28 janeiro, 2013

Digno é o Senhor.

Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra (Ap 5:9-10)
 
Jo 21:20-23; At 13:16-19
 
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O tema desta série do Alimento Diário é: O ministério que seguimos e praticamos. Em Apocalipse 5, lemos que na mão direita de Deus havia um livro, mas ninguém fora achado digno de abri-lo nem mesmo de olhar para ele. Por isso João chorava muito, mas um dos anciãos lhe disse: "Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" (v. 5). Louvado seja o Senhor! Na condição de Filho do Homem, gerado de Maria, o Senhor Jesus foi experimentado em todas as coisas relacionadas à vida humana e as venceu. Ele, de fato, desempenhou o ministério que Lhe foi comissionado, colocando a vontade de Deus acima da Sua. Assim como o Senhor, hoje também passamos por experiências que nos levam a negar a nós mesmos para seguir e praticar esse ministério.

No Antigo Testamento, lemos sobre a saída do povo de Israel da terra do Egito. Liderados por Moisés, os israelitas atravessaram o deserto em direção à boa terra. No deserto, peregrinaram por quarenta anos, até que toda a velha geração terminou (At 13:16-19; 1 Co 10:5). Somente a nova geração pôde entrar na boa terra de Canaã. Isso mostra a necessidade de abandonarmos no "deserto" aquilo que está relacionado com nossa velha natureza (ou vida da alma), a fim de alcançarmos o reino. Já fomos salvos do mundo e batizados, mas ainda precisamos prosseguir para eliminar tudo o que diz respeito à vida da alma.

O ministério neotestamentário se iniciou com o Senhor Jesus. Por ter desempenhado Seu ministério segundo a vontade do Pai, Ele foi o único considerado digno aos olhos de Deus de abrir o livro e os sete selos que revelam a administração divina, desde Sua morte até a vinda de Seu reino e do novo céu e nova terra.

Mas o Senhor Jesus não apenas executou com perfeição Seu ministério, Ele também confiou esse ministério a Seus servos. Vários ministros foram levantados por Deus para dar continuidade ao ministério do Novo Testamento. Quando um ministro de Deus morria, seu ministério terminava, e outro era levantado em seu lugar. Todavia houve uma exceção no caso do apóstolo João. Mesmo após sua morte, seu ministério permaneceu. Não se trata aqui do ministério inicial de João, mas do ministério ulterior, que ele desempenhou em sua maturidade. Na parte final de sua vida, João falou acerca daquilo que o Espírito lhe revelou no exílio e também registrou as palavras que o Senhor Jesus já havia dito, mas que não haviam sido escritas nos outros evangelhos. Esse ministério, o ministério de Espírito e vida, iniciado pelo Senhor Jesus e confiado, por último, a Seu servo João, é o que seguimos e praticamos.





Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
 
Escrito por Dong Yu Lan


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O ministério que seguimos e praticamos.

 

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo (Ap 1:1-3)

Rm 10:8-9, 13; 1 Co 1:2; 12:1-3; Gl 3:2

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Vimos nesta semana que por causa da perseguição levantada contra a igreja em Jerusalém os doze apóstolos, por terem permanecido ali, ficaram impedidos de desempenhar o ministério confiado a eles. O fato de permanecerem em Jerusalém para manter o testemunho da igreja e cuidar dos irmãos que ficaram debaixo de uma forte perseguição que assolava a igreja, impediu que tivessem liberdade de invocar o nome do Senhor em público. Por isso este ministério foi transferido para o apóstolo Paulo que viajou por muitos lugares, levando as pessoas a receberem a salvação por meio de invocar o nome do Senhor.

Paulo foi comissionado por Deus para realizar Sua obra. Dentre os que serviam na igreja em Antioquia, o Senhor chamou Paulo e Barnabé, pois estavam prontos para desempenharem esse ministério. Em suas primeiras viagens, ao pregar o evangelho, Paulo levava as pessoas a invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:1-3). Ele sabia que isso era fundamental para conduzir as pessoas ao Espírito (Gl 3:2). Nesse mesmo fluir ele escreveu aos romanos: “Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo [...]. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:8-9, 13).

O ministério de Paulo prosseguiu até certo ponto. Sabemos que após seu aprisionamento Paulo não pôde mais levar a cabo a incumbência de Deus. Isso se deu quando no final da terceira viagem missionária, ele não deu ouvidos ao Espírito, e seguiu para Jerusalém, onde foi preso. Embora seu ministério tenha sido muito importante para completar a revelação do plano eterno de Deus, no momento de seu martírio, seu ministério cessou.

O ministério de todo homem irá passar. Hoje, no entanto, estamos vivendo os tempos do ministério confiado ao apóstolo João. Este é o ministério referido em João 21:23: “Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”. O ministério que o Senhor confiou a João é o último usado por Ele para concluir o Novo Testamento e permanecerá até Sua segunda vinda. Este é o ministério que nós seguimos e praticamos, pois, além de nos conduzir ao Espírito e à vida, por meio de invocar o nome do Senhor e guardar Sua palavra, esse ministério nos preparará para a manifestação do reino dos céus. Louvado seja o Senhor!




