22 março, 2013

Revelações e advertências notificadas a João (2)

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Ap 3:10-11)


Mt 13:45-46; Ap 3:1-3; 3:8


Como vimos, as revelações divinas foram esquecidas pelos cristãos, e o acesso às Escrituras ficou restrito às autoridades eclesiásticas. Somente cerca de mil anos depois, no século XVI, após perceber que muitos ensinamentos da igreja estavam relacionados à tradição humana e não à Palavra de Deus, Martinho Lutero publicou noventa e cinco teses, nas quais refutava muitas práticas e ensinamentos oriundos de Roma. Uma das verdades bíblicas que foi restaurada por ele é a da justificação pela fé em Cristo e não por obras feitas pelos homens.

Além disso, Lutero também traduziu a Bíblia, e, logo depois, com a invenção da imprensa, mais pessoas, além do clero, tiveram acesso à Palavra de Deus. Esse período é representado pela igreja em Sardes que significa restauração. Embora essa igreja tenha recebido a revelação das verdades, não demorou muito para perderem o mais importante, o que é essencial: a realidade que vem pela vida divina. Por isso o Senhor a advertiu, dizendo: “Tens nome de que vives e estás morto” e “não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus” (Ap 3:1-2). Por causa de estudos e análises dos textos bíblicos, surgiram várias interpretações e novas doutrinas, que produziam discussões, em vez de promover a economia de Deus na fé (1 Tm 1:4). Isso é a característica de quem vive segundo a vida da alma, e não segundo o Espírito.

Como resultado, ao longo dos séculos, os cristãos têm-se dividido. Igrejas estatais e diversas denominações surgiram e logo, gradualmente, a prática da revelação da Palavra de Deus foi novamente abandonada. Alguns passaram a exercer seus ministérios particulares, dando mais ênfase ao que consideravam ser doutrinas fundamentais, e outros a valorizar mais as manifestações exteriores do Espírito.

Graças ao Senhor, o Espírito reagiu, e, por meio da revelação dada à igreja em Filadélfia, vemos que o Senhor valoriza muito o Seu nome e a prática de Sua palavra: “Guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Ap 3:8). O significado de Filadélfia é amor fraternal. Por tomarem a Palavra no espírito, eles não perderam tempo discutindo ou analisando as verdades; eles as praticaram. Assim a vida de Deus neles cresceu e se manifestou na forma de amor entre os irmãos. Isso fez deles uma pérola de grande valor, como descrito em Mateus 13:45-46. Como a igreja em Esmirna, os que seguem o caminho de Filadélfia também têm a promessa do galardão: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11).

Para a igreja em Laodiceia, porém, o Senhor vem mostrar a necessidade de se humilhar, pois ela se considera abastada, isto é, acha que não precisa da ajuda de ninguém, não vendo assim, sua própria condição (vs. 17-18). Enquanto Esmirna era pobre, mas foi considerada rica pelo Senhor, Laodicéia se considerava rica, mas o Senhor expôs sua pobreza, cegueira e nudez. Por ser morna, a ponto de ser vomitada de Sua boca, Ele a chama ao arrependimento (v. 19). Essa é a misericórdia de Deus!

Que possamos deixar as complicações da mente caída e todo orgulho a fim de andar no caminho que agrada a Deus e traz o Seu reino: praticar a Palavra e invocar o nome do Senhor!






Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan 



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