30 novembro, 2012

A vida moderna


 
 
 
A evolução social e o modernismo têm contagiado homens e mulheres, que, cada vez mais, moldam-se aos padrões de comportamento e de relacionamento ditados pela mídia e pela própria sociedade. O consumismo e o individualismo atingem os casais modernos e neles imprimem sua nota.
O marido acorda cedo, às vezes mais cedo que a mulher, e sai para o dia inteiro de trabalho.
Almoça fora, pois o tempo não lhe permite estar em casa com a família.

A mulher, que conquistou seu espaço no mercado de trabalho no século XX, sai igualmente para a labuta, da qual não pode abrir mão, sob pena de comprometer o orçamento doméstico.
Os filhos, que “precisam” ser preparados para o futuro, são cada vez mais “treinados” em escolas com técnicas pós-modernas de pedagogia, pela manhã e, à tarde, fazem aula de judô, natação, inglês, espanhol etc. Nossos filhos são colocados em centros de ensino até para aprender a jogar bola, pasmem!


Então, quando o dia acaba, o marido chega em casa e se vê no direito de assistir a um pouco do telejornal. O jantar se faz na sala mesmo, em frente ao televisor. Depois do telejornal do marido, é a vez da novela da esposa. Os filhos fazem a tarefa escolar ou jogam videogame no computador. Eis a vida moderna.
O que poucos sabem é que essa vida moderna já existe há pelo menos 6.000 anos! A Bíblia apresenta, em Gênesis, capítulo 4, a partir do versículo 17, a descendência de Caim. Ali, podemos ver um homem que tinha duas mulheres (Lameque, casado com Ada e Zilá – versículo 19) e quatro filhos: Jabal, que se preocupava com o sustento (ele possuía rebanhos – versículo 20); Jubal, que buscava alegria (foi o inventor dos instrumentos musicais – versículo 21); Tubalcaim, que não se sentia mais seguro (ele fabricava armas – versículo 22); e Naamá, a única filha, que perdeu a beleza interior( o seu nome significa “aquela que se embeleza” – versículo 22).
Assim, o padrão familiar de um marido com duas mulheres, com filhos absolutamente distantes um do outro, que só se preocupam em ganhar dinheiro, diversão, violência e aparência exterior, tido como um mal moderno, em verdade, iniciou-se muito antes.
Mas o que Deus tem preparado para aqueles que o buscam com sinceridade? Seria a família moderna da atualidade? Não! O que Ele tem para os que O temem é a família abençoada da eternidade!
O Salmo 128 nos mostra essa família: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.”
O mais importante, caro leitor, é que esse padrão familiar está a nosso alcance. Não precisamos nos espelhar numa sociedade que acha que é moderna, mas que, em verdade, está decadente. Precisamos é olhar para a Palavra de Deus e nela buscar nosso padrão familiar. Jesus é nosso Senhor!



Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/2012/03/vida-moderna-evolucao-social-e-o.html#ixzz2DhS1YCGw

Refletindo...

Vida
 
 
Não podemos dar aos outros o que não temos. Se temos vida, podemos dar vida a outrem. Se o que temos são somente pensamentos, podemos somente dar pensamentos às pessoas. Se não tivermos a experiência da crucificação em nossa vida, se não tivermos a experiência de morrer juntamente com o Senhor vencendo o pecado e o ego, se não tivermos a experiência de tomar a cruz e seguir ao Senhor para sofrer por Ele, e se não apenas conhecermos a palavra da cruz a partir dos escritos e da boca de outros e, no entanto, não tivermos nós mesmos a experiência, certamente não poderemos dar vida às pessoas. Poderemos somente dar teorias da vida da cruz às pessoas. Somente quando somos transformados pela cruz e quando recebemos a vida e o espírito da cruz podemos dispensar a cruz aos outros. A cruz deveria, diariamente, efetuar uma obra mais profunda em nossa vida de modo a podermos ter experiências sólidas do sofrimento e da vitória da cruz. Aos pregarmos, nossa vida fluirá espontaneamente por intermédio de nossas palavras, e o Espírito derramará Sua vida através da nossa vida para saciar os sedentos – os ouvintes. As idéias podem alcançar somente o cérebro do homem; elas resultam apenas em mais pensamentos para seu cérebro. Somente a vida pode alcançar o espírito do homem, e o resultado é que o espírito do homem recebe tanto uma vida regenerada como uma vida mais abundante.

O pensamento, palavras, eloqüência e teorias do homem podem somente incitar e alcançar a alma do homem, pois eles podem somente estimular a motivação, a emoção, a mente e a vontade do homem. Somente a vida pode alcançar o espírito do homem. Todo o trabalho do Espírito Santo está em nosso espírito (Rm 8:16; Ef 3:16). Somente quando estamos na experiência do espírito, fluindo a vida de nosso espírito, o Espírito Santo pode derramar Sua vida para o espírito de outros por nosso intermédio. Assim sendo, é a coisa mais inútil salvar os pecadores e edificar os santos pela própria mente, eloqüência e teoria do homem. Embora o que alguém fale possa ser muito persuasivo exteriormente, devemos saber que o Espírito Santo não está cooperando com ele. O Espírito Santo não está por detrás de suas palavras e não está trabalhando com ele por intermédio da Sua autoridade e poder. Os ouvintes apenas ouvem suas palavras; não há mudança alguma na vida deles. Apesar de algumas vezes fazerem votos e resoluções, estes são apenas estímulos em sua alma. Não há vida atrás de suas palavras. Como resultado, não existe o poder para que ganhem o que eles ainda não obtiveram. Onde há vida, há poder. Nas questões espirituais, não haverá poder se não houver vida. Portanto, se você não permite que o Espírito Santo derrame Sua vida por intermédio da sua vida para o espírito de outros, estes não terão a vida do Espírito Santo e não terão o poder para praticar aquilo que você prega. O que buscamos não é eloqüência, mas o poder do Espírito Santo. Que o Espírito de Deus possa fazer-nos compreender que pensamentos podem somente alcançar a alma do homem, e que apenas a vida pode fluir para o espírito do homem.

