16 setembro, 2012
Refletindo...
Para Meditar...
Cristo é a Vida
Seguindo as
palavras "Eu sou o caminho e a verdade", O Senhor continua com "e a vida".
Estamos atentos ao fato de que a vida resulta espontaneamente em trabalho, mas
que o trabalho não pode ser um substituto da vida. Temos que deixar bastante
claro aqui que o trabalho não é vida - pois a vida não requer esforço, a vida é
o próprio Cristo. Como as pessoas labutam para serem cristãs! Como ficamos
esgotados por nos esforçarmos diariamente! Bastantes severas são essas
doutrinas, pois elas nos demandam ser humildes, gentis, clementes e longânimos.
Elas literalmente nos esgotam. Muitos admitem que ser um cristão é uma difícil
tarefa. Isto é verdadeiro especialmente para com os novos crentes. Quanto mais
eles tentam, mais difícil se torna. Havendo tentado por um período de tempo,
eles não apresentam qualquer semelhança com um cristão. Irmãos, se Cristo não é
vida, nós temos que fazer o trabalho; mas se Ele é vida, então não precisamos
pelejar. Repetidamente dizemos que a vida é o próprio Cristo, e que o trabalho
não pode substituir a própria vida.
Existe um
grande erro difundido entre os filhos de Deus. Muitos consideram a vida como
algo que eles precisam produzir em sua própria força, ou senão não há vida. O
que todos nós deveríamos compreender é que se existe vida não haverá a menor
necessidade de nossa própria realização, mas essa vida fluirá naturalmente.
Considere por um momento como os nossos olhos vêm e nossos ouvidos ouvem. Nossos
olhos vêem bastante naturalmente e nossos ouvidos ouvem espontaneamente porque
existe vida neles. Temos que ter clareza neste ponto: a vida flui naturalmente
em serviço, mas o serviço nunca é um substituto para a vida. Algumas vezes o
serviço prova, ao contrário, ausência de vida ou fraqueza de vida. A vida
resultará em boa moral, mas a boa moral não é páreo para a vida. Por exemplo, um
irmão pode ser muito gentil, moderado e reservado. Alguém o louvaria dizendo: "A
vida deste irmão não é má." Não, ele usou a terminologia errada. Pois o Senhor
diz: "Eu sou a vida". Não importa o quão gentil, moderado e reservado este irmão
possa ser, se essas coisas não vêem de Cristo, elas não são reconhecidas como
sendo vida. É perfeitamente correto dizer que este homem possui um bom
temperamento ou que ele raramente causa qualquer problema, ou que ele sempre
trata as pessoas bondosamente e nunca briga; mas não pode ser dito que ele tem
uma vida espiritual rica. Se estas coisas são naturais para ele, elas não são
vida, pois elas não vêm de Cristo.
Outras
pessoas abrigam outro pensamento. Elas concluem que a vida é o poder. Ter o
Senhor como nossa vida significa receber poder Dele para fazer o bem. No
entanto, Deus nos mostra que o nosso poder não é uma coisa, é simplesmente
Cristo. Nosso poder não é a força para realizar coisas, mas em vez disso é uma
Pessoa. Vida para nós não é apenas poder, mas também uma Pessoa. É Cristo que
manifestou a Si mesmo em nós, em vez de nós utilizarmos a Cristo para exibir as
nossas boas obras.
Certa vez um
irmão que se reunia em determinado lugar foi abordado por um cristão mais velho
que lhe perguntou: "Por que você se reúne lá?" "Porque lá há vida", ele
respondeu. O mais velho disse: "É verdade, com respeito a entusiasmos as nossas
reuniões não são comparáveis àquele lugar". "Você não entendeu", replicou este
irmão. "Aquele lugar não tem uma atmosfera agitada de forma alguma". "O que você
quer dizer?", perguntou o irmão mais velho "Como pode haver vida se não é
fervorosa?" O irmão mais jovem respondeu: "não há nada de barulhento ali, e no
entanto há vida. Pois a vida não tem que ser excitante emocionalmente, ou
entusiasta ou ardorosa, ou barulhenta". Aquele homem mais velho então filosofou:
"Talvez os jovens gostem de fervor, mas eu prefiro palavras profundas. Quando eu
ouço palavras profundas, eu encontro vida. Eu acho que isto é realmente vida".
