16 outubro, 2012

Refletindo...

A verdadeira natureza do homem.


As ações terríveis que as pessoas cometem não são meros deslizes; há algo corrupto na natureza do homem que origina tais ações. Nesse aspecto, o que é válido no caso de um ser humano o é para todos: todos temos a natureza pecaminosa. Nossa natureza pecaminosa é, na realidade, nosso verdadeiro problema; nossas ações pecaminosas são os sintomas. Necessitamos ser salvos não só de nossos feitos pecaminosos senão também de nossa natureza pecaminosa, que gera nossos pecados.

No Evangelho de João, Cristo é apresentado como Aquele que nos salva de nossa natureza caída. 0 Senhor Jesus disse: "E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que Nele crê tenha vida eterna" (João 3:14-15). Aqui o Senhor faz referência a um evento do Antigo Testamento no qual Israel pecou contra Deus. Nesse momento, Deus enviou serpentes, e estas morderam o povo, e muitos morreram. Logo Deus pediu a Moisés, que levantasse uma serpente de bronze numa haste, para que, quando as pessoas olhassem a serpente, vivessem (Números 21:4-9). Isto tipifica Cristo, o Salvador. Hoje estamos "envenenados" pela natureza da serpente; aos olhos de Deus não somos mais que serpentes. A verdadeira raiz do problema não está no que fazemos e sim no que nós somos. A despeito de quão gentil seja, você tem uma natureza serpentina dentro de si. Você foi envenenado. Envenenado em Adão. Quando ele foi envenenado pela serpente, você estava lá. Você nasceu daquela natureza envenenada; portanto, sua natureza é serpentina. Essa e a razão por que Cristo precisa ser levantado na haste, isto é, na cruz. Cristo, assim como a serpente de bronze no deserto, não tinha o elemento da serpente como nós temos. O apóstolo Paulo disse que Cristo veio em "semelhança de carne do pecado" (Romanos 8:3); isto é, Ele era um homem autêntico mas sem pecado (2 Coríntios 5:21; Hebreus 4:15). Quando O olhamos e cremos Nele e em Sua obra redentora, vivemos; ou seja, temos a vida eterna. Cristo é o Salvador que nos salva da natureza pecaminosa que está em nós e nos vivifica com Sua vida divina.

Se você deseja ser liberto dessa natureza pecaminosa que o leva a pecar mesmo que você não queira, ter seus pecados perdoados e receber a vida eterna, faça esta oração:

"Senhor, quero confessar diante de Ti meus pecados; eles são muitos e Tu o sabes. Não somente sinto que sou pecador, sinto também que pouco a pouco estou morrendo. Senhor, ergo meus olhos, agora, para Te contemplar. Quero receber a Ti e a Tua salvação. Obrigado por teres morrido para poder dar-me a vida. Amém!" 


Fonte: Jornal Árvore da Vida

Para Meditar...

O repouso do Senhor


O Senhor Jesus Cristo tem pleno cuidado de nós; ele conhece todas as nossas necessidades e sempre as supre. Se ele alimenta as aves do céu e veste as ervas do campo, quanto mais a nós? (Mat. 6:26; 28-30). Mas ele quer que aprendamos a descansar nele; que entremos em seu repouso. Por isso em 1ª Timóteo 2:1-3 o apóstolo Paulo nos aconselha que permaneçamos em constante oração para que vivamos quietos e repousadamente, porque isto é bom diante de Deus. Mas isto não é só um conselho do apóstolo, mas também um mandato de Deus, para que conheçamos que ele é Deus, e que está conosco (Salmo 46:10-11).

Hebreus nos fala sobre o povo do Israel, o qual Deus lhes negou a entrada no repouso por sua incredulidade e desobediência (Heb. 3:18-19); quer dizer, o não poder descansar em Cristo é uma conseqüência do nosso pecado de incredulidade. Se não aprendermos a descansar e a confiar no Senhor, é porque não cremos no Senhor; e, além disso, desobedecemos ao seu mandato de estar quietos e repousar nele. Só aqueles que crêem no Senhor são os que podem entrar em seu repouso. (Heb. 4:3a). Por isso aqui mesmo em Hebreus 4:1 também nos exorta a que tenhamos temor de Deus, para não acontecer que permanecendo ainda a promessa do seu repouso, alguns não a tenham alcançado. Porque, além disso, caímos em outro pecado: a falta de temor a Deus, e, além disso, nos leva a ser néscios, visto que o princípio da sabedoria é o temor do Senhor (Prov. 1:7).