A vida a que nos referimos aqui é a experiência da palavra de Deus em nossa vida e a experiência da mensagem que pregamos. A vida da cruz é a vida do Senhor Jesus. Deveríamos primeiro testar nossa mensagem por meio da nossa experiência. A doutrina que entendemos é somente uma doutrina. Deveríamos deixar primeiro a doutrina trabalhar em nós de modo que a doutrina que entendemos se torne parte da nossa vida e parte dos elementos vitais de nosso viver diário, e não mais se torne somente doutrina, mas a vida de nossa vida. É como o alimento que comemos tornando-se a carne da nossa carne e osso dos nossos ossos. Assim, tornamo-nos uma doutrina viva. Dessa maneira, a palavra que pregamos não é mais apenas uma teoria que conhecemos, mas nossa própria vida real. Isso é o que a Bíblia quer dizer com “praticantes da palavra” (Tg 1:22). Frequentemente entendemos mal a palavra “praticantes”. Achamos que “praticantes” são os que dão o melhor de si para seguir a palavra que ouvem e entendem. Entretanto, isso não é o “praticar” na Bíblia. É verdade que devemos tomar a decisão de praticar o que ouvimos, mas o “praticar” na Bíblia não é o “praticar” com a própria força da pessoa. Antes, é permitir que o Espírito Santo viva a partir da vida da pessoa, a palavra que ela conhece. Isso é um tipo de viver, não um tipo de obra. Se existir viver, espontaneamente haverá a obra. Fazer algumas obras esporádicas não é o “praticar” descrito na Bíblia. Deveríamos cooperar com o Espírito Santo em nossa vida por meio da nossa vontade a fim de podermos, experiencialmente, viver o que conhecemos. Dessa maneira estaremos aptos a dispensar vida a outros.

Saberemos que exemplo seguir se olharmos para o Senhor Jesus Cristo. Ele disse: “Assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (Jo 3:14-15) e “E eu, quando for levantado da terra, atrairei a todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer” (Jo 12:32-33). O Senhor Jesus teve de ser crucificado antes que pudesse atrair todos a Si mesmo e dispensar a vida espiritual a outros. Ele mesmo teve de morrer primeiro, experimentar a cruz primeiro e ter o operar da cruz interiormente e exteriormente, fazendo Dele um homem crucificado em realidade primeiro, antes que pudesse ter o poder de atrair todos para Si. O discípulo não está acima do Seu mestre. Se o nosso Senhor teve de ser levantado antes de poder atrair a todos a Si mesmo, não deveríamos nós, que levantamos o Senhor Jesus crucificado, sermos nós mesmos levantados e crucificados antes de podermos atrair as pessoas para o Senhor? A fim de que o Senhor Jesus dispensasse vida espiritual a outros, Ele teve de ser levantado na cruz. Da mesma maneira, se desejamos dispensar a vida espiritual a outros, também precisamos ser levantados na cruz. Somente então o Espírito Santo derramará Sua vida por meio de nós. A fonte da vida provém do dispensar da vida a outros por intermédio da cruz. Não deveria também o canal da vida provir do dispensar da vida a outros por meio da cruz?


Trecho retirado do livro "A Cruz" de Watchman Nee.

O ensinamento vivo dado pelo Senhor Jesus.


Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21:25)


Mt 16:13-19; 1 Co 10:4

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O Senhor chamou doze principais discípulos para acompanhá-Lo e os tornou apóstolos. Ele utilizava as circunstâncias que surgiam em seu dia a dia para ensiná-los. Dessa forma, o Senhor aproveitava cada situação que se lhes apresentava para ensinar lições e falar a Palavra de Deus aos que O seguiam.

O Senhor não utilizou um método acadêmico para alcançar os discípulos, mesmo porque a maioria deles era iletrada e inculta, incapaz de assimilar teorias. Ademais, o Senhor não tinha a intenção de criar uma escola. Ele tampouco lhes deu um treinamento militar, pois não pretendia formar um exército. Seu ensino era vivo, baseado nas situações práticas que eles enfrentavam em cada lugar por onde pregavam o evangelho. Durante os três anos e meio de Seu ministério terreno, o Senhor ensinou lições de fé, de humildade, de amar e servir a Deus acima de todas as coisas e de amar e servir ao próximo. Isso Ele ensinava ao lidar com os diversos tipos de pessoas que O procuravam e ao resolver várias espécies de problemas.

Dentre os doze apóstolos, Pedro se destacava. Ele tomava a dianteira dos demais para fazer observações e manifestar sua opinião. Em certa ocasião, o Senhor levou os doze apóstolos a um lugar chamado Cesareia de Filipe. Ali o ambiente não era influenciado pela esfera tradicional de religião que existia em Jerusalém. Deus precisava de uma atmosfera assim, límpida e livre da tradição religiosa, para conceder a importantíssima revelação com respeito a Seu Filho.

Nesse lugar, o Senhor perguntou a Seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13b). Os discípulos não ousavam ou não sabiam dizer, mesmo após terem convivido com o Senhor Jesus por quase três anos e meio. Mas Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16b). Ao que o Senhor afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (v. 17).

