24 agosto, 2012

Refletindo...

Vencer é necessário e possível.


Irmãos e irmãs, se vocês descobrirem que têm algum dos pecados mencionados, certamente precisam vencer. Não sei quantos desses oito tipos de pecados você cometeu. Talvez apenas um ou dois; talvez mais. Mas Deus não permitirá que nem um, dois ou mais pecados o enredem. É provável que você observe alguns defeitos em um irmão, que detecte imperfeições em outro ou algumas falhas em um terceiro. Mas é errado ter tantas falhas. Devemos dar graças ao Senhor e louvá-Lo porque todos os pecados estão debaixo de nossos pés. Demos graças ao Senhor e louvemo-Lo. Não há pecado, por maior que seja, que sejamos obrigados a cometer. Demos graças a Deus e louvemo-Lo. Não há tentação tão grande que não possa ser vencida.

A vida que o Senhor ordenou para nós é uma vida de comunhão ininterrupta com Deus. Todo cristão pode fazer a vontade de Deus e pode ser totalmente livre de seus afetos naturais. Todo cristão pode vencer o pecado completamente e também seu caráter. O cristão pode consagrar tudo a Deus e ser libertado do amor que tem ao pecado. Demos graças a Deus e louvemo-Lo. Essa não é uma vida idealista; é uma vida que pode ser plenamente praticada. 



Fonte: A Vida Que Vence - W. Nee
(Site Igreja em Uberaba)

O padrão ilimitado da natureza divina.


Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós (Cl 3:13)


Mt 18:21-22; Rm 10:12
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário, Estudos Bíblicos

De acordo com a natureza humana, segundo o padrão de Pedro, o máximo que conseguimos perdoar é sete vezes (Mt 18:21). O Senhor Jesus, no entanto, disse a Pedro: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (v. 22). Isso só é possível se, como dissemos ontem, a natureza do Deus Triúno estiver sendo trabalhada em nossa pessoa. O simples conhecimento dessa verdade não nos faz perdoar mais que três ou quatro vezes. Quando tomamos a cruz, negando a nós mesmos, a natureza divina que está dentro de nós, cujos atributos são ilimitados, consegue perdoar toda ofensa contra nossa pessoa inúmeras vezes.
No passado, o Senhor me deu a graça de perdoar muitas pessoas e ajudar muitos irmãos na obra do Senhor. Alguns depois de ter recebido minha ajuda, começaram a ir contra mim, mas eu não os excluí da nossa comunhão. Dentre eles, houve um irmão, que depois de certo tempo, foi iluminado pelo Espírito, viu que estava errado e me procurou arrependido do que havia feito comigo. Eu o perdoei e esquecemos o fato; foi como se nunca tivesse ocorrido nada.
Numa segunda vez, esse mesmo irmão caiu novamente no mesmo erro. Eu tive paciência e não o tratei com desprezo. Novamente ele se arrependeu e eu o perdoei; e assim se sucederam mais duas vezes. Apesar de ele fazer muitas coisas contra mim, o Senhor me deu graça para perdoá-lo todas essas vezes. Na quarta vez, ele me perguntou: “Irmão Dong, como você consegue me perdoar tantas vezes assim? Eu já o ofendi várias vezes e você me perdoou todas elas. Você me perdoa mais uma vez?”.
Talvez você pense que perdoar alguém quatro vezes é sinal de espiritualidade. Pedro, entretanto, possuía um padrão ainda maior. Ele nos mostrou que, segundo seu ser natural, era capaz de perdoar um irmão sete vezes. Todavia, o Senhor, ao responder a Pedro, disse-lhe que devemos perdoar setenta vezes sete. Sua resposta revela que o perdão, de acordo com a natureza divina, é ilimitado, pois é o perdão segundo Deus.
Segundo a natureza humana, e de acordo com o padrão de Pedro, só conseguiríamos perdoar sete vezes, no máximo. Somente por meio da natureza divina, trabalhada em nosso interior, conseguimos perdoar setenta vezes sete, ou seja, quantas vezes forem necessárias. O mesmo ocorre com as demais virtudes humanas. A paciência, o amor, a humildade, a mansidão, a fraternidade, enfim todas essas virtudes, precisam ser mescladas com a natureza divina, para não só existirem em nós, mas em nós aumentarem e fazer com que não sejamos nem inativos, nem infrutuosos em nosso viver cristão diário.
Precisamos nos abrir diariamente ao dispensar do Pai, do Filho e do Espírito para vivenciar a natureza divina agindo em nós. Uma maneira eficiente de fazer com que a natureza divina seja trabalhada na natureza humana é invocar o nome do Senhor (Rm 10:12). Por meio de Seu nome nos tornamos coparticipantes da natureza divina, ganhamos todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, somos conduzidos à glória e à virtude e recebemos Suas preciosas e mui grandes promessas. Assim somos libertos das corrupções e das paixões que há no mundo.