Rm 5:10; 6:6; 14:17; Gl 5:14; Ef 2:1-3; 4:17; Cl 2:14; 1 Pe 1:18-19
Quando decidimos seguir o Senhor, não podemos viver pela vida da alma nessa trajetória. A vida da alma é um empecilho ao propósito de Deus, porque, quando a preservamos, ficamos confusos quanto à Sua vontade revelada na Palavra. Quando, porém, vivemos e andamos no espírito, somos abençoados, e a igreja onde estamos também.
Aqueles que servem a igreja
devem cuidar para sua vida da alma não se impor. Caso contrário, não somente
alguns irmãos, mas toda a igreja poderá sofrer dano. Noutras palavras, nosso
serviço a Deus não deve ser a expressão de nossa alma, mas sim o resultado de
tomarmos a cruz.
Satanás, o príncipe deste
mundo, espera que sejamos guiados pela vaidade dos nossos pensamentos (Ef 2:1-3;
4:17), para que, no serviço a Deus, percamos a unanimidade, tenhamos problemas,
conflitos e discussões.
O Senhor Jesus já providenciou
a solução para essas questões. Ele foi à cruz em nosso lugar, cancelando o
registro de nossos pecados (Cl 2:14), crucificando a carne com suas paixões e
concupiscências (Gl 5:14) e eliminando o velho homem (Rm 6:6). Pelo sangue
precioso de Cristo, fomos resgatados do nosso fútil procedimento (1 Pe 1:18-19).
Logo, ao servirmos a igreja, estamos aptos a abrir mão de nosso ego, inclusive
da própria opinião, a fim de oferecer um serviço agradável a Deus, fruto da
unanimidade entre os irmãos.
O Senhor conhece as nossas
dificuldades, por isso exige que neguemos a nós mesmos para segui-Lo. Agora, nós
é que precisamos perceber que as dificuldades em seguir o Senhor são causadas
pela vida da alma. Já fomos purificados e resgatados pelo sangue precioso de
Cristo. Também já nos reconciliamos com Deus e recebemos Sua vida (Rm 5:10).
Assim, nos resta seguir o Senhor, negando a nós mesmos, para que a igreja seja
ricamente abençoada, expressando um reino de justiça, alegria e paz
(14:17).