Sendo um simples pescador, Pedro, sozinho, não teria condições de responder àquela importante pergunta do Senhor. Mas, nessa situação, Ele recebeu diretamente de Deus Pai a revelação sobre quem era o Senhor Jesus. Quando Pedro reconheceu Jesus como Filho do Deus vivo, foi-lhe revelado que Ele é Aquele que tem a vida divina. Quando reconheceu Jesus como Cristo, foi-lhe revelado que Ele recebeu uma comissão, um ministério, para realizar a obra de Deus.

Após essa revelação, o Senhor lhe disse: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (vs. 18-19). De acordo com a Palavra, a pedra, a rocha sobre a qual a igreja é edificada não é Pedro, mas o próprio Cristo (1 Co 10:4).





Alimento Diário - O ministério que seguimos e praticamos
Escrito por Dong Yu Lan

Seguir o Senhor e amá-Lo acima de tudo.

Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa, achá-la-á (Mt 10:38-39)

 
 
Mt 6:33;10:7, 37-39; Mc 10:29-30; Lc 9:23
 

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O Senhor percorreu várias cidades e povoados, curando e chamando pessoas em razão da necessidade do reino vindouro. Dentre tantos discípulos que O seguiam, o Senhor escolheu doze apóstolos. Os primeiros a serem chamados foram Pedro e André, Tiago e João. Depois, Ele convocou Mateus e os outros. O Senhor os orientou a pregar o evangelho do reino, anunciando que o reino dos céus estava próximo (Mt 10:7).

Ao final dessa orientação, o Senhor apresentou as dificuldades a serem enfrentadas por aqueles que O seguem. Leiamos Mateus 10:37-39: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.

O Senhor preparou Seus discípulos para sofrerem perdas por causa do reino, e hoje Ele também nos prepara para isso. A fim de fazermos a vontade de Deus, é exigido de nós que tomemos a cruz dia a dia, seguindo o Senhor (Lc 9:23). Na verdade, sabemos que nossa maior dificuldade é renunciar a vida da alma. Mas, se, por causa do reino, abrimos mão do ego e suas opiniões, ganhamos a verdadeira vida.

Além disso, quando decidimos seguir o Senhor, é normal enfrentarmos perseguições e sofrermos perdas. Diante da luz do Senhor, cada um de nós percebe aquilo de que precisa abrir mão para segui-Lo (Mc 10:29-30). Não devemos amar nossa família e nossos interesses mais do que o Senhor, e sim amá-Lo acima de todas as coisas e buscar em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Vamos seguir ao Senhor sem reservas, cientes de que, se formos fiéis a Ele, receberemos, ao final, a recompensa do reino.



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Escrito por Dong Yu Lan

28 novembro, 2012

Autoridade para perdoar pecados e curar doenças.

Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Vendo isso as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens  (Mt 9:6, 8)

Mt 6:9-10; 8:16
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Como Rei do reino dos céus, o Senhor Jesus realizou muitos milagres e curas entre o povo. Apenas com Sua Palavra, Ele expeliu espíritos imundos e curou todas as pessoas que estavam doentes (Mt 8:16). Além disso, o Senhor acalmou uma tempestade, ordenando que o vento cessasse. Após a cura de um paralítico na cidade de Cafarnaum, Ele chamou Mateus para segui-Lo.
 
O chamamento do Senhor incluía pessoas incultas como pescadores galileus. Estes certamente eram úteis para cooperar com o Senhor, de acordo com a capacidade de cada um. Porém, para falar acerca do reino dos céus, o Senhor precisava de alguém como Mateus, um coletor de impostos. Provavelmente Mateus tinha a formação necessária para entender o funcionamento da administração de um reino, de sorte que o seu chamamento pelo Senhor tinha um objetivo específico: que ele registrasse em seu evangelho as coisas concernentes ao reino de Deus.
 
Os registros que constam nos evangelhos de Marcos e Lucas mostram a obra do Senhor e Seus atos como Servo e Homem, respectivamente, mas o registro feito por Mateus em seu evangelho indica que a intenção do Senhor é estabelecer Seu reino na terra. Ele é mostrado como o Rei do reino dos céus. Portanto a ênfase dada por Mateus para os acontecimentos que envolveram o Senhor Jesus é especial quanto ao reino e diferenciada dos demais evangelistas.
 
Por meio do Evangelho de Mateus, percebemos que o reino dos céus é uma esfera governada pela autoridade de Deus, onde o nome do Senhor é santificado e Sua vontade é feita (6:9-10). Esse evangelho relata que o Senhor tinha autoridade para realizar muitas coisas, tais como curar enfermos, expulsar demônios, perdoar pecados e ordenar que o vento e o mar se acalmassem. O Senhor também ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas. Além disso, Mateus registrou que Ele concedeu essa mesma autoridade aos discípulos que enviou.
 
Portanto devemos atentar para a prática das palavras registradas nos capítulos 5, 6 e 7 desse livro. Tenhamos em mente que Deus deseja utilizar cada um de nós como servos, conforme a capacidade de cada um. Aquilo que temos e somos, deve ser colocado a serviço do Senhor, o que nos tornará úteis em Seu reino.



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Escrito por Dong Yu Lan 

27 novembro, 2012

Deus busca cooperadores.

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos  (Rm 13:11)

Mt 4:18-22; 9:35; 10:5-7

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O Senhor buscou Seus discípulos junto ao mar da Galileia e primeiramente chamou dois pescadores: Simão Pedro e seu irmão André. Eles estavam lançando as redes ao mar, mas atenderam ao chamado do Senhor e largaram o que estavam fazendo para segui-Lo. Tiago e João também eram pescadores e estavam consertando as redes, mas, ao chamado do Senhor, deixaram seu pai e o barco, e igualmente passaram a segui-Lo (Mt 4:18-22).
Naquela região, as pessoas estavam enfermas e necessitadas. Foi nesse contexto que o Senhor pregou o evangelho do reino e curou toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Ele ainda percorreu a região de Decápolis, Jerusalém e Judeia, de onde numerosas multidões O seguiram (vs. 23-25). Provavelmente dentre essas multidões surgiram muitos de Seus discípulos. O Senhor tinha a expectativa de que Seus discípulos se tornassem cooperadores no reino dos céus, pois a vontade de Deus é entregar o reino vindouro para homens habilitados a exercerem Sua autoridade na terra. Para isso, eles não poderiam ser apenas pessoas comuns, mas necessitavam ser habilitados e aperfeiçoados, e ainda precisavam ser equipados com a Palavra. Por essa razão, o Senhor subiu ao monte e passou a ensinar-lhes as palavras que foram registradas em Mateus 5, 6 e 7.
Após a escolha dos doze apóstolos, o Senhor lhes instruiu a pregar que o reino dos céus estava próximo. Ele também concedeu aos apóstolos autoridade para curar enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos e expulsar demônios.
Naquela época se pregava a proximidade da realidade do reino dos céus. Hoje percebemos que o dia da vinda do Senhor se aproxima trazendo a manifestação do reino (Rm 13:11).Diante disso, nossa reação de arrependimento deve se intensificar e nos levar a negar a vida da alma cada dia mais, a ponto de estarmos preparados para cooperar com o Senhor em Seu reino. Vamos produzir frutos dignos de arrependimento e cooperar com nosso Senhor!


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Escrito por Dong Yu Lan 

26 novembro, 2012

O homem preparado para reinar.

Que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste  (Sl 8:4-5)

Gn 2:7; Mt 4:15-17; Jo 20:22; Ef 4:12; 1 Jo 5:19

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Ao criar o homem, Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e ele passou a ser alma vivente (Gn 2:7). A intenção de Deus é que o homem seja preenchido com a vida divina em todo o seu ser: espírito, alma e corpo (Jo 20:22); assim, estará preparado para governar o mundo que há de vir, juntamente com Cristo.
 
A primeira criação era governada por anjos, seres que não possuíam a vida de Deus. O arcanjo Lúcifer, líder deles, se orgulhou e se corrompeu, rebelando-se contra Deus e dando causa à degradação do mundo criado. O mundo em que vivemos hoje está sob a influência maligna do inimigo de Deus (1 Jo 5:19). Diante disso, Deus, em Sua obra de trazer Seu reino à terra, não mais confiará o governo aos anjos, e sim ao homem. Mas para que este esteja apto a governar com Cristo, sua alma precisa ser ganha pela vida de Deus.
 
A alma humana tem grande importância para Deus, pois é um recipiente criado para conter Sua mente, emoção e vontade. Infelizmente, a alma humana perdeu sua função original ao adquirir vida própria quando Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir de então, ela se tornou autônoma e independente de Deus, e o ser humano passou a ser guiado pelo que chamamos de vida da alma. Graças a Deus, o Senhor Jesus indicou que o caminho para que a alma do homem retorne à sua condição normal é o arrependimento; sempre que nos arrependemos, estamos negando a nós mesmos e cedendo espaço para a vida divina nos governar.
 
Tendo isso em vista, o Senhor Jesus iniciou Seu ministério terreno, chamando as pessoas ao arrependimento. Ele, como Rei do reino dos céus, já estava entre os homens, por isso anunciou que o reino estava próximo. Nessa ocasião, o Senhor convocou vários discípulos para cooperar Consigo, aos quais transmitiu o encargo de trazer o reino dos céus à terra. O Senhor tinha grande esperança de que eles assumissem a função de cooperadores no reino e que também fossem fiéis em propagar o evangelho do reino. Essa mesma expectativa também está depositada em nós. Hoje, Deus está trabalhando continuamente para encher todas as partes da nossa alma com a vida divina. Por misericórdia, Ele ainda está aguardando que nos preparemos para o reino.
 
O ministério do Senhor Jesus começou na região da Galileia, onde Ele veio como uma grande luz para aqueles que jaziam em trevas (Mt 4:15-16). Ali o Senhor iluminou o maior número de pessoas possível, anunciando o reino dos céus e mostrando a necessidade de arrependimento. Anteriormente, João Batista já havia feito isso. O Senhor revelou que fomos salvos para entrar no reino e dele participar. Já temos o Espírito de Deus habitando nosso espírito humano, mas, para reinar, ainda precisamos que nossa alma seja preenchida com a vida divina e sejamos aperfeiçoados (Ef 4:12).




Escrito por Dong Yu Lan 


25 novembro, 2012

Purificar nosso coração por meio da comunhão no Espírito.

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas (2 Tm 2:22-23)

Jr 17:8; Mt 25:14-15; Ef 4:16; Fp 2:12; 1 Pe 5:8
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O Senhor também nos confiou esse ministério de invocar o nome do Senhor. Por essa razão, quando pregamos o evangelho, buscamos levar as pessoas para o Espírito, ensinando-as a invocar o nome do Senhor.
 
