14 abril, 2012

REFLETINDO

Na presença do Senhor

Deus não se move na terra se a igreja não orar. Orar é mover o braço de Deus. 0 Pai deu toda a autoridade ao Filho e este, à igreja. De modo que o que a igreja ligar aqui na terra, terá sido ligado nos céus e o que a igreja desligar na terra terá sido desligado nos céus (Mateus 16:19).

Além do aspecto de a oração mover o braço de Deus, há também o aspecto de propiciar oportunidade para Deus e o homem desfrutarem da presença um do outro. Você sabia que Deus quer nossa presença com Ele em todo o tempo? Sabemos que precisamos da Sua, mas Ele também precisa da nossa. Por isso, a Bíblia fala de orarmos sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Por quê? Porque Ele deseja estar em comunhão conosco o tempo todo, e não só quando temos problemas. Esse é o significado da oração. 0 Salmista disse: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delicia perpetuamente" (Salmo 16: 11).

Multas vezes só oramos quando nossa vida é acometida por problemas: enfermidades, perdas e frustrações; nessas horas nos curvamos diante de Deus e oramos desesperadamente; quando Deus ouve nossa oração e resolve nossos problemas, ficamos felizes, paramos de orar e vamos viver nossa vida até esquecermos de permanecer em Sua presença.

No Antigo Testamento, o povo de Israel também fazia isso. Só um exemplo: quando José, filho de Jacó, foi ao Egito, Faraó confiou-lhe tudo em suas mãos para que ele pudesse governar sobre todo o Egito, e Faraó também deu Gósen, a melhor terra do Egito, para Israel habitar (Gênesis 47:6,11,27). Israel permane-ceu nessa terra, e lá foram fecundos, multiplicaram e esqueceram-se de Deus por um período de 430 anos (Êxodo 12:40,41), até que Deus permitiu que surgisse outro Faraó que não conhecera José. Esse rei usou de astúcia e os afligiu com cargas, fazendo o povo de Israel sofrer muito com trabalho escravo, praticamente (Êxodo 1:7-10). Daí, Israel se lembrou de Deus e começou a clamar por Ele, e Deus ouviu seu clamor (Êxodo 2:23;3:7) e preparou um homem chamado Moisés para tirar o povo do Egito. Por que Deus fez isso? Deus queria que o povo de Israel se lembrasse novamente e voltasse a depender Dele em tudo.

Moral da história: é muito fácil esquecermos de Deus quando estamos bem e, infelizmente, acabamos afastando-nos de Sua presença. Mas Deus nunca se esquece de nós. Pelo contrário, está sempre desejoso de nossa presença. É Ele mesmo que muitas vezes permite surgirem necessidades em nossa vida, para fazer-nos voltar à Sua presença em oração, clamando por Seu nome, e, assim, somos trazidos de volta a Ele. Que o Senhor nos leve a lembrar sempre de invocar Seu precioso nome em cada instante de nossa vida!

Fonte: Jornal Árvore da Vida

Seguir Aquele que nos amou

O amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Co 5:14-15)
Gn 3:23-24; Mt 11:12; 20:18-19; Rm 4:25; 6:6; 1 Co 6:11; 2 Co 5:17

O Senhor Jesus foi à cruz voluntariamente. Em Mateus 20:18-19, Ele descreveu o que aconteceria, referindo-se à sua crucificação: “Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá”.

Devemos nos lembrar de tudo o que o Senhor passou a fim de morrer em nosso lugar (Is 53:3-5). Por amor a nós, Ele Se entregou aos principais sacerdotes e aos escribas, que O condenaram à morte; além disso, ainda O entregaram aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado.

Graças ao Senhor por Sua morte na cruz. Semanalmente, a igreja se reúne para celebrar a mesa do Senhor em memória Dele. Assim, nos lembramos de como Sua obra redentora nos alcançou, mediante o amor e a misericórdia de Deus. Éramos pecadores, mas o Senhor nos iluminou e nos salvou pela fé, perdoando todos os nossos pecados. Por meio da morte do Senhor na cruz e do derramamento de Seu sangue, Ele não apenas nos resgatou da perdição e nos justificou (1 Co 6:11), como também eliminou a velha criação (Rm 6:6; 2 Co 5:17).

Louvamos e adoramos ao Senhor, pois em nosso lugar Ele cumpriu as justas exigências de Deus, restaurando-nos a glória, a justiça e a santidade divinas que haviam sido perdidas quando o homem e a mulher foram expulsos do jardim do Éden (Gn 3:23-24). Quando nos lembramos do Senhor dessa forma, somos constrangidos, por Seu amor, a segui-Lo e a consagrar-nos a Ele.

Além disso, Seu amor nos constrange a cumprir a incumbência que nos foi confiada por Ele: pregar o evangelho do reino em todo o mundo. A fim de cumprirmos essa incumbência, o Senhor nos revelou duas ferramentas importantes: uma delas é o bookafé e a outra são os colportores. Em ambas, o objetivo é tornar o evangelho do reino disponível e acessível, ao alcance de todos.

Essa maneira de pregar o evangelho requer um esforço para que deixemos de lado os velhos conceitos acerca dos locais de reuniões das igrejas, bem como da maneira tradicional de convidar as pessoas para estar em nosso meio a fim de ter a mesma revelação que tivemos. Para que o evangelho do reino se torne acessível, precisamos abrir mão daquilo que aprendemos no passado e que não mais serve para levar adiante o encargo do mover atual de Deus. Precisamos nos esforçar, negando a nós mesmos, pois os que se esforçam se apoderam do reino (Mt 11:12).