09 novembro, 2012

A via para a comunhão com Deus.


 



Não há dúvida para qualquer um de nós, cristãos que amam o Senhor, de que não há nada mais superior do que ter a Sua presença em nosso viver diário. Orar de manhã cedo, ou ao final do dia, ou até mesmpo no decorrer do dia (Ef 6:18) e sentir o próprio Senhor orando em nós; louvá-lO com hinos e ouvir a Sua voz. Muitos de nós, contudo, temos a experiência de nos aproximarmos de Deus baseados em nossos próprios méritos. Por exemplo, fundando-me no fato de ter sido particularmente amável ou paciente durante o dia, ou de ter feito qualquer coisa pelo Senhor nesta manhã. O resultado, muitas vezes é que quando não nos sentimos adequados diante de Deus, há uma enorme separação entre entre Ele e nós. É uma situação terrível em que a consciência nos acusa.

Contudo, amados irmãos, uma consciência pura não está nunca baseada sobre uma vitória que tenhamos conseguido; ela só pode ser estabelecida sobre a obra que o Senhor Jesus cumpriu na cruz vertendo o Seu sangue. Em Hb 10:19-22 mostra que "Tendo, pois irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus [...] tendo coração purificado de má consciência...". Amados irmãos, o que significa isto? significa que um obstáculo foi introduzido entre eu e Deus, criando em mim uma má consciência que me adverte a cada vez que tento me aproximar  dEle. Ela me lembra constantemente a barreira que foi criada entre Ele e eu. Porém agora, a obra do sangue precioso eliminou aquela barreira, e Deus me fez conhecer este fato mediante a Sua palavra.

Portanto, queridos irmãos, devo me aproximar de Deus sempre pela via do sangue de Seu Filho! Se o nosso dia foi bom ou ruim, se pecamos ou não, o fundamento sobre o qual nos aproximamos de Deus é o mesmo: o sangue de Cristo. O fato de este sangue ser agradável a Deus permanece a única base sobre a qual entramos em Sua presença; não existem outras. Que nosso viver seja livre de acusações e também de esforços próprios para agradar ao Senhor, quando pelo sangue de Jesus, podemos trilhar um novo e vivo caminho em nosso viver diário. Jesus é o Senhor!



Baseado em trechos do livro A VERDADEIRA VIDA CRISTÃ, de Watchman Nee.

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/04/via-para-comunhao-com-deus.html#ixzz2BizZ8L80

Refletindo...

"Aquele que ouve as minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram o ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobra a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda".

 

Mt 7:24-27.

Para Meditar...

A Insensatez e as Contendas.


"Repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas" (2 Timóteo 2:23).

Que casal gosta de contendas? Que casal gosta do lar onde a paz e a harmonia são raras? É desnecessário se fazer pesquisa para obter uma resposta. É claro que todos responderiam com um grande "não". Nesse caso, precisamos ser mais criteriosos quanto ao tipo de assunto e palavras que estamos cultivando com nosso cônjuge. Muitas vezes, o cônjuge, após um dia inteiro de trabalho, seja desempenhado em casa ou fora, desabafa dizendo que está muito cansado, esperando, de alguma maneira, receber atenção e apoio. Como geralmente ignoramos as dificuldades que o próximo está sentindo, agimos sem a menor sensibilidade. Primeiramente, lançamos um olhar de alto a baixo carregado de mensagens de reprovação (pode ocorrer de nosso olhar ser mais ferino que nossa língua); em seguida, algumas palavras são ditas: "Cansado de quê?! Você lamenta demais!" Decepcionado com o tipo de resposta que obteve, a defesa surge de imediato: "Eu não acredito que esteja ouvindo isto! Eu queria, realmente, que estivesse em meu lugar para saber o que estou sentindo". Nesse momento, os cônjuges já estão dentro do campo das questões insensatas e absurdas e o que surgirá daqui para frente são mais e mais contendas. Depois de cinco minutos de conversa, não sabemos nem mesmo onde está o fio da meada, mesmo assim, continuamos defendendo insensatamente nossas idéias absurdas. Alguns minutos depois, como um esgrimista procurando atingir o coração do oponente, usamos palavras cuidadosamente selecionadas para atingir um ao outro: "Você é insensível, já suspeitava que não podia contar com você, pois é estúpido, não e a primeira vez que agiu assim e nem será a última; de agora em diante não contarei mais minhas dificuldades". O outro, que também sabe usar a palavra muito bem, para magoar, põe mais tempero no assunto que já está bastante picante: "Falei dessa maneira para ver se aprende a suportar as dificuldades da vida. Você é muito melindroso. E outra: o que eu falei demais para ficar assim?" Os casais precisam descobrir esta sabedoria: "0 bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas" (Provérbios 30:33). Esse tipo de situação descreve, perfeitamente, que esse casal precisa viver na presença de Deus. Quando um casal aprende a viver na presença de Deus, ele geralmente considera o que vai falar. Ele simplesmente não abre as comportas do coração corrupto e egoísta para verter palavras frívolas. Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Cansado de quê" tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece o coração do homem teria indicado outra forma de abordar, uma forma diferente de expressar o sentimento apropriado para aquela questão, que redundasse em compreensão e apoio. "0 olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (15:30). Tudo teria acontecido diferentemente se as palavras: "Eu não acredito que eu esteja ouvido isto..., você é insensível" também tivessem sido, antes, levadas ao Senhor. Certamente, Aquele que conhece a natureza humana e a dificuldade que ela tem de sensibilizar-se teria indicado um caminho totalmente novo. “A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos" (25: 15). Precisamos aprender a repelir as questões insensatas e absurdas; caso contrário, nossa vida conjugal estará em contínuo sofrimento. Busquemos o Senhor antes de levantar qualquer questão ou reagir a qualquer situação para vermos se o assunto que vamos desenvolver não está dentro da lista dos assuntos insensatos e absurdos e, se for o caso, o repilamos.


Fonte: jornal Árvore da Vida

O padrão do viver dos que reinarão com Cristo (1).

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3)

Mt 5:3-6; 13:36-42
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida, Bookafe 

Como vimos ontem, o Senhor possui um elevado padrão para aqueles que reinarão com Ele na era vindoura. Esse padrão está descrito em Mateus 5, 6 e 7. Em Mateus 5 vemos que o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar os Seus discípulos. Essas palavras não foram dirigidas às multidões, mas apenas aos Seus discípulos (Lucas 6:20). Era como se Ele dissesse: “Um dia o reino dos céus irá se manifestar, e vocês precisam se preparar para sua vinda. Por isso vocês precisam observar esses preceitos”. Vejamos, então, quais são esses ensinamentos.
 
O Senhor iniciou apresentando as nove bem-aventuranças. A primeira diz respeito à necessidade de sermos humildes de espírito (Mt 5:3). Ser humilde de espírito, ou pobre em espírito (lit.), significa que precisamos esvaziar nosso coração de todo orgulho, soberba e tudo que possa ocupar o lugar de Deus.
 
Além das três partes da alma (mente, vontade e emoção), o coração humano também é composto por uma parte do espírito, a consciência. Por meio dessa ligação, o coração do homem pode ser cheio de si mesmo ou da vida de Deus. Deus é Espírito, e somente em nosso espírito podemos percebê-Lo e ouvi-Lo (Jo 4:24). Sozinha, a alma humana não consegue contatar a Deus. Por isso precisamos ser humildes de espírito, negando a nós mesmos, para que nosso coração seja cheio da vida de Deus.
 
O reino dos céus será entregue àqueles que negarem a vida da alma, esvaziando seu coração de todo orgulho. Os humildes de espírito são como o trigo, que, quando cresce e amadurece, frutifica e se “dobra”. Os orgulhosos de espírito são como o joio, que, ao crescer, permanece “empinado”, “altivo”, mas sem fruto. O galardão e a autoridade que receberemos no reino será proporcional a quanto negarmos a nós mesmos hoje.
 
A segunda bem-aventurança diz: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4).  Quando olhamos para a situação das pessoas no mundo, bem como para a condição degradada de muitos cristãos, que estacionaram em sua busca espiritual, não devemos julgar, tampouco condenar ninguém. Assim como Deus se entristece ao ver isso, nós igualmente devemos chorar por essas pessoas, e clamar ao Senhor pela vida delas. Se esse for nosso coração, o próprio Senhor nos consolará ao vermos Sua grande salvação.
 
A terceira bem-aventurança é atribuída aos mansos, pois herdarão a terra (v. 5). A mansidão é uma característica do amadurecimento. Não importa quão intensa sejam as críticas ou ofensas que recebamos, precisamos ser mansos de coração. Quando vemos as dificuldades criadas pelo joio, muitas vezes queremos arrancá-lo. Mas o Senhor nos ensina a mansidão e nos instrui a deixá-lo crescer junto com o trigo (13:36-42).
 
A quarta bem-aventurança é para os que têm fome e sede de justiça (5:6). Isso se relaciona a cumprir toda a justiça de Deus. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que cumpriu toda a justiça de Deus, submetendo-se à vontade do Pai. Por exemplo, quando Jesus foi questionado por João Batista: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”, Ele lhe respondeu: “Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça” (3:13-15).
 
Praticar a justiça significa fazer a vontade de Deus. Alguns podem pensar que somente podemos ser justos se formos irrepreensíveis. Todavia, mesmo que sejamos pecadores e cheios de falhas, quando nos arrependemos e fazemos o que Deus determinou, somos considerados justos. Essa é a vontade de Deus para nós.