Ao sairmos para a evangelização, devemos ter um coração sensível às necessidades das pessoas, orando por suas vidas e pregando a Palavra do Senhor. Uma vez que elas sejam tocadas pelo Espírito, confessarão a Jesus como Senhor e Salvador. Ao fazê-lo, a vida de Deus entrará nelas, regenerando o espírito humano. Porém isso ainda não é tudo; será necessário ajudá-las a desenvolver essa salvação (Fp 2:12).
 
Desse modo, podemos sugerir a esses irmãos estudos bíblicos, leituras de livros espirituais e qualquer outra ferramenta que seja para seu crescimento. Podemos reunir-nos em suas casas e sugerir que chamem seus vizinhos para juntos buscarmos o alimento espiritual. Podemos também nos encontrar nos bookafés ou mesmo em lugares de oração. Ali podemos gastar tempo orando com esses irmãos, tendo comunhão na Palavra, a fim de que eles também sejam aperfeiçoados para a obra do ministério (Ef 4:16).
Todos precisamos crescer na vida de Deus e alimentar uns aos outros para que ninguém seja como criança, levado de um lado para o outro, por todo vento de doutrina. A Palavra nos diz que o diabo anda em derredor, como um leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5:8). Ele irá sempre buscar os que têm menos crescimento espiritual, ou que são anímicos.
 
Louvado seja o Senhor, temos um caminho por onde podemos andar. Vamos ajudar os irmãos a lançar “raízes” naquilo que é vida, como árvores plantadas junto das águas (Jr 17:8). Muitas vezes ouvimos más conversações, críticas e palavras negativas que nos levam para a mente, afastando-nos da comunhão. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para não nos deixarmos ser enredados por essas coisas. Sempre que alguém se achegar a nós para falar algo negativo, devemos invocar o nome do Senhor e guardar nosso coração puro em oração.
 
Essas verdades não devem ser apenas analisadas; o Senhor deseja que coloquemos em prática tudo o que Ele tem nos revelado. Dessa maneira, cresceremos em vida e estaremos aptos para reinar com Cristo na era vindoura!



Escrito por Dong Yu Lan 

24 novembro, 2012

O Corpo de Cristo em Ação...

"E sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judéia, em Samaria, nos confins da terra ". Esse era o programa de nosso Senhor, mas os apóstolos, por causa daquela colheita maravilhosa, esqueceram o que o Senhor havia dito e "estacionaram" em Jerusalém. Então nosso Senhor usou a perseguição para espalhá-los, assim Filipe teve que partir, não teve saída. Ele foi para Samaria e, tanto Samaria quanto a região toda, foram evangelizadas. Dessa forma, o programa do Espírito Santo foi cumprido. Nosso Senhor mencionou que deveriam evangelizar Jerusalém, os apóstolos permaneceram ali e muitas cidades próximas foram atingidas por aquele avivamento. Mas e Judéia e Samaria? Os discípulos também deveriam pregar o Evangelho nessas regiões. Os apóstolos, porém, não saíram de Jerusalém. Graças ao Senhor, apesar dos apóstolos ficarem em Jerusalém, o corpo todo se moveu. O corpo depende de todos os membros, não apenas dos grandes membros. Achamos que um grande membro de nosso corpo é útil, todavia, quando sentimos nosso ouvido coçar, descobrimos como o menor de nossos dedos é muito útil. Samaria era muito pequena para o "grande" Pedro, mas porque Filipe era "pequeno", ele evangelizou Samaria.

O programa do Senhor foi cumprido, o Evangelho foi pregado em Samaria. Faltou somente os confins da terra. Deus precisou de um vaso para ser usado no mundo dos gentios. Por essa razão, nosso Senhor encontrou Saulo no caminho para Damasco. Com ele, Deus levou o Evangelho até as partes mais remotas da terra. Naquela época, os confins da terra era Roma. Agora o Evangelho foi pregado desde Jerusalém até os confins da terra.



Fonte: Extraído do livro "Andai no Espírito" – Edições Tesouro Aberto.

O ministério do apóstolo Paulo.

Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10:32)

At 9:1-2, 13-14; 22:16; 26:9; 1 Co 12:3

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No início de seu ministério, Paulo conduzia as pessoas ao espírito por meio do invocar o nome do Senhor. Vejamos o que aconteceu com ele que, de um perseguidor implacável dos que invocavam o nome do Senhor, se tornou um dos maiores propagadores desse nome.
 
Quando Paulo perseguia os cristãos, pediu autorização ao sumo sacerdote para prender aqueles que fossem do Caminho (At 9:1-2). Quando estava se aproximando da cidade de Damasco, uma grande luz do céu brilhou ao redor dele, fazendo-o cegar e cair por terra. O Senhor apareceu a ele e lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (v. 4). Então Saulo identificou que Aquele que lhe falava era o Senhor, embora não O reconhecesse.
 
Saulo acreditava que estava fazendo a vontade de Deus ao perseguir os que invocavam o nome de Jesus (26:9). Mas, quando o Senhor lhe respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (9:5), certamente Saulo ficou envergonhado de sua atitude. Ele não sabia que Jesus era o Senhor e o Cristo. Então ele se arrependeu, obedeceu ao falar do Senhor e permaneceu em Damasco jejuando e orando até que o Senhor enviou Ananias para batizá-lo.
 
Ananias temia encontrar-se com Saulo, por causa de sua fama de perseguidor (9:13-14). Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (vs.15-16). Assim que o encontrou, após transmitir-lhe as palavras do Senhor, Ananias o exortou a receber o batismo e lavar seus pecados, invocando o nome do Senhor (22:16).
 
Em Atos 26:16-18, o próprio Senhor fala a Paulo: “Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”. 
 
Aleluia! Vemos que o Senhor chamou a Saulo e lhe transferiu o ministério de ajudar as pessoas a invocar o nome do Senhor; dessa maneira, aonde quer que fosse, ele pregava o evangelho, levando as pessoas ao Espírito, ajudando-as a confessar e invocar o nome do Senhor (1 Co 1:2; 12:3). Mesmo em sua repreensão aos gálatas, vemos mais uma vez que sua preocupação era que os irmãos permanecessem no Espírito: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (Gl 3:3).

Começamos invocando e precisamos continuar invocando o nome do Senhor para permanecermos no Espírito! 




Escrito por Dong Yu Lan 

Dispostos a sofrer pelo nome do Senhor.

O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome (At 9:15-16).

No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim 
 (Sl 56:9)

Sl 51:12; 145:18; Mt 7:22-23; Mc 16:15; At 22:15; 1Tm 2:4; 2 Tm 2:22

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O Senhor havia comissionado os apóstolos a sair por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Porém eles permaneceram em Jerusalém e não saíram. Levantou-se, então, uma grande perseguição contra a igreja após a morte de Estevão, e todos, exceto os apóstolos, saíram anunciando a Palavra por todo lugar. Além de não terem saído, os apóstolos perderam a ousadia que tinham antes quanto a invocar publicamente o nome do Senhor e anunciá-lo em Jerusalém.

O enfraquecimento  da prática de invocar o nome do Senhor por parte dos doze apóstolos é uma advertência para nós. Se pararmos de fazê-lo, o Senhor terá de chamar outro. E foi exatamente isso que aconteceu. A fim de avançar em Sua obra, o Senhor chamou o principal perseguidor da igreja: Saulo, posteriormente chamado Paulo. O Senhor apareceu-lhe no caminho de Damasco e o escolheu para ser um instrumento para levar o Seu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9:15). Aquele que antes respirava ameaças contra os cristãos, que perseguia e colocava em prisão os que invocavam o nome do Senhor, passaria a ser um promotor dessa prática e estaria disposto a sofrer pelo nome de Jesus (Rm 10:12-13; 1 Co 1:2; 1 Tm 2:22). Isso é maravilhoso demais!

O ministério do Novo Testamento é do próprio Senhor Jesus. Ele é quem chama Seus ministros a fim de executá-lo. Quando, porém, algum deles morre ou para de cumprir com sua comissão, o Senhor transfere Seu ministério a outro. Isso aconteceu com o ministério confiado aos doze apóstolos. Porque pararam de levar as pessoas em Jerusalém a invocar o nome do Senhor, esse ministério foi transferido a Paulo.

Com respeito a invocar o nome do Senhor, precisamos atentar para algumas coisas.  Mateus 7:21 nos adverte a invocar o nome do Senhor com realidade, no espírito, pois ali Ele revela que: “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus”. Invocar o nome do Senhor com realidade significa fazê-lo para estar no Espírito, a fim de sermos fortalecidos para cumprir a vontade do Pai. Não podemos invocar o nome do Senhor buscando apenas nossos próprios interesses. Precisamos invocá-Lo no espírito, com um coração puro.

Nosso Senhor conta com cada um de nós. Ele tem sido paciente e misericordioso conosco, aguardando nossa reação, de modo que sejamos fiéis em Seu ministério e ativos em Sua obra. No entanto Ele também tem pressa e deseja estabelecer Seu reino na terra. Não percamos a oportunidade que temos recebido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e jamais paremos de invocar Seu nome a fim de sermos sempre usados por Ele: Ó Senhor Jesus! Ó Senhor Jesus!


Escrito por Dong Yu Lan 

22 novembro, 2012

Identificados pelo invocar.


Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12)

Jo 6:29; At 2:42-47; 4:18; 7:59; 9:14, 21
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe 


O resultado do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e da pregação de Pedro sobre invocar o nome do Senhor foi que três mil foram salvos, batizados e estavam imersos no Senhor. Assim foi o surgimento da vida da igreja. Todos os que creram, estavam juntos e eram cheios de vida. Eles recebiam as palavras dos apóstolos, tinham reuniões de casa em casa, partiam o pão, oravam, invocavam o nome do Senhor, tudo com muita alegria (At 2:42-47). Espontaneamente, começaram as reuniões nas casas.
 
Nós também praticamos isso hoje. Ao chegar a um lugar, pregamos o evangelho e, quando uma casa se abre, ajudamos as pessoas a ter reuniões ali. Nas reuniões, a primeira coisa que fazemos é ajudá-los a invocar o nome do Senhor. Nessas reuniões também temos orações. E, uma vez que todos estamos no espírito, na vida, há um anelo pela Palavra do Senhor. Então, juntos, podemos ler a Bíblia e depois o Alimento Diário ou um livro. Nessas reuniões, não há só uma pessoa pregando e os outros ouvindo; ali o Senhor fala com cada um e por meio de cada um. Assim, no espírito, a vida cresce, e o evangelho é pregado.
 
Quando pregamos o evangelho, não precisamos nos preocupar em apresentar todas as verdades espirituais que conhecemos tampouco tentar convencer as pessoas por meio de argumentos bíblicos. Devemos falar da obra redentora de Cristo, levando-as a crer no coração e a confessá-Lo com a boca (Rm 10:9). Dessa maneira, elas são salvas e passam a viver a vida da igreja, onde praticamos negar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir o Senhor.
 
