13 maio, 2012

O evangelho de Deus segundo Paulo e João.

O que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8:3)

Jo 19:31-35; Rm 1:1; 6:6


Antes, porém, de João ser usado por Deus em sua maturidade, o apóstolo Paulo escreveu o livro de Romanos, o qual nos apresenta o conteúdo do evangelho de Deus.

O que havia sido escrito até então nos três primeiros evangelhos não estava completo. João, por sua vez, ainda não estava pronto. Então, quando Paulo foi separado para escrever o livro de Romanos, ele apresentou um quadro completo do evangelho de Deus. Nessa epístola o Espírito, por meio de Paulo, verdadeiramente acrescentou mais revelação aos três primeiros evangelhos. Por isso, quando pregamos o evangelho, devemos ter por base as revelações contidas nesse livro.

Paulo foi chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus (Rm 1:1). O evangelho de Deus é muito mais abrangente que o evangelho da graça. Por falta de mais revelação, muitos enfatizam apenas o evangelho da graça, esquecendo-se que o evangelho de Deus possui duas etapas: a primeira é da graça; e a segunda é do reino. Não é somente o evangelho da graça para dar salvação, mas também é o evangelho do reino, que visa ao crescimento de vida para reinarmos com Cristo.

Como vimos anteriormente, o evangelho de Deus se refere a Jesus Cristo, isto é, o Filho de Deus que, segundo a carne, veio da descendência de Davi. Embora tivesse vindo da linhagem de Davi, um homem pecador, o Senhor Jesus não tinha pecado, mas apenas a semelhança da carne pecaminosa (Rm 8:3). Por esse motivo o Senhor Jesus estava qualificado para morrer na cruz e crucificar Consigo o nosso velho homem (6:6), de maneira que Deus, com efeito, condenou na carne o pecado.

Essa revelação foi enfatizada posteriormente pelo apóstolo João, que relatou que, quando um dos soldados viu que Jesus já tinha morrido, abriu-Lhe o lado com uma lança, de onde saiu sangue e água. Louvado seja o Senhor por esse detalhe registrado por João. Esse fato nos revela que primeiramente o nosso velho homem foi crucificado com o Senhor Jesus e está morto. Depois Seu sangue fluiu para resolver todos os problemas relacionados ao pecado. Uma vez que o pecado foi derrotado, podemos receber Sua vida, representada pela água que verteu de Seu lado. Aleluia! Por meio de Sua vida, podemos viver e propagar o evangelho da vida.

FELIZ DIA DAS MÃES.....

PARABÉNS PARA TODAS AS MÃES, QUE DEUS ABENÇOEI A TODAS AS MÃES, E QUE O AMOR DE DEUS ESTEJA DENTRO DO CORAÇÃO DE CADA UMA, FIQUEM COM DEUS, ABRAÇOS...

DESFRUTAR A PALAVRA...

AMOR DE DEUS...

Seguir de perto, ver e testificar.

Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais 
 (Jo 19:35)

Mt 26:58; Lc 23:49; Jo 14:26


Dentre os quatro evangelhos, três foram escritos pouco tempo depois da ascensão do Senhor Jesus. Todavia estes não contém muitos detalhes sobre o principal motivo da morte do Senhor.

Durante os três anos e meio em que o Senhor Jesus esteve com os Seus discípulos, varias vezes lhes falou sobre Sua morte e ressurreição. Ao ouvi-Lo falar sobre essas coisas, cada um dos discípulos absorvia essas palavras segundo sua própria necessidade e entendimento.

Ainda quanto aos sinais e milagres descritos por eles nos evangelhos, cada um registrou, segundo a inspiração do Espírito, mas também, segundo a própria experiência, quais seriam os fatos mais relevantes.

O Evangelho de Mateus é peculiar ao registrar algumas expressões usadas pelo Senhor. Isso porque Mateus não era um pescador da Galileia, mas sim um cobrador de impostos. Ele estava relacionado com a administração pública daquela época. Por isso Mateus dava mais atenção em seus registros a tudo o que o Senhor Jesus falava que tinha relação com o reino dos céus.

Os evangelhos de Marcos e Lucas, por sua vez, não relataram detalhes da crucificação do Senhor Jesus. Lucas não estava presente, e Marcos, que provavelmente escreveu baseado no relato de Pedro, não tinha como detalhar, uma vez que este acompanhou o aprisionamento do Senhor com uma certa distância.

Quase todos os discípulos observavam a crucificação e a morte do Senhor de longe, pois Ele estava sendo tratado como um criminoso (Mt 26:58; Lc 23:49). Eles temiam ser reconhecidos como aqueles que O seguiam. Assim, por causa dessa distância, não puderam ver com detalhes, registrando apenas o que conseguiram ver de onde estavam.

No ano setenta depois de Cristo, Deus permitiu que Jerusalém fosse destruída pelo império Romano. Naquela época João foi preso e exilado na ilha de Patmos. Passados vinte anos após sua prisão, o Senhor passou a lhe revelar muitas coisas por meio do Espírito da realidade. Mesmo avançado em idade, com quase noventa anos, ele conseguiu lembrar-se das coisas ocorridas na época em que seguiu o Senhor Jesus na terra (Jo 14:26).

Depois que escreveu o livro de Apocalipse, João foi até Éfeso para ajudar os irmãos por meio das palavras faladas pelo Senhor em Seu ministério terreno. Pelo fato de ter seguido o Senhor de perto, João se lembrou de vários fatos relacionados à morte do Senhor que os outros não viram nem ouviram. Aquilo que ele viu e ouviu, testificou (19:34-35).
Pelo fato de somente João ter descrito alguns fatos que não constavam nos outros evangelhos, por muito tempo os estudiosos da Bíblia não deram a devida atenção aos seus registros. Pela misericórdia de Deus, esse evangelho foi revelado para nós, e hoje podemos compreender essas palavras. Por invocar o nome do Senhor fomos introduzidos no fluir do Espírito da realidade, enfatizado por João em seus escritos (14:17; 15:26; 16:13).