13 dezembro, 2012

Confiar somente em Deus...


Confiar somente em Deus.     

   
 
O momento de oração, quando nos encontramos face a face com Deus, é de vital importância, não apenas para fazermos petições e súplicas, mas principalmente para sermos renovados em Sua presença. Pela oração, entramos na presença de Deus e permanecemos em Sua presença. Somente aqueles que têm a experiência genuína de encontrar-se com Deus por meio da oração é que podem avaliar corretamente a preciosidade desse momento. Jeanne Guyon, serva do Senhor de séculos atrás, popularmente conhecida como Madame Guyon, disse: "Orar nada mais é que voltar nosso coração em direção a Deus e receber em troca Seu amor".

Orar é o maior privilegio que um ser humano pode ter, ou seja, é ter acesso direto e sem intermediários ao Deus criador, falar a Ele e ser ouvido por Ele. 0 salmista disse: "De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando" (Salmos 5:3). Ainda que estejamos em uma situação em que ninguém possa nos ouvir, Deus está sempre atento às nossas orações. "Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invoca-lo-ei enquanto eu viver" (Salmos 116:1-2).


O irmão Watchman Nee certa vez disse que "a oração é o ato mais maravilhoso na esfera espiritual, assim como o assunto mais misterioso". É, na verdade, a primeira ação de um cristão, para ser salvo, quando este invoca o Senhor de todo coração. De fato, invocar o Senhor e a oração mais simples e é praticada pelos cristãos de todas as eras em todo lugar (1 Coríntios 1:2). Na esfera espiritual, orar é como respirar. Desde que fomos salvos até nos encontrarmos com o Senhor, nossa vida deve ser permeada pela oração. A oração não demanda um lugar específico ou um horário determinado. Deus está sempre pronto para nos ouvir. Podemos orar em voz alta, em voz baixa ou sem emitir qualquer som. Podemos orar em pé, sentados, ajoelhados ou deitados. Podemos orar individual ou coletivamente. Podemos orar nos momentos de alegria ou de aflição. 0 local de oração onde nos encontramos com Deus é nosso espírito regenerado. 0 momento adequado para orar é "agora", a qualquer momento.

Orar nos leva à presença de Deus e nos consola, revigora, encoraja, confirma na fé. A oração nos capacita a resistir a Satanás e nos liberta de sua opressão. Em oração exercitamos o amor pelos irmãos e pelos que ainda não conhecem a Deus. Orando, deixamos toda nossa ansiedade nas mãos do Senhor, rendemo-nos a Ele e paramos de nos debater, tentando resolver nossos problemas por nós mesmos. A oração também é instrumento de louvor e ações de graças, por tudo que Deus é para nós. Nos momentos de intimidade com Deus, abrimos nosso coração a Ele e derramamos lágrimas de gratidão por Seu infinito amor e por Sua longanimidade para conosco. Falar com Deus e ser ouvido por Ele é um privilégio do qual não deveríamos abrir mão.

Contudo, apesar de todos esses benefícios, não são muitos os cristãos que têm uma vida saudável de oração. Muitos dizem que não sabem como orar, não sabem o que falar para Deus. Outros afirmam que, quando vão orar, logo seus pensamentos começam a passear e são distraídos de Deus. Outros ainda dizem que não oram porque sua fé é muito pequena. Para todos esses amados irmãos e irmãs, apresentamos uma arma poderosa que vence todos esses problemas: a Palavra de Deus. Todos precisamos aprender a "orar a Palavra". Quando for a Deus em oração, abra sua Bíblia no trecho de sua leitura diária e faça das palavras da Bíblia as palavras de sua oração.


Fonte: Jornal Árvore da Vida

Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/03/confiar-somente-em-deus.html#ixzz2EwMDHbyH

Refletindo...

Manter a base e ministrar Cristo


 Quando vamos a um lugar, desde que a igreja lá esteja na base correta, devemos ser um com ela. Ela pode ser fraca, e necessitar de muito aperfeiçoamento, contudo, ela ainda é a igreja na base correta. Se formos lá, precisamos nos reunir com ela. Não temos direito e nem posição para estabelecer outra coisa. Quer ela pratique a aspersão ou não, quer ela pratique falar em línguas ou não, quer tenha o cobrir a cabeça ou não, ainda precisamos caminhar com ela porque ela é a igreja na base correta.

Não devemos nos agarrar a nenhuma doutrina, mas somente aderir à abundância da vida de Cristo. Não importa o que a igreja em um certo lugar pratique, precisamos simplesmente ministrar Cristo a ela. Não devemos nos preocupar com as doutrinas, mas somente com o rico suprimento de Cristo a lhe ser ministrado.


Precisamos estar bem cheios de vida – isso é tudo.


Nada devemos levar aos diferentes lugares, e por nada mais devemos nos posicionar além de Cristo e da igreja na base correta. Se estamos plenos de Cristo e bem fortes no espírito, nada pode impedir-nos de inflamar outros. Por fim, toda a igreja naquele lugar será inflamada por nós.


Precisamos aprender a manter a base e não nos posicionarmos por qualquer outra coisa. Desde que não haja nada pecaminoso na igreja onde estamos, devemos caminhar com ela. Em seguida, deveríamos simplesmente ministrar Cristo às pessoas. Nunca deveríamos causar divisão, sempre ministrar Cristo.


Realmente precisamos ser libertos de todas nossas doutrinas. Por nada mais deveríamos ser além de Cristo e a igreja. Desde que ela esteja na base correta, não importa quão pobre e fraca seja, precisamos ser um com ela. Assim nunca seremos aqueles que causam divisão.


Sem dúvida, não podemos concordar com nenhuma divisão. Isso, porém, não pode impedir nossa comunhão. Não importa se outros estão ou não em divisões, precisamos reconhecer que eles são nossos irmãos. Isso não significa que concordamos com suas divisões, todavia, precisamos amar todos os santos, até mesmo aqueles na Igreja Católica Romana. Há alguns crentes genuínos na Igreja Católica Romana, e todos estes têm a mesma vida divina que nós. Eles podem vestir seus trajes clericais, contudo, em redenção e em vida somos todos iguais.


A nossa prática é uma coisa, mas tomarmos nossa prática como base para comunhão é outra coisa. A nossa prática pode ser de acordo com nossas necessidades. Todavia, não devemos tornar a nossa prática a base da comunhão.


Podemos praticar certas coisas porque elas nos ajudam, mas não devemos fazer de qualquer prática uma base para nossa comunhão. Realmente necessitamos de graça para isso.




Fonte: A expressão prática da igreja – W.Lee


A parábola do grão de mostardae a igreja em Pérgamo.

Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4:4)

Gn 1:11-12; Mt 13:31-32
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A terceira parábola é a do grão de mostarda que, embora sendo uma hortaliça, cresceu a ponto de se tornar uma árvore em que até as aves se aninham (Mt 13:31-32). A mostarda é uma hortaliça que serve de alimento às pessoas e deve permanecer como tal. Esse crescimento é contrário ao princípio divino estabelecido em Gênesis 1 de que cada planta daria fruto segundo sua espécie (vs. 11-12). Portanto uma hortaliça crescer a ponto de se tornar árvore é um crescimento anormal.
 
Alguns interpretam erroneamente esse crescimento anormal e pensam que descreve o aumento de uma igreja em número, como se fosse algo positivo. Porém temos de nos lembrar de que “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos” (Mt 13:32). Segundo a própria interpretação do Senhor na parábola do semeador, as aves representam o maligno (vs. 4, 19). Portanto essa figura se refere ao crescimento anormal em número, ocorrido quando o cristianismo tornou-se a religião oficial adotada pelo império romano.
 
Essa parábola se relaciona à terceira igreja: Pérgamo. A palavra Pérgamo tem dois significados: um é torre alta, lugar elevado, outro é casamento. Isso estava relacionado ao fato de que naquele momento os cristãos obteriam na sociedade uma posição mais elevada e forte com o casamento entre a igreja e a política. Nos dias prefigurados pela igreja em Pérgamo, o inimigo de Deus deixou de usar o império romano para perseguir a igreja, pois a perseguição só ajudara a produzir um aumento no número de cristãos. Satanás mudou sua tática: a igreja que antes era perseguida, passou a ser exaltada.
 
Na época em que o imperador Constantino supostamente se converteu ao cristianismo, os cidadãos eram incentivados a se converter também, recebendo por isso benefícios materiais e isenção de impostos. Assim, por conveniência, muitos se tornaram cristãos, não por invocar o nome do Senhor, mas para obter benefícios. Isso levou a igreja a uma condição anormal. Com o passar do tempo, o número de cristãos nominais aumentou, e a autoridade eclesiástica passou a ser mais forte que a do império romano. Que o Senhor nos livre desse tipo de engano e nos mantenha sempre no caminho da vida!




