12 fevereiro, 2013

Refletindo...

O rio é incapaz de curar os pântanos.


Embora o Mar Morto e os lugares secos possam ser vivificados e morte pode ser tragada pela vida, os pântanos e os charcos não podem ser curados (v. 11). Um pântano é um lugar que é nem seco nem molhado. Consistindo em parte de lama e em parte de água, um pântano nem é molhado nem é seco.

Um pântano significa uma situação cheia de concessões. Isso significa que onde quer que haja uma situação de concessão, ai haverá um pântano. Nós nunca deveremos estar envolvidos com qualquer situação “pantanosa.”

O Senhor Jesus reprovou a igreja em Laodicéia por ser morna e não ser nem quente nem fria. Ele disse àqueles em Laodicéia que deveriam ser quentes ou frios, mas não mornos. Ele também disse que se eles permanecessem mornos, Ele os vomitaria da Sua boca (Ap 3:15-16). Ser morno é estar numa situação pantanosa, estar num pântano.

Nossa posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posicionar em uma denominação, você deve se posicionar absolutamente. Se você se posicionar com um grupo independente, você deve se posicionar absolutamente com esse grupo. Se você se posicionar na base da igreja, você deve se posicionar absolutamente. Você deve ser frio ou quente, mas jamais deve ser morno. Ser morno é estar num pântano. Se você desiste das denominações e dos grupos independentes, e, contudo não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É possível alguém estar na vida da igreja sem ser absoluto. Tal uma pessoa é um pântano.

Nem mesmo o Senhor pode curar um pântano. Um pântano é um lugar neutro, um lugar incompleto, um lugar de concessões. Certos santos nem estão na Babilônia nem em Jerusalém, mas em um lugar na metade do caminho entre a Babilônia e Jerusalém. Isso significa que eles estão num pântano e até mesmo são um pântano.

Precisamos estar absolutamente no fluir ou ficar em terra seca. Se perma-necermos numa situação pantanosa ou “barrenta”, o Senhor não poderá fazer nada conosco. É muito fácil entrar num pântano, mas é muito difícil sair de um. A igreja deve estar num lugar incondicional. Portanto, para a vida da igreja precisamos ser absolutos.

A igreja também deve buscar um lugar segundo a sua espécie. Gênesis 1:11-12 diz que a relva, as árvores e as ervas produziam cada um segundo a sua própria espécie. Uma macieira não pode produzir uma maçã-pêssego. Produzir uma maçã-pêssego, isto é, algo que não é segundo a sua espécie, é ser um pântano. Um homem deve ser um homem e uma mulher deve ser uma mulher; ninguém pode ser um homem-mulher.

Se você está numa denominação, busque lá a sua espécie. Se você está num grupo independente, busque lá a sua espécie. Do mesmo modo, se um grupo de santos numa determinada localidade for a igreja ali, eles devem ser a igreja segundo a sua espécie.

Se você está na restauração do Senhor, esteja na restauração absoluta-mente, não no meio do caminho. Volte todo o caminho de Babilônia para Jerusalém. Se você parar no meio do caminho, se tornará um pântano, e não terá nenhum fluir, nem mesmo uma gota. Antes, você terá água suficiente apenas para fazer “barro.” Você será um pântano, e um pântano não pode ser curado. Ao longo de todos os meus anos na restauração do Senhor, nunca vi um pântano que fosse curado.

Em Apocalipse 22:11 o Senhor Jesus diz, “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo s ser imundo; continue o justo a praticar a justiça; e continue o santo a ser santo. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e requer integridade. Devemos aprender a sermos absolutos. Por ser absolutos estaremos no fluir, e o fluir não será uma gota, mas um rio para nadar. Então tudo viverá onde o rio chegar.


Fonte: Estudo-vida de Ezequiel - W. Lee

As riquezas de Deus no nome do Senhor.


Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes (Jr 33:3).

Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade (Sl 145:18)


Mt 7:22; Rm10:12; 1 Co 1:2; 2 Tm 2:22


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Após cessar a atuação pública dos doze apóstolos na questão do invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transmitido a Paulo. Quando jovem, ele se chamava Saulo e, sendo um judeu zeloso da lei, depois da morte de Estêvão, pediu autorização dos principais sacerdotes de Jerusalém para perseguir, em outras cidades, os que invocavam o nome do Senhor (At 9:1-2). No caminho de Damasco, Saulo viu uma grande luz e percebeu que estava perseguindo o próprio Senhor. Ele se arrependeu e, ajudado por Ananias, foi batizado, invocando o nome do Senhor (22:12-16).

A partir de então, Paulo começou a pregar o evangelho e edificar as igrejas que estabeleceu, ajudando os irmãos em todo lugar a invocar o nome do Senhor Jesus (1 Co 1:2). Em sua segunda viagem, ele foi acompanhado por Silas, que era um dos principais líderes da igreja em Jerusalém (At 15:22). Ele havia sido enviado a Antioquia para entregar uma carta aos gentios. Após isso, ele deveria voltar a Jerusalém, mas não o fez. Antes, Silas seguiu viagem juntamente com o apóstolo Paulo. Como ambos seguiam a direção dada pelo Espírito, foram muito bemsucedidos. Eles obedeceram a visão que os conduziu à Macedônia, tendo sido usados pelo Espírito para produzir a igreja em Filipos (At 16). Nessa mesma viagem, eles também levantaram a igreja em Corinto.

No final da segunda viagem de Paulo, ele passou em Jerusalém antes de voltar a Antioquia (18:22). Não sabemos o real motivo, mas na terceira viagem de Paulo, Silas não o acompanhou. Foi a penúltima viagem missionária do apóstolo Paulo, e Silas já não estava com ele. Devemos estar sempre sensíveis para nos voltar ao espírito, quando pregamos o evangelho. Se estivermos atentos ao sentimento da unção, poderemos realizar a obra de Deus com a liberdade do Espírito, sem necessidade de seguir qualquer tradição religiosa.

Nossa mente está sempre se agitando com vários pensamentos. Mesmo quando tentamos nos aquietar em comunhão, esses pensamentos fogem ao nosso controle e nos distraem. Graças ao Senhor, Ele nos mostrou um caminho simples de voltarmos à comunhão do espírito. Quando invocamos o nome do Senhor, somos libertos de toda inquietação e ansiedade. Podemos experimentar que o Senhor é rico para com todos os que O invocam.

Essa é a razão porque, mesmo depois de receber a salvação, continuamos a invocar o nome do Senhor, pois reconhecemos que dependemos e precisamos Dele constantemente. Quando invocamos o Seu nome, estamos no espírito e crescemos em vida. E quando a vida de Deus se manifesta, demonstramos amor pelos irmãos e por aqueles a serem alcançados na pregação do evangelho. Quanto mais invocamos o nome do Senhor, mais praticamos o amor fraternal.
Todavia vale ressaltar que apenas invocar o nome do Senhor “da boca para fora” não é aceitável a Deus. Em Mateus 7 é dito que o Senhor não aprova as obras que estão fora da vontade de Deus, mesmo quando feitas em Seu nome. Vamos prosseguir invocando o nome do Senhor com coração puro e, assim, fazer Sua vontade.








Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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O ministério dos dozes apóstolos.

Acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At 2:21)


At 2:1-1

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Uma maneira simples e prática de sermos salvos e recebermos o suprimento da vida de Deus é invocar o nome do Senhor (Rm 10:12-13). No Novo Testamento, o ministério de invocar o nome do Senhor foi confiado, primeiramente, aos doze apóstolos. Em Atos, os cento e vinte galileus que eram discípulos do Senhor Jesus foram revestidos com Espírito de poder e passaram a falar em línguas estrangeiras. Em razão desse sinal, vários judeus oriundos de diferentes nações passaram a prestar atenção na palavra falada por Pedro, pois ouviam falar as maravilhas de Deus, cada qual em sua própria língua materna.

Conforme a pregação ministrada por Pedro, esse era o cumprimento da profecia de Joel, segundo a qual, nos últimos dias, o Senhor derramaria do Seu Espírito sobre toda a carne (2:28-31). Em razão do derramamento do Espírito, haveria vários sinais, como sonhos, visões e também o falar em línguas.

Esses sinais são manifestações exteriores do Espírito e podem ser encontrados entre muitos filhos de Deus, mas, para se obter a vida de Deus, a profecia de Joel concluiu dizendo que é necessário invocar o nome do Senhor: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v. 32; At 2:21). Quando uma pessoa crê em seu coração que Jesus Cristo é o Senhor e confessa esse fato com sua boca, ela recebe o Espírito e é salva em seu espírito (Jo 3:3). Quando nascemos do Espírito, recebemos a vida divina. Porém é fundamental, após sermos salvos, continuarmos a invocar o nome do Senhor, para ganharmos mais da Sua vida.

Pedro expôs aos varões judeus e a todos os habitantes de Jerusalém que o mesmo Jesus a quem haviam crucificado cinquenta dias antes, Deus O fez Senhor e Cristo (At 2:36). Diante disso, muitos israelitas tiveram o coração quebrantado e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos o que deveriam fazer. Pedro lhes disse que se arrependessem e fossem batizados em nome do Senhor Jesus. Naquela ocasião, cerca de três mil pessoas foram salvas em Jerusalém (vs. 37-41). Posteriormente o número subiu a quase cinco mil (4:4).

A partir de então, o nome do Senhor era propagado, e o número de cristãos crescia e se fortalecia. Eles partiam o pão de casa em casa, tomavam suas refeições com alegria e perseveravam em oração e no ensinamento dos apóstolos (2:42-47). Nesse momento, passou a haver grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Podemos inferir que aqueles que invocavam o nome do Senhor publicamente eram perseguidos (9:21). Todos foram dispersos, exceto os apóstolos, que permaneceram na cidade. Nessas circunstâncias, os que insistiam em invocar o Senhor tiveram de sair de Jerusalém e foram anunciando a palavra de Deus por outros lugares.

Provavelmente os que permaneceram em Jerusalém invocavam o nome do Senhor apenas ocultamente, pois eles continuaram a se reunir e orar nas casas (At 12:12). Mesmo que os apóstolos tenham permanecido em Jerusalém para apascentar os cristãos que ali estavam, por fim, eles foram perdendo o impacto e a ousadia do início, e o ministério de invocar o nome do Senhor acabou sendo transmitido a outro.




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan



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