02 agosto, 2012

Mensagem aos Jovens...


A experiência de transformação do apóstolo Pedro

No capítulo 17 de Mateus, mais uma vez o ser natural de Pedro é manifestado quanto a questão de cobrança de impostos. Ele estava no seu homem natural, agindo ainda pelo certo ou errado. À medida que temos experiência com o Senhor nós não somente acertamos, mas também erramos, pois errando, recebemos a luz e nos arrependemos, com isso a vida do Senhor cresce mais em nós. Mas se você é alguém que sempre faz as coisas certas, se tudo sempre está certo em sua vida, você terá poucas oportunidades de voltar-se ao Senhor e, com isso sua vida crescerá menos. Não queremos aqui incentivar você a errar, mas a não ser tão natural. Quando Pedro chegou-se ao Senhor, depois de ter dito que Ele pagava imposto, o Senhor parecia dizer-lhe: “Será que Deus cobra imposto de seu próprio filho? Mas já que você se comprometeu vá lá e pague! Então o Senhor ordenou-lhe a ir pescar. Creio que enquanto Ele pescava, ele pensou no que fizera e deve ter se arrependido: Outra vez eu! Outra vez errei! Porque gosto tanto de sobressair? Porque não perguntei antes ao Senhor? Porque não orei antes?” Depois disto fisgou o peixe (Mateus 17:24-27 conf.).
Algum tempo mais tarde, Pedro estava novamente em seu natural, ao disputar com os discípulos acerca de quem era o maior do reino dos céus. “O Senhor Jesus gosta tanto de mim que devo estar em primeiro lugar no reino”, deve ter pensado. Esse tipo de pensamento é danoso, e pode prejudicar a obra do Senhor. Em seguida o Senhor continuou expondo o ser natural de Pedro. Depois de ouvir algo acerca do perdão, Pedro falou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” Humanamente falando, nós só conseguimos perdoar três ou quatro vezes, mas Pedro falou “sete vezes”. Ainda assim, isto era o seu ser natural. O Senhor lhe respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18:1, 21-22 conf.). Pedro ainda era muito natural.
Na noite da ressurreição do Senhor ele recebeu o Espírito essencialmente, ou seja, como sopro de vida dentro dele e cinqüenta dias após, recebeu o Espírito economicamente, o Espírito na forma de poder realizar a para a obra do ministério. Mas antes que isso ocorresse, Pedro resolveu ir pescar e ainda levou outros discípulos consigo. Aquela atitude na verdade foi o ser natural de Pedro que não se lembrou do que o Senhor havia lhe dito quando lhe falou sobre não mais ser pescador de peixes, mas de homens (Mateus 4:19).
Numa outra ocasião o Senhor Jesus lhe disse: “Pedro, você me ama mais que a estes outros?” (João 21:15 conf.) Ele respondeu: “Tu sabes que te amo”. O Senhor teve que fazer a mesma pergunta por três vezes a ele. Por que o Senhor lhe perguntou se ele o amava por três vezes? Porque de boca ele falava que O amava, mas sua atitude não cooperava com a sua palavra. Ele tinha a doutrina, mas não a experiência. Nós somos assim: temos doutrina, mas em termos de experiência, ainda somos faltos. O Senhor não está preocupado com que entendamos a verdade, mas Ele quer que nós pratiquemos aquilo que já conhecemos (Ezequiel 33:31-32). Cada verdade deve ser praticada por nós. Quando o Senhor perguntou pela terceira vez se ele O amava mais que os outros, então Pedro amoleceu-se e soube a razão da insistência: é que ele, Pedro, não ouvia a palavra do Senhor, exigindo que Este falasse varias vezes a mesma palavra, até que o despertasse. Então, Pedro pôde dizer: “Senhor, Tu sabes, Tu conheces que meu coração te ama, mas eu ainda vivo na carne. Muitas vezes estou em meu homem natural e varias coisas ainda não consigo fazer. Mas tu sabes! Tu sabes que eu te amo!” (João 21: 15-27 conf.).
Tudo isso o expôs e, por fim, o Senhor Jesus lhe disse: “Você quando era jovem, falava como bem entendia. Podia falar por Deus e também por satanás e ainda assim falava por si mesmo. Você tinha e ainda tem a liberdade de fazer o que quiser, mas em sua velhice, outros é que o cingirão e o levarão”. Prestemos atenção a isto: Quando somos jovens, fazemos o que queremos com muita liberdade. Mas, quando crescemos no Senhor, já não temos tanta liberdade e nos tornamos pessoas amarradas à videira (Gênesis 49:11; João 15:5) assim como Paulo, que se considerava um “prisioneiro” no Senhor. Mesmo após ouvir isto, Pedro parecia não concordar ainda e retrucou: “E quanto a este?”, referindo-se a João (João 21:21 conf.). E o Senhor pareceu responder-lhe: “Se eu quiser fazê-lo permanecer até a minha vinda, você nada tem a ver com isto. Quanto a você, irão amarrá-lo e levá-lo. O seu homem natural e a sua carne não vão edificar a igreja. Você precisa estar amarrado a videira, ser um “jumento” e comer desta árvore da vida, a videira. Precisa se embriagar do vinho da uva, do Espírito, para que a vida, em seu interior, o transforme e o faça útil. Mais tarde, depois do pentecoste, Pedro pôde executar a propagação do Evangelho para produção das igrejas e falou poderosamente pelo Senhor.
Estes fatos que aconteceram com Pedro devem ser um espelho para nós. Todas as coisas que o expuseram, também nos expõem hoje na nossa vida cristã. Em cada um de nós há dezenas e até centenas de coisas que procedem do homem natural. Por isso, devemos receber o tratamento que vem da parte do Senhor e, dessa maneira, poderemos testificar Cristo no nosso viver.


(Adaptado de mensagens liberadas pelo irmão Dong yu lan.)
Texto extraído do Jornal Árvore da Vida número 181 - Publicado pela Editora Árvore da Vida

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Mensagem aos Pais...


Conselhos milenares


Conselhos milenares sobre propriedade, ensinamento e disciplina

Propriedade

A quem pertence os filhos que temos? São nossos ou são do Senhor que nos deu para cuidarmos por um tempo até que Ele possa requerer novamente de nossas mãos?
  1. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali o SENHOR.
  2. Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens (1 Samuel 1:28; 2:26)

Ensinamentos

Nossos filhos precisam conhecer sua história. Precisam saber que não estão soltos nesse mundo, mas que há um Deus que os criou, que é justo, santo, que julgará o universo e que nos salvou do império das trevas
  1. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
  2. Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.
  3. Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O SENHOR com mão forte nos tirou da casa da servidão.
  4. Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes (Gênesis 18:19; Deuteronômio 6:2, 7; 4:9, 10; Êxodo 12:26, 27; 13:14; 78:4, 5, 6)

Disciplina

Nossos filhos estão em processo de formação, sua consciência ainda não estar pronta para discernir o certo do errado. A disciplina que deve vir logo após de conselhos não considerados, auxiliam encaminhá-los na direção desse discernimento
  1. Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto. Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.
  2. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.
  3. Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe (Provérbios 20:11; 22:6, 15; 23:13; 29:15; Efésios 6:4).
  4. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.

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A vitalidade da igreja em Jerusalém em seu início.


E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos       (At 2:21; 4:12)


Jl 2:28-32; At 2:1-16, 37-41; 6:8-13; 8:1, 4

Ainda na época dos apóstolos, as igrejas tiveram dificuldades em praticar a revelação da Palavra de acordo com o propósito de Deus. Com isso a condição das igrejas não avançou, mas degradou-se. Deus, então, permitiu que Paulo e Pedro fossem martirizados e, anos depois, o império romano enviasse seu exército comandado pelo general Tito e destruísse Jerusalém. A cidade e o templo foram destruídos e a igreja e os líderes foram presos ou martirizados.
O início da igreja foi cheio de vitalidade, pois invocavam o nome do Senhor (At 2:21). Naqueles dias “estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu” (v. 5). Aconteceu que cento e vinte galileus se encheram do Espírito Santo e, com intrepidez, falaram a palavra de Deus em Jerusalém. Esses galileus eram pescadores incultos e quando “se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar,
cada um em nossa própria língua materna?” (vs. 6-8).
Apesar de serem incultos eles falavam línguas reais e inteligíveis de diferentes partes do mundo. Isso era apenas um sinal do Espírito Santo, o resultado do derramamento do Espírito de poder sobre aqueles discípulos. Isso, porém não tinha relação alguma com a salvação; nem mesmo o falar em línguas de diferentes partes da terra, os sinais, os milagres, os prodígios e curas tinham relação com a vida. “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiuos nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia” (vs. 14-15).
Eles estavam cheios do Espírito de poder e o que o povo via eram as manifestações exteriores do derramamento do Espírito Santo profetizadas por Joel: sonhos, falar em línguas e profecias. Para ser salvo eles deveriam fazer o que Joel profetizou: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32). Era como se ele dissesse: “O que vocês viram não pode salvá-los, apenas uma coisa pode salvá-los: invocar o nome do Senhor”.
Mantendo a prática de invocar o nome do Senhor a igreja em Jerusalém cresceu e se conservou com muita vitalidade. Logo no início, três mil foram batizados e, pouco tempo depois, mais cinco mil.
Invocar o nome do Senhor é de fundamental importância. Você quer ser salvo? Se invocar o nome do Senhor, de coração, tocando no Espírito, você será salvo e receberá a vida de Deus, a vida eterna (Rm 10:13; Jo 20:31).