Em Mateus 15 é narrado a multiplicação dos pães e dos peixes. Jesus mandou que a multidão se sentasse; e em seguida foram saciados. Primeiro o repouso, depois a plenitude. Igual no Pentecostes (Atos 2:1-2). Os discípulos, enquanto esperava a promessa, eles estavam sentados (em estado de repouso), então foram cheios do Espírito Santo.

Este mesmo repouso é quando somos vencedores, não por nós mesmos, mas sim por Cristo, mas só quando descansamos nele. Em 2 Crônicas 20:16-17 o Senhor nos manda estar quietos na guerra, porque ele é quem peleja a batalha por nós. Por isso Isaías 30:15 nos diz que no descanso e no repouso seremos salvos. E em quietude e confiança estará a nossa fortaleza. Esta é a maneira de enfrentar qualquer situação que inquiete as nossas almas: descansando em Cristo (Salmo 62:5).

Mas este não é um repouso qualquer, mas é um repouso consagrado ao Senhor, um repouso santificado (Jer. 17:21-22), pois Cristo é o nosso repouso e este repouso é sinal entre Deus e o seu povo (Êx. 30:13). Por isso este repouso é motivo de festa e regozijo no Senhor (Ester 9:17-18). Enquanto eu descanso, o Senhor supre todas as minhas necessidades. Por isso Hebreus 4:11 nos exorta a procurar entrar no repouso; e antes diz que "se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como no dia da provocação", pois o não entrar no repouso do Senhor é causa da nossa incredulidade, é motivo de desobediência, falta de temor, tolice e, além disso, provoca a ira do Senhor. Como Israel, que tentou o Senhor no dia da provocação, e jurou o Senhor em sua ira que não entrariam em seu repouso. E vagaram 40 anos no deserto. 



Fonte: Contribuição recebia por e-mail
(Site Igreja em Uberaba)

A igreja como edificação espiritual.


Não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia        (2 Co 4:16)


Mt 16:24-25; Gl 4:1-2; Ef 4:11-12
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida, Bookafe

Quando cremos no Senhor, nascemos de novo (Jo 1:12; 1 Pe 1:3). Como recém-nascidos em Cristo, precisamos crescer. Gálatas 4:1-2 nos mostra que, enquanto é criança, o herdeiro precisa ser colocado num ambiente adequado para crescer, sob os cuidados de tutores e curadores, para instruírem-no e cuidarem dele. Assim é nossa experiência na vida de Deus. Nós tínhamos apenas a vida natural herdada de Adão, mas, um dia, nascemos de novo e ganhamos a vida divina em nosso espírito. Agora essa vida precisa expandir-se para nossa alma. Todavia como pode a vida de Deus entrar em nossa alma se estamos cheios de nós mesmos? Não há espaço para ela. É preciso esvaziar-nos de nós mesmos para que a vida divina cresça em nós. A vida da igreja é o lugar adequado para isso.
A igreja não é uma organização nem um prédio físico. Alguns talvez entendam a igreja como um lugar físico porque o Senhor em Mateus 16 fala de edificá-la sobre a rocha (v. 18). Assim, no conceito de muitos, a igreja refere-se a uma construção, como um templo ou lugar onde os cristãos se reúnem. De fato, a igreja precisa ser edificada, mas não de uma maneira física.
Efésios 4:11-12 fala do aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério com vistas à edificação do Corpo de Cristo. Essa edificação não é material, e sim espiritual. O Corpo de Cristo é edificado com vida, a vida divina. A vida da igreja é o ambiente onde isso ocorre (v. 16).
Ao referir-se à vida da igreja, ao nosso viver, o próprio Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24).A expressão “a si mesmo” refere-se ao eu, ao ego caído. Esses termos equivalem à vida da alma (v. 25), ou ao velho homem (Rm 6:6; Ef 4:22; Cl 3:9), o homem natural (1 Co 2:14). Essa é a razão de enfatizarmos tanto a importância de renunciarmos à vida da alma, pois isso permitirá que a vida de Deus cresça em nós. Se a vida de Deus continuar crescendo, seremos semelhantes a Cristo (1 Jo 3:2). Assim, a vida de Deus em nós terá proporção maior do que a vida da alma, e seremos capacitados a entrar na manifestação do reino dos céus.


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos


www.radioarvoredavida.net