21 julho, 2012

Refletindo...


O Reino e a Igreja - Parte 4

A IGREJA TRAZ O REINO


“E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28:18-20).

“Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6:9-10).

“Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.” (Ap 12:10-11).

“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11:15). 





Vamos orar:

Querido Pai celestial, queremos Ti agradecer porque Tu nos trouxeste até este ponto. É tudo pela Tua misericórdia e graça, e Ti agradecemos porque Tu permitiste que nos reuníssemos mais uma vez no nome do Teu Filho amado. Sabemos que estamos em Tua presença e pedimos apenas que Tu fales conosco através da Tua Palavra. Tuas palavras são vida e espírito para nós. Oramos para que através da Tua Palavra Tua obra seja feita em nós como é feita no céu, e a Ti seja a glória. No nome de nosso Senhor Jesus. Amém.





Graças a Deus estamos considerando juntos diante Dele: Venha o Teu Reino. Estivemos considerando este assunto O Evangelho do Reino dos Céus. Algumas vezes pensamos que o reino dos céus não é muito do evangelho. Para aqueles que não conhecem o Senhor, ou para aqueles que conhecem o Senhor e ainda não O seguem, o reino é más noticias. Mas para aqueles que pertencem a Ele e O amam, o reino é realmente boas notícias. Não pode haver melhor notícia do que a notícia de que o Reino está vindo, que Ele está para ter Seu reino, e que Ele nos incluiu neste reino.

Quando pensamos no reino, pensamos no reinado. Pensamos em nosso Senhor Jesus como nosso Rei. Quem pode ser um melhor rei do que nosso Rei Jesus? Ele é o melhor Rei e estar sob Seu reinado, sob Seu governo, ser servido por Ele, esta é a maior benção. Agora, é verdade que para se ter o reino, precisamos nos apossar dele com violência, e a posse violenta é pela força. É verdade que precisamos ser violentos conosco mesmo, para negar a nós mesmos, tomar a cruz e seguí-lo. Parece que isso é muito difícil, é impossível para nós entrar e ganhar o reino, mas graças a Deus, há graça ali. É somente pela Sua graça que somos capazes de alcançar o reino e Sua graça está sempre ali. Sua graça é suficiente para cada dia.

Então consideramos juntos: O Reino e a Cruz. Algumas vezes quando pensamos no reino, pensamos no trono. Nunca pensamos na cruz. Quem quereria a cruz? Todos desejam o trono. Os primeiros discípulos de nosso Senhor Jesus não eram diferentes de nós. Todos eles queriam se sentar a direta e a esquerda do Senhor Jesus, sem tomar do cálice que o Senhor tomou e ser batizado com o batismo que o Senhor foi batizado. Mas sem a cruz, não pode haver reino. Mesmo o Rei teve que ir para a cruz para ter o Seu reino. a cruz é a verdadeira natureza do reino. Portanto, graças a Deus pela cruz porque ela é o caminho para o reino de Deus.

Então consideramos juntos O Reino e a Igreja porque encontramos na Palavra de Deus que o reino e a igreja, na realidade espiritual, são o mesmo. Eles são os dois aspectos de uma mesma coisa. Quando falamos sobre a igreja, pensamos na vida, a vida que nosso Senhor nos deu; quando pensamos no reino, pensamos na autoridade. Vida é autoridade e autoridade tem que exercitada em vida. Pesamos na igreja como comunhão; então pensamos no reino como disciplina. Assim, encontramos que o reino e a igreja na realidade espiritual são uma e a mesma coisa; mas, na história são diferentes. Há vezes quando a igreja e o reino parecem caminhar juntos, e em outras vezes encontramos que o reino na realidade é maior do que a igreja.

Como a igreja pode ser edificada? A igreja é edificada pelo reino, isto é, pelos princípios do reino. A menos que retenhamos o Cabeça, não há forma de estarmos unidos e reunidos juntos como o corpo de Cristo. A menos que conheçamos o governo de Deus, estaremos todos dispersos e não poderemos ser colocados juntos. A menos que conheçamos a disciplina do Espírito Santo, não há forma para que sejamos unidos como um. Assim é o reino que edifica a igreja.

Agora, gostaríamos de considerar diante do Senhor a última coisa: A Igreja Traz o Reino. A igreja é o instrumento de Deus para a pregação do evangelho do reino. Quando nosso Senhor Jesus estava na terra, Ele mesmo pregou o evangelho do reino. Então depois da Sua morte e ressurreição, antes de Sua ascensão, encontrou Seus discípulos em uma montanha da Galiléia. Ali Ele chegou para eles e disse: “É me dado todo poder no céu e na terra” (ver Mt 28:16-18).

Certamente, como o Filho de Deus, todo poder, toda autoridade foram Seus eternamente. Mas quando nosso Senhor Jesus disse: “Todo poder e autoridade é me dado”, sabemos que foram dados a autoridade e o poder no céu e na terra com base na vitória que obteve na cruz do Calvário. A Ele foi dado esta autoridade e este poder como o Filho do homem, por Deus o Pai. Ele tem autoridade porque venceu. Na cruz, Ele julgou o deus deste mundo. Ele despojou os principados e potestades e os expôs publicamente como Seu espólio. Ele venceu a morte. Ele tem as chaves da morte e do hades. Em outras palavras, Ele as arrancou do usurpador. A autoridade, o poder, são Seu agora, e Ele irá estabelecer Seu reino sobre esta terra. 





PREGANDO O EVANGELHO DO REINO 

Você não pode estabelecer um reino sem poder, sem autoridade. Mas agora, toda autoridade e poder foram dados a Ele, por isso Ele disse: “Ide”. Com base nisso, você pode ir e pregar o evangelho do reino. Chamamos isso de “A Grande Comissão”. Na cristandade isso é considerado como uma comissão para a igreja ir e evangelizar o mundo. É verdade, isso está incluído, mas essa comissão é muito mais do que apenas evangelizar. Nosso Senhor Jesus mesmo, quem deu esta grande comissão, disse: “Ide e fazei discípulos em todas as nações”. Sabemos que o discipulado é mais do que pregar o evangelho do perdão e remissão dos pecados e receber Jesus como Salvador. Sabemos que discipulado significa que depois de você ir ao Senhor, você precisa colocar-se sob Sua autoridade. Ser um discípulo é ser um aprendiz, para aprender Dele, para se colocar sob Seu senhorio. Deixe-O controlar sua vida, deixe-O treiná-lo para que você seja transformado e seja semelhante a Ele. Assim, o evangelho que a igreja deve apresentar ao mundo é o evangelho do Rei. Temos um Rei e Ele está edificando Seu reino sobre esta terra, para discipular todas as nações. As pessoas virão a Ele e se colocarão sob Seu treinamento. 





BATISMO

“Batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Agora, porque o batismo? O que significa o batismo? Através do batismo, você entra na morte e ressurreição. Isto é, você morre para o seu passado, não apenas para o passado histórico, mas você morre para sua vida passada. Você morre para todas as coisas do passado e é sepultado, longe da vista para que você possa voltar na ressurreição, em novidade de vida. O batismo significa que de agora em diante você não pertence mais ao faraó. Os filhos de Israel, quando passaram pelo Mar Vermelho, foram batizados. Eles morreram para o faraó, morreram para o mundo, e foram vivificados para Deus. Por isso, quando os filhos de Israel foram batizados, saíram de um mundo e entraram em um mundo diferente.

Quando o evangelho é pregado e as pessoas recebem o evangelho, esta é a razão pela qual devem ser batizados. Eles têm que deixar o passado irem-se completamente porque agora pertencem a um novo Rei, a um novo Mestre, nosso Senhor Jesus Cristo. Isso é batismo, mas isso é apenas uma iniciação para o reino. A menos que deixemos todas as coisas, a menos que sejamos completamente Dele, Ele não é capaz de começar Sua obra em nós. Portanto, tendo os batizado: “Ensinai as coisas que os tenho mandado”. Em outras palavras, vocês estão agora em uma posição de aprender Dele. Ele nos prometeu que estaria conosco até o final da era. Em outras palavras, isso continuará até a Sua vinda.

Esta é a Grande Comissão, e graças a Deus a igreja primitiva sabia o que era esta comissão porque vocês a encontrarão na primeira pregação na igreja primitiva. Vocês não podem encontrá-la antes disso porque este foi o dia do nascimento da igreja. Ali no dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro se levantou com os onze e entregou a mensagem, pregando o reino de Deus. Ele concluiu sua mensagem com: “Saiba com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificaste, Deus O fez Senhor e Cristo” (At 2:36).

Que tipo de mensagem é essa? É a mensagem do reino. Aqui está o Rei que vocês rejeitaram, mas Deus O reconheceu. Este é o Rei a que vocês têm que se render. E quando eles ouviram isso, certamente, foram afligidos em seu coração porque sabiam que haviam feito a coisa errada. Eles tinham que se arrepender e serem batizados no nome do Senhor Jesus para a remissão dos pecados para que pudesse receber o dom do Espírito Santo.

