11 janeiro, 2013

Para Meditar...

Arrepender e pedir perdão 


 
Tenho observado esses dois problemas na vida da igreja através dos anos. Quando certos irmãos ofendiam outros, não queriam arrepender-se e pedir perdão. Como resultado, ficavam fora da vida da igreja. Fora da vida da igreja, estavam fora do reino. Eu também via aqueles que estavam ofendidos e que não queriam perdoar quem os ofendeu. Eles também se mantinham fora da vida da igreja. Aparentemente aqueles que se arrependem e aqueles que não perdoam ou outros estão no reino. Na verdade, de acordo com a avaliação de Deus, eles não estão.

Sempre que uma igreja é recém-estabelecida, ela experimenta uma lua-de-mel. Durante a lua-de-mel, tudo é maravilhoso. Os irmãos e irmãs dizem: “Quão maravilhoso é estar na igreja! Estávamos espalhados e divididos nas denominações. Mas agora os resgatados voltaram ao lar. Louvado seja o Senhor por nos trazer de volta!” Contudo, à medida que o tempo passa, haverá ofensas. Na vida da igreja, simplesmente não podemos evitar ofender uns aos outros, pois estamos diariamente em contato uns com os outros. Podemos ofender os outros sem ter qualquer intenção de fazê-lo. Desde o dia em que comecei a ministrar até agora, nunca tive qualquer intenção de ofender alguém. Até tenho orado para que o Senhor me dê sabedoria para saber como agir entre o povo Dele. Mas não importa o quanto tenha orado ao Senhor a esse respeito, inconsciente e involuntariamente ofendi os outros. O mesmo é verdade na vida conjugal. Não creio que haja um casal que não tenha ofensas entre si. Ofensas são inevitáveis.

Durante anos, visitei igreja após igreja. Todos numa igreja nova estavam contentes e todos os rostos sorrindo. Mas quando a revisitava dois anos mais tarde, via muitos rostos tristes ali. Particularmente, contatava alguns daqueles que pareciam os mais infelizes e perguntava o que acontecera com eles e porque estavam silenciosos nas reuniões. Eles me contavam sobre ofensas e os sentimentos de descontentamento em relação aos irmãos responsáveis e aos outros.

Sempre que eu ouvia isso, orava desesperadamente pela igreja e dizia: “Senhor, a igreja simplesmente não pode prosseguir assim”. Então contatava os irmãos responsáveis e perguntava-lhes sobre a situação. Algumas vezes, eles diziam: ”Irmão Lee, esqueça aquela pessoa. Embora ela seja uma das primeiras na vida da igreja aqui, ofendeu quase todos”. Após ouvir isso, perguntava aos irmãos responsáveis se queriam perdoá-la. Em muitos casos não queriam fazê-lo. Assim, de um lado estava a falta de vontade de arrepender-se e, de outro, a falta de vontade de perdoar. Se tal situação continua, a vida da igreja está acabada. Os santos ainda podem se reunir e cantar alguns hinos, mas por causa das ofensas, do julgamento e da falta de vontade de arrepender-se ou perdoar, não há vida do reino naquele lugar. Deus, que vê todas as coisas, sabe o que está oculto sob a superfície da vida da igreja. Podemos nos reunir como igreja, mas entre nós pode não haver realidade da vida do reino. Por causa da falta de vontade de arrepender-se e perdoar, a vida do reino perece.


Fonte: Estudo-Vida de Mateus – W.Lee

Ser suprido com Espírito e vida.

Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 6:47-48; 10:10)


Jo 5:39-40; Ap.1:1

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu lan, Vida para Todos, Bookafe, Ceape



Deus, em Sua soberania, permitiu que Jerusalém e a religião ali existente fossem destruídas pelo império romano, no primeiro século. Aquele ambiente não cooperava para a vontade de Deus, posteriormente revelada de maneira mais completa ao apóstolo João durante o exílio que sofreu na ilha de Patmos. Ali, João escreveu sobre as revelações que recebera, produzindo o livro de Apocalipse. Essa revelação não proveio de uma elucidação humana, mas foi concedida por Deus a João, por intermédio de Seu anjo. O próprio João foi beneficiado pela revelação que recebeu e, como servo de Deus, também a transmitiu aos demais servos, que somos nós.

Graças a Deus, podemos desfrutar da vida contida nos escritos de João, se estivermos no espírito. Se, porém, somos influenciados pela vida da alma, a Palavra do Senhor, por melhor que seja, não se torna proveitosa para nós. Isso aconteceu com os efésios, que deixaram de alimentar-se da Palavra, preferindo debater os ensinamentos e doutrinas que haviam recebido.

Esse fato nos ensina uma lição. Embora o estudo aprofundado da Bíblia possa ser de algum modo benéfico, precisamos perceber que a Palavra é, principalmente, o alimento que nutre nosso espírito (Jo 5:39-40). Ela tem como finalidade que pratiquemos a vontade de Deus em nosso dia a dia. Caso não nos alimentemos, a Palavra será para nós apenas como instrumento para obter conhecimento. Assim, não seremos supridos com vida nem seremos capazes de levar a vida de Deus a outras pessoas. João, em sua maturidade, foi capaz de ajudar os irmãos da igreja em Éfeso, pois os supriu com Espírito e vida.

Além disso, João esclareceu, em seu evangelho, detalhes importantíssimos sobre o momento da morte do Senhor na cruz. Ao contrário do que muitos imaginavam no passado, o Senhor não morreu após derramar Seu sangue. Ele, primeiro, morreu e, depois, derramou Seu sangue em nosso favor. O Senhor morreu e ressuscitou para nos dar vida, ao passo que Seu sangue foi derramado para perdoar nossos pecados habilitando-nos para receber a Sua vida. A principal finalidade do Senhor ao morrer na cruz e ressuscitar era nos dar a vida de Deus.



 

Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan