11 agosto, 2012

Feliz Dia dos Pais...

Que o Senhor Jesus abençoei a todos os Pais com muita paz e alegria, que seja um dia muito abençoado por Deus...

Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a sua misericórdia.

Salmos 66:20


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Romanos 8:28




Amanhã é Dia dos Pais, deixo aqui a minha homenagem a todos os Pais...


Feliz Dia dos Pais...

Mensagens Evangelicas
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Refletindo...

Os escritos de Paulo, Pedro e João


O autor de Apocalipse foi o apóstolo João. Há muitas evidências que provam isso. Não há necessidade de se falar muito aqui. Contudo, há uma coisa que devemos saber. Devemos conhecer a característica dos escritos de Deus por meio de João e o que distingue os escritos de João dos escritos de Paulo e de Pedro. Sabemos que Pedro e Paulo foram dois homens escolhidos pelo Senhor para a edificação da igreja. João não mencionou muito a respeito da grande verdade sobre a igreja no seu evangelho e nas epístolas. Todavia, o que o Senhor o ordenou escrever nas primeiras duas seções de Apocalipse foi sobre a igreja. Portanto, se quisermos entender a posição, a situação, e as características das igrejas nos primeiros três capítulos de Apocalipse, temos de investigar cuidadosamente as diferenças e as relações entre os seus escritos e os dos outros dois apóstolos, Paulo e Pedro.

Podemos provar pela Bíblia que Pedro e Paulo são ministros respectivamente da circuncisão e da incircuncisão. Pedro e os onze apóstolos permaneceram em Jerusalém. Eles continuaram a obra do Senhor, ajuntando na igreja as ovelhas perdidas da casa de Israel. Paulo foi escolhido e chamado pelo Senhor para desvendar o princípio da igreja, que é pregar a toda criatura debaixo do céu por meio do evangelho (Cl 1). Ele foi quem estabeleceu esta fundação. A maior parte da obra de Pedro era limitada aos judeus. Ele nos considera como peregrinos na nossa jornada celestial para obter a herança celestial. A obra de Paulo foi especificamente focada sobre os gentios. Ele mostrou-nos que a nossa posição é nos céus e que qualquer herança que pertença a Cristo pertence também a nós. Há verdades dispensacionais do Novo Testamento, isto é, Deus lida com os homens de acordo com as dispensações. Em diferentes dispensações Deus tem diferentes maneiras de lidar com os homens e, diferentes e importantes verdades para eles.

A obra de João é muito diferente. Ele não fala a respeito da doutrina de dispensação. No seu evangelho não menciona a ascensão de Jesus. Nas suas epístolas, ele não destaca a posição dos santos nos céus. Ele fala somente da encarnação do Senhor Jesus e a Sua descida do céu para a terra. Para ele, o Senhor Jesus é a vida eterna. No seu evangelho ele explica o nascimento por meio da vida eterna. Nas suas epístolas ele explica o caráter da vida eterna.

Após a destruição de Jerusalém no ano 70 dC, houve uma mudança de dispensação. A igreja judaica que foi formada no dia de Pentecostes terminou. Na verdade, ela havia terminado muito antes, mas não fora anunciado oficialmente até então. A fé cristã e o judaísmo foram completamente separados depois disso. Os cristãos tinham de sair do acampamento judaico. A igreja estabelecida por Pedro entre os judeus fracassara. Cristo não podia mais levar a cabo a Sua autoridade no meio deles. Isso era verdade não somente entre os judeus, mas o era também entre os gentios. As igrejas estabelecidas pelo Senhor por meio de Paulo entre os gentios tinham também caído e não podiam herdar a herança abandonada pelos filhos de Israel. Paulo disse: “Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2:21). Todos os da Ásia (incluindo a igreja em Éfeso) me abandonaram (2 Tm 1:15). Mesmo aqueles que conheciam tão bem a verdade sobre a igreja não foram capazes de permanecer na fé. Na verdade, a apostasia já havia começado naquele tempo.

O mistério da iniqüidade já estava operando. Tanto a obra de Pedro como a de Paulo passaram por uma mudança dispensacional, porém a obra de João não envolve a questão de dispensação. Ele declarou somente que o Senhor Jesus é a vida eterna. Essa vida eterna nunca muda. A dispensação muda, as pessoas e coisas mudam, a vida eterna, seja no Senhor Jesus ou nos crentes, nunca mudará. Apesar de a igreja ser vomitada da boca do Senhor, o Senhor permanece imutável. A obra de João continua após Pedro e Paulo, e preenche a lacuna deles. O período de João liga a primeira vinda de Cristo à Sua segunda vinda. Ele trabalha entre essas duas vindas. Ele prega a Pessoa de Cristo e a vida eterna. Mesmo que a dispensação tenha mudado exteriormente e as coisas tenham se corrompido, a vida eterna é a mesma do começo ao fim. Podemos ver isso nos dois últimos capítulos do seu evangelho. No capítulo vinte vemos a figura do remanescente de Israel recebendo Cristo, começando de sua ressurreição até o tempo final. Tomé ter visto o Senhor traspassado era uma prefiguração. No capítulo vinte e um vemos uma prefiguração do ajuntamento total no milênio. E no encerramento do capítulo vinte e um o ministério particular de João e o de Pedro foram mencionados. O ensinamento de Paulo a respeito da igreja, que era totalmente celestial, evidentemente não foi abordado aqui. Os filhos de Israel como as ovelhas de Cristo foram confiados a Pedro. Todavia Pedro morreria. A sua obra não duraria e teria um fim depois de tudo. Finalmente, o ministério de Pedro terminou, e a igreja da circuncisão foi deixada sem pastor. Muito antes, Jerusalém foi destruída e o seu ministério foi completamente terminado. Aqui Pedro pergunta acerca de João. É estranho o nosso Senhor não falar sobre o fim de João. Ele somente disse a Pedro para segui-Lo, isto é, terminar o seu ministério na morte. Pedro deve ter pensado secretamente que o ministério de João permaneceria até que Ele venha. Ainda que o Senhor tenha se demorado e João morrera, o ministério de João nunca morreu. Os seus escritos e ensinamentos continuam a trabalhar até que o Senhor venha outra vez. Os ministérios desses três apóstolos são muito importantes. Se o Senhor permitir, um livro será escrito especificamente sobre eles, em algum outro tempo. O ministério de João está entre as duas vindas de Cristo. Agora podemos ver a verdade a respeito da igreja. Pedro falou sobre o fracasso da igreja judaica; Paulo falou sobre o fracasso da igreja gentílica. João não era nem ministro da circuncisão e nem ministro da incircuncisão. Nenhuma verdade dispensacional foi lhe comissionada. Portanto, ele não falou sobre qualquer mudança na igreja judaica e nem na igreja gentílica. No livro de Apocalipse, ele não disse sobre como a igreja passaria por mudanças até chegar ao seu estado de então. Ele falou somente sobre as condições depois da degradação de cada igreja individual e como o Senhor iria julgá-las. Quando a obra de Pedro e a de Paulo terminaram, João continuou a sua obra e descreveu as situações das igrejas que haviam se degradado no tempo da obra de Pedro e de Paulo.

A igreja que ele se referia, com exceção da única referência em Apocalipse 22:17, era diferente da igreja que Paulo se referia. João testificou do ponto de vista das igrejas individuais. Alguns candeeiros da igreja têm a possibilidade de serem removidos. As igrejas que ele viu se degradaram e retrocederam e foram julgadas por Cristo. As igrejas fracassaram! Os gentios que foram enxertados pela fé não permaneceram na bondade de Deus. A verdade de Paulo acerca da igreja foi transmitida principalmente à igreja em Éfeso. Todavia, como ela perdeu o seu primeiro amor, não demorou muito para o seu candeeiro ser removido. Assim como os filhos de Israel foram cortados no passado, agora a igreja também foi cortada da mesma maneira. Mas a paciência de Deus foi manifestada à igreja assim como o foi com os filhos de Israel. Contudo, assim como Israel, a igreja não sustentou o testemunho de Deus no mundo.

A igreja decaiu e fracassou. Apesar do fato de a dispensação da graça ter sido prolongada, a rejeição de Deus para com a igreja na terra havia começado no tempo de Apocalipse. O Senhor teve de usar outra maneira. Por um lado, o Espírito santo deu indicações de que Deus rejeitara a igreja. Por outro lado, Ele também indicou que Cristo obterá o Seu reino. O reino era a meta a partir daquele momento. O Senhor usou as sete igrejas existentes daquele tempo para representar a igreja como um todo. Ele mostrou que Deus havia rejeitado a igreja e que o fim estava próximo. Se o Senhor demorar-se, essas sete igrejas seriam a história da igreja (exterior) na terra. Assim, o Senhor deu indicações de que o fim estava próximo, e Ele mesmo viria a qualquer tempo. Esta é a sabedoria do Espírito Santo! O Senhor realmente demorou-se, e os capítulos dois e três de Apocalipse tornaram-se uma descrição da situação da igreja desde o tempo de João até a segunda vinda do Senhor.

Devemos perceber que no tempo de Pedro e Paulo, a igreja já havia fracassado. Isso irá nos ajudar a entender os ensinamentos acerca da igreja nos primeiros três capítulos de Apocalipse. Por causa do fracasso da igreja, vemos que Cristo não é mais um Sacerdote intercessor, mas um Sacerdote que julga. A partir disso, entendemos que não há igreja perfeita hoje. Neste sentido, não tenhamos a vã esperança. Saberemos qual deve ser a nossa atitude para com a igreja. Todos os homens são falsos; somente Deus é verdadeiro. 



Fonte: Texto extraído da revista THE CHRISTIAN – primeiro volume, escrito por Watchman Nee em 1925.
(Site Igreja em Uberaba)

Mensagem aos Pais...


Pais que brilham...

Um rico homem na Índia, prestes a aposentar-se, chama seus dois filhos ao escritório para falar-lhes sobre seus planos.
– Vocês são bons filhos e homens capazes, ele disse. Eu não sei com quem deixarei minha propriedade. Então, vou testá-los.  Deu uma moeda a cada um e disse:
– Pegue esta moeda e compre algo que encha a casa.
A moeda que o homem deu para os filhos era de pouco valor e a casa era muito grande e cheia de quartos. Cada um sabia que a tarefa era muito difícil.
O filho mais velho não perdeu tempo e começou a pesquisar o preço de vários materiais. Por fim, decidiu optar por comprar palha, mas a palha que comprou cobriu apenas o chão da casa.
O filho mais novo parou para pensar no teste do pai e verificou que apenas uma compra muito diferente o levaria a passar no teste do pai. Quando voltou, carregava apenas um pequeno pacote. Seu irmão riu e, apontando para o pacote, disse: “Você espera encher a casa com isto?”
O filho mais novo nada respondeu. Abriu o pacote e dirigiu-se a cada quarto deixando ali uma vela. Quando ele acendeu as velas, a casa inteira estava cheia, cheia de luz!
Assim como aquele homem rico, Deus também nos tem testado. Ter recebido a fração de tempo para gerar, cuidar e formar os filhos é a moeda que Deus nos deu. Como estamos investindo essa moeda? Ele espera que possamos fazer muito com a incumbência que recebemos. Muitos pais estão investindo na “palha” deste mundo, em valores transitórios que não são capazes de produzir algo duradouro. Podemos estar investindo em algo que não pode encher a casa.  Se, com a moeda do tempo que Deus nos deu, estamos comprando apenas educação, brinquedos ou criando oportunidades de lazer para os filhos, lamentamos informar que aquilo que estamos colocando dentro de casa não passa de palha, que logo perecerá. O que esse tipo de pai produz são filhos com o coração vazio, indiferentes e distantes de Deus, o Criador.
Investir em “velas” tem um significado simbólico muito especial. A luz da vela aponta para um sacrifício porque, para brilhar, a vela precisa “morrer”. Para produzir luz contínua, consumir-se é o único preço que pode ser pago. Quando investimos a moeda do tempo dando mais atenção para os filhos, acompanhando-os no desenvolvimento escolar, advertindo-os quanto à escolha de companhias e, principalmente, introduzindo-os na presença de Deus, mediante a leitura da Bíblia e oração, estamos morrendo para nós mesmos e deixando consumir-nos em prol dos filhos que Deus nos deu. Comprar velas e acendê-las permitindo que a luz brilhe também implica dar testemunho do Senhor diante dos filhos e das pessoas que estão a nosso redor. Ao alimentarmos a chama dia a dia, obteremos como resultado a manutenção do testemunho do Senhor. Essa luz encherá completamente a casa e, mais tarde, seu brilho se estenderá para outros lugares de modo que as próximas gerações se beneficiarão dela.
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:14-16).

www.radioarvoredavida.net

FELIZ DIA DOS PAIS...

O modelo de vida da igreja que agrada o Senhor.


Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome (Ap 3:8)


Mt 13:45-50; Ap 3:7-22

Louvamos ao Senhor pelo modelo de vida da igreja descrito em Apocalipse 3:7-13, quando Ele fala à igreja em Filadélfia. Ao aprovar o procedimento daqueles irmãos, o Senhor destaca duas práticas no meio deles: “Guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (v. 8). Eles invocavam o nome do Senhor e praticavam Sua palavra.
Além disso, tais práticas promoviam o amor fraternal, que é o significado de Filadélfia. Por causa disso, o Senhor afirmou: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (v. 11). Porque reconhecem que têm pouca força, os de Filadélfia não se ocupam com discussões doutrinárias, tampouco se esforçam para provar qualquer coisa. O próprio Senhor é quem os defende e prova Seu amor por eles (v. 9). Eles não perdem tempo com coisas negativas, mas procuram boas pérolas como descrito em Mateus 13:45-46. Ao encontrar uma pérola de grande valor, vendem tudo o que têm a fim de obtê-la. Isso mostra que eles não estão presos às coisas antigas.
Depois de Filadélfia, o Senhor fala à igreja em Laodiceia (Ap 3:14-22), que significa juízo ou opinião do povo. Nela vemos um grupo de irmãos que querem viver segundo suas razões e opiniões. Por viver na esfera anímica, a igreja em Laodiceia era extremamente orgulhosa e arrogante, a ponto de dizer: “Estou rico e abastado, não preciso de coisa alguma”. Para ela não há mais nada a ser revelado na Palavra. Além disso, era bastante fechada, pois até o Senhor estava do lado de fora procurando uma oportunidade para entrar.
Devido à sua arrogância, o Senhor expõe sua real condição e a repreende dizendo: “Nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap 3:17b-19).