Assim, no princípio você encontra que a igreja pregou o evangelho do reino. Quando o evangelho foi pregado, vocês sabem qual foi o resultado? Três mil entraram para o reino de Deus em um dia, e continuamente, Deus os acrescentava.

Quando vocês passam pelo livro de Atos, que é a história da igreja primitiva, você chega ao capítulo 28, o último capítulo. Ali vocês encontram o apóstolo Paulo como um prisioneiro de Roma, e ainda assim ele estava em sua própria casa alugada. A ele foi permitido pregar o reino de Deus e ensinar as coisas concernentes ao nosso Senhor Jesus por dois anos livremente. Em outras palavras, não importava que oposição houvesse no mundo, a igreja ainda estava pregando o evangelho do reino. E Deus estava com eles.

Quando a igreja pregava o reino, ela prosperava. Infelizmente, a igreja gradualmente começou a pregar a metade do evangelho ao invés do evangelho pleno. A igreja começou a pregar apenas o evangelho da graça, do perdão dos pecados, do receber ao Senhor Jesus como Salvador para que se possa ir para o céu e não para o inferno. Ao pregar tal evangelho, toda a colheita de cristãos é composta daqueles que são centrados em si mesmos porque tudo é para eles. Deus é para eles, Jesus Cristo é para eles. É para o bem deles que Cristo morreu na cruz. Agora, isso é verdade em um sentido, mas em outro sentido toda uma colheita de crentes é composta daqueles que são salvos e ainda são centrados em si mesmos e vivem suas próprias vidas. Eles querem Deus para os servir, e quando Deus não os serve tão rapidamente como eles acham que Ele deveria, murmuram e se rebelam. Por causa de tal pregação vocês encontram uma igreja fraca.

Ainda mais, gradualmente, vocês descobrem que a igreja não estava mais pregando o evangelho do reino. Eles começaram a pregar sobre a igreja. Agora, quando nosso Senhor Jesus esteve na terra, Ele pregou o evangelho do reino. Ele mencionou a igreja, mas não pregou sobre a igreja. Por pregar o evangelho do reino Ele obteve Sua igreja. Mas então a igreja começou a pregar sobre ela mesma, isto é, a igreja começou a ser introspectiva e se voltar para dentro dela. Começamos a ver como deveríamos nos organizar, como deveríamos absorver ou atrair as pessoas para nós, e nos envolvemos em métodos, em programas, em formas. Adotamos as formas do mundo para tentar edificar a igreja. Quando estamos fazendo isso, não apenas o reino desaparece, mas até mesmo a igreja desaparece. Isso é o que aconteceu, e ainda está acontecendo.

Lembre-se, nosso Senhor Jesus nos deu esta grande comissão porque Ele quer que saiamos e preguemos o evangelho do reino. Ele quer que saiamos e declaremos que há um Rei. Ele é o Rei do céu, mas virá a esta terra. Somos Dele. A igreja é o instrumento na mão de Deus para pregar o evangelho do reino dos céus.

Graças a Deus, nas décadas recentes, parece que isso está voltando. De fato, na história da igreja, sempre que há uma restauração, um reavivamento, uma renovação, há sempre na mensagem naquele momento o elemento do evangelho do reino. Graças a Deus que em nossos dias parece como que o evangelho do reino está gradualmente sendo restaurado. As pessoas começaram a falar sobre o senhorio de Cristo. As pessoas começaram a conversar sobre autoridade e submissão. As pessoas começaram a falar de disciplina. Agora, é verdade, o inimigo sabe e tenta vir e nos confundir. Entre o povo de Deus, a autoridade é ensinada de tal forma que se torna a autoridade humana ao invés da autoridade divina. As pessoas demandam que você não apenas se submeta a Deus e obedeça a Deus absolutamente, mas que você obedeça ao homem absolutamente. Eles governam sua vida. É verdade que a disciplina é um princípio do reino, e, contudo é ensinado de tal forma extrema que as pessoas são colocadas sob outras pessoas. Elas perdem completamente, não apenas sua liberdade, mas até mesmo sua personalidade.

É verdade que há extremos, mas graças a Deus, em nossos dias, os ensinamentos estão voltando, e eles realmente são do evangelho do reino. O que é necessário é a coisa real e não a falsa. Precisamos conhecer a diferença entre o verdadeiro e o falso. Muito embora haja extremos, falsos ensinamentos e assim por diante, não deveríamos jogar fora tudo.

Irmãos e irmãs, nosso Rei esta vindo, e é tempo de nos colocarmos sob Sua autoridade. É tempo de nos colocarmos sob Seu reinado. É tempo de ser disciplinado por Ele. O reino precisa ser pregado. O evangelho reino deve ser pregado por todas as nações, então o fim virá.

