16 agosto, 2012

Refletindo...

Qual o objetivo da Igreja?


No livro de Apocalipse as sete igrejas são representadas por meio de sete candeeiros de ouro (Ap. 1:20). Um candeeiro, por sua vez, não é um objeto com um fim em si mesmo. O propósito de um candeeiro é sustentar a luz de modo que todos possam vê-la. Da mesma forma, a Igreja não existe para si própria, ela não é um fim em si mesma, mas é um meio para que um objetivo seja alcançado.
O objetivo da Igreja é sustentar o testemunho de Jesus de modo que todos possam vê-lo, de modo que todos possam ver a luz. E se a Igreja falhar em expressar, manifestar a luz do testemunho de Jesus, então ela terá falhado em sua missão.
A Igreja não tem como objetivo final atrair as pessoas para si mesma, a Igreja tem como objetivo conduzir as pessoas a Cristo.


Fonte: Stephen Kaung, no livro “Vendo Cristo no Novo Testamento”, vol. 6,
                                              (Site Igreja em Uberaba)

Para Meditar...

O evangelho que gera vida

Leitura bíblica: Mt 13:1-9


Ler com oração:
Este é o sentido da parábola: a semente é a palavra de Deus (Lc 8:11
).

O EVANGELHO QUE GERA VIDA

Vimos ontem que o surgimento da porção seca de terra, no terceiro dia da criação, está relacionado com a ressurreição de Cristo, ocorrida três dias após Sua morte. Somente após a terra emergir é que foi possível o surgimento da vida.

A importância da terra para o aparecimento e crescimento da vida foi muito bem ilustrada pelo Senhor Jesus, quando proferiu a parábola do semeador que lançou suas sementes sobre diversos tipos de terra (Mt 13:1-9).

O primeiro tipo de terra sobre a qual a semente caiu era a que estava próxima a um caminho. O tráfego de pessoas e animais tornou aquele chão muito duro, e as sementes não puderam germinar. Dessa forma, ficaram expostas e foram comidas pelas aves.

Outra parte das sementes caiu em um solo pedregoso, onde a terra era pouca. A escassez de terra impede a retenção de água e, por isso, as sementes não conseguiram desenvolver-se e ter raízes. Nesse processo, a água se refere às águas do segundo dia – águas de cima. Somente quando há água na terra a vida pode ser produzida.

Outra parte caiu entre os espinhos e pôde crescer só até determinado ponto, visto que os espinhos cresceram mais e a sufocaram, impedindo-a de frutificar.

Uma parte das sementes, contudo, caiu em boa terra, que produziu fruto em abundância. Desse modo, podemos ver a grande importância que a terra tem para a produção da vida. Se a terra não for adequada, as plantas não crescem, mas, se ela for boa, há pleno desenvolvimento e frutificação.

No quarto dia da criação, Deus criou os luzeiros: o sol, a lua e as estrelas. A luz do sol era essencial para que as plantas criadas no dia anterior florescessem e frutificassem. Portanto a luz do quarto dia se refere à luz da vida; quando temos essa luz, nosso viver produz frutos (Jo 8:12). Por meio da luz do primeiro dia a vida pode ser gerada. Podemos aplicar isso à luz que recebemos ao ouvir o evangelho da graça e ao crer. Todavia, para que a vida divina cresça em nós, precisamos estar constantemente debaixo da luz da vida que recebemos por meio do evangelho do reino.


Ponto-chave: Permanecer sob a luz.
Meu ponto-chave:
Pergunta: Qual é a importância da terra no processo de recriação de Deus?
Leitura de apoio:
“O caminho para viver e reinar com Cristo” – cap. 2 e 3 – Dong Yu Lan.
“Os sete dias da criação” – cap. 2 – Dong Yu Lan.
“Não mais eu, mas Cristo” – cap. 19 – Dong Yu Lan.


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O fogo purificador.

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando (1 Pe 4:12-13)

Mt 3:11; 25:23; Jo 21:3; Hb 2:7; 1 Pe 1:6-7
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Após a morte e a ressurreição do Senhor, Pedro voltou a pescar e levou outros discípulos consigo, mas durante toda a noite não apanharam nenhum peixe (Jo 21:3). Ao clarear do dia, Jesus estava na praia e lhes disse que lançassem a rede à direita do barco, o que os discípulos fizeram, vindo a apanhar uma grande quantidade de peixes.
Quando saltaram em terra, os discípulos viram que Jesus já havia lhes preparado peixe e pão. Naquela ocasião, o Senhor os alimentou e perguntou a Pedro, por três vezes seguidas, se ele O amava. Pedro se entristeceu com isso, por achar que o Senhor duvidava de seu amor. O Senhor, por sua vez, mostrou-lhe que, daí por diante, Pedro não agiria mais segundo sua própria vontade, e sim guiado pelo Espírito. Por ter a vida divina, a vontade de Pedro seria restringida, de modo que, em sua maturidade, se submeteria totalmente à vontade de Deus.
Pedro praticou essa palavra, experimentando o batismo com Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11). Ele colocou em prática a palavra pregada por João Batista, sendo purificado com o fogo do Espírito. Como temos visto, aplicar o fogo do Espírito é a maneira mais eficaz de rejeitar a vida da alma. Isso é semelhante ao processo de queima utilizado para eliminar os espinhos e ervas daninhas do solo, a fim de prepará-lo para o plantio. Os espinhos arrancados podem voltar a crescer, mas se o fogo os queima, são totalmente eliminados. Nossa vida da alma é assim. Mesmo que nos esforcemos, não conseguimos ficar totalmente limpos.
Por repetidas vezes, a vida da alma de Pedro se manifestou, mas ele percebeu que a solução definitiva era se submeter à prova do fogo ardente do Espírito. Esse fogo queima interiormente, e não apenas exteriormente. Para experimentarmos esse queimar interior, devemos viver e andar no espírito constantemente. Assim, a vida da alma será eliminada com mais eficácia.
O resultado é descrito em 1 Pedro 4:12-13: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando”.
Em Hebreus 2:7, vemos que Deus fez o filho do homem, por um pouco, menor que os anjos. Mesmo que ainda não tenhamos a vida divina suficientemente crescida, se perseverarmos em seguir o Senhor, um dia seremos coroados de glória e de honra. O resultado de sermos purificados com o fogo do Espírito é receber louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7). Louvor indica a aprovação do Senhor no tribunal de Cristo (Mt 25:23). Receber glória significa expressar a natureza de Deus em plenitude e receber honra é alcançar uma posição no reino para governar com Cristo.