05 novembro, 2012

O PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES.


      PRINCIPIO DE ORAR TRÊS VEZES    







 
Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras (Mt 26:44).
 
Por causa disto três vezes pedi ao Senhor que o
afastasse de mim (2Co 12:8).

Há um segredo particular acerca da oração que devemos conhecer,
isto é, orar três vezes ao Senhor. Esta “oração tríplice” não fica
limitada a somente três vezes; pode ser feita muitas
vezes. O Senhor Jesus implorou a Deus três vezes no jardim do
Getsêmani até que sua oração foi ouvida — nesse ponto ele parou. Paulo também orou a
Deus três vezes, e parou de orar quando recebeu a palavra de Deus.
Daí que todas as orações devem obedecer ao princípio triplo. Esta
“oração tríplice” não significa que precisados orar somente uma, duas e três vezes e então parar.
Simplesmente significa que antes de pararmos devemos orar completa-mente por esse assunto até
que Deus nos ouça.
 
Este princípio das três vezes é muitíssimo significante. Devemos prestar atenção a tal princípio
não somente em nossa oração pessoal, mas também em nossas reuniões de oração. Se esperamos
que nossa oração numa reunião cumpra o ministério da igreja em realizar o que quer que Deus
deseja que façamos, devemos lembrar-nos desse princípio importante.
 
O princípio de orar três vezes é. orar completamente, orar até que saibamos com clareza a
vontade de Deus, até obtermos sua resposta. Numa reunião de oração, nunca pense que por
alguém já ter orado por um assunto este não mais necessita de minha oração. Por exemplo,
certa irmã está doente e oramos por ela. Não é porque um irmão já orou por essa irmã que
eu já não precise acrescentar a minha oração à dele. Não, esse irmão orou uma vez, eu devo
orar a segunda vez e outra pessoa a terceira. Isso não implica que cada oração deva ser feita
por três pessoas. A oração deve ser oferecida com fardo. As vezes precisamos de orar cinco
ou dez vezes. O importante é que há necessidade de oração até que o fardo seja desfeito.
Este é o princípio de orar três vezes. Este é o segredo do êxito de uma reunião de oração
verdadeira e proveitosa.


Não permitamos que nossa oração salte ao derredor como um gafanhoto: pulando a outro
assunto antes que o primeiro seja totalmente esgotado, e antes que o segundo assunto
tenha recebido a atenção total, pois então nos encontramos de volta ao primeiro assunto. Tal
oração saltitante não desfaz fardos, e, portanto, é difícil conseguir as respostas de Deus. Tal
oração é de pouca utilidade e não preenche o ministério da oração.
 
A fim de preencher o ministério da oração devemos ter um fardo de oração perante Deus,
Não pretendemos ditar leis; somente desejamos apresentar aqui este princípio. Reconheçamos
isto: o fardo é o segredo da oração. Se a pessoa não sente dentro de si o fardo para orar por
um assunto em particular, dificilmente terá êxito em oração. Numa reunião de oração alguns
irmãos podem mencionar muitos pedidos de oração. Mas se você não for tocado interiormente,
não pode orar. Portanto, cada irmão e irmã que yem a uma reunião de oração deve ter um fardo
de oração a fim de orar.
 
Ao mesmo tempo não se absorva totalmente na consideração de que fardo você possui; deve
também perceber o fardo dos outros irmãos e irmãs que estão na reunião. Por exemplo, uma
irmã pode estar tendo problemas com o marido; outro irmão pode estar doente. Se na reunião
de oração uma pessoa pede que Deus salve o marido dessa irmã, e é seguida por outra
pessoa que pede que Deus cure a doença desse irmão, e por sua vez é seguida por outro
indivíduo que lembra perante Deus algo mais, então cada pessoa está orando somente
por seu assunto em particular. Tal oração não está de acordo com o princípio do orar três vezes.
Pois no exemplo que acabamos de dar, o que está acontecendo é que antes que um assunto
tenha sido total-mente esgotado, o segundo tópico já está sendo motivo de oração.
 
Conseqüentemente, numa reunião de oração os irmãos que se reuniram devem notar se
um fardo de oração pelo primeiro assunto já foi desfeito. Se todos orarem por essa irmã
e o fardo da oração for desfeito, os crentes podem então orar pelo irmão doente. Antes
que o fardo da oração do primeiro tópico seja desfeito, os que estão orando juntos não
devem mudar para o segundo ou o terceiro pedidos de oração. Suponha que o grupo
inteiro ainda esteja envolvido em um assunto particular. Então ninguém presente deve
tentar acrescentar oração que seja somente segundo seu próprio sentimento pessoal.
 
