ensinamentos particulares.
 
A igreja é muito importante aos olhos do Senhor. Ela foi gerada a partir de Sua morte na cruz. Para que ela surgisse, foi necessário primeiramente que o Senhor, como o Cordeiro Pascal, se dirigisse a Jerusalém, onde foi examinado pelos principais escribas e fariseus durante quatro dias. Nele não se encontrou qualquer delito ou pecado. Assim, como Cordeiro de Deus, sem defeito, o Senhor Jesus foi crucificado e morto. Ele entregou a Si mesmo para gerar a igreja.
 
Além disso, foi dada à igreja a autoridade do Senhor, representada pelas chaves do reino dos céus. Quando edificamos sobre Cristo como a Rocha e crescemos na vida de Deus, possuímos autoridade para que as portas do Hades não prevaleçam contra a igreja. Com Sua autoridade podemos ligar na terra o que tem sido ligado nos céus. Mas, se edificamos sobre um ensinamento, sobre outra pessoa ou sobre nós mesmos, não somos investidos de qualquer autoridade. Apenas Cristo é o fundamento da igreja, pois somente Ele concede a autoridade que nos qualifica para o reino dos céus.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

A vida da igreja é para o reino.


Sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória (1 Ts 2:11-12)

Mt 24:14; Fp 3:13-14; 2 Pe 1:8

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A igreja não é uma organização ou um templo, mas é um viver que o Senhor nos preparou para desfrutarmos da Palavra e crescermos em vida, para sermos aperfeiçoados e purificados a fim de sermos úteis a Ele. Esse viver é o caminho que nos conduz ao reino.
 
Hoje a nossa meta tem de ser o reino; por isso não paremos nossa corrida espiritual. Tampouco nos prendamos aos conceitos e tradições (Fp 3:13-14). Precisamos avançar! Hoje é tempo de praticarmos a revelação da Palavra para que a vontade de Deus seja feita e Seu reino seja estabelecido na terra.
 
As revelações das verdades que ouvimos não devem servir para nos manter estáticos, mas ativos, apressando a vinda do Senhor (2 Pe 1:8). Uma vez que o reino dos céus está tão próximo, precisamos dar atenção ao que o Senhor está nos falando hoje e viver o que é mais importante: negar o ego e crescer na vida divina, praticar a Palavra e ser aperfeiçoado em nossos ministérios, abrir nossos corações para acolher nossos irmãos em Cristo e pregar o evangelho do reino por toda a terra (Mt 24:14).
 
No passado estávamos focados em nós mesmos. Nossa atitude nos isolou da comunhão com muitos irmãos em Cristo. Hoje temos sido encorajados a ter muitos bookafés em cada cidade, para que possamos suprir a vida de Deus a todos e encorajar Seus filhos a crescer em vida para reinar com Cristo na era vindoura (1 Ts 2:11-12). Que todos nós ganhemos esse encargo e tenhamos parte nesse comissionamento. Jesus é o Senhor!




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

A maneira de seguir o Senhor na vida da igreja.

Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem [...]. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha (Ap 1:12-15)

Jo 6:63; 2 Co 3:6-9; 1 Pe 4:12-13

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Não importando qual era nossa condição no passado, após nascermos de novo, Deus nos colocou na vida da igreja a fim de crescermos em Sua vida e sermos aperfeiçoados para desempenhar nossos serviços, cooperando com a obra do ministério, que é edificar o Corpo de Cristo. Essa edificação é uma questão de vida, isto é, da vida divina ser acrescentada a nós. Não é um prédio nem uma organização para impormos nossa autoridade; tampouco é uma questão de meras doutrinas ou conhecimento bíblico.
 
Para que essa edificação ocorra, precisamos do ministério que nos supre Espírito e vida (2 Co 3:6-9; Jo 6:63). Por meio do Espírito, ganhamos vida e aprendemos a viver pela vida de Deus. Além disso, por estarmos no espírito, enquanto servimos ao Senhor, aproveitamos as oportunidades para negar a vida da alma. Também precisamos ser aperfeiçoados em nossos ministérios a fim de, quando Jesus voltar, entrarmos no reino para servir e reinar com Ele.
 
A genuína vida da igreja é um viver de seguir o Senhor. Ao segui-Lo, deparamo-nos com o maior obstáculo: nosso ego, nossa vida da alma. Por isso é importante queimar o ego e suas opiniões no fogo do Espírito. Talvez a sua opinião seja boa, mas ela precisa passar pelo fogo purificador do Espírito, para que sua alma seja purificada e aprenda a depender somente do Senhor, a seguir apenas o Senhor. Esse é o caminho que nos conduz ao reino.
 
Depois que Pedro percebeu que havia o fogo do Espírito em seu interior, ele constantemente se voltava ao espírito e se arrependia, permitindo que esse fogo santo queimasse suas impurezas, sua vida da alma. Ao atingir a maturidade Ele disse: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4:12-13).
 
Os cuidados do mundo, a fascinação das riquezas, os deleites e prazeres da vida, bem como nossas opiniões, são como os espinhos da parábola do semeador que nos impedem de crescer em vida. Não adianta tentar cortá-los, pois eles sempre crescem, aparecendo no nosso dia a dia e nos distraindo da vontade de Deus.
 