Ao pregarmos o evangelho do reino, temos que praticar os princípios do reino em nós mesmos, de outra forma nossa pregação será em vão. Devemos pregar o evangelho do reino, mas se nós que pregamos este evangelho não nos colocamos sob o reinado de Cristo, nossa pregação será ineficaz. Por isso primeiro de tudo, nós que somos os mensageiros do evangelho do reino, precisamos nos colocar sob Seu reinado. Estejam certos de que este é o caso. Então quando começarmos a pregar, o Espírito Santo dará testemunho de nossa pregação, e as pessoas virão e se colocarão sob o reinado de Cristo. Assim, a igreja traz o reino pela pregação dele. 




ORANDO PELO REINO 

Em segundo lugar, a igreja traz o reino por orar por ele. Sabemos que nosso tema é tirado da assim chamada oração do Senhor. O Senhor ensinou os Seus discípulos a orar, Ele ensinou Sua igreja a orar: “Pai nosso que estas no céu, santificado seja o Teu nome, venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu”. Agora eu pessoalmente acredito que o Senhor nunca ensinaria a orar sobre aquilo que Ele mesmo não tenha orado. Por isso, evidentemente esta é a oração de nosso Senhor. Ela ainda é verdadeira.

Nosso Senhor é tão unido com o Pai que Ele conhece o propósito de Deus. Ele conhece o desejo de Deus. Ele sabe como Deus deseja que Seu reino possa vir. Seu reino sofreu perdas nesta terra, e é o desejo do Pai que Seu reino venha sobre esta terra assim como é no céu. Seu reino está lá no céu e Ele governa soberanamente, imutavelmente. Ele é prontamente e voluntariamente servido pelos incontáveis números de hostes celestiais. Há harmonia no céu, mas na terra é uma história diferente. Na terra há resistência e oposição, há trevas. Assim é o desejo, o anelo de nosso Deus, nosso Pai, reinar, como deveria ser, para restaurar Seu reino sobre esta terra assim como no céu.

Nosso Senhor que conhecia o coração do Pai, que era um com o Pai, também orou: “Venha o Teu reino”. Como Ele desejava ver o reino de Seu Pai vir para esta terra! Esta é a razão pela qual Ele compartilhou conosco e também nos ensinou a orar: “Venha o Teu reino”. Ele quer que sejamos um com Ele. Ele quer que compartilhemos com Ele Seu encargo. Ele quer que desejemos o que Ele deseja e oremos por isso. 




Orar é um Mistério

Orar é um mistério. Não entendemos. Pensamos que porque Deus é poderoso, se tem uma vontade, se deseja algo, pode fazer tudo por Si mesmo. Ele não precisa de nenhuma ajuda. Quando criou os céus e a terra, não teve ajuda. Porque é que Ele quer que oremos? É como que se nós não orássemos, Ele não poderia ter Seu reino. É um mistério. A única coisa que sabemos é que de alguma forma isso é o Seu bom prazer. Isso agrada a Ele. Ele quer que cooperemos com Ele; quer que desejemos o que Ele deseja; quer que nos coloquemos com Ele. Ele gosta disso. Esta é a forma que Ele quer que seja. Que privilégio é isso! Que honra é isso!

A Oração Começa Com Deus

A oração na realidade não começa com o homem, a oração começa com Deus. Há em Deus uma vontade e então Ele revela esta vontade àqueles que estão perto Dele. E aqueles que recebem a revelação daquela vontade estão tão unidos a Ele que começam a orar a Deus com relação àquela vontade. Eles dizem a Deus: “Queremos fazer que esta vontade seja feita. Queremos que isto seja feito conforme a Tua vontade”. E quando começamos a orar sobre este assunto, Ele ouve e diz: “Eu o farei”. Agora, isso é orar. Ele compartilha conosco Seus desejos.

Em um sentido, o que irá acontecer se não orarmos? Deus é todo poderoso, Ele pode fazer tudo. Mas você já pensou que há uma criatura que pode limitar a Deus, e esta criatura é o homem? O homem é a única criatura que Ele criou que pode limitar a Deus. Se a igreja não ora: “Venha o Teu reino”, Seu reino não virá. Você compreende quão sério é isso? Por que? É o bom prazer de Deus. É como se Ele dissesse: “A menos que vocês o queiram como Eu quero, a menos que vocês desejem como Eu assim desejo, estou disposto a não tê-lo”.

Vocês sabem que quando vocês realmente o compreendem, isso domina completamente vocês. Oh, como Ele anseia que nos apropriemos de Seu desejo. Como Ele deseja que oremos a Ele: “Venha o Teu reino. Não podemos esperar. Queremos que o Teu reino venha quanto mais rápido possível, não por causa de nós, mas por causa de Ti. Nós Ti amamos. Queremos que Tu tenhas o que Tu queres”.

Irmãos e irmãs, através das eras, é possível que a igreja esteja dormindo? Nosso Senhor Jesus disse: “Permaneçam acordados, vigiem Comigo somente por um momento”, mas dormimos. O deixamos orando sozinho. Ele está chamando Sua igreja, o vaso da Sua vontade, para se juntar a Ele na oração: “Venha o Teu reino”. 



A Oração do Reino 

Na igreja primitiva eles oravam a oração do reino. Hoje, oramos pequenas orações, orações pessoais, orações individuais. Oramos pelas nossas necessidades, oramos por isso e por aquilo, mas não sabemos orara a oração do reino.

Se você lê Atos 4, você encontra que quando os apóstolos começaram a ser perseguidos, voltaram aos seus e disseram a eles como o mundo estava se opondo ao evangelho, se opondo ao reino. O que eles fizeram? Toda a companhia de crentes se reuniu em um acordo e oraram a oração do reino. E a terra tremeu e eles foram encorajados para saírem e pregarem o evangelho.

Quando Pedro foi preso, a Bíblia diz que a igreja orou. E pela oração da igreja, Deus enviou Seus anjos para abrirem as grades de ferro e colocarem Seu servo em liberdade para que ele pudesse continuar a pregar o evangelho do reino. Mas tal oração desapareceu. É possível que por estarmos orando nossas próprias orações e não orarmos pelo reino de Deus que mesmo hoje o reino de Deus não esteja capacitado para ser publicamente manifestado na terra? 




A Oração é a Nossa Arma

A igreja tem uma tremenda responsabilidade aqui. A oração é a nossa arma. Estamos engajados em uma batalha espiritual. Neste mundo há dois reinos. Há o reino das trevas e as trevas circundam toda a terra. Então você encontra que há um reino de Deus entre aqueles que são discípulos de Cristo. E estes dois reinos estão em colisão. Como vamos enfrentar esta batalha? Qual é a nossa arma?

Em 2 Coríntios 10, nos é dito que estamos engajados em uma batalha, mas não é contra a carne e o sangue. Muito embora externamente sejam a carne e o sangue que esteja nos forçando, pressionado sobre nós, o Senhor diz que não estamos lutando contra a carne e o sangue. Nosso inimigo real é o inimigo invisível. Ele se esconde por trás de cada coisa, cada homem, cada evento. Ele se esconde por trás deles, mas ele é o inimigo real. A única forma de lutar contra ele é através da oração.

Como o inimigo constrói fortalezas na mente das pessoas. Por todos os anos, por todas as eras, ele tem estado construindo fortalezas, muitas delas na mente humana, em nossa imaginação, em nossa percepção, em nossa memória, em nossos pensamentos. Nos é dito que a batalha da mente está indo em frente e em curso, o propósito é alcançar a fortaleza que é a vontade. É através da mente que você chega à vontade. Como vamos derrotar todas as fortalezas construídas por anos? Estas fortalezas existem não apenas nos incrédulos, mas as encontramos até mesmo na mente dos crentes, nós que somos do Senhor.

Quando somos salvos, a salvação inicial é uma questão do espírito. “Aquele que é nascido do Espírito é espírito”. Nosso espírito morto é vivificado e se torna um novo espírito, e o Espírito de Deus habita em nosso espírito. Isso é novo nascimento, regeneração. Mas o que acontece com nossa mente? É verdade que quando cremos no Senhor Jesus, há um tipo de mudança em nossa mente porque o arrependimento significa uma mudança de mente, mas esta mudança é por um momento. Basicamente, nossa mente ainda é a velha mente, assim este é o problema com os crentes hoje. Temos um novo espírito, mas carregamos uma mente velha. Ainda pensamos da forma antiga. Ainda avaliamos as coisas da forma antiga. Nossa imaginação ainda é mantida pelo inimigo. Algumas vezes as verdades de Deus não podem penetrar. Você pode ouvir, mas não escuta, ou você pode ouvir e se desinteressar por aquilo. Você o interpreta com sua mente em trevas, sua mente perversa. Oh, como nossa mente precisa ser salva, libertada. Todas as fortalezas que o inimigo constrói através dos anos – nossas discriminações, nossas idéias preconcebidas – tudo isso precisa ser derrubado e todo pensamento levado cativo a Cristo, à obediência a Cristo.

