15 outubro, 2012

Refletindo...


Vida


Não podemos dar aos outros o que não temos. Se temos vida, podemos dar vida a outrem. Se o que temos são somente pensamentos, podemos somente dar pensamentos às pessoas. Se não tivermos a experiência da crucificação em nossa vida, se não tivermos a experiência de morrer juntamente com o Senhor vencendo o pecado e o ego, se não tivermos a experiência de tomar a cruz e seguir ao Senhor para sofrer por Ele, e se não apenas conhecermos a palavra da cruz a partir dos escritos e da boca de outros e, no entanto, não tivermos nós mesmos a experiência, certamente não poderemos dar vida às pessoas. Poderemos somente dar teorias da vida da cruz às pessoas. Somente quando somos transformados pela cruz e quando recebemos a vida e o espírito da cruz podemos dispensar a cruz aos outros. A cruz deveria, diariamente, efetuar uma obra mais profunda em nossa vida de modo a podermos ter experiências sólidas do sofrimento e da vitória da cruz. Aos pregarmos, nossa vida fluirá espontaneamente por intermédio de nossas palavras, e o Espírito derramará Sua vida através da nossa vida para saciar os sedentos – os ouvintes. As idéias podem alcançar somente o cérebro do homem; elas resultam apenas em mais pensamentos para seu cérebro. Somente a vida pode alcançar o espírito do homem, e o resultado é que o espírito do homem recebe tanto uma vida regenerada como uma vida mais abundante.

O pensamento, palavras, eloqüência e teorias do homem podem somente incitar e alcançar a alma do homem, pois eles podem somente estimular a motivação, a emoção, a mente e a vontade do homem. Somente a vida pode alcançar o espírito do homem. Todo o trabalho do Espírito Santo está em nosso espírito (Rm 8:16; Ef 3:16). Somente quando estamos na experiência do espírito, fluindo a vida de nosso espírito, o Espírito Santo pode derramar Sua vida para o espírito de outros por nosso intermédio. Assim sendo, é a coisa mais inútil salvar os pecadores e edificar os santos pela própria mente, eloqüência e teoria do homem. Embora o que alguém fale possa ser muito persuasivo exteriormente, devemos saber que o Espírito Santo não está cooperando com ele. O Espírito Santo não está por detrás de suas palavras e não está trabalhando com ele por intermédio da Sua autoridade e poder. Os ouvintes apenas ouvem suas palavras; não há mudança alguma na vida deles. Apesar de algumas vezes fazerem votos e resoluções, estes são apenas estímulos em sua alma. Não há vida atrás de suas palavras. Como resultado, não existe o poder para que ganhem o que eles ainda não obtiveram. Onde há vida, há poder. Nas questões espirituais, não haverá poder se não houver vida. Portanto, se você não permite que o Espírito Santo derrame Sua vida por intermédio da sua vida para o espírito de outros, estes não terão a vida do Espírito Santo e não terão o poder para praticar aquilo que você prega. O que buscamos não é eloqüência, mas o poder do Espírito Santo. Que o Espírito de Deus possa fazer-nos compreender que pensamentos podem somente alcançar a alma do homem, e que apenas a vida pode fluir para o espírito do homem.

A vida a que nos referimos aqui é a experiência da palavra de Deus em nossa vida e a experiência da mensagem que pregamos. A vida da cruz é a vida do Senhor Jesus. Deveríamos primeiro testar nossa mensagem por meio da nossa experiência. A doutrina que entendemos é somente uma doutrina. Deveríamos deixar primeiro a doutrina trabalhar em nós de modo que a doutrina que entendemos se torne parte da nossa vida e parte dos elementos vitais de nosso viver diário, e não mais se torne somente doutrina, mas a vida de nossa vida. É como o alimento que comemos tornando-se a carne da nossa carne e osso dos nossos ossos. Assim, tornamo-nos uma doutrina viva. Dessa maneira, a palavra que pregamos não é mais apenas uma teoria que conhecemos, mas nossa própria vida real. Isso é o que a Bíblia quer dizer com “praticantes da palavra” (Tg 1:22). Frequentemente entendemos mal a palavra “praticantes”. Achamos que “praticantes” são os que dão o melhor de si para seguir a palavra que ouvem e entendem. Entretanto, isso não é o “praticar” na Bíblia. É verdade que devemos tomar a decisão de praticar o que ouvimos, mas o “praticar” na Bíblia não é o “praticar” com a própria força da pessoa. Antes, é permitir que o Espírito Santo viva a partir da vida da pessoa, a palavra que ela conhece. Isso é um tipo de viver, não um tipo de obra. Se existir viver, espontaneamente haverá a obra. Fazer algumas obras esporádicas não é o “praticar” descrito na Bíblia. Deveríamos cooperar com o Espírito Santo em nossa vida por meio da nossa vontade a fim de podermos, experiencialmente, viver o que conhecemos. Dessa maneira estaremos aptos a dispensar vida a outros.