Precisamos aprender com Pedro, nas inúmeras situações que surgem em nossa vida e serviço ao Senhor, a nos voltar ao nosso espírito, onde há o fogo do Espírito, para queimar esses “espinhos”, negando a nós mesmos. Dessa maneira, poderemos seguir o Senhor e fazer Sua vontade.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

A importância da vida da igreja.

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá (Jo 6:57).
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (20:21)
 

Mt 24:14; Lc 19:17; Jo 5:39-40; Ef 4:13; Hb 3:11-12; Ap 20:6


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 Para vermos o reino de Deus e entrarmos nele, precisamos da vida divina (Jo 3:3-5). Por isso o homem precisa ser regenerado, nascer da vida de Deus. Quando cremos no Senhor Jesus, Sua vida entrou em nós como uma semente semeada em nosso interior (1 Pe 1:23). Agora essa semente tem de germinar e crescer até atingir a estatura de varão perfeito e ser conformada com Cristo (Ef 4:13). Tendo isso em vista, o Senhor nos introduziu na vida da igreja, que é o caminho a se tomar para que haja esse crescimento e possamos reinar com Cristo os mil anos (Ap 20:6; Hb 3:11-12).
 
Para que esse processo seja bem-sucedido, isto é, para crescer na vida de Deus, você precisa ser apascentado, cuidado e nutrido no viver da igreja. Os principais elementos dessa nutrição são a Palavra e a vida de Deus (Jo 5:39-40; 6:57). Com uma alimentação espiritual saudável e contínua, a vida da alma vai perdendo espaço para a vida divina. Por meio do Espírito, a vida divina vai sendo acrescentada e cresce a tal ponto que sua entrada no reino estará garantida.
 
Além disso, na vida da igreja somos encorajados a sair às ruas juntos com os irmãos para pregar o evangelho do reino (Mt 24:14; Jo 20:21). Dessa maneira, praticamos o negar a vida da alma. Precisamos ter nossa própria experiência de pregação a fim de estarmos aptos para ajudar a outros. Louvamos ao Senhor, pois junto com a igreja, podemos cumprir a comissão dada por Ele a nós e ainda apascentar as pessoas com Suas palavras, que são Espírito e vida (Jo 6:63). Quanto mais tivermos a vida divina crescida em nós e formos fiéis à comissão que o Senhor nos deu, maior autoridade teremos em Seu governo no mundo que há de vir (Lc 19:17).
 
Na vida da igreja estamos aprendendo a seguir o Senhor, negando o ego e suas muitas opiniões. Também estamos aprendendo a cooperar com Ele na pregação do evangelho do reino. Que possamos aproveitar todas as oportunidades e permitir que a vida divina cresça em nós até a manifestação do reino. Aleluia!






Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

O problema da vida da alma.

Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora (Jo 12:27).
Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl 3:1-3)

Mt 16:21-24; Jo 11:51-52; 12:24-25; Rm 6:6; 8:5; Hb 9:22

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A revelação em Mateus 16 é progressiva. Inicialmente, Pedro recebeu a revelação do Pai de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 17). Depois, Jesus revelou-lhe a igreja (v. 18). A seguir, a fim de revelar o que seria necessário para produzir o viver da igreja, Jesus disse aos discípulos que era necessário Ele ir para Jerusalém, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. Nesse momento, Pedro tentou dissuadi-Lo, dizendo que, de modo algum, isso deveria acontecer (vs. 21-22). O inimigo de Deus usou a parte boa da alma de Pedro, o qual amava muito o Senhor, para tentar convencer Jesus de não ir a Jerusalém para sofrer. O Senhor, entretanto, voltando-se a Pedro, disse: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v. 23).
 
Logo a seguir, o Senhor aproveitou a oportunidade para revelar como podemos viver a vida da igreja, como podemos segui-Lo: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Negar a si mesmo implica negar não só a parte má da vida da alma que está em nós, mas também a parte boa. A parte má  é facilmente identificada, mas a parte boa não. Vemos isso na experiência de Pedro, pois foi a parte boa de sua vida da alma que acabou sendo usada por Satanás para tentar impedir que Jesus fosse para a cruz. O problema da vida da alma é que ela impede a vontade de Deus de ser feita.
 
Que aconteceria se Jesus tivesse dado ouvidos para a “boa” sugestão de Pedro? Todavia o Senhor tinha clareza de que, indo para cruz, cumpriria a determinação de Deus, crucificando o velho homem (Rm 6:6). Ele também sabia que derramaria Seu sangue para resolver o problema do pecado (Jo 11:51-52; Hb 9:22) e liberaria a vida divina (Jo 12:24-25). Graças a Deus, Ele decidiu fazer a vontade de Deus, e não a dos homens.
Nós temos dificuldades de rejeitar a parte boa da vida da alma, pois, aos nossos olhos, não a vemos como uma coisa pecaminosa. Pelo contrário, até mesmo a apreciamos e deixamos que ela se manifeste através de nossas opiniões e atitudes. O ego é nossa vida da alma; ele é cheio de opiniões, por isso cogitamos das coisas dos homens, e não das de Deus (Rm 8:5).
 
Assim como Pedro, nós muitas vezes temos a vida da alma exposta em situações cotidianas. Contudo ele não se justificava; ao contrário, arrependia-se, o que deu oportunidade de O Espírito trabalhar em seu interior e remover as impurezas de sua alma. Que todos nós também trilhemos esse caminho.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan