13 janeiro, 2013

Permanecer junto ao Senhor.

Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não nos afastemos envergonhados na sua vinda (1 Jo 2:28)


Jo 19:25-27, 35

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Vida para Todos, Bookafe, CEAPE


João testificou acerca de detalhes da crucificação, porque naquela ocasião ele se encontrava junto à cruz. É como descreve o seguinte trecho: “E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe” (Jo 19:25-27a).

Nesse momento, João estava bem próximo da cruz, pois podia ouvir o Senhor e perceber que Ele sinalizava com os olhos enquanto falava, indicando Maria e o próprio João. De fato, ele seguiu o Senhor de perto. Foi dessa maneira que ele pôde demonstrar que viu o sangue e a água jorrarem do lado do Senhor. Com essas palavras, João testemunhou: “Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais” (v. 35).

Possivelmente, quando jovem, João não entendia muita coisa sobre os fatos que havia testemunhado. Segundo os evangelhos, ele seguiu junto com Pedro durante os três anos e meio em que os discípulos acompanharam o Senhor Jesus em Seu ministério terreno. Quando idoso, ele ficou pronto para receber uma revelação nova do Espírito, além de ser lembrado das coisas que já tinha visto e ouvido na presença do Senhor Jesus.

João se lembrou de muitas coisas que não foram registradas nos demais evangelhos. A exemplo disso, vemos o capítulo 14 de seu evangelho. Ali foram registradas muitas palavras faladas pelo Senhor Jesus, que os outros discípulos não escreveram, mas o Espírito fez João lembrar-se para serem registradas e, por fim, chegarem até nós.

Em Mateus, lemos que o Senhor pregava: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Em João, nos foi revelado que o arrependimento é, na prática, negar a vida da alma. Essa revelação foi dada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, ao recebermos essa nova revelação, dizemos a nós mesmos: “Negue a vida da alma, porque está próximo o reino dos céus”.

Nossa finalidade não é apenas entrar na nova Jerusalém. Na verdade, nosso ingresso na nova Jerusalém já está garantido pela salvação do nosso espírito, que ocorreu de uma vez por todas e é eterna. A questão é se vamos participar do reino dos céus como vencedores ou se seremos disciplinados fora da glória de Deus. Vamos enfatizar aquilo que nos levará a cumprir os requisitos exigidos para o reino dos céus: negar a nós mesmos e seguir o Senhor.

Diante dessa necessidade, procuremos seguir o ministério de João em sua maturidade. Por meio desse último ministério, somos supridos com Espírito e vida. Embora muitos sigam outros ministérios, nossa busca prioritária é o reino e a justiça de Deus, o que somente obteremos se deixarmos o ego de lado para ganhar a vida divina e fazer Sua vontade.





Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan




Os detalhes revelados pelo Espírito.

Se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos (Rm 6:5-6)

Jo 19:33-34; 1 Jo 5:6

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A morte do Senhor não foi algo simples, mas um fato cheio de significados. Por meio dela Jesus queria resolver o principal problema que impede o homem de fazer a vontade de Deus: a vida da alma. João, em seu evangelho, registra de maneira detalhada a crucificação e a morte do Senhor.

Leiamos o trecho a seguir: “Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e a outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, com vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (Jo 19:31-33). Como Jesus já estava morto naquele momento, nenhum de Seus ossos foi quebrado. Isso tudo ocorreu conforme a soberania de Deus.

O versículo seguinte relata: “Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” (v. 34). Aqui vemos que o Senhor já estava morto quando derramou Seu sangue. Até mesmo o local onde o Senhor foi traspassado estava de acordo com a soberania de Deus. Ao criar o homem em Gênesis, Deus lhe deu uma auxiliadora idônea. Esta foi formada de maneira específica: Deus fez cair pesado sono sobre o homem e retirou-lhe uma das costelas, a partir da qual edificou a mulher. De modo semelhante, a igreja foi gerada do lado do Senhor Jesus. Quando o Senhor foi traspassado pela lança, do Seu lado verteram sangue e água. O sangue é a base para o perdão dos pecados, enquanto a água, um líquido vital para o corpo, representa a vida de Deus. Por Sua morte, ganhamos vida. Por Sua vida, a igreja foi gerada.

Todos os que presenciaram a crucificação viram, de longe, o sangue jorrar do corpo do Senhor, mas não apresentam um relato tão completo quanto o de João. Apenas ele viu e testificou a respeito da água. Ele testificou isso pelo Espírito Santo (1 Jo 5:6). Além disso, o fato de a morte do Senhor ter precedido o derramamento do sangue indica que o Senhor crucificou o velho homem com suas concupiscências. Primeiro, o Senhor eliminou o problema do velho homem, que representa a vida da alma. Somente depois disso Ele derramou Seu sangue para nos redimir os pecados. Em outras palavras, quando o sangue de Cristo foi derramado, o velho homem já havia sido destruído. Louvado seja o Senhor!

João viu e testificou esses acontecimentos. Agora precisamos vivenciar esse fato, negando a nós mesmos. Esse ministério, que seguimos, permanecerá até a volta do Senhor.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan