Os obstáculos para respostas à oração | |
A oração é um teste. Ela expõe nossa condição espiritual diante do Senhor.
Se passar muito tempo sem que suas orações sejam respondidas, pode ser que você esteja doente diante do Senhor. Você deve ir ao Senhor em busca de luz e descobrir onde está o problema.
1) O maior obstáculo à oração é o pecado. Precisamos aprender a ter uma vida
santa diante do Senhor. Temos de rejeitar todos os pecados conhecidos. Do lado objetivo o pecado obstrui a graça e as promessas. Isaías 59:1,2 diz "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça". Do lado subjetivo o pecado danifica a consciência do homem. De acordo com 1 Timóteo 1:19 a fé é como uma carga, e a consciência é como um barco. Quando há um vazamento no barco a carga é prejudicada. Da mesma forma, quando há vazamento na consciência, a fé desaparece. Mas quando a consciência é forte, a fé também é forte. Você deve lidar seriamente com o pecado, deve ir ao Senhor para confessar, colocando cada pecado sob o sangue, o rejeitando e o deixando. Então sua consciência será restaurada. Nunca ceda ao pecado, pois isso o enfraquecerá diante do Senhor. Pecado é o nosso problema número um, portanto devemos nos atentar a ele diariamente. Devemos estar dispostos a deixar os pecados mais óbvios e conhecidos no coração. Salmos 66:18 diz: "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido". Além de rejeitarmos o pecado em nossa conduta, devemos rejeitá-lo também, em nosso coração. O Senhor se compadece das nossas fraquezas, mas não nos permitirá contemplar a iniqüidade no coração.
2) Outra coisa importante é ter fé em nossas orações. Que é fé? Fé é estar
livre da dúvida. É aceitar as promessas de Deus em nossas orações. É Deus que nos pede e tem um forte desejo em que oremos. Se oramos, Deus tem que nos responder. Mateus 7:7 diz "Pedi e dar-se-vos-á". É impossível pedirmos e não recebermos. "Pois todo o que pede, recebe" (Mateus 7:8) Se não cremos nisso, que tipo de Deus pensamos que nosso Deus é? Precisamos ver que as promessas de Deus são fiéis e confiáveis. A fé é baseada em nosso conhecimento de Deus. Quanto mais O conhecemos, mais forte é a nossa fé. Não devemos confiar em nossos sentimentos nem em nossa mente (Hebreus 3: 9-10). As promessas de Deus funcionam! Quando cremos na Palavra de Deus, não devermos duvidar, mas permanecer na fé. Quando vemos o quanto as palavras de Deus são reais, encontramos respostas para nossas orações. Precisamos ambicionar ser uma pessoa de oração, alguém com poder diante de Deus. Ser poderoso diante de Deus significa que Ele escuta quando alguém fala. É algo tremendo Ele confiar em nós a ponto de dar-nos o que pedimos! Marcos 11:24: "Por isso vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco". Fé é indispensável. Sem ela, a oração é ineficaz. Fé é crer que já recebemos o que pedimos, é a certeza de que Deus já respondeu à oração. Hebreus 3:12 "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo". Quando os filhos de Deus oram, devem aprender a erguer os olhos e dizer: "Senhor, Tu podes!" (Marcos 2:5-10; 9:21-23).
3) Devemos pedir especificadamente. Mateus 7:7-11 diz: "Pedi, e
dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe..., ou qual dentre vós é o homem que se porventura, o filho lhe pedir um pão lhe dará pedra? Ou se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?" O Senhor disse que devemos pedir especificadamente. É estranho chegar ao Senhor sem dizer o que queremos. Orações gerais e vazias não produzirão respostas específicas. Somente quando aprendermos a orar de maneira específica teremos nossos problemas e necessidades solucionados de maneira específica. Como filhos de Deus, é-nos de direito pedir: "Nada tendes, porque não pedis" (Tiago 4:2b). Mas se aprendermos a pedir, e mesmo assim nossas orações não serem atendidas, precisamos ver a segunda condição: Não pedir mal, de acordo com Tiago 4:3. "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres". Devemos aprender a pedir movidos pela necessidade. Pedir mal é pedir além da nossa capacidade ou real necessidade. Deveríamos agradecer a Deus por não responder algumas de nossas orações. Também devemos descobrir se Deus quer realizar o que pedimos (Mateus 26:39,42; Marcos 1:40-41). Se não recebemos do Senhor nenhuma palavra clara, não devemos correr o risco de tentá-lo ou pô-lo à prova (Mateus 4:6-7). Quando oramos, devemos fazê-lo até recebermos de Sua boca uma palavra. Quando temos a palavra, temos a fé; quando temos a fé, temos a certeza, mesmo que ainda não vejamos a materialização da promessa. Quando temos a certeza, não precisamos lembrar Deus com mais orações e sim com louvores.
5) Devemos perseverar na oração. Orarmos até que o Senhor nos responda.
Devemos ter o desejo de orar com perseverança. "Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer" (v.1), "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?" (Lucas 18:1-8).
(Fonte: Jornal Árvore da Vida, nr 101, Editora Árvore da Vida, Encarte para
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21 agosto, 2012
Oração...
Refletindo...
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Purificados por várias provações.
Para que, uma vez confirmada a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:7 - lit.)
Mt 3:11; 1 Pe 4:12-13
O que Paulo escreveu sobre a economia de Deus na Fé, segundo a revelação que obtivera, Pedro vivenciou e relatou em suas epístolas, quando já estava mais maduro. No tempo em que passou ao lado de Jesus, por ter suas fraquezas expostas frequentemente, nas mais diversas situações de sua vida, Pedro aprendeu a negar-se a si mesmo e a permitir o trabalhar da natureza de Deus em seu ser.
Pedro foi levado a negar a si mesmo por meio dos sofrimentos pelos quais passou, que eram como o queimar do fogo em seu interior para acabar com seu ego, com sua forte vida da alma, que sempre se manifestava. Cremos que mais tarde, ao se lembrar das palavras que o Senhor havia dito enquanto estava entre eles, Pedro se arrependeu e fez questão de nos alertar em seus escritos, da importância da prova ardente do fogo pela qual todos precisamos passar (1 Pe 1:6-7).
Em sua primeira epístola, Pedro nos encoraja dizendo que, se for necessário, seremos contristados por várias provações. Isso, entretanto, é para que seja confirmada a prova da nossa fé, que é muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo depurado pelo fogo.
As provações são como o purificar do ouro. Em nossa fé há “ouro”, isto é, há natureza divina; porém, em nossa alma ainda há muitas impurezas que precisam ser “queimadas” e eliminadas para que a vida divina cresça e a permeie com o Espírito.
Esse fogo que prova nossa fé faz parte da obra do Espírito em nós. É o mesmo fogo mencionado por João Batista, quando este disse que Aquele que viria após ele batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11). Muitas vezes, sentimos que algo queima em nosso interior quando exercitamos nosso espírito. Por isso, ao cantar hinos em louvor a Deus, alguns até chegam a pular de alegria. Esse queimar interior é o fogo do Espírito que em nós habita.
Quanto mais exercitamos nosso espírito, mais fácil será para nos arrependermos e mais o fogo do Espírito queimará tudo o que é negativo em nós. Assim praticando, obteremos o fim de nossa fé, a salvação de nossa alma (1 Pe 1:9).
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