Ora,
para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para
perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu
leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor,
glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens (Mt 9:6, 8)
Mt 6:9-10; 8:16
Como
Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas
entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e
curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o
Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a
cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para
segui-Lo.
O chamamento do
Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes
certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a
capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o
Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos.
Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o
funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu
chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse
em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.
Os registros que
constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e
Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por
Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer
Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus.
Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o
Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais
evangelistas.
Por meio do
Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera
governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e
Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha
autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos,
expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se
acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não
como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa
mesma autoridade aos discípulos que enviou.
Portanto devemos
atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7
desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós
como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos,
deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu
reino.
Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
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Escrito por Dong Yu Lan