28 março, 2012

Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo


Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5:20)

,Jo 19:34; Rm 6:6; 8:3; 1 Jo 1:1-9; Ap 1:5b

Quando a Bíblia menciona a igreja, ela não se refere a um local de reuniões ou a um templo. Todavia, infelizmente, esse conceito foi absorvido pelo cristianismo com o passar dos anos. Por isso, várias religiões chamam seus templos de igrejas.
Para ouvir o que o Senhor deseja falar conosco hoje, precisamos nos livrar de todo tipo de fermento ou doutrina, além dos velhos conceitos que recebemos no passado, que não vieram Dele. Isso não é simples, mas nos permitirá conhecer melhor a vontade do Senhor.
Após Jesus ter levado Seus discípulos para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13). Eles assim responderam porque conheciam a Escritura: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (v. 14). Eles consideraram o Senhor Jesus meramente como um profeta, igualaram-No aos demais profetas. O Senhor não ficou satisfeito com essa resposta e perguntou: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?” (v. 15). Simão Pedro, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16).
Embora Pedro fosse o discípulo que sempre falava em primeiro lugar, porque sua vida da alma ainda era muito forte, dessa vez falou corretamente, e Jesus lhe afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Era como se Jesus lhe dissesse: “Eu sou Filho de Deus, Eu tenho a vida de Deus e desejo suprir-lhes essa vida divina”.
Como podemos receber a vida de Deus, se todos somos pecadores? Foi necessário que Jesus viesse primeiro resolver o problema da fonte dos nossos pecados, isso é, nosso velho homem, crucificando-o no madeiro (Rm 6:6; 8:3). Depois, então, Ele derramou Seu sangue para nos purificar de todo pecado (1 Jo 1:9; Ap 1:5b).
Por meio de crer em Sua obra redentora, recebemos a remissão, o perdão dos nossos pecados e ganhamos a vida eterna, a vida de Deus. Dessa maneira estamos qualificados a ser parte de Sua igreja. Louvado seja o Senhor!

Deixar todo tipo de fermento

O alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal (Hb 5:14)

Mt 16:12; Mc 8:15; 1 Co 5:7-8; Gl 5:9



Em Mateus 16 lemos: “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão” (vs. 5-7).
Jesus, contudo, não se referia à falta de pão nem à questão da comida, mas a que se acautelassem dos ensinamentos dos fariseus e saduceus (v. 12). A preocupação de Jesus era que Seus discípulos não se contaminassem com esses ensinamentos.
Quando o fermento é colocado na farinha, leveda toda a massa, tornando-a mais fácil de comer (Gl 5:9). O Senhor desejava que eles entendessem que as palavras dos fariseus e saduceus eram muito bonitas, fáceis de aceitar, contudo tinham fermento.
Precisamos ser muito simples: nosso “pão” só deve ter vida, nada deve ser acrescentado a ele. Embora o acréscimo do fermento deixe mais brandas as palavras da Bíblia, isso poderá diluir e alterar seu verdadeiro significado. Em toda a Bíblia vemos a reprovação do Senhor quanto aos muitos tipos de fermento, como os ensinamentos dos herodianos e de Jezabel, que não agradavam a Deus (Mc 8:15; Ap 2:20, 24).
Depois que os discípulos entenderam a questão do fermento, Jesus os levou para um lugar chamado Cesareia de Filipe, onde havia uma atmosfera límpida e livre da contaminação do fermento da religião que imperava em Jerusalém. Em Cesareia de Filipe, os discípulos poderiam ouvir a Palavra do Senhor e ganhar Sua revelação, sem a influência da religião degradada.
Hoje, conosco, pode ocorrer algo semelhante se estivermos cheios do fermento da religião, formatados de velhos conceitos e ensinamentos religiosos: não conseguiremos receber aquilo que o Senhor realmente deseja falar-nos. Precisamos ser levados para um lugar sem contaminação, sem poluição, para entender o que o Senhor quer dizer-nos. Para isso precisamos deixar de lado todo fermento acrescentado à Palavra de Deus, inclusive o que associa igreja a um local de reuniões.
A vontade de Deus é que comamos alimento sólido, sem fermento (1 Co 5:7-8; Hb 5:14). Por isso nosso desejo deve ser sempre receber a Palavra do Senhor, deixando de lado todo fermento, doutrinas ou ensinamentos que não estejam conforme Seu propósito.


Que é a igreja?


À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)

Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6
Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.
O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).
Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.
Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.
Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).
Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).
No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).
Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.
Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!