18 março, 2012

BOAS NOVAS... SENHOR JESUS...

"Porque também a nós foram anunciadas as boas novas..." Hebreus 4:2a



Purificados, Embranquecidos e Provados


Em Daniel 12:7 lemos: “Ouvi o homem vestido de linho que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu, e jurou por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo.” Quando será isso? Será na segunda metade da última semana, nos últimos três anos e meio desta era. “E quando se acabar a destruição do poder do povo santo estas coisas todas se cumprirão”.

Daniel ao ouvir isso, não entendeu, então disse: “Meu senhor, qual será o fim destas cousas? Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados.” Por que essas palavras estão encerradas e seladas? Porque o Senhor está esperando que muitos sejam purificados, embranquecidos e provados. Você está purificado? Você está embranquecido? Você já foi provado? Por isso ele disse a Daniel não preocupar-se com isso. Daniel queria que isso já se tornasse público. E que seria de nós então? Por nossa causa o Senhor lhe disse que selasse o livro, pois Ele ainda tem muitos filhos amados que precisam ser purificados, embranquecidos e provados. Para isso precisam de tempo.

Em 2 Timóteo 2:19 Paulo diz: “Entretanto o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.” Nós somos aqueles que invocam o nome do Senhor e, assim, nos apartamos da injustiça. O Senhor conhece aqueles que O invocam; Ele conhece a nossa voz. Isso é um firme fundamento e tem um selo. Se você invocar o nome do Senhor, você se apartará da injustiça. O versículo 21 diz no tocante a purificar-se: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra.” Como podemos apartar-nos da injustiça? Invocando o nome do Senhor. Como podemos purificar-nos dos erros? Estando junto dos que de coração puro invocam o Senhor. Assim seremos purificados e embranquecidos.

Em 1 Pedro 1: 6 lemos com respeito às provações: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.” Ainda em 1 Pedro 4:12: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo.” Precisamos ser provados pelo fogo. Não devemos estranhar isso, antes devemos encará-lo como sendo algo normal. O Senhor quer que participemos de Seus sofrimentos. Isso diz respeito especialmente às perseguições: “Se pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (versículo 14). Somos bem-aventurados se sofremos pelo nome de Cristo. “Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócio de outrem” (versículo 15). Esse já é um sofrimento merecido. “Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (versículos 16-17).

Precisamos ser purificados, embranquecidos e provados. Se formos purificados, embranquecidos e provados hoje, na volta do Senhor não precisaremos ser julgados.

Trecho extraído do livro “Daniel – O Destino do Governo Humano na Economia de Deus”, de Dong Yu Lan, publicado pela Editora Árvore da Vida

REFLETINDO


O chamamento que Deus faz ao preparado.

Perdendo a Confiança em Si Mesmo.

Quando Deus o chamou, Moisés se disse lento no falar. Parece que ele dizia: “Senhor, agora que trataste com minha habilidade, já não aceito o Teu encargo. Quero renunciar. Não sou a pessoa adequada para ser enviada a Faraó, a fim de livrar os filhos de Israel de sua mão. Sou lento no falar. Como poderia conversar com Faraó?” Ao dizer dessa maneira ao Senhor, Moisés aparentemente foi sincero. Deus, todavia, zangou-se com ele (4:14). Isso indica que, pelo lado de Moisés, havia algum problema. Deus queria “contratá-lo”, mas Moisés recusou aceitar o serviço. Ao negociar assim Moisés com o Senhor, sabia Deus o que estava em seu coração. Interiormente, Moisés deveria estar dizendo: “Senhor, há quarenta anos tentei ao máximo salvar os filhos de Israel, mas não me permitiste ter sucesso. Fui rejeitado e precisei fugir para o deserto, onde sofro há quarenta anos. Esqueci tudo o que aprendi no palácio real. Tornei-me nada. Agora dizes que queres que eu vá a Faraó. Quando estava qualificado, Tu me despediste. Mas, agora, que estou desqualificado e incapaz, Tu me queres contratar?” Secretamente, Moisés deve ter culpado o Senhor. Essa deve ter sido a razão pela qual Deus ficou descontente com ele.

Tanto em Deus quanto em Moisés havia algo que não era expresso. Em Seu interior, o Senhor devia estar dizendo, “Moisés, não quero que você faça nada. Você não vê lá a sarça? Ela arde, mas não se consome. Quero que você simplesmente Me manifeste. Moisés, não rejeite o encargo. Receba-o, mas não utilize sua habilidade e força para realizá-lo. Porque você se considera apto para a morte, posso agora utiliza-lo. Moisés, não Me rejeite. Não tenho intenção de usá-lo segundo o seu conceito natural. Quero usá-lo à Minha maneira, como uma sarça que arde sem se consumir.”

Não é fácil realizar algo para Deus sem utilizar nossa própria força ou habilidade. Com o passar dos anos, tenho aprendido essa mesma lição, principalmente através dos sofrimentos e falhas. Freqüentemente, as pessoas têm a seguinte atitude: se lhes pedirem que realizem algo, elas serão capazes de fazê-lo à sua maneira, sem a interferência nem o conselho dos outros. Até mesmo os presbíteros da igreja podem ter essa atitude. O nosso sentimento pode ser: “Se você quer que eu o faça, então, por favor, fique longe e deixe-me executa-lo”. Todavia, quando nos chama para realizar algo, Deus quer que façamos, mas não por nós mesmos. Quando nos chama, Ele parece dizer: “Sim, quero que você o faça, mas quero que o realize através de Mim, não por si mesmo.” O nosso problema, freqüentemente, é que, se não pudermos executar determinada coisa por nós mesmos, então recusaremos inteiramente faze-la. Essa atitude tem sido um grande empecilho para a obra da restauração do Senhor.

Muitos irmãos sabem que precisamos da vida da igreja, mas, por estarem frustrados, insistem em não vir às reuniões. São como o Moisés frustrado do deserto, que fora tratado por Deus até perder a confiança em si mesmo. Ele, todavia, ainda estava disposto a receber o encargo do Senhor. Recebera-o de Deus antes dos quarenta anos. Todavia tinha que aprender a cooperar com Deus sem utilizar a própria habilidade e força naturais. O chamamento de Deus não poderia vir, até que ele perdesse toda a sua confiança em si mesmo. Em princípio, Deus trata conosco da mesma maneira. Quando já não confiamos mais em nós próprios, Ele vem para chamar-nos.

Fonte: Estudo-Vida de Êxodo - Mensagem 06 - W.Lee

Estamos vivendo o último ministério - Espírito e vida.

O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (Jo 6:63)

Jo 19:34-35; 21:22


Somente João registrou que do lado do Senhor saiu água. Ele ficou tão impressionado com isso que afirmou que seu testemunho era verdadeiro (Jo 19:34-35).

Quando João era jovem, ele seguiu o Senhor Jesus de perto e viu como o Senhor morreu. Mas só quando já estava velho, depois de ser preso por aproximadamente vinte anos e já estar desfrutando mais do Senhor como o Espírito da realidade, é que se lembrou do importante fato de ter saído do lado de Jesus, na cruz, não somente sangue, mas também água.

Mesmo os relatos de Mateus, Marcos e Lucas não haviam mostrado ainda de uma maneira tão profunda o significado da crucificação do Senhor. Com os escritos de João, porém, o Espírito completou em detalhes o registro dos fatos com seus significados.

João é o apóstolo acerca de quem o Senhor disse: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?" (Jo 21:22). Essas palavras do Senhor Jesus não indicavam que João viveria até Sua volta, mas seu ministério, sim, permaneceria. Aleluia!

Diante de tudo o que vimos nesta semana, devemos cuidar para não nos misturar com o fermento dos fariseus, que representam a velha religião, nem com o fermento da etapa final da história de João Batista e seus discípulos, que formaram a nova religião. Queremos seguir o ministério do apóstolo João em sua maturidade, que é um ministério de Espírito e vida e que vai permanecer até a volta do Senhor.

O velho homem já foi crucificado.

O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. (Jo 10:17-18a). Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos (Rm 6:6)

Jo 10:17-18a; 19:30, 32-34; Rm 6:4-5, 8; 2 Co 5:17a

Por meio do Espírito da realidade, João se lembrou do que ele próprio viu na crucificação do Senhor Jesus e por fim testificou o que os seus olhos viram. Segundo seu relato, João viu que o Senhor primeiramente morreu, rendendo Seu espírito, e depois, quando o soldado Lhe feriu o lado, é que o sangue e a água saíram (Jo 19:30, 32-34). Isso é diferente do nosso conceito antigo de que o Senhor Jesus primeiro derramou o sangue e depois morreu.
Essa ordem: morrer e depois verter o sangue, tem grande significado espiritual. Por meio de entregar sua vida primeiro (Jo 10:17-18a), o Senhor crucificou com Ele o nosso velho homem. Em Romanos 6:6 lemos: "Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos". O fato de o Senhor ter morrido antes de derramar Seu sangue é uma forte indicação de quão importante era para Ele lidar com o nosso velho homem primeiro.

Nós somos pecadores, por isso cometemos pecados desde a infância. Portanto a fonte dos pecados é o velho homem. Quando Jesus morreu, nós, pecadores, morremos com Ele (Rm 6:4-5, 8). Uma vez que nós morremos, o nosso velho homem morreu também. Dessa maneira, a fonte dos nossos pecados - o nosso velho homem, a nossa alma e os seus feitos - foi crucificada (Cl 3:9). Depois que o problema da fonte foi resolvido, Ele verteu Seu sangue para nos purificar de todo pecado.

Por isso Paulo diz: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura" (2 Co 5:17a).