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
 

Escrito por Dong Yu Lan

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Convencer as pessoas por meio do Espírito.

A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus (1 Co 2:4-5)


At 9:25-30; 26:16; 1 Co 1:2; 2 Co 12:1-6; Gl 1:17-21; 3:1-3
 

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Para que fosse equipado com a revelação da economia neotestamentaria de Deus, Saulo desceu às regiões da Arábia, pois o Senhor queria usá-lo, constituindo-o um ministro e testemunha das coisas que viu (At 26:16; Gl 1:17-21; 2 Co 12:1-6).

Paulo de fato possuía uma notável capacidade (Gl 1:14). Isto é evidenciado em Atos 9:25. Mesmo havendo passado tão pouco tempo desde sua conversão, ele já havia constituído um grupo de pessoas que o seguiam. Ele tinha muita eloquência e certamente vencia todos os debates que travava com seus ouvintes. Isso o tornava admirado e consequentemente muitos queriam ser seus discípulos. Mas, como vimos ontem, o Senhor fez surgir uma perseguição, de modo que ele precisou fugir de Damasco.

Depois de sua fuga de Damasco, Paulo foi à Jerusalém onde deu testemunho de sua conversão (v. 27). Mesmo depois de ter fugido para Jerusalém ele continuava discutindo (vs. 28-29). Desta vez os próprios gentios, helenistas, queriam matá-lo. Ele ainda tinha muita força natural, e procurava convencer as pessoas usando a razão. Por isso foi enviado para Tarso, para que fosse guardado por algum tempo (v. 30), onde permaneceu até o dia em que Barnabé foi buscá-lo (11:25).

Mais tarde Barnabé o encontrou e o levou para Antioquia, onde ajudou muito a Saulo e serviram juntos por alguns anos naquela cidade. No início Saulo era um simples irmão que servia em Antioquia juntamente com outros, e pouco a pouco ele cresceu em vida, tornando-se um dos profetas e mestres da igreja em Antioquia. Passados alguns anos, após esse aperfeiçoamento, o Espírito Santo chamou Saulo e Barnabé para realizarem Sua obra.

Assim, Paulo iniciou seu ministério: conduzir os irmãos ao Espírito por meio de invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; Gl 3:1-3).





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Escrito por Dong Yu Lan


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Paulo recebe a revelação da economia neotestamentária.

Eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério (Ef 3:1-3a)

 
At 9:22-25; 2 Co 12:2-4; Gl 1:15-17
 

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Os doze apóstolos haviam sido ensinados pelo Senhor Jesus, por isso estavam equipados com a Palavra para pregar o evangelho. Paulo, por sua vez, não havia sido discípulo do Senhor. Ele se tornou um fariseu, pois possuía muito conhecimento acerca da lei e das ordenanças de Deus oriundas do Antigo Testamento, e havia sido instruído aos pés de Gamaliel. Apesar disso, ele ainda precisava ser equipado com a revelação da economia de Deus no Novo Testamento, a fim de desempenhar adequadamente seu ministério.

Após ter sido revelado a Paulo quem era Jesus, a Bíblia registra que ele, passou um período de tempo nas regiões da Arábia (Gl 1:15-17). Ali, Paulo recebeu revelação diretamente do Senhor, conforme seu relato: “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12:2-4). As coisas a que Paulo se refere aqui são a revelação da economia neotestamentária de Deus, que ele posteriormente registrou em suas epístolas.

Como Paulo era uma pessoa eloquente, que se destacava dentre os demais de sua idade, ele passou a ser seguido por alguns discípulos em Damasco. Sua ousadia em afirmar que Jesus é o Cristo era tão grande que os judeus deliberaram sobre como tirar-lhe a vida. Esse fato chegou ao seu conhecimento, e seus discípulos, para protegê-lo, o esconderam em um cesto e o desceram pela muralha da cidade, para que fugisse (At 9:22-25). Tudo isso ocorreu pela soberania do Senhor, para que Paulo não tivesse seus próprios discípulos. Deus não queria que ele tivesse discípulos nem que tivesse a mesma experiência e destino de João Batista.

Essa é uma séria advertência para nós, pois não devemos constituir discípulos para nós mesmos. Infelizmente, muitos cristãos acabam cometendo esse erro, pois ao dizer que têm algum ministério fazem com que muitos os admirem excessivamente, e até mesmo os imitem e os sigam de maneira cega. Não devemos seguir homem algum, somente o Senhor Jesus. Devemos ser conhecidos como Seus discípulos.

O único caminho para seguirmos o Senhor é negarmos a nós mesmos. Não importa quanta revelação já obtivemos, quanto conhecimento bíblico acumulamos ou mesmo quanto sucesso tenhamos tido na obra de Deus, devemos reconhecer que tudo o que somos e temos veio do Senhor; além disso, as pessoas a quem ajudamos devem ser conduzidas a seguir o mesmo Senhor a quem seguimos.
 
 


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Escrito por Dong Yu Lan


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