16 janeiro, 2013

Batizados com Espírito Santo para evangelizar.

O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e apregoar o ano aceitável do Senhor  (Lc 4:18-19).


Jo 1:46; At 1:3; 2:1
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Após a ascensão do Senhor, Seus discípulos permaneceram em Jerusalém por dez dias, orando unânimes (At 1:3; 2:1). No dia de Pentecostes o Espírito encontrou circunstâncias favoráveis para dar início ao ministério dos doze apóstolos. Naquela ocasião, sempre compareciam a Jerusalém judeus piedosos, provenientes de todas as nações, de acordo com o costume da festa anual. Eles vinham de diferentes regiões, de modo que cada grupo de israelitas tinha seus hábitos e sua própria língua. Pela soberania de Deus, ali também estavam reunidos os discípulos do Senhor, um grupo de cento e vinte galileus. Então, no quinquagésimo dia, eles foram batizados pelo Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, concedidas pelo Espírito.

Quando os israelitas escutaram aquela voz, afluíram em grande multidão, movidos pela perplexidade, pois cada um ouvia, em sua própria língua materna, aqueles galileus falarem as grandezas de Deus. O sinal exterior do Espírito foi necessário para que esses judeus, homens cultos, atentassem para as palavras dos galileus, pessoas simples e incultas. Essa foi a maneira encontrada pelo Espírito para que ouvissem o evangelho da parte de Pedro.

A Galileia era uma região humilde e desprezada (Jo 1:46). Mas como o sinal extraordinário de línguas havia chamado a atenção dos israelitas provenientes de outras regiões, os galileus agora tinham a oportunidade de ser ouvidos. Embora alguns sugerissem que eles estavam embriagados, Pedro se levantou e negou essa ideia, mostrando que esse era o cumprimento da profecia dada pelo profeta Joel. Ele também asseverou que Jesus, o Nazareno, a quem os judeus haviam crucificado cinquenta dias atrás, era o Messias aguardado por Israel. Jesus era o Filho de Deus, que foi feito Senhor e Cristo.

O Espírito havia revestido Pedro de poder para que ministrasse todas essas palavras com autoridade. Como um pescador galileu, ele não tinha essa capacidade sozinho. Mas à medida que foi negando a vida da alma, Pedro permitiu que o Espírito lhe acrescentasse mais da vida de Deus. Por fim, ele podia ser útil em Suas mãos, de modo que, ao receber poder mediante o batismo do Espírito, passou a pregar o evangelho com autoridade perante todos aqueles israelitas. As palavras de Pedro eram provenientes da vida de Deus que estava nele; a autoridade de Pedro era proveniente do batismo exterior do Espírito Santo. Pedro falou por Deus e desempenhou seu ministério. Se ele não tivesse negado sua vida da alma, não haveria possibilidade de ser usado por Deus.

Muitos desejam ser utilizados por Deus na obra do ministério e na pregação do evangelho, mas poucos têm a disposição de negar a si mesmos. Que sejamos estes, para que Deus nos considere úteis para Sua obra.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan


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Ser provado pelo fogo do Espírito.

Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará (1 Co 3:13)


Mt 3:11; 1 Pe 1:7; Ap 21:18, 21

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Pedro foi conduzido pelo Senhor a negar a vida da alma. Isso era necessário para que ele pudesse ser utilizado por Deus adequadamente. Em várias circunstâncias registradas no Evangelho de Mateus, a vida da alma de Pedro se manifestou. Naquelas ocasiões, o Senhor sempre o conduzia a negar a si mesmo. O mesmo ocorre conosco hoje: repetidas vezes, nossa vida da alma se manifesta. Nessas situações, precisamos estar sensíveis ao Espírito para que o Senhor nos mostre a nossa necessidade específica de arrependimento.

Antigamente, pensávamos que sofrimentos provenientes de acidentes, doenças ou injustiças nos ajudariam a negar a vida da alma. Por nossa experiência e observação percebemos que só as circunstâncias exteriores não necessariamente nos ajudam muito nesse particular. Atualmente, temos visto que o caminho mais prático para negar o ego é nos voltarmos ao espírito. No espírito há o fogo do Espírito que possui o poder de eliminar as impurezas de nossa alma (Mt 3:11).

Quando estamos no espírito, percebemos que muitas vezes o ego ainda nos influencia. Ao reconhecermos nossa verdadeira condição, e nos arrependermos, pedimos ao Senhor que utilize o fogo do Espírito para queimar em nós aquilo que pertence à vida da alma. Dessa maneira, somos purificados.

Essa foi a experiência vivida por Pedro. Cada vez que ele era iluminado para enxergar a influência do ego em suas atitudes, o Senhor o levava ao arrependimento. No início, talvez Pedro fosse imaturo, mas, com o passar do tempo, Ele deixou de ser espiritualmente infantil para se tornar alguém cuja fé foi depurada pelo fogo do Espírito. Ao escrever suas epístolas, Pedro havia amadurecido bastante, por já haver negado a vida da alma em maior proporção.

Em sua primeira epístola, Pedro compara a experiência do fogo do Espírito à figura do ouro sendo provado pelo fogo ardente. Espiritualmente, o ouro a que Pedro se refere é especial, muito mais precioso que o ouro perecível (1 Pe 1:7). Esse ouro é incorruptível e tem relação com o ouro transparente que compõe a nova Jerusalém (Ap 21:18, 21). O ouro transparente é resultado final da purificação que ocorre todas as vezes que nos colocamos na presença do Senhor, para que Ele queime, pouco a pouco, nossa vida da alma. Esse processo avança na medida em que permitimos, diariamente, que o fogo ardente do Espírito nos queime.

Não nos preocupemos com a quantidade de vida da alma que ainda nos influencia. Assim como Pedro, devemos permitir que o Senhor exponha, dia a dia, nossa condição, a fim de nos mostrar aquilo que precisa ser queimado. O Senhor não poupou Pedro dessas experiências e também não nos poupará. Conforme o registro de Atos, Pedro foi útil nas mãos do Senhor, junto com os demais discípulos, porque naquela oportunidade Ele já havia negado a si mesmo em maior proporção. Isso serve de encorajamento para nós.




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Escrito por Dong Yu Lan


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