Como esta obra pode ser feita? Ela só pode ser feita pela oração porque nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus. É atreves da oração que somos capacitados para destruir as obras do diabo, e é através da oração, também, que podemos ligar tudo o que deve ser ligado. “Tudo aquilo que ligares na terra será ligado no céu, tudo o que desligares na terra será desligado no céu”. Nos é dito no original: “Tudo aquilo que atares na terra será atado no céu, tudo o que desatares na terra será desatado no céu”. Não é uma boa forma lingüística, mas é um bom ensinamento bíblico. Em outras palavras, a vontade que começa no céu, é tornada conhecida na terra, e a terra começa a atar e o céu diz: “Eu a atei”. A mesma coisa é verdade com o desatar. É assim que a igreja, através da oração, deve trazer o reino.

Em 1904 e 1905 houve um avivamento em Wales, o Reavivamento de Welsh. O Espírito de Deus se moveu de forma tão poderosa que muitos foram ao Senhor. Conta-se que em alguns lugares os juizes vestiram luvas brancas porque não havia nenhum caso para ser julgado. Muitos dos que foram salvos eram mineiros, pessoas rudes. Eles usavam burros para carregar as cargas. E os burros não os entendiam mais porque anteriormente eles amaldiçoavam. Agora os burros não sabiam o que fazer. Os mineiros tinham uma nova língua, uma nova linguagem.

Foi um tremendo avivamento e o instrumento usado por Deus foi um jovem, Evan Roberts. Ele era um mineiro, mas em seu coração havia um grande encargo pelo reino de Deus. Ele orou uma oração em agonia: “Senhor, subjugue a igreja e salve o mundo”, e Deus o ouviu. Deus o usou poderosamente naquele tempo, mas depois daquele reavivamento ele desapareceu. Ele ficou oculto por um número de anos. Depois de alguns anos ele voltou novamente e as pessoas perguntaram o que ele esteve fazendo durante aqueles anos. Ele disse: “Eu estava orando a oração do reino. Eu estava orando pelo reino”.

A mesma coisa aconteceu a Charles G. Finney. Durante seus últimos anos, tudo o que ele podia orar era: “Venha o Teu reino”. A igreja precisa assumir esse encargo; a igreja precisa orar esta oração. Estamos nos aproximando do fim e creia que Ele quer que muitos em todo lugar comecem a orar: “Venha o Teu reino”. Se houver anseio suficiente, clamor suficiente a Deus por Seu reino, Deus não poderia senão trazer o Seu reino. Que o Senhor possa nos ajudar. 





O TESTEMUNHO DA IGREJA

Em terceiro lugar, a igreja deve trazer o reino pelo seu testemunho. Satanás é chamado de príncipe deste mundo. Onde ele obteve seu governo? Creio que no tempo pré-histórico foi bem possível que Deus tenha dado o governo desta terra, nosso planeta, ou pode ser o nosso sistema solar àquele arcanjo, mas por causa de sua rebelião, foi tomado dele. Então Deus criou o homem e deu o governo desta terra ao homem. Deus disse: “Domine sobre tudo nos céus e na terra e sob a terra e no mar”. Deus nunca desistiu de Sua possessão. A possessão está na mão de Deus. Deus deu o governo desta terra ao homem, mas ele a entregou ao diabo. É por isso que ele é o príncipe deste mundo. 



A Invasão Celestial 

Satanás organizou este mundo em um cosmos bem organizado. Seja político, econômico, educacional, social, ou até religioso, seja o que for, tudo é organizado e governado por ele. Assim quando o Reino do céu veio a esta terra, Ele veio a um mundo hostil. O mundo não teve lugar para Ele. Ele veio para o que era Sua propriedade e os Seus não o receberam. Não houve nem um quarto em uma estalagem. Ele nasceu em uma manjedoura. O Rei dos céus veio a esta terra e o mundo não pode tê-Lo. Não apenas Herodes queria se livrar Dele, mas todo mundo O rejeitou. Não apenas o mundo romano O rejeitou, mas o mundo religioso, o mundo judaico, O rejeitou. Por que? É porque Ele era estrangeiro para esta terra. Ele não pertencia a este mundo. Ele saiu do céu e veio a esta terra. Isso foi uma invasão. O céu invadiu a terra na Pessoa de nosso Senhor Jesus e, certamente, todo o mundo é hostil a Ele. Em Salmos 2, encontramos que todo o mundo se juntou para se livrar Dele. Eles pensaram que teriam sucesso.

Quando nosso Senhor Jesus estava na terra, Ele era o reino de Deus na terra. O reino de Deus tinha vindo na Pessoa de nosso Senhor Jesus. Sempre que Ele viajava carregava este reino com Ele e manifestava o poder e influência deste reino. Ele disse: “Se no nome de Deus, pelo Espírito de Deus, expulso demônios, então o reino de Deus é chegado no meio de vós”. E assim ele fez. Foi uma invasão a este mundo.

