27 abril, 2012

REFLETINDO

A verdadeira natureza do homem

As ações terríveis que as pessoas cometem não são meros deslizes; há algo corrupto na natureza do homem que origina tais ações. Nesse aspecto, o que é válido no caso de um ser humano o é para todos: todos temos a natureza pecaminosa. Nossa natureza pecaminosa é, na realidade, nosso verdadeiro problema; nossas ações pecaminosas são os sintomas. Necessitamos ser salvos não só de nossos feitos pecaminosos senão também de nossa natureza pecaminosa, que gera nossos pecados.

No Evangelho de João, Cristo é apresentado como Aquele que nos salva de nossa natureza caída. 0 Senhor Jesus disse: "E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que Nele crê tenha vida eterna" (João 3:14-15). Aqui o Senhor faz referência a um evento do Antigo Testamento no qual Israel pecou contra Deus. Nesse momento, Deus enviou serpentes, e estas morderam o povo, e muitos morreram. Logo Deus pediu a Moisés, que levantasse uma serpente de bronze numa haste, para que, quando as pessoas olhassem a serpente, vivessem (Números 21:4-9). Isto tipifica Cristo, o Salvador. Hoje estamos "envenenados" pela natureza da serpente; aos olhos de Deus não somos mais que serpentes. A verdadeira raiz do problema não está no que fazemos e sim no que nós somos. A despeito de quão gentil seja, você tem uma natureza serpentina dentro de si. Você foi envenenado. Envenenado em Adão. Quando ele foi envenenado pela serpente, você estava lá. Você nasceu daquela natureza envenenada; portanto, sua natureza é serpentina. Essa e a razão por que Cristo precisa ser levantado na haste, isto é, na cruz. Cristo, assim como a serpente de bronze no deserto, não tinha o elemento da serpente como nós temos. O apóstolo Paulo disse que Cristo veio em "semelhança de carne do pecado" (Romanos 8:3); isto é, Ele era um homem autêntico mas sem pecado (2 Coríntios 5:21; Hebreus 4:15). Quando O olhamos e cremos Nele e em Sua obra redentora, vivemos; ou seja, temos a vida eterna. Cristo é o Salvador que nos salva da natureza pecaminosa que está em nós e nos vivifica com Sua vida divina.

Se você deseja ser liberto dessa natureza pecaminosa que o leva a pecar mesmo que você não queira, ter seus pecados perdoados e receber a vida eterna, faça esta oração:

"Senhor, quero confessar diante de Ti meus pecados; eles são muitos e Tu o sabes. Não somente sinto que sou pecador, sinto também que pouco a pouco estou morrendo. Senhor, ergo meus olhos, agora, para Te contemplar. Quero receber a Ti e a Tua salvação. Obrigado por teres morrido para poder dar-me a vida. Amém!"

Fonte: Jornal Árvore da Vida

A causa e solução dos problemas.



A presença de Deus na vida de um casal não pode ser algo temporário, apenas por um momento, apenas enquanto se está nas reuniões ou quando a Bíblia está sendo lida.

Um casal passar por problemas não é algo estranho. Acreditamos que não há nenhum casal que não tenha enfrentado momentos difíceis, que não tenha experimentado algum tipo de dissabor ou atrito. Mesmo assim muitos casais se desesperam. Quando os problemas saem de uma esfera
menor de gravidade para patamares mais perigosos, isto é, em que o próprio casamento fica comprometido, aqueles que consideram e honram o casamento fazem qualquer coisa para resolver a situação. Alguns buscam aconselhar-se com amigos, outros lêem livros de auto-ajuda e, ainda outros buscam acessória com psicólogos e psicoterapeutas.

Há algo que os casais precisam perceber: que buscar uma solução para os problemas não é verdadeiramente a saída. Resolver problemas conjugais pode ser assemelhado com a atitude da mãe em dar remédio para baixar a febre do filho. De que adianta a febre ir embora e a causa da febre permanecer? Toda mãe deveria perguntar: “Porque meu filho teve febre? Os casais devem preocupar-se mais em saber a origem dos problemas do que procurar resolver os problemas em si.

É bem provável que muitos casais continuarão a passar por problemas até a volta do Senhor. Os problemas na vida conjugal nos auxiliam a ver que somos frágeis e necessitados. Melhor do que fazer careação para saber quem está certo ou quem está errado, é buscar a Deus com o mesmo desespero que corça busca a correte das águas (Salmo 42:1).

Nosso verdadeiro problema não são as coisas que nos afligem: brigas, desentendimento e falta de harmonia. Nosso problema é outro: é a falta da presença de Deus. Todos os problemas conjugais desaparecem quando nosso lar se torna a morada de Deus e o casal vive em Sua constante presença.

“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Salmo 43:3).

O crescimento de vida e a preparação para o reino.

Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1 Pe 1:23).
Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação (2:2)

João 3:5-7; 19:34; Rm1:4; 1 Jo 3:9

Graças a Deus, Ele não desistiu de nós! Por meio da obra do Senhor, o problema dos pecados foi resolvido, a justiça de Deus foi satisfeita e nós fomos poupados da morte. Portanto, na primeira etapa do evangelho, fomos salvos pela graça.
Em João 19:34 vemos que, após a morte do Senhor, Ele foi ferido. Nessa ocasião, não fluiu apenas sangue do seu lado, mas também água. Essa água representa a vida de Deus. Isso indica que, após sermos purificados pelo sangue, estamos qualificados a receber a vida de Deus. Receber a vida de Deus é nascer de novo.

Quando nascemos de novo, a semente da vida incorruptível de Deus é plantada em nosso espírito (1 Pe 1:23; 1 Jo 3:9). Ao germinar, essa semente ainda se encontra em um estágio inicial. É como se fosse um pequeno embrião implantado no útero de uma gestante. O embrião se desenvolve no ventre materno porque é suprido pelo organismo da mãe. Aos poucos, ele se torna um feto em formação e, ao final da gestação, já está completamente formado e preparado para nascer.

Após o nascimento, o bebê ainda precisa ser alimentado com o leite materno. Com o passar dos meses, recebe outros alimentos, até que ganha dentição, aprende a falar e a andar. Logo, a criança já cresceu e precisa ser alfabetizada em uma escola. Assim é a vida humana.

O mesmo ocorre quando recebemos a vida de Deus. Por meio do evangelho da graça, nossos pecados são perdoados e assumimos uma posição inicial ao receber a vida de Deus, nascendo de novo. Na igreja somos alimentados e supridos com o leite genuíno da Palavra de Deus (1 Pe 2:2). Aos poucos, a vida divina se desenvolve e, pelo exercício dos dons, recebemos mais graça. Conforme vamos crescendo, passamos a ser úteis para Deus, servindo à igreja e assumindo responsabilidades. Tudo isso faz parte da nossa preparação para o reino.

Por isso a segunda etapa do evangelho tem por objetivo a transformação da nossa alma pelo crescimento da vida de Deus. Em Romanos 1:4 lemos que Jesus Cristo, nosso Senhor, “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos”.

A partir do momento em que somos salvos, nos tornamos filhos de Deus por meio do novo nascimento. Recebemos uma nova vida, que é um requisito para a entrada no reino de Deus (Jo 3:5-7). Agora essa vida precisa crescer e amadurecer. Por isso o Senhor nos deu a igreja, onde temos um ambiente favorável ao crescimento e amadurecimento da vida divina. Graças a Deus!