28 abril, 2012

REFLETINDO...

Deus e os ídolos

Que é um ídolo? Qualquer coisa que queiramos que seja e faça o que Deus é e faz e não é Deus. Também é qualquer coisa ou pessoa a quem confiamos nossa vida e que não seja o único Deus.

Em que forma se apresentam? Os ídolos têm as mais diversas formas, nem todas físicas. Muitos ídolos estão apenas em nosso coração e só nós os conhecemos.

Qual a função dos ídolos? Substituir a Deus. Eles se propõem a ser como Deus, a ocupar o lugar de Deus em nosso coração até, por fim, destroná-Lo. Eles sempre se apresentam como a solução mais fácil para nossas dificuldades e, por isso, facilmente nos envolvemos mais e mais com eles.

Qual o resultado de estarmos envolvidos com ídolos? Quanto mais nos envolvemos com eles, mais nosso coração será atraído por eles, e menos amaremos o Senhor. Quanto mais envolvidos com ídolos, mais afastados de Deus estamos. Além disso, ficamos mudos e não sabemos falar com Deus, que é um Deus vivo e que é a própria Palavra (cf. 1 Co 12:1-3).

Que Deus pensa dos ídolos? Deus os abomina e não admite dividir lugar em nós com eles. Por isso, Deus quer limpar-nos totalmente deles.

Quantos ídolos você tem? Somente sob a luz do Senhor você poderá responder.

Que fazer com eles? Peça ao Senhor que o supra com graça para que você possa livrar-se de todos eles .

Fonte: Alimento Diário – Jeremias 6 a 17

Ceder espaço para a vida de Deus.

Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (Fp 1:6)

Mt 24:45-47; Lc 19:16-19; 1 Jo 1:9; 2 Pe 1:11


É possível que, mesmo após nos tornarmos filhos de Deus, ainda nos deparemos com situações de pecado, pois vivemos num mundo maligno e influenciado pelo Seu inimigo. Caso pequemos, podemos confessar o pecado ao Senhor Jesus, pedir-Lhe perdão e orar para que nos purifique com Seu sangue. Não nos esqueçamos de que Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1:9).

Na segunda etapa do evangelho, o problema dos pecados já foi solucionado. A partir de então, negamos a vida da alma permitindo que a vida de Deus venha nos governar mais e mais, até que prevaleça por completo. Quanto mais a negarmos, mais da vida divina teremos em nós.

Além disso, o viver da igreja nos prepara para governar o mundo que há de vir. Quanto mais consistente for o nosso crescimento na vida divina, maior será a função e a posição destinadas a nós no reino. De igual modo, quanto mais experiência adquirimos no serviço e na obra do Senhor, maior será nossa responsabilidade no reino vindouro (Mt 24:45-47; Lc 19:16-19).

No período em que vivemos a era da igreja, temos diversas oportunidades de negar o ego, abrindo mão das opiniões provenientes da vida da alma. Além disso, a igreja é a época propícia para nos esvaziar e permitir que o Senhor retire de nós tudo aquilo que O desagrada.

Quando estamos cheios de conceitos antigos e opiniões centradas em nós mesmos, Deus não tem espaço para nos preencher com Sua vida. Ele quer Se acrescentar a nós, mas não Lhe damos espaço porque já estamos ocupados. Todavia, se nos esvaziarmos um pouquinho mais, uma pequena parte da vida da alma será lançada fora para dar lugar à vida de Deus. Aos poucos, vamos tirando o lugar da vida da alma e preenchendo o espaço por ela desocupado com a vida divina. Esse processo é o que podemos chamar de vida da igreja. Quanto mais preenchidos com a vida de Deus, menos problemas teremos.

Somos gratos ao Senhor porque, mediante a primeira etapa do evangelho de Deus, o problema do pecado foi resolvido e nos tornamos justos diante Dele. Agora, resta cumprir a segunda etapa, que é negarmos a vida da alma para seguir o Senhor. Dessa forma, poderemos herdar o reino dos céus. Negar a vida da alma nos proporciona as chaves do reino dos céus. Por fim, tendo nossa entrada no reino suprida, poderemos cooperar com o Senhor no governo do mundo vindouro (2 Pe 1:11).