18 junho, 2012
A maneira de entrar no reino e governar com o Senhor.
Pois desta maneira é que vos
será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo (2 Pe 2:11)
Jo 3:3; Rm 6:6; 1 Co 12:3; Ef
4:7; Hb 2:5
Graças ao Senhor, Sua
obra na cruz resolveu o problema do pecado e aniquilou nosso velho homem (Rm
6:6). Deus coloca todos aqueles que ouviram o evangelho da graça e receberam Sua
vida na vida da igreja, um ambiente propício para negar a vida da alma e crescer
na vida divina.
O nosso objetivo de crescer em
vida é reinar com o Senhor no mundo que há de vir (Hb 2:5). Essas boas-novas se
referem ao evangelho do reino, que possui duas exigências: a primeira é ter a
vida de Deus (Jo 3:3), e a segunda é viver a vida da igreja.
Fomos justificados e
santificados, e o problema dos pecados foi resolvido, por isso pudemos receber a
vida de Deus. Agora essa vida precisa crescer a fim de apressarmos a vinda do
Senhor com o Seu reino.
Para isso, em primeiro lugar,
precisamos estar no espírito, invocando o nome do Senhor (1 Co 12:3). Quando
dizemos: “Ó Senhor Jesus!”, estamos no espírito. Em segundo lugar, precisamos
exercitar os dons que recebemos do Espírito. Quando usamos esses dons, a graça,
que é o próprio Senhor Jesus, vem até nós (Ef 4:7). Quanto mais usamos os dons,
mais a graça vem, e mais de Cristo nos é acrescentado.
O resultado dos dons
acrescidos da graça é que se tornam ministérios. Na vida da igreja, também somos
aperfeiçoados para desempenharmos a obra do ministério. Aperfeiçoados nessa
obra, teremos as qualificações para entrar no reino dos céus. A igreja possui as
chaves do reino dos céus (Mt 16:19) e, se vivermos adequadamente a vida da
igreja, as portas dos céus estarão abertas para nós e para os que estão ao nosso
redor.
A Bíblia nos mostra que o
reino dos céus está próximo. Há pelo menos três trechos que falam da necessidade
de arrepender-se, porque está próximo o reino dos céus. A primeira vez foi com
João Batista, que pregava que estava próximo o reino dos céus (Mt 3:2). Depois,
após ser batizado e ungido com o Espírito, Jesus passou a pregar sobre o
arrependimento, pois estava próximo o reino dos céus (4:17). Então, na terceira
vez, o Senhor Jesus escolheu doze discípulos, que passaram a ser chamados de
apóstolos, e os enviou a pregar que o reino estava próximo (10:5).
Aleluia!
Que sejamos despertados para o
arrependimento a fim de fazer a vontade de Deus hoje e governar com o Senhor em
Seu reino!
Suportar uns aos outros em amor.
Rogo-vos, pois, eu, o
prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes
chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns
aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do
Espírito no vínculo da paz (Ef 4:1-3)
Gl 5:6; 1 Pe 1:6-7, 9; 4:8; 2
Pe 1:5-8
No passado tínhamos um
conceito muito doutrinal acerca de 1 Coríntios 13. Mas fomos alcançados pela
misericórdia do Senhor e hoje podemos não apenas entender, como também viver de
acordo com essas palavras. Rogamos ao Senhor que o que está descrito ali seja
cada vez mais visto em nosso meio.
O Senhor já resolveu o
problema de nossos pecados; tomamos posse dessa realidade por meio da fé no
poder de Seu sangue precioso. Quanto ao nosso corpo corruptível, temos a
esperança da promessa de que seremos transformados em Sua segunda vinda. No
entanto nossa responsabilidade hoje é obter a salvação da alma (1 Pe 1:9). Para
isso usamos o fogo santificador que há em nosso espírito, para queimar as
impurezas da alma (vs. 6-7). Todavia, para mantermos a chama da fé ardendo em
nosso espírito, o caminho é vivermos intensamente a vida da igreja em amor (Gl
5:6; Ef 3:17-19). A fé regenerou nosso espírito, mas o fluir do amor de Deus em
nós é o que transforma nossa alma.
Quando vivemos a realidade da
vida da igreja, no espírito, passamos a lidar em amor com as diferenças entre os
irmãos. Muitas divergências de opiniões e contendas entre irmãos surgem pela
falta de crescimento na vida espiritual. É precisamente por isso que devemos
exercitar o amor, que é o fluir da vida divina. Somente assim somos capazes de
negarmos nosso ego e aceitar os outros como eles são.
Em Efésios 4:1-3 vemos que por
meio do amor somos capazes de suportar-nos, ou seja, sustentar-nos uns aos
outros, preservando a unidade do Espírito no vínculo da paz. Em nossos atos,
comunhões e no cuidado para com os que nos cercam, o amor de Deus em nós é o que
deve prevalecer.
Desse modo, ao sermos
confrontados em nossas opiniões, não devemos discutir e tentar fazer prevalecer
nossa vontade. Pacientemente esperamos, crendo que o Senhor está à nossa frente
e cuidará de tudo. Nós também continuamos invocando o nome do Senhor, para que
Cristo seja expresso em nós. Se ainda assim alguém insistir, não querendo negar
o ego, devemos ser pacientes e orar por esse irmão, cobrindo-o com amor (1 Pe
4:8). Se procedermos assim, seremos guardados de todo falar maldizente e, por
certo, um dia, o Senhor mudará esse irmão.
Por fim, em 2 Pedro 1:5-8
vemos que o fruto final produzido pela fé é o amor. Se as coisas relacionadas
nesses versículos existirem em nós e em nós aumentarem, farão com que não
sejamos nem inativos nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus
Cristo (v. 8).
Como resultado de andar no
caminho sobremodo excelente do amor, não tropeçaremos em tempo algum, e assim
nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo (vs. 10b-11). Que sejamos abundantes no viver da igreja, servindo
com um espírito fervoroso e amando ardentemente uns aos outros. Amém!
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