Saberemos que exemplo seguir se olharmos para o Senhor Jesus Cristo. Ele disse: “Assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (Jo 3:14-15) e “E eu, quando for levantado da terra, atrairei a todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer” (Jo 12:32-33). O Senhor Jesus teve de ser crucificado antes que pudesse atrair todos a Si mesmo e dispensar a vida espiritual a outros. Ele mesmo teve de morrer primeiro, experimentar a cruz primeiro e ter o operar da cruz interiormente e exteriormente, fazendo Dele um homem crucificado em realidade primeiro, antes que pudesse ter o poder de atrair todos para Si. O discípulo não está acima do Seu mestre. Se o nosso Senhor teve de ser levantado antes de poder atrair a todos a Si mesmo, não deveríamos nós, que levantamos o Senhor Jesus crucificado, sermos nós mesmos levantados e crucificados antes de podermos atrair as pessoas para o Senhor? A fim de que o Senhor Jesus dispensasse vida espiritual a outros, Ele teve de ser levantado na cruz. Da mesma maneira, se desejamos dispensar a vida espiritual a outros, também precisamos ser levantados na cruz. Somente então o Espírito Santo derramará Sua vida por meio de nós. A fonte da vida provém do dispensar da vida a outros por intermédio da cruz. Não deveria também o canal da vida provir do dispensar da vida a outros por meio da cruz? 



Trecho retirado do livro "A Cruz" de Watchman Nee

Para Meditar...

A Igreja em Laodicéia



“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te”. As palavras faladas anteriormente são repreensões. Mas o Senhor nos mostra que nos repreende e disciplina desta maneira porque nos ama. Portanto, sejamos zelosos. Que devemos fazer? Arrepender-nos. Antes de tudo, devemos arrepender-nos. Arrependimento não é apenas uma questão individual; a igreja também deve arrepender-se. 

“Eis que estou a porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo”. Há muitas coisas nesta declaração. Que tipo de porta é esta? Muitos usam esse versículo para pregar o evangelho. Pode-se tomar emprestado esse versículo para pregar o evangelho; pode-se emprestar esse versículo aos pecadores; mas não deve ser tomado emprestado por muito tempo sem devolvê-lo. Esse versículo é para os filhos de Deus. Ele não se refere ao Senhor batendo a porta do coração de um pecador; esta porta é a do coração da igreja. Porque porta, aqui, está no singular, o Senhor esta referindo-se à igreja. É realmente estranho que, sendo o Senhor a cabeça da igreja, ou, podemos dizer, a origem da igreja, contudo Ele está do lado de fora da porta da igreja, que tipo de igreja é esta? 

O Senhor diz aqui: “Eis!” O Senhor diz isto para toda a igreja. A porta é a porta do coração da igreja. “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta “ Estas duas palavras – “Se alguém” – mostram-nos que o abrir da porta é uma questão individual. Na bíblia na duas linhas em relação à verdade: uma é a linha do Espírito Santo, e a outra é a linha de Cristo; uma é subjetiva e a outra é objetiva; uma refere-se à experiência , e a outra à fé. Se alguém dá muita atenção à verdade objetiva, então vamos vê-lo escalando nuvens e cavalgando nevoeiros, o que é impraticável. Se ele constantemente permanece do lado subjetivo, preocupando-se excessivamente com a obra interior do Espírito Santo, então olhará continuamente para o seu interior e tornar-se-á insatisfeito. Qualquer um que esteja buscando o Senhor deve ser equilibrado por ambos os lados da verdade. Um mostra-me que sou perfeito em Cristo, e o outro mostra-me que o operar interior do Espírito Santo faz com que eu me torne perfeito. O maior fracasso dos irmãos foi sua excessiva ênfase com a verdade objetiva e negligencia com a verdade subjetiva. Filadélfia fracassou e tornou-se Laodicéia. O fracasso dela deveu-se ao excesso da verdade objetiva. Isto não quer dizer que não há nada da obra interior do Espírito Santo, mas no geral, há muito do aspecto objetivo. Em João 15, vemos o Senhor falando sobre ambos os aspectos. Ele diz: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós”. “Cearei com ele e ele comigo”. O Senhor diz aqui: “Se você abrir a porta, Eu cearei com você”. Isso é comunhão e também é alegria. Então temos uma intima comunhão com o Senhor, bem como a alegria que brota de tal comunhão. 