Mas o irmão jovem retornou: "Muitas vezes eu tenho ouvido as palavras profundas
às quais você se refere, mas não tenho encontrado vida alguma". Queridos, da
conversa desses dois homens, podemos ver que a vida nem é uma agitação
emocional, nem palavras profundas. Palavras de sabedoria, ditos inteligentes,
argumentos lógicos e dissertações meditativas não são necessariamente
vida.
Não é de se
surpreender que alguém indague: "Quão estranho é que a vida não é fervor nem
pensamento animador. Onde, então, podemos encontrar vida? O que é vida, afinal
de contas?" Nós confessamos que não temos uma maneira melhor de expressar este
assunto de discurso de vida. Tudo o que podemos dizer é que é algo mais profundo
do que um pensamento. Uma vez que alguém a encontra, instantaneamente será
vivificado interiormente. Isto é chamado vida.
O que é vida?
Vida é mais profundo do que pensamento; o pensamento nunca supera a vida. Ela é
também, mais profunda que a emoção; a emoção é superficial em comparação a vida.
Tanto o pensamento quanto a emoção são algo relativamente externos. O que,
então, é vida? O Senhor Jesus declarou: "Eu sou a vida". Não deveríamos concluir
apressadamente que encontramos vida quando tudo o que encontramos foi um tipo de
atmosfera fervorosa, tal como a chamada atmosfera espiritual fervorosa. Em vez
disso, deveríamos perguntar qual a procedência de tal atmosfera. Bastante
experiências confirmam para nós que muitos que são hábeis na criação de
atmosferas fervorosas conhecem muito pouco do Senhor. Somente Cristo é vida, o
resto não o é. Nós precisamos aprender a lição de conhecer a vida. Pois a vida
não depende de quão numerosos são os nossos pensamentos; ela descansa
exclusivamente no fato do Senhor manifestar a Si próprio. Portanto, nada há mais
importante do que conhecer o Senhor. À medida em que O conhecemos, tocamos a
vida. Nós temos que compreender diante de Deus o significado de Cristo ser a
nossa vida. Aqueles que ficam facilmente entusiasmados ou que são
excepcionalmente inteligentes, não são necessariamente pessoas que conhecem ao
Senhor. Para conhecê-Lo é necessário visão espiritual. Tal visão é vida, e ela
nos transforma. Se nós conhecemos o Senhor como nossa vida, compreendemos a
absoluta futilidade de todos os nossos esforços naturais em questões
espirituais. Portanto nós olhamos somente para Ele.
Quando cremos
no Senhor, não compreendemos o que realmente significa olharmos para Ele. Mas
gradualmente vamos aprendendo a olhar para Ele, havendo reconhecimento do que
tudo depende de Cristo, e não de nós. No inicio de nosso caminhar cristão
desejávamos possuir uma coisa após outra; não conseguíamos confiar Nele para
todas as coisas. Após termos aprendido um pouquinho mais, entretanto, recebemos
algum entendimento quanto à necessidade de confiarmos Nele; Não no sentido de
crer que ele nos outorgará item após item, mas no sentido de confiar que Ele
fará o que somos incapazes de fazer por nós mesmos. Quando nos convertemos,
éramos inclinados a fazer tudo por nós mesmo, temendo que as coisas nunca seriam
feitas ou que as questões partiriam em pedaços se nós não as resolvêssemos.
Portanto, trabalhávamos o tempo todo. Mais tarde, ao vermos que o Senhor é a
nossa vida, conhecemos que tudo é de Cristo, não de nós mesmos. Conseqüentemente
aprendemos a descansar e olhar para Ele.
Vamos guardar
em mente que em vez de nos dar um objeto após outro, Deus dá o Seu Filho para
nós. Por causa disto, podemos sempre elevar nossos corações e olhar para o
Senhor, dizendo, "Senhor, Tu és o meu caminho; Senhor, Tu és a minha verdade;
Senhor, Tu és a minha vida. És Tu, Senhor, que estás relacionado comigo, não as
Tuas coisas". Possamos pedir a Deus para nos dar graça para que possamos ver a
Cristo em todas as coisas espirituais. Dia após dia somos convencidos de que à
parte de Cristo não há qualquer caminho, nem verdade, nem vida. Quão facilmente
nós fazemos das coisas como sendo o caminho, a verdade e a vida. Ou, chamamos
uma atmosfera fervorosa de vida, rotulamos um pensamento lúcido como sendo vida.
Consideramos uma emoção forte ou uma conduta exterior como vida. Na realidade,
entretanto, estas coisas não são vida. Temos que compreender que somente o
Senhor é a vida. Cristo é a nossa vida. E é o Senhor quem vive está vida em nós.