Os irmãos devem aprender a fazer contato com o espírito da reunião toda. Devem
entrar no sentimento da assembléia. Percebamos que por alguns assuntos precisamos
orar somente uma vez e o fardo é desfeito. Mas outros assuntos talvez necessitem de
mais oração, ao passo que às vezes devemos orar três ou cinco vezes por outros
assuntos antes que os diversos fardos sejam desfeitos. Sem levar em consideração o
número de vezes, o fardo deve ser desfeito antes que a oração a respeito de certo item
seja concluída. O princípio de orar três vezes não é nada mais que orar até que o fardo
seja levantado.
 
Em tudo isto, é claro, os crentes devem também compreender a diferença entre a oração
pessoal e a oração coletiva. Quando a pessoa está orando sozinha, pensa somente em
seus fardos; mas na oração coletiva todos deviam notar o fardo da reunião em vez de
prestar atenção aos seus próprios. Portanto, numa reunião de oração os irmãos devem
aprender a perceber o sentimento da reunião, Para algumas coisas, orar uma vez é
suficiente. Não há necessidade de orar outra vez, pois a assembléia não mais tem o
fardo.
Mas por outras coisas, orar uma única vez não é o suficiente. Talvez precisemos orar
outra vez, a terceira ou a quinta vez por esses assuntos. Antes que um fardo seja
desfeito, ninguém deve começar a orar acerca de outro. Todos devem esperar que o
primeiro fardo seja levantado; erigia alguém pode mudar para outro assunto à medida
que o Senhor apresentar o fardo para oração.
 
De modo que na reunião de oração, aprendamos a orar por certo assunto permitindo
que uma, duas, três ou cinco pessoas orem conforme necessário. Não no sentido
de cada um fazer sua própria oração, mas orar de comum acordo enquanto nos
reunimos. A oração de comum acordo é algo que devemos aprender. Certa pessoa
pode ser capaz de orar por si mesma, cinco pessoas podem ser capazes de orar
respectivamente, mas todos nós, quando nos reunimos devemos aprender um novo
tipo de oração, que é a oração de comum acordo. Percebamos que a oração pública
ou coletiva não vem automaticamente; deve ser aprendida.
 
“Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que
porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18:19).
Isto não é algo insignificante. Devemos aprender a perceber o sentimento dos outros,
 aprender a tocar o que é chamado de oração da igreja, e aprender a discernir quando
o fardo é levantado. Então saberemos como realizar o ministério da oração na reunião.

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/04/o-principio-de-orar-tres-vezes.html#ixzz2BOK4zPT9
 

Deus se revestiu da natureza humana.

Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)

 
 
Sl 133; Is 53:3; Jo 2:25; Hb 4:15

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe
 
Nas mensagens anteriores vimos que, antes de o Senhor Jesus iniciar Seu ministério terreno, Ele recebeu o batismo de João Batista e foi ungido. Naquela ocasião, o Espírito de Deus desceu sobre Ele na forma de uma pomba. Desse modo, o Senhor Jesus foi ungido por Deus Pai.

Hoje, assim como na experiência de Arão registrada no salmo 133, esse óleo precioso, a unção que foi derramada sobre a Cabeça, que é o Senhor Jesus, desceu para todas as partes do Seu corpo, que é a igreja (Cl 1:24).

Todavia, antes de ser ungido e iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus teve um viver normal de homem por trinta anos. Ele era o próprio Deus, possuindo a natureza divina em Si, contudo ainda precisava ter experiências acerca da natureza humana por meio do viver humano. Em Jesus, Deus se fez homem, mesclando a natureza humana com a natureza divina.

Ele foi concebido pelo Espírito Santo e herdou Seu corpo físico de Maria, que era descendente de Davi (Lc 1:35). Ele tinha a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3), mas sem pecado. Assim, toda a experiência de Seu viver humano foi acrescentada à natureza divina. Por isso Ele pode compadecer-se de nós (Hb 4:15; Is 53:3).

Desde o Seu nascimento, o Senhor Jesus sofreu privações e perseguições. A fim de escapar do decreto de Herodes, que tinha por objetivo matá-Lo, Seus pais o levaram para o Egito. Após a morte de Herodes, eles foram habitar em Nazaré, uma cidade pobre que ficava na região da Galileia. Assim, o Senhor Jesus cresceu em meio a muita pobreza e privação, sendo esse o Seu viver humano.

Por ter vivido como homem, Ele compreende as dificuldades provenientes de nossa vida da alma; por ter sido tentado à nossa semelhança, mas sem pecado, Ele se compadece de nossas fraquezas humanas decorrentes do pecado. Assim podemos ser consolados por meio do Seu Espírito e conduzidos ao arrependimento por causa de Sua bondade (Rm 2:4).