Finalmente o mundo se livrou Dele na cruz do Calvário, sem saber que aquela era a maior vitória que nosso Rei tinha vencido. Ali na cruz Ele julgou o príncipe deste mundo. Ali na cruz Ele despojou todos os principados e potestades e os expôs publicamente pela cruz. Pela morte, Ele roubou o poder da morte. Em outras palavras, Ele venceu uma batalha decisiva na cruz do Calvário. Os dois reinos chegaram a esta batalha decisiva e o Rei dos céus a venceu. 



O Estabelecimento Celestial na Terra

Nosso Senhor Jesus ascendeu e enviou Seu Espírito Santo e cento e vinte pessoas foram batizadas em um corpo. Vocês sabem para que? Este foi o primeiro estabelecimento do céu na terra. Em um terreno hostil, em uma terra hostil, em um mundo hostil, em um mundo terreno, o reino dos céus tinha uma cabeça de ponte. Foi ganha uma base de apoio e fundado um estabelecimento em Jerusalém. Este foi o começo. Naquele estabelecimento, isto é, na igreja em Jerusalém, o céu reinava. Todas as pessoas ali viviam uma vida celestial, e o testemunho delas era tal que, por um lado, as pessoas não ousavam se aproximar delas. Elas os temiam. Por outro lado, elas eram atraídas a eles e muito entravam para o reino através do testemunho delas.

Então o Espírito de Deus começou a se mover e houve mais estabelecimentos, alguns na Judéia, alguns na Samaria. E estes estabelecimentos estrangeiros; este reino do céu que invadiu o reino deste mundo, começou a crescer e ter cabeças de praia e pontos de apoio e estabelecimentos por todo o mundo.

Deixe-me usar uma ilustração que o irmão Watchman Nee usava. Neste país provavelmente não muitos entendem isso, mas nós na China o entendemos. Depois da guerra do ópio, a China foi derrotada pelas forças estrangeira, e houve um tratado entre a China e estas forças estrangeiras. Nesse tratado as forças estrangeiras requeriam que certas cidades e portos na China fossem abertos para o comercio e nestes portos eles fundaram estabelecimentos estrangeiros. Por exemplo, na cidade de Xangai onde fui criado, tínhamos estabelecimentos estrangeiros. Tínhamos uma seção que chamávamos de Comissão Francesa, e naquele estabelecimento os franceses governavam. Tínhamos estabelecimentos internacionais. Ali o governo era internacional. Eles tinham sua policia, e tinham seus juizes. Nós os chamávamos de jurisdição extraterritorial. Todos os que viviam nestes estabelecimentos viviam na China sobre solo chinês, mas estavam sob governos diferentes. Se eles cometessem um crime, não podiam ser julgados pela lei chinesa. Eles eram julgados pela lei do país deles. Isso é estabelecimento.

Agora, certamente, essa é uma má ilustração, mas ilustra algo. Este é um mundo hostil e Satanás está governando sobre ele. Mas Cristo já venceu, e na base de Sua vitória, Ele é capaz de colocar estabelecimentos aqui e ali por todo o mundo. Nestes estabelecimentos Ele reina supremo. Isto é, o reino dos céus veio para esta terra nestes estabelecimentos. Através do testemunho destes estabelecimentos, ou colocando de outra forma, nestes estabelecimentos, o poder usado para governar foi vencido, destruído.

Vocês vêem esta batalha espiritual ali? A estratégia de Deus é que através da vitória de nosso Senhor Jesus, Ele começou a colocar estabelecimentos por todo este mundo. Em tais estabelecimentos o poder do inimigo foi destruído, pouco a pouco o poder do inimigo foi destruído, pouco a pouco gradualmente. Quando você chega a Apocalipse 12 você encontra que nasce um filho varão. Quando o filho varão nasce, é raptado através dos ares parar o trono.

Agora, o que isso significa? Significa que poder espiritual suficiente foi fabricado para que aqueles que são do Senhor tenham o poder espiritual para passar pelos ares, que é o quartel general do inimigo, e alcançar o trono. Não apenas o Senhor Jesus ganhou esta vitória na cruz do Calvário, mas a igreja, naquele filho varão, também tem que vencer. Há um tremendo poder ali. Quando você pode passar através do quartel general do inimigo, isso significa que você derrotou o inimigo e preparou o caminho para a vinda do Senhor nos ares.

