17 agosto, 2012

Refletindo...

O Testemunho da Igreja



Uma vela que permanece sozinha pode ser facilmente apagada pelo vento. Mesmo que ela não seja apagada pelo vento, sua luz irá finalmente extinguir-se. Se desejamos aumentar e prolongar a luz, necessitamos acender velas, uma centena de velas, ou mesmo mil velas; deste modo, a luz se manterá acesa. E é isto que acontece com relação ao testemunho da igreja.
É uma lástima que a luz e o testemunho cessem com alguns indivíduos. Apesar do fato de que a igreja deve continuar de geração em geração, existe um certo número de pessoas que não têm descendentes. Que não aconteça que o testemunho de Jesus termine em alguns novos convertidos. Uma vela deve queimar até o fim; da mesma forma, o testemunho de um homem deve continuar até à sua morte. Se a luz de uma vela deve manter-se acesa, então é preciso que essa vela acenda outra antes de extinguir-se por completo. Acendendo vela após vela, a luz brilhará e continuará brilhando até que ela cubra o mundo inteiro. Tal é o testemunho da igreja.
Os novos crentes precisam aprender a testemunhar pelo Senhor; de outra forma, o evangelho terminará com eles. Você já foi salvo; "você tem vida e a sua luz foi acesa. Mas se não incendeia outros antes de queimar-se totalmente, então está realmente acabado. Você deve levar muitos ao Senhor para que não se encontre com Ele de mãos vazias.
Eu afirmei anteriormente que se um crente não abrir a sua boca e confessar o Senhor dentro do primeiro ano de sua salvação, provavelmente jamais abrirá a sua boca durante toda a sua vida. Quero repetir isto hoje. Se um homem não testemunhar pelo Senhor durante o primeiro impacto de sua fé, ele provavelmente jamais dará um testemunho em toda a sua vida.
A menos que o Senhor lhe dispense uma grande graça ou lhe dê um grandioso avivamento, ele muito provavelmente nunca testemunhará pelo Senhor e levará almas a Cristo. Que esperança há para os novos crentes se eles não puderem testemunhar pelo Senhor e inflamar outras pessoas ao receberem pela primeira vez um tão grande amor, um Senhor tão grande, tão grande salvação e urna emancipação tão grande?
Se um novo crente não abre a sua boca durante o primeiro ano, ele dificilmente será capaz de abri-la mais tarde. Este é o porque da nossa responsabilidade em instruir cada um e todo novo crente a começar a testemunhar durante a primeira ou segunda semana de sua salvação. Precisamos ser firmes neste assunto. Poderá ser muito tarde se esperarmos.
Vamos continuar com a ilustração da vela. Quando o Filho de Deus veio a terra, Ele inflamou umas poucas velas; mais tarde, ele acendeu outra vela em Paulo. Durante os dois mil anos que se passaram desde então, a igreja continuou queimando e queimando vela após vela. Algumas velas podem inflamar dezenas ou centenas de outras. Embora a primeira vela haja queimado até o fim, a segunda continua. Muitos podem até mesmo sacrificar as suas vidas para inflamar você; nós não esperamos ver a luz terminar em você. Esperamos que todos os novos convertidos cumpram a sua obrigação de salvar almas. 

Vá e testemunhe pelo Senhor. Deixe o testemunho brilhar na terra incessantemente. 


Retirado do livro: "Testemunho Cristão Normal" de W. Nee
(Site Igreja em Uberaba)

Crescer e produzir frutos com humildade.


Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros (Fp 2:3-4)


Mt 3:8; 13:38; 1 Co 8:1b; 2 Co 11:13-14; Fp 3:2; 1 Tm 4:6; 2 Tm 2:24; 1 Pe 5:5
Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Alimento Diário

Pensar que ter o conhecimento de muitas verdades bíblicas significa ser melhor do que outros cristãos é proveniente do orgulho, característica evidente de quem vive segundo a vida da alma. Uma atitude arrogante e inadequada certamente será rejeitada por outros cristãos.
Essa atitude orgulhosa, soberba, é semelhante ao crescimento do joio mencionado na parábola de Mateus 13. Quando o joio cresce, fica mais alto que o trigo, roubandolhe a luz do sol e suas raízes se entrelaçam com as do trigo, para roubar-lhe os nutrientes do solo. Segundo a explicação do Senhor é necessário deixá-los crescer juntos, pois na época da colheita torna-se fácil identificar um do outro. O joio quando cresce não se curva e se mantém “empinado”. O ramo de trigo, por sua vez, depois de crescer, amadurecer e produzir as espigas, se dobra. Isso mostra que, quanto mais o tempo passa, mais “orgulhoso” o joio se mantém, enquanto o trigo, por frutificar, mais “humilde” se torna.
Ao falar sobre o joio o Senhor se referiu aos filhos do maligno, àqueles que vivem e são governados pela natureza maligna (v. 38). Todavia, se um filho de Deus viver pela vida da alma, ele também será influenciado pela natureza maligna e poderá ser usado pelo maligno para atrapalhar os filhos do reino a crescer em paz (Fp 3:2; 2 Co 11:13-14).
De fato o orgulho é uma das manifestações da vida da alma. Quando nos orgulhamos, pensando de nós mesmos além do que convém, damos espaço para a atuação do inimigo de Deus. Mesmo em relação ao conhecimento bíblico, se não praticamos o que aprendemos quando lemos ou ouvimos a Palavra de Deus, aquilo que sabemos pode se tornar um mero acúmulo de informações que produz soberba (1 Co 8:1b). Além disso, discutir pontos doutrinários não nos ajuda a crescer na fé, tampouco coopera para a comunhão saudável entre os filhos de Deus (1 Tm 1:4; 2 Tm 2:24). Por isso, não sejamos como o joio, mas como o trigo. Mesmo que tenhamos algum conhecimento bíblico, devemos nos humilhar e jamais nos exaltar sobre os outros (Fp 2:3-5).
Nosso contato com a Palavra deve ter como finalidade sermos alimentados e alimentar a outros (1 Tm 4:6). Quando tomamos a Palavra de Deus como alimento, em oração, ruminando-a e nela meditando, ganhamos luz quanto a nossa situação e somos supridos com a vida divina para cumprir, na prática, a vontade de Deus revelada a nós.
Pela misericórdia do Senhor temos sido iluminados, quanto a nossa prática no passado, de ter um local de reuniões e esperar que as pessoas que contatávamos viessem às nossas reuniões. Por melhores que elas sejam, o resultado não é como o desejado, pois conseguimos alcançar somente um grupo muito pequeno de pessoas. Isso acontece porque para alguns existe o problema da distância, do deslocamento físico; para outros, por causa da atitude arrogante que tínhamos no passado em relação aos demais cristãos, surgiu uma grande barreira. Todavia, o Senhor nos mostrou que precisávamos nos arrepender e ir até eles, nos bairros, a fim de lhes anunciar o evangelho do reino e ter comunhão na vida divina (Mt 24:14). Para isso, Ele nos deu duas ferramentas: a colportagem e o bookafé.
O bookafé é um ambiente agradável que visa acolher todas as pessoas. Independentemente da classe social ou convicção religiosa, nossa responsabilidade nos bookafés não é tentar convencer ninguém, mas orar pelas pessoas e levá-las à Fé, apresentando-lhes livros espirituais, os quais as ajudarão a conhecer o plano eterno de Deus para o homem. Além disso, elas ainda poderão desfrutar de um cafezinho, enquanto são supridas espiritualmente.