Ele conhecia bem a natureza humana (Jo 2:25), por isso sabia que a real necessidade do homem era o arrependimento, ou, em outras palavras, negar a vida da alma para seguir o Senhor. Por isso, dentre as muitas palavras que pregou, em certa ocasião revelou aos Seus discípulos que quem quisesse segui-Lo deveria negar-se a si mesmo (Mt 16:24).

Logo ao iniciar Seu ministério terreno, o Senhor Jesus passou a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Enquanto pregava, passou a chamar Seus primeiros discípulos, que estavam junto ao mar da Galileia. Apesar de serem homens pecadores, iletrados e incultos (At 4:13), o Senhor os chamou e pacientemente lhes ensinava diariamente as coisas relativas ao reino e à vontade de Deus.


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado.

Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado              (1 Jo 1:7)

 
 
Hb 4:15; 9:14; 1 Jo 1:9

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Adão comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e o resultado disso foi a morte. As gerações seguintes também fracassaram em cumprir a vontade de Deus. Para resolver esse problema, o próprio Deus se encarnou, teve um viver humano perfeito na terra. Jesus experimentou todos os aspectos de uma vida humana normal, conheceu a natureza humana e suas debilidades em vários aspectos. Desse modo, hoje temos um Sumo Sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas, pois foi tentado em todas as coisas, como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Ele foi à cruz e morreu por nós. Seu sacrifício foi aceito por Deus, pois cumpriu toda a justiça divina. Por isso Ele O ressuscitou dentre os mortos e O fez sentar-se à Sua destra nas alturas (1:3). Hoje, quando nos arrependemos e aplicamos o sangue precioso e eficaz do Senhor Jesus, somos perdoados. Todo aquele que crê na obra redentora do Senhor na cruz é salvo, está apto para ser batizado e, assim, pode entrar no reino dos céus. Louvado seja o Senhor!

Ainda vivemos neste mundo, ainda temos uma natureza pecaminosa em nós que não foi eliminada, por isso continuamos pecando aqui ou acolá. Porém hoje temos o precioso sangue do Senhor Jesus, eficaz não apenas para nos perdoar os pecados já cometidos como também os que ainda vamos cometer no futuro. Esse não é apenas o sangue do Homem Jesus, mas também o sangue do Filho de Deus. Ele é eternamente eficaz, para sempre (Hb 9:14)! Não importa quão grande e quantos sejam os nossos pecados, o sangue do Filho de Deus pode cobri-los. Para os pecados temos total solução!

Quando o Senhor Jesus foi batizado, o céu se abriu, o Espírito desceu como pomba sobre Ele, e o Pai declarou: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17). A descida do Espírito sobre Ele prefigura Sua unção, indicando que Ele estava apto para iniciar Seu ministério. Depois de batizado Ele estava apto para receber e exercer Seu Ministério. Que também nós que cremos no Senhor e fomos batizados recebamos Sua comissão e obtenhamos graça para ser fiéis em cumpri-la servindo-O.
 
 

O batismo no mar e a peregrinação no deserto.

Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia (2 Co 4:16)

 
 
Êx 14:15-31; 17:1-6; Nm 20:1-13; Dt 3:24-27

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Após a Páscoa, os israelitas deixaram o Egito, libertos da escravidão opressora de Faraó. Vendo que eles haviam fugido, Faraó e seus exércitos saíram em perseguição a eles. Os israelitas estavam junto ao Mar Vermelho. Deus ordenou que Moisés levantasse seu bordão, estendesse a mão, e o mar se abriria para os israelitas. Moisés obedeceu, o mar se abriu, e eles o cruzaram. Os egípcios os perseguiram mar adentro, mas, uma vez que o povo havia atingido a outra margem, Deus disse a Moisés que novamente estendesse a mão para que o mar se fechasse sobre os egípcios. Moisés o fez, e as águas do mar se fecharam, fazendo-os perecer.

A passagem do povo pelo Mar Vermelho prefigura o batismo (1 Co 10:2). Ela nos mostra claramente como abandonamos esse tipo de mundo, o mundo da subsistência. Sair de Ur dos caldeus prefigura sair do mundo da idolatria; sair de Harã representa sair do mundo do pecado e sair do Egito simboliza sair do mundo do sustento. Agora, passado o Mar Vermelho, deixamos para trás o mundo da subsistência, e o rei deste mundo, o diabo, não tem como nos controlar. Aleluia!

Após a passagem do Mar Vermelho, Moisés conduziu o povo no deserto por quarenta anos. Eles deveriam ter entrado na terra de Canaã logo após ter passado o Mar Vermelho. Se olharmos pelo aspecto geográfico, cerca de dez ou quinze dias seriam necessários para que eles chegassem até Canaã. Contudo os quase dois milhões de pessoas não estavam aptos para servir a Deus, porque eles estavam ainda cheios do “Egito”, ou seja, cheios de sua vida da alma, eram ainda muito anímicos. Foi necessário que se passassem quarenta anos para que os homens anímicos, as pessoas cheias da vida da alma e de insatisfações, caíssem no deserto. Apenas a nova geração entrou na terra de Canaã, passando o rio Jordão. Isso representa a corrupção do nosso homem exterior e a renovação do nosso homem interior (2 Co 4:16).