Quanto mais o evangelho era pregado, mais a igreja crescia. Por causa da vida que receberam por invocar o Senhor, aquelas pessoas passaram a ser perseguidas. Em Atos 4:18 vemos que as autoridades dentre o povo, escribas, anciãos e o sumo sacerdote proibiram os apóstolos de ensinar em o nome de Jesus. Porém, mesmo diante dessa proibição, eles continuavam a pregar e ensinar o povo a invocar o nome de Jesus.
 
Passado algum tempo, uma grande perseguição se levantou contra a igreja em Jerusalém (At 8:1). Por causa disso, todos da igreja em Jerusalém, exceto os apóstolos, se dispersaram por toda a região da Judeia e Samaria. Esses que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e, ao fazê-lo, certamente conduziam as pessoas a invocar o nome do Senhor. Por causa disso, eles eram facilmente identificados (7:59; 9:21).
 
Para os judaizantes, aqueles cristãos eram uma ameaça. Assim, perseguiam a igreja e iam por toda parte buscando prendê-los. Saulo era um dos principais perseguidores dos cristãos e assolava a igreja (8:3; 22:19), chegando ao ponto de requerer carta dos principais sacerdotes para ir a outros lugares prender os que invocavam o nome do Senhor (9:14, 21).
 
Diante dessa grande perseguição, é provável que os próprios apóstolos tenham permanecido em Jerusalém a fim de cuidar dos irmãos que ficaram naquela cidade, mas é certo que não tinham mais liberdade de invocar o nome do Senhor publicamente, pois, se o fizessem, seriam presos. Dessa maneira, pouco a pouco, menos pessoas eram vistas invocando o nome do Senhor Jesus em Jerusalém, e esse ministério, que havia sido confiado aos doze apóstolos, começou a enfraquecer.




Escrito por Dong Yu Lan 

21 novembro, 2012

Vai ficar em cima do muro?


Vai ficar em cima do muro?




Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus e os anjos e seu povo.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e seu povo.
E em cima do muro havia um jovem indeciso que estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada.
Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles.
Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
- É porque o muro é MEU.
Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono.




Jesus é o Senhor!!!


Acesse o Artigo Original: http://www.igrejaemfabriciano.com.br/search/label/Jovens#ixzz2Cr9oCaDT

Refletindo...

O refúgio na hora da tempestade.


"Cada um servirá de esconderijo contra o vento, de refúgio contra a tempestade, de torrentes de águas em lugares secos e de sombra de grande rocha em terra sedenta" (Isaías 32:2).


Todos passamos por momentos difíceis em nossa vida. Todavia, por conhecermos a Deus e a Sua Palavra, há algumas coisas que nunca deveríamos pensar e jamais deveríamos fazer quando nosso relacionamento conjugal passasse por fortes tempestades. Por exemplo, após receber a notícia de que perdeu o emprego, o marido cristão deveria voltar diretamente para casa para orar com sua esposa e nunca pensar em procurar primeiro seus amigos ou ir para um bar. Ao saber de um problema de saúde, a esposa cristã não deveria cair em depressão como se aquela situação fosse sem solução, sem saída!

São nessas horas mais difíceis que podemos expressar nosso Deus e depositar Nele nossa confiança. Deus, nosso Pai celestial, sabe o que temos necessidade, antes que Lho peçamos (Mateus 6:8), e mesmo antes que clamemos, Ele já está nos respondendo (Isaías 65:24). O que deveríamos fazer, então, é, junto com nosso cônjuge, buscar em oração o refúgio para a tempestade Naquele que pode nos guardar e socorrer nesses momentos (Isaías 32:2).

Muitas são as tentativas de Satanás, o inimigo de Deus, em querer nos amedrontar e intimidar. Suas incansáveis investidas têm como alvo colocar em dúvida o poder e o amor de Deus. Na Bíblia, há vários casos que ilustram como o poder e o amor de Deus foram e são o refúgio certo para os que Nele confiam. Os amigos de Daniel, quando ameaçados de serem lançados na fornalha de fogo, caso não adorassem a imagem do rei de Babilônia, não cogitaram, em momento algum, a hipótese de negarem o único Deus a quem serviam, para se verem livres da injusta e cruel punição de morte. Como resultado, mesmo após passarem pelo fogo, apenas as cordas que os amarravam (as coisas supérfluas que o mundo usa para nos prender) foram queimadas e, no meio daquela terrível provação, eles puderam experimentar a presença de Deus, como talvez poucos o fizeram.

José, filho de Jacó, ao ser rejeitado por seus irmãos, traído e vendido como escravo para o Egito, não usou essa situação para se fazer de vítima e, assim, dar vazão à carne. Pelo contrário, fiel à visão que recebera, se manteve puro, mesmo ao ser tentado pela mulher de seu chefe. Por fim, mesmo após ser preso injustamente, o Senhor Deus o livrou e o exaltou a príncipe do Egito para preservar a vida. Tais pessoas mostraram que não eram heróis, mas servos de um Deus vivo e verdadeiro que, apesar de não os ter livrado da provação, não os abandonou. O Senhor Deus esteve com eles o tempo todo e foi magnificado aos olhos das pessoas que estavam ao redor deles. Todas as situações inesperadas ou indesejáveis que ocorrem conosco devem servir para nos ajudar a expressar e a magnificar nosso Deus.

A intensidade da provação pela qual passamos em nossa vida matrimonial apenas ajuda a revelar o tamanho do amor e do poder de Deus. Porém, se não conhecemos nosso Deus, não confiamos em Seu grande amor por nós, não descansamos em Seu poder e não buscamos com o cônjuge o apoio espiritual de que precisamos, facilmente seremos esbofeteados e carregados pelos ventos adversos da vida e rapidamente nos cansaremos pelos inúteis esforços de buscar proteção para as tempestades naquilo que não é Deus. Não é hora de nos desesperar, mas de buscar ou ajudar o cônjuge a buscar o refúgio certo para a tempestade. Quem conhece a Deus, bem como Seu poder e amor, pode ficar tranqüilo.


 
Fonte: Texto extraído do livro “Casamento: raízes de amor ou raízes de amargura?” publicado pela Editora Árvore da Vida

A salvação vem pelo invocar o nome do Senhor.

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31)


Mt 6:9; At 2:21; Rm 10:12-13; 1Co 10:4; 12:3; Hb 10:19-20
Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida, Bookafe

Na vida da igreja devemos buscar sempre o que conduz à vida, pois ainda precisamos crescer na vida divina. Uma vez firmados nela, não seremos abalados por coisa alguma. Além disso, quando estamos bem alimentados, conseguimos discernir as mentiras do inimigo, que tenta nos desviar de nosso foco, que é trazer o reino dos céus para a terra.

Ainda falando de Mateus 5, 6 e 7, não podemos deixar de enfatizar nossa necessidade de santificar o nome do Senhor (Mt 6:9), invocando-o. Quando invocamos o nome do Senhor Jesus, nós comemos da árvore da vida e somos fortalecidos para resistir ao inimigo. Invocar o Seu nome nos faz estar no Espírito, e o Espírito é o que dá vida (1 Co 12:3; 15:45b). Também ao confessarmos o nome do Senhor, voltamos nossa mente ao espírito e não nos distraímos com outras coisas. Por isso, quanto mais invocamos Seu nome, mais ganharemos vida e mais salvos seremos de todo engano (Rm 10:13).
Em Atos 1:8 o Senhor havia dito aos discípulos que eles receberiam poder ao descer sobre eles o Espírito Santo e que seriam testemunhas do Senhor até os confins da terra. Esse versículo mostra claramente que o derramamento do Espírito tinha como finalidade tornar aqueles discípulos testemunhas do Senhor.

O Espírito foi derramado no dia de Pentecostes, mas os que ouviam a pregação não queriam aceitar aquelas palavras. Muitos deles, cinquenta dias antes, haviam clamado a Pilatos que crucificasse Jesus. Agora, atônitos por verem aqueles galileus falando em suas próprias línguas maternas, não sabiam o que estava acontecendo. Alguns entre eles zombavam e diziam que os discípulos estavam embriagados. Todavia Pedro passou a pregar com intrepidez e, citando o profeta Joel, falou-lhes do que aconteceria nos últimos dias e de como eles poderiam ser salvos: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:21).

Embora existam muitas manifestações do Espírito, como dons de línguas, profecias, visões, prodígios e sinais, o que de fato pode salvar o homem, o que pode conectá-lo à vida de Deus é invocar o nome do Senhor Jesus (4:12). Se quisermos ser salvos, bem como conduzir outros à salvação, o caminho é pregar-lhes o evangelho, levando-os a invocar o nome do Senhor.




Escrito por Dong Yu Lan 

Duas árvores e dois fundamentos.


Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt 7:21).
 Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46)


Gn 2:16-17; Mt 7:14; 16:24; 2 Co 3:6
Alimento Diário, Árvore da VIda, Dong Yu Lan, Bookafe


O Senhor deseja que todos os Seus filhos sejam conduzidos pelo caminho da vida. No entanto, assim como foi na queda do homem em Gênesis 3, ainda nos deixamos ser seduzidos pelo conhecimento. Como vimos ontem, tomar a Palavra como mero conhecimento não produz vida; antes, ensoberbece e produz morte (1 Co 8:1b; 2 Co 3:6).

O caminho que conduz para a vida é apertado (Mt 7:14). Podemos dizer que esse caminho nos restringe, limitando nossas ações. Essa restrição está relacionada à palavra dita pelo Senhor aos discípulos em Mateus 16: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (v. 24). Por essa razão, podemos afirmar que o mais importante hoje no viver da igreja é a nossa necessidade de negarmos a vida da alma, isto é, negarmos o ego para seguir o Senhor. Esse é o caminho para a vida e também é o caminho que nos fará entrar no reino dos céus.

Na sequência de Mateus 7, o Senhor usa o exemplo das árvores e seus frutos para nos instruir: “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (vs. 16-20).

Em Gênesis vemos que Adão foi colocado diante da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus o autorizou a comer de todas as árvores do jardim, mas o advertiu a não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois o resultado seria a morte (Gn 2:16-17).Precisamos ter um espírito de discernimento, para não sermos confundidos, distraídos ou enredados pelo inimigo, como aconteceu com Adão e Eva. Que possamos sempre escolher do fruto da árvore da vida. Aquilo que escolhemos hoje para nos alimentar determinará se iremos reinar com Cristo ou se seremos deixados do lado de fora.

No final de Mateus 7, o Senhor mostra a importância de praticar Seus ensinamentos: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (vs. 24- 27).Não podemos nos iludir, mas devemos refletir sobre como temos edificado nossa vida espiritual. Se for sobre o mero conhecimento de doutrinas, quando vierem as provas, ruirá. Mas, se edificarmos sobre a prática de Suas palavras, permaneceremos firmes.

Façamos escolhas que sempre nos conduzam a seguir o Senhor, negando a vida da alma, a nos alimentar da árvore da vida e a praticar Seus ensinamentos. Assim, toda obra que realizarmos estará firme, pois foi edificada sobre a rocha.