14 janeiro, 2013

Cristo é o perfeito Cordeiro Pascal.

Também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado em espírito (1 Pe 3:18)

Mt 21:23-27; Jo 11:49-52; At 1:4-5, 8; 2:1-4; 1 Co 5:7; 1 Pe 2:22; 3:18

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O ministério dos doze apóstolos teve início após a Festa de Pentecostes, com o batismo do Espírito Santo. No Antigo Testamento, o Pentecostes era uma das festas anuais celebradas pelo povo de Israel (Dt 16:1-17), que ocorria cinquenta dias depois da Festa da Páscoa (vs. 1-8) e antecedia a Festa dos Tabernáculos (vs. 13-17).

A instituição da Festa da Páscoa ocorreu na véspera da saída do povo de Israel da terra do Egito. Naquela ocasião, após várias tentativas de Moisés para libertar o povo, Deus mandara um anjo exterminador para ceifar a vida de todos os primogênitos do Egito. Somente seria poupada a vida daqueles primogênitos do povo hebreu que houvessem colocado nas vergas das portas o sangue de um cordeiro. Antes, porém, de ser imolado, esse cordeiro deveria ser examinado por quatro dias, pois não poderia ter nenhum defeito para ser considerado o cordeiro pascal (Êx 12:3-6).

O cordeiro pascal representa o Senhor Jesus (1 Co 5:7). Após entrar em Jerusalém, o Senhor foi interpelado pelos principais sacerdotes e anciãos do povo (Mt 21:23-27), pelos saduceus (22:23-33), pelos fariseus (vs. 34-46), pelo sumo sacerdote Caifás (26:57-68) e por Pilatos (27:1-2, 11-24). Essa inquirição durou quatro dias, e Nele não se encontrou qualquer defeito ou pecado (1 Pe 2:22). Além disso, o Senhor Jesus foi crucificado e morreu no dia da Páscoa. Como Jesus foi considerado justo e irrepreensível diante dos homens, Sua morte não seria cabível. Por outro lado, sendo o Homem perfeito, Ele estava qualificado para, como o Cordeiro Pascal, ser ofertado em sacrifício, dando cumprimento às Escrituras (Jo 11:49-52). O sacrifício do Senhor foi a morte na cruz. Ali, o Justo morreu pelos injustos, tendo padecido pelos nossos pecados, a fim de nos levar a Deus (1 Pe 3:18).

Ao terceiro dia, o Senhor ressuscitou. Conforme o livro de Atos, Ele se apresentou vivo aos discípulos e lhes falou, por quarenta dias, das coisas concernentes ao reino de Deus. Enquanto comia com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que consistia no batismo do Espírito Santo (At 1:4-5). Antes de ascender aos céus, o Senhor novamente mencionou a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, revestindo-os de poder para serem Suas testemunhas em toda a terra (v. 8). Então, o Senhor ascendeu aos céus, e, nos dias que se seguiram, os discípulos permaneceram em Jerusalém. Quando se cumpriu o dia do Pentecostes, estavam reunidos num mesmo lugar, e o Espírito Santo desceu sobre eles, entrando na casa como um vento impetuoso e distribuindo entre eles línguas como que de fogo (At 2:1-4). A partir de então, teve início o ministério dos doze apóstolos.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


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