Peçamos a Ele para nos livrar de muitos afazeres externos e fragmentados, para
que possamos tocar apenas Nele. Que possamos ver o Senhor em todas as coisas -
caminho, verdade e vida são todos encontrados em se conhecer a Ele. Que possamos
realmente nos encontrarmos com o filho de Deus e deixá-Lo viver em nós.
Amém.
Autor: Watchman Nee
Extraído da Revista, À Maturidade número 25, Verão de 1994.
Extraído da Revista, À Maturidade número 25, Verão de 1994.
Pequena Chave Bíblica da Restauração...
A restauração da Igreja:
- A história de Israel como um tipo da edificação, degradação e restauração da Igreja: Es 1:3-11; 1Co 10:6, 11. O começo, a peregrinação, a entrada em Canaã, o desvio, a divisão e o cativeiro - At 7:35-50; 1Cr 28:2-7; 5:13-14; 1Rs 11:9-13; 12:16-20; 2Rs 25:8-22. O retorno de Israel após 70 anos sob a liderança de Esdras e Neemias e a reconstrução do templo incentivada por Ageu e Zacarias - Es 1:1-3, 11; 2:1; Dt 12:5; Nm 2:11, 17; 6:16; 11:1, 2. A Igreja sofreu degradação. A restauração reveladas nas Epístolas - Tito, 2 Timóteo, 2João e Apocalípse.
A história da Restauração: Os mártires, Lutero, Guion, Zinzerdof, os morávios, W. Nee, W. Lee e Dong Yu Lan. Principais aspectos restaurados: A pessoa de Deus, de Cristo, a base da Igreja, a Economia de Deus, a Igreja, a edificação do corpo de Cristo e o Reino.
www.radioarvoredavida.net
- A história de Israel como um tipo da edificação, degradação e restauração da Igreja: Es 1:3-11; 1Co 10:6, 11. O começo, a peregrinação, a entrada em Canaã, o desvio, a divisão e o cativeiro - At 7:35-50; 1Cr 28:2-7; 5:13-14; 1Rs 11:9-13; 12:16-20; 2Rs 25:8-22. O retorno de Israel após 70 anos sob a liderança de Esdras e Neemias e a reconstrução do templo incentivada por Ageu e Zacarias - Es 1:1-3, 11; 2:1; Dt 12:5; Nm 2:11, 17; 6:16; 11:1, 2. A Igreja sofreu degradação. A restauração reveladas nas Epístolas - Tito, 2 Timóteo, 2João e Apocalípse.
A história da Restauração: Os mártires, Lutero, Guion, Zinzerdof, os morávios, W. Nee, W. Lee e Dong Yu Lan. Principais aspectos restaurados: A pessoa de Deus, de Cristo, a base da Igreja, a Economia de Deus, a Igreja, a edificação do corpo de Cristo e o Reino.
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Para Meditar...
O exemplo mais santo | |
O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado.
Salmos 16:8
Esta é a maneira que devemos viver. Tendo o Senhor sempre à nossa presença, teremos o companheiro mais nobre, o exemplo mais santo, a consolação mais agradável e a influência mais poderosa. Essa tem de ser a atitude resoluta de nossos corações. “Tenho-o sempre à minha presença” é a atitude que precisa ser mantida com firmeza e determinação. Estar sempre contemplando o Senhor e ouvindo sua voz – essa é a atitude correta para o homem piedoso. Seu Deus está bem perto dele, enchendo todo horizonte de sua visão, guiando-o no caminho da vida e providenciando o assunto de suas meditações. Quantas vaidades evitaríamos, quantos pecados venceríamos, quantas virtudes manifestaríamos, quantas alegrias experimentaríamos, se realmente colocássemos o Senhor sempre à nossa presença! Por que não o fazemos? Esta é a maneira de ficarmos seguros. Estando o Senhor sempre em nossas mentes, chegaríamos a sentir segurança e certeza, porque seu Ser estaria bem próximo de nós. Ele está à nossa direita para ajudar-nos e guiar-nos. Portanto, não somos abalados pelo temor, nem pela força, nem pelo engano, nem pela volubilidade. Quando Deus permanece ao lado direito de uma pessoa, esta com certeza permanecerá firme. Vinde, inimigos da verdade! Avançai contra mim como uma tempestade furiosa, se quiserem. Deus me sustenta e permanece comigo. A quem eu temerei?
Autor: Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)
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