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono”. Dentre as promessas dadas aos vencedores nas sete igrejas, muitos dizem ser esta a melhor. Embora alguns gostem das outras promessas, muitos me têm dito que a promessa do Senhor a Laodicéia excede a todas. Anteriormente na promessa aos vencedores, o Senhor não disse nada sobre si mesmo. Mas aqui o Senhor diz: se vencer, você ceará Comigo. Passei por todos os tipos de vitórias; por isso, estou assentado no trono com meu Pai. Você também deve vencer, assim poderá sentar no trono com meu Pai. Você também deve vencer, assim poderá sentar comigo em Meu trono”. O vencedor aqui tem uma promessa extraordinariamente elevada. Por que? Porque, então a igreja findará. O vencedor esta aguardando pela vinda do Senhor Jesus. Portanto, o trono é aqui. 



Capitulo 8 do Livro A Ortodoxia da Igreja - W.Nee - Ed. Árvore da Vida

Arrependimento para crescer e amadurecer.

O pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz (Rm 8:6)

Mt 3:1-2; Lc 1:15; Rm 8:6, 10-11; Gl 4:19

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O tema desta semana é “João Batista”. Ele foi o precursor do Senhor Jesus, a fim de Lhe preparar o caminho. No registro do livro de Mateus, a primeira menção a João diz que ele apareceu no deserto pregando o arrependimento (Mt 3:1-2). O Evangelho de Lucas, porém, nos fornece mais detalhes. Seu pai, Zacarias, era sacerdote, e sua mãe, Isabel, era parenta de Maria, a mãe de Jesus (Lc 1:36).
Lucas 1:39-40 fala que Maria, mãe de Jesus, foi visitar Isabel, mãe de João Batista. Quando Maria saudou Isabel, João, ainda no ventre de Isabel, estremeceu. Este fato mostra que, como aquele que iria preparar o caminho do Senhor, João seria “cheio do Espírito Santo, desde o ventre materno” (v. 15).
Mais tarde, já adulto, João Batista saiu a pregar, dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Que significa arrepender-se? A palavra arrependimento quer dizer mudança de mente, e a mente é a parte principal da alma.
Deus criou o homem com três partes: espírito, alma e corpo (cf. Gn 2:7). Romanos 8 fala da salvação de todas essas três partes. Os versículos 10 e 11 mostram que, quando Cristo habita em nós, nosso espírito é vida, e, por fim, até mesmo nosso corpo mortal ganhará vida por meio desse Espírito. Já o versículo 6 diz: “O pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”. A palavra “pendor” indica a inclinação da mente. Isso quer dizer que, se colocarmos a mente na carne, isso resultará em morte espiritual. Mas, se inclinarmos a mente para o espírito, teremos vida e paz.
Embora esses versículos de Romanos 8 não mencionem a palavra alma, eles mencionam sua parte principal: a mente. Nessa porção da Palavra, a mente representa a alma. Inclinar nossa mente ao espírito é, portanto, colocar nossa mente debaixo do governo do espírito. Isso significa que arrepender-se é negar a vida da alma, deixar o espírito liderar, abandonando nossos conceitos e tradições para que Deus nos revele coisas novas.
Temos repetido essas palavras insistentemente porque o problema do pecado é mais fácil de ser percebido e resolvido, mas muitos não percebem que a alma do homem tem um grande problema, especialmente o lado bom da vida da alma. O lado mau da alma é facilmente detectado e rejeitado; ninguém o quer. Contudo todos valorizam o lado bom da alma e não querem abrir mão dele.
Antes de recebermos a vida de Deus, nossa alma estava cheia da vida natural herdada de Adão, pela qual vivíamos espontaneamente. Um dia, porém, fomos regenerados, nascendo de Deus (Jo 1:12; 1 Pe 1:3). Além da vida humana que ganhamos de nossos pais, obtivemos a vida de Deus, que entrou em nosso espírito como uma sementinha e agora precisa crescer até a maturidade. Isso é semelhante ao bebê no ventre materno: precisa desenvolver-se e tomar forma. Esse era o encargo de Paulo com os gálatas: ele sofria até que Cristo fosse formado neles (Gl 4:19). Que o Senhor cresça cada dia em nós para que, em Sua volta, estejamos maduros para reinar com Ele na manifestação do Seu reino!

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Ministros segundo o ministério do Senhor Jesus.


Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (1 Co 6:17)


Mt 3:16-17; 2 Co 3:6
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Hoje temos livre acesso ao Pai por meio da obra redentora na cruz, pela qual o Senhor nos abriu um novo e vivo caminho (2 Pe 1:4; Hb 4:16). Como vimos nesta semana, o óleo sagrado da unção era um composto de quatro especiarias de três medidas mais um him de azeite. O número um representa o Deus único, o número três simboliza o Deus Triúno, e o número quatro prefigura a criatura. Desse modo, Deus e o homem foram mesclados, misturados. Agora, após a encarnação, morte e ressurreição do Senhor, a natureza divina e a humana estão mescladas.
Além disso, pela morte e ressurreição, o Senhor se tornou o Espírito que dá vida (1 Co 15:45b). Isso quer dizer que, ao Espírito de Deus, simbolizado pelo puro azeite de oliva, foi acrescentada a obra redentora do Senhor por nós. Com tudo isso, o óleo da unção não é somente o azeite de oliva, mas outros elementos foram acrescentados. Com todos esses elementos acrescentados, ele se torna algo mais rico. Esse é o óleo da unção, o Espírito que habita em nós (Jo 7:39-40; 1 Co 6:17). Louvado seja o Senhor!
O Senhor Jesus, ao iniciar Seu ministério, precisava ser ungido, e isso ocorreu pela descida do Espírito em forma de pomba sobre Ele assim que saiu da água, após ser batizado por João (Mt 3:16). Uma vez ungido, isto é, comissionado, Ele se tornou o primeiro a exercer o ministério neotestamentário.
Portanto o primeiro ministro do Novo Testamento é o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele é quem iniciou e quem faz a obra do ministério do Novo Testamento. Foi esse Senhor que, após morrer como o Cordeiro e ressuscitar como o Leão da tribo de Judá, abriu o livro e os sete selos em Apocalipse 5. Agora, uma vez que esse livro está aberto, teve início o Novo Testamento. Somente Ele é digno de abrir o livro. Sem tal Pessoa maravilhosa, ninguém se torna ministro. Todos nós, porém, que nascemos de novo e recebemos o Senhor, temos esse ministério e devemos exercê-lo por meio do Espírito que dá vida até a volta do Senhor.


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Não mais véu, incenso, sacrifício ou sangue.


Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna  (Hb 4:16)


Êx 26:33; 40:21; Hb 9:6-7
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Como vimos na leitura de ontem, quando o Senhor expirou na cruz, o véu que servia para separar o Santo Lugar do Santo dos Santos foi rasgado ao meio de alto a baixo (Mt 27:51; Lc 23:45). Na parte anterior ao véu, ficava o Santo Lugar, onde serviam os sacerdotes. Além do véu, ficava o Santo dos Santos, onde estava a arca da aliança, ou arca do Testemunho (Êx 26:33). Sobre a arca havia uma tampa, chamada de propiciatório, na qual havia dois querubins (25:17-21). Os sacerdotes serviam no Santo Lugar, cuidando do altar de ouro do incenso, do candelabro de ouro e da mesa dos pães da presença (40:4-5, 22-27). No Santo dos Santos, porém, apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para fazer expiação por si e pelos filhos de Israel (Hb 9:6-7).
Em Levítico 16 lemos: “Então, disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório” (v. 2). Além disso, ao entrar no Santo dos Santos, o sumo sacerdote deveria levar consigo o sangue da oferta para aspergir sobre o propiciatório e, assim, fazer expiação por si e pelo povo, e levar também o incensário para a nuvem de incenso cobrir o propiciatório: “Porá o incenso sobre o fogo, perante o Senhor, para que a nuvem do incenso cubra o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra. Tomará do sangue do novilho e, com o dedo, o aspergirá sobre a frente do propiciatório; e, diante do propiciatório, aspergirá sete vezes do sangue, com o dedo” Lv 16:13-14. Sem esses dois itens, o sumo sacerdote não poderia entrar no Santo dos Santos, pois morreria. Isso mostra como era difícil ter acesso a Deus diretamente no Antigo Testamento.
Quando o Senhor Jesus morreu na cruz, algo maravilhoso ocorreu no templo. Em Mateus 27:51 lemos que “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo”. E, em Lucas 23:45, vemos que o véu “rasgou-se pelo meio”. O véu que separava o Santo Lugar dos Santos dos Santos ficava pendurado em quatro colunas, que formavam três entradas. O número três prefigura o Deus Triúno; portanto as três entradas simbolizam o Pai, o Filho e o Espírito respectivamente. Uma vez que o véu se rasgou no meio, isso representa que o Filho, simbolizado pela entrada do meio, foi partido por nós na cruz. Assim como na composição do óleo sagrado da unção a medida central de quinhentos siclos foi dividida em duas, também o véu, no vão central entre as colunas que separavam o Santo Lugar do Santo dos Santos, foi aberto para nos dar livre acesso a Deus. Aleluia!
O Filho foi partido por nós ao ser crucificado. Desse modo, Ele nos abriu um novo e vivo caminho pelo qual podemos entrar no Santo dos Santos com intrepidez e achar graça e misericórdia para socorro em tempo oportuno (Hb 4:16). Graças ao Senhor não há mais véu, nem a necessidade de incenso, sacrifício ou sangue de animais!

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