Talvez alguns pensem que, passados quarenta anos, Moisés já teria sido totalmente transformado, não teria manifestações de sua vida da alma. Entretanto ele foi exposto na questão da vida da alma numa ocasião em que o povo murmurou por falta de água, e Deus lhe disse que tomasse o bordão e ferisse a rocha para que dela saísse água (Êx 17:1-6). Ferir a rocha representa a morte do Senhor Jesus na cruz. Ele foi ferido e Dele não apenas verteu sangue, como também água, para que ganhemos vida (Jo 19:34). Tempos depois na peregrinação do povo pelo deserto, houve a novamente falta de água. Deus falou a Moisés que, juntamente com Arão, tomasse o bordão e ordenasse à rocha para que dela saísse água. Moisés irou-se com a murmuração do povo e em vez de ordenar à rocha que desse água, ele feriu a rocha novamente. A água jorrou, mas Moisés errou porque não obedeceu a Deus, fazendo o que Ele havia dito. Por causa desse erro, Moisés não pôde entrar na boa terra. Ele se arrependeu diante do Senhor, mas isso não mudou o que Ele havia determinado (cf. Dt 3:24-27).

O fato de Moisés ter ferido a rocha pela segunda vez manifestou o pouco da vida da alma que ele ainda tinha, e isso o impediu de entrar na terra de Canaã. Podemos aplicar isso à nossa experiência. Se descuidarmos da questão da nossa vida da alma, podemos ser deixados de fora da manifestação do reino dos céus. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê um coração sensível e submisso, que permita que Ele nos transforme e nos faça crescer e amadurecer! Desse modo, seremos vencedores e reinaremos com Cristo mil anos.


Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos

Libertos do Egito pelo sangue do Cordeiro pascal.

É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou   (Êx 12:27).
 
Também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado   (1 Co 5:7b)

 
 
Êx 12:1-14; Mt 21:23, 45-46; 22:15-16, 22, 23, 34-35, 46; 27:11-26

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe
 
O Senhor já nos chamou para fora do mundo da idolatria e podemos dizer que já não somos escravos do mundo do pecado. Porém Satanás usa outro aspecto do mundo, ainda mais sutil, que é o mundo do sustento, da sobrevivência, para escravizar muitos cristãos. De tão abundante e fértil que é esse mundo, muitos se esquecem de Deus. Entretanto, quando vem a dificuldade, eles se lembram do Senhor e O invocam: “Ó Senhor Jesus! Eu preciso de Ti! Estou em sofrimento; ajuda-me, Senhor!”. Graças ao Senhor, Ele ouve nossa oração e providencia um meio para nos ajudar. Aleluia!

A fim de libertar o povo de Israel do Egito, Deus usou Moisés para julgar aquela nação ímpia por meio de dez grandes pragas. Mesmo assim, Faraó mantinha seu coração endurecido. Foi apenas na décima praga, quando todos os primogênitos do Egito foram mortos, que Faraó deixou o povo partir. Naquela noite Deus enviaria o exterminador, que passaria sobre todas as casas do Egito para matar os primogênitos. Para ser salva, cada família deveria escolher um cordeiro de um ano, examiná-lo por quatro dias, imolá-lo, passar seu sangue nos umbrais das portas, assá-lo e comê-lo dentro de casa com pães asmos e ervas amargas (Êx 12:1-8). Dessa forma, quando o anjo chegasse àquela casa e visse o sangue, passaria por cima e não mataria os primogênitos que estivessem ali (vs. 12-13). Por isso é que se chama Páscoa, que significa passar por cima.

O cordeiro representa o Senhor Jesus. Quando estava para ser morto, Ele foi para Jerusalém numa segunda-feira e foi examinado por quatro dias pelos fariseus, saduceus, escribas e herodianos. Assim como o cordeiro que foi examinado por quatro dias para não se encontrar defeito nele, o Senhor Jesus foi também examinado, a ponto de até Pilatos dizer: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4). Porém, pela insistência dos judeus, que clamavam que Jesus fosse crucificado, Pilatos mandou trazer água, lavou as mãos e disse: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27:24).

O Senhor é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Somente Ele era digno de ser crucificado em nosso lugar, porque era sem pecado. Graças ao Senhor, por meio do Seu sangue precioso e de nos alimentarmos de Sua Palavra, podemos hoje experimentar a realidade da Páscoa!