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

A parábola do joio e a igreja em Esmirna.

Não temas as coisas que tens de sofrer. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). 
Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8:18)

Mt 13:24-30, 36-43
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A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso indica que a igreja iria passar por sofrimento.
 
De acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim, os irmãos permaneciam firmes. Durante o período prefigurado pela igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).
 
Essa carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento para o trigo. O joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25).Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30).
 
Quando o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque está cheia de vida. Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam. Contudo os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.
 
Segundo a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniquidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha acesa.
 
Embora o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma, são usados pelo maligno como obstáculos para o crescimento espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.
 
Todos nós necessitamos de crescimento, amadurecimento. Por isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros. Por fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (13:43).




Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

A parábola do semeador e a igreja em Éfeso.

Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (2 Tm 1:6-7)

At 20:18-31; Ef 3:1-12; 1 Tm 1:1-5
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A parábola do semeador se relaciona com a primeira das igrejas de Apocalipse, a igreja em Éfeso, que simboliza a igreja na época dos apóstolos. A igreja em Éfeso recebeu bastante cuidado do apóstolo Paulo (At 19:8-10; 20:18-31). Ela deveria estar numa condição desejável, como o próprio nome significa. Mas, na época de Paulo, não estava numa condição tão boa.
 
Quando foi aprisionado pelos judeus e enviado a Roma, Paulo escreveu quatro epístolas: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Embora, pessoalmente, não pudesse estar lá para ajudar na edificação da igreja, esperava que os efésios tomassem suas palavras e assim edificassem a igreja em Éfeso. O objetivo da epístola era que a igreja pudesse lê-la e praticá-la. A carta aos efésios continha as revelações elevadas sobre a economia neotestamentária de Deus, isto é, sobre a Fé objetiva ser trabalhada em nossa fé subjetiva (cf. Ef 3:2-4, 8-9)¹.
 
Após ser solto de seu primeiro aprisionamento, Paulo visitou novamente as igrejas da Ásia e passou por Éfeso, porém não pôde permanecer no meio deles por tanto tempo como anteriormente. Assim quando partiu deixou ali seu jovem cooperador Timóteo, a quem mais tarde enviou uma epístola na qual pediu a ele para que admoestasse certos irmãos que não ensinassem coisas diferentes da economia de Deus (1 Tm 1:3-4)². Porém, a situação em Éfeso era tão negativa e subjugadora que até mesmo Timóteo ficou desencorajado. Paulo, então, lhe escreveu uma segunda carta para animá-lo.
 
A igreja em Éfeso naquela condição não era desejável. Nisso vemos a relação entre a primeira parábola e a igreja em Éfeso. O coração dos santos ali talvez estivesse como os três primeiros tipos de solo na parábola do semeador, de modo que a Palavra não pôde frutificar. Timóteo, mesmo exortando-os a não ensinar diferentemente, não conseguiu fazê-los permanecer firmes na economia divina. Podemos dizer que os irmãos de Éfeso usaram a mente para estudar e analisar os ensinamentos de Paulo, porém não o espírito para absorvê-los. Por fim, apenas os consideravam como doutrina. Essa nunca foi a intenção do apóstolo Paulo.
 
Hoje há muitos cristãos que também tomam a Palavra de Deus como doutrina e até mesmo se orgulham em ter maior conhecimento bíblico que os demais. Esse tipo de atitude não produz crescimento espiritual, e sim o fortalecimento da soberba, da vida da alma.
 
A situação negativa da igreja em Éfeso e o desencorajamento de Timóteo diante dessa situação motivaram o apóstolo Paulo a lhe escrever uma segunda epístola, exortando-o a reavivar, ou reacender, o dom que havia nele (2 Tm 1:6). Igualmente, nós devemos exercitar nosso espírito ao ler a Palavra e aplicá-la à nossa experiência, a fim de que se torne nossa realidade. Desse modo, assim como a semente que caiu em boa terra, a palavra do reino poderá germinar, crescer e dar fruto a cem, a sessenta e a trinta por um.


¹A palavra “dispensação” no v. 2, na língua original grega, é “economia”.
²A palavra “serviço” no v. 4, na língua original grega, também é “economia”.



Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan