18 novembro, 2012

Refletindo...

A cruz manifesta a justiça e o amor de Deus.


Quando o pecado entrou no mundo, o governo de Deus foi danificado. Sua ordem determinada no universo foi quebrada; Sua glória foi esmagada; Sua santidade foi profanada; Sua autoridade foi rejeitada e Sua verdade foi distorcida. Quando o pecado entrou no mundo, Satanás riu e os anjos testificaram que o homem tinha falhado e caído. Se Deus tivesse de julgar o pecado sem misericórdia, Ele agiria sem amor. Mas, se Ele ignorasse os pecados do homem sem julgá-los, Ele agiria sem justiça. Porque Deus ama ao mundo e ao mesmo tempo é justo, Ele teve de enviar o Senhor Jesus até nós. Por ser justo, Ele teve de julgar o pecado. Porque Ele é amor, Ele teve suportar o pecado do homem em seu lugar. Devo enfatizar essas duas declarações: Deus deve julgar porque é justo. E Deus sofre o julgamento e a punição devidos ao homem, porque Ele é amor. Sem julgamento, não vemos justiça; com julgamento, não vemos amor. Contudo, o que Ele fez foi suportar o julgamento em nosso lugar. Dessa forma, Ele manifesta tanto Seu amor como Sua justiça em Jesus Cristo.


Livro: “O Evangelho de Deus” - Watchman Nee

Para Meditar...

Quem é o co-obreiro de Deus?


O co-obreiro de Deus é a Igreja. Em dois versículos de Efé­sios citados anteriormente temos um vislumbre das duas eter­nidades[1]:

 
(1) "Nos escolheu Nele antes da fundação do mundo" e (2) "Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus". E o nome do vaso por meio do qual isto é feito é "o Corpo de Cristo", que é o recipiente de Cristo.

Quem é, então, um co-obreiro de Deus? Bem, não é al­guém que deseja trabalhar para Deus, alguém que vê uma necessidade e deseja atendê-la; não é nem mesmo alguém que conduz pessoas à salvação; antes, é aquele que faz o que Deus lhe designou em Seu eterno propósito, e ele faz apenas isso. Se enxergarmos realmente aquilo para o que fomos conquistados por Cristo Jesus, todos os nossos labores, todas as nossas obras formais para Ele serão esmagados e feitos em pedaços.

O alvo e objetivo de Deus em tudo é revelar Seu Filho, manifestar Seu Filho, mostrar a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Este é Seu eterno propósito. Este é o objetivo que você tem na obra que está fazendo agora? Se for menos do que isso, então você não é um co-obreiro, um cooperador com Deus.

Você pode perguntar: "Como saberei se estou trabalhando junto com Deus?". Isso pode ser facilmente respondido. Você está satisfeito com o que está fazendo? Se você não satisfaz o coração de Deus, você mesmo não poderá se sentir satisfeito. Não se trata de comparar sua obra com a de qualquer outro. A questão é se tudo o que você realiza é bom, isto é, bom aos olhos de Deus, aceitável a Ele ou que procede Dele e é alinhado com Seu eterno propósito.

Paulo declara: "Prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus". Não precisamos olhar ao redor e criticar os outros, desejando saber se é possível que todo o resto esteja errado e nós, poucos, estejamos certos. Isso não tem qualquer valor e é prejudicial. Não se incomode com os outros. Asseguremo-nos de nós mesmos estarmos pros­seguindo "para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus".

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[1] Considerando do ponto de vista do tempo, da limitação do homem, o autor se refere à eternidade passada, antes do início do tempo, antes do início da criação de Deus, e à eternidade futura, no novo céu e nova terra. (N.E.)


Extraído do livro "A Obra de Deus" - W. Nee

O avanço da revelação da vontade de Deus.

Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:19-20)

At 4:19-20; 26:16
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe 

Em Mateus 5:33-37 lemos: “Também ouvistes o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.
Esse trecho da Palavra nos adverte quanto à origem daquilo que falamos. A revelação de Deus tem avançado nos últimos tempos. Pelo arrependimento, temos a mente renovada e podemos conhecer mais da vontade de Deus. Se tivéssemos de nos submeter ao juramento de ter de falar somente o que já foi dito pelos servos de Deus do passado, o Senhor não nos teria revelado muito mais a respeito da Sua vontade.
Por exemplo, conforme a revelação atual, Deus tem para o homem uma importante comissão: governar o mundo que há de vir. Vemos em Hebreus 2:5-8 que Deus não confiará o governo do reino vindouro a anjos, mas aos homens que, regenerados pela vida de Deus, terão sido aperfeiçoados e estarão amadurecidos para assumir essa responsabilidade. Se queremos ser tais pessoas, precisamos hoje nos submeter ao Espírito, negando a nós mesmos e sendo aperfeiçoados para a obra do ministério. Para isso, seguimos e praticamos o ministério ulterior do apóstolo João, segundo o qual somos supridos com Espírito e vida para levar o evangelho do reino dos céus em toda a terra habitada. Graças ao Senhor, Ele continua nos revelando mais da Sua vontade (At 26:16).


BUSCAI AO SENHOR E INVOCAI-O.

 

“Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (v. 6). A Palavra de Deus nos deu um caminho prático de libertação do caminho vão: invocar Seu nome! Hoje podemos, a todo tempo, invocar: Ó Senhor Jesus! Ele nos salvará dos vãos pensamentos e dirigirá nossos passos no caminho da vida.

“Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (v. 7). O perverso e o iníquo nesse versículo referem-se aos que vivem segundo seus vãos pensamentos e andam em seus próprios caminhos.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (vs. 8-9). Os pensamentos do homem seguem a razão, a lógica. Os pensamentos e os caminhos de Deus não seguem a lógica humana; eles seguem exclusivamente Sua vontade.

Nos versículos seguintes de Isaías 55, vemos um caminho prático: “Assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei” (vs. 10-11).

A solução para o homem sair de uma vida inerte, sem sentido e sem frutos para Deus está na palavra que sai de Sua boca. Como pode o homem deixar seus pensamentos vãos e se encher dos pensamentos de Deus, tão celestiais e elevados? A palavra que sai da boca de Deus traz