O Princípio de André. | |
A primeira atitude de André depois que foi chamado por Jesus para ser Seu discípulo foi correr para onde estava seu irmão e comunicar que tinha encontrado a Pessoa da qual o Antigo Testamento alertou que viria. A narração é simples e pequena, mas tem grande significado: “E o levou a Jesus” (Jo 1:42). Isso mesmo, André levou à presença de Jesus seu irmão Pedro.
Essa deve ser a atitude que os casais devem ter todas as vezes que seu cônjuge está distante do Senhor. Embora no passado já tenhamos crido Nele como nosso Senhor, vez por outra perdemos o contato, a presença e o desfrute de Cristo. Se nosso cônjuge, por alguma razão, perdeu a comunhão com o Senhor Jesus, leve-o à Sua presença. A ação do inimigo durante todo o dia é roubar Cristo dele. Precisamos estar apercebidos como anda o desfrute de Cristo de nosso cônjuge, como ele está reagindo. Se a esposa, por exemplo, está emocionalmente frágil e debilitada espiritualmente, o marido deve levá-la a Jesus. Se o marido está agitado em sua mente, preocupado, é a vez da esposa levá-lo a Jesus. Temos de admitir que às vezes não sabemos como restaurar nossa comunhão. Perdemos o caminho das reuniões da igreja, perdemos o primeiro amor pela Palavra e, algumas vezes, nem conseguimos achar Jesus por meio da oração. Um dos sentidos mais maravilhosos do casamento é o fato de os cônjuges poderem cooperar com a edificação um do outro. Dizer apenas: por que você não foi à reunião da igreja, por que ainda não leu a Bíblia e por que não o vejo orando? Esse tipo de abordagem é velha; e pior, prejudica mais do que ajuda. Prejudica porque soa como uma crítica. Em vez de abordar dessa maneira, podemos cuidar realmente para que nosso cônjuge esteja nas reuniões: orando por ele e retirando todos os obstáculos que possam impedi-lo. Com relação à Palavra, podemos separar um pequeno texto bíblico para ser lido com oração. Os casais precisam aprender o princípio de André. O princípio de André não é fazer perguntas: por que você não vai a Jesus? O princípio de André é levar o cônjuge a Jesus. Quando nosso cônjuge está na presença de Jesus, ele é restaurado, renovado e novamente fica pronto para prosseguir na sua jornada.
Texto extraído do Jornal Árvore da Vida, particularmente destinado a todos os casais que desejem cooperar ativamente na edificação do corpo de Cristo.
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30 outubro, 2012
Refletindo...
Deus não desiste do homem.
Buscai o Senhor enquanto se
pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55:6)
Gn 3:1-7; 6:1-9; 7:1-5;
8:18-22; 11:1-9; 12:1-3
A partir de hoje, veremos a
história do homem desde Gênesis até o momento em que o Senhor recebe o
ministério após ser batizado.
Em Gênesis 2:16-17, vemos que
Deus havia ordenado a Adão que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Se Adão tivesse guardado a palavra do Senhor, sem dúvida, toda
tentativa de Satanás iria se frustrar. Mas Satanás é a serpente sagaz e,
conhecendo a debilidade feminina, tocou na sua emoção, a parte mais frágil de
sua alma. Ela, então, viu que a árvore do conhecimento era “boa para se comer,
agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” (3:6). Assim,
enganada, tomou do fruto, comeu e o deu ao marido, e ele comeu. Embora o homem
não tenha morrido imediatamente, o elemento da morte entrou nele. Pela sua
desobediência, o pecado entrou no homem e, com o pecado, a morte (Rm 5:12).
Ainda assim, após a queda, Deus foi a busca do homem, dizendo: “Onde estás?” (Gn
3:9). Isso mostra o amor e o interesse de Deus pelo homem.
O homem foi-se multiplicando e
enchendo a terra, porém Deus viu que também a maldade se havia multiplicado e
todo desígnio do homem era mau, por isso se arrependeu de o haver criado e
decidiu julgar aquela geração por meio do dilúvio (6:5-7). Apenas Noé com sua
família, num total de oito pessoas, foram salvos por meio da arca que
construíram, e todo o restante da humanidade pereceu. Depois do dilúvio, saindo
Noé da arca, a primeira coisa que fez foi edificar um altar e oferecer
sacrifícios de aroma suave ao Senhor (8:18-21). Então Ele fez um pacto com Noé
que não mais usaria o dilúvio para exterminar a humanidade. Essa foi a primeira
aliança que Deus fez com o homem, firmada com o arco-íris no céu
(9:9-13).
Depois de um tempo, a
humanidade quis exaltar o nome de um homem chamado Ninrode, deixando de invocar
o nome do Senhor, e resolveu edificar uma cidade chamada Babel com uma torre
alta que atingisse o céu (11:2-4). Os homens, assim, abandonaram Jeová e
substituíram Seu nome pelo nome de um homem, em total rebeldia contra o Senhor.
Deus não poderia permitir que vivessem dessa forma, por isso julgou toda aquela
gente, confundindo-lhes a linguagem. Foi assim que surgiram as várias línguas e,
desse modo, o Senhor os dispersou (vs. 6-9).
A partir daí, Satanás começou
a usar a religião para controlar e escravizar o homem. Este, quando perde a
presença de Deus, procura alguma coisa para substituí-Lo em sua vida, e isso se
torna um ídolo. Uma vez que passou a haver na terra diferentes línguas, cada
povo arrumou ídolos para si. Assim era a Caldeia, onde ficava Ur, uma terra
cheia de ídolos. Até então, Deus havia tentado tudo para resgatar o homem por
Ele criado; mas, agora, Ele faria algo diferente, teria um novo começo. Por isso
chamou Abraão (At 7:2-3) de uma terra de idolatria (Js 24:2), para ir a uma
terra que Ele lhe mostraria, e lhe prometeu fazer dele uma grande nação (Gn
12:1-2).
Deus nunca desiste de Seu
plano; Ele nunca desiste do homem. Assim como chamou Abraão, Ele continua
chamando o homem para abandonar os ídolos e a independência de Deus a fim de ser
parte de Seu povo.
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