Como eles venceram? Como vencemos? “Eles venceram pelo sangue do Cordeiro”. Ninguém é perfeito, mas graças a Deus, há arrependimento. Há humilhação, há a disponibilidade do sangue do Cordeiro, portanto suas vestes estão lavadas e brancas. “Eles venceram pela palavra de seu testemunho”. Eles têm um testemunho e o proclamam. O testemunho deles é: “Jesus é Senhor”. Jesus é o Senhor deles e eles proclamam isso, que é o evangelho do reino e este testemunho é poderoso. Satanás sabe que é um inimigo derrotado.

“E eles não amaram suas próprias vidas até a morte”. A palavra vida aqui no original é vida da alma. Eles fazem violência a si mesmos por amor ao Senhor Jesus e por causa do evangelho. Eles não amam a sua vida da alma mesmo até a morte. É através de Deus deve ser estabelecido sobre esta terra.

Assim vocês vêem que é a igreja que traz o reino. Se esse é o caso, então a edificação da igreja não é uma coisa pequena. Não considere a igreja como insignificante. Estamos sendo edificados juntos como a igreja de Deus? Quando somos edificados juntos, então somos capacitados a pregar o evangelho do reino, então estaremos capacitados para orar: “Venha o Teu reino”, então sob nosso testemunho o reino virá. Assim, que o Senhor nos ajude. 




Oremos: 

Querido Pai celestial, oh como Ti adoramos porque é Tua vontade que o Teu reino venha. Queremos concordar Contigo. Queremos dizer que também é nosso desejo que Teu reino venha. Estamos cansados do reino deste mundo. Queremos ver o reino deste mundo se tornar o reino de nosso Deus e de Cristo. Senhor, juntos, expressamos nosso desejo diante de Ti. Ouça-nos por causa de Ti mesmo. Amém.



Stephen Kaung - Editora Restauração
(Site Igreja em Uberaba)

Eliminar o fermento e andar na verdade.


Celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade (1 Co 5:8). 
Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (Jo 13:17)


Êx 12:8; Mt 13:33; 16:5, 12; Ef 4:14; 3 Jo 3-4

A quarta parábola é a do fermento, descrita em Mateus 13:33. O fermento, na Bíblia, é apresentado como algo anormal e reprovado por Deus. No Antigo Testamento, por exemplo, Deus ordenou que ao sair do Egito para cruzar o Mar Vermelho, o povo de Israel deveria levar pães asmos, isto é, pães sem fermento (Êx 12:8).
Depois, em Mateus 16:5, Jesus exorta os discípulos a se acautelarem do fermento dos fariseus e dos saduceus, referindo-se não ao fermento do pão, mas à doutrina dos fariseus e saduceus (v. 12). O fermento, portanto, representa as doutrinas, os ensinamentos religiosos, as artimanhas e astúcia dos homens que induzem ao erro (Ef 4:14). Desses ensinamentos devemos nos afastar, pois não levam para a vida e sim, para discussões que deturpam a revelação da Palavra pura de Deus.
Quando o Senhor fala para a igreja em Tiatira, na carta às sete igrejas de Apocalipse, Ele cita os ensinamentos de uma mulher, Jezabel. Os ensinamentos dela são como o fermento na parábola de Mateus 13, que uma mulher introduziu, levedando toda a massa. Quando há muitas tradições e ensinamentos de homens misturados à Palavra pura de Deus, as pessoas se afastam da verdade e criam doutrinas baseadas em suas próprias interpretações. Pior que isso, ainda induzem às práticas de prostituição e idolatria (Ap 2:20).
As verdades, porém, não existem simplesmente para ficarem em nossa mente, para que as analisemos e fiquemos admirados. No passado já fizemos isso, mas hoje, depois que recebemos a ajuda do ministério ulterior do apóstolo João, em sua maturidade, vimos que precisamos praticar as verdades e ter um viver de realidade (Jo 13:17).
João passou vinte anos na ilha de Patmos, onde escreveu o livro de Apocalipse e somente depois é que começou a fazer a obra na igreja em Éfeso. Ele foi para lá, com mais de 90 anos e começou a servir os irmãos com Espírito e vida.
Em sua terceira epístola, João se dirige a Gaio, da igreja em Corinto, que exercitou seu dom de hospedar pessoas desde o início de sua vida cristã e tinha bom testemunho perante os irmãos. Tanto é que João o cita como exemplo de quem anda na verdade (3 Jo 3). Nela, ele declarou que sua maior alegria era ver seus filhos andando na verdade (v. 4). A verdade não é para ser analisada, mas praticada por meio do Espírito e da vida. Semelhantemente, não vamos introduzir fermento na vida da igreja, mas praticar a verdade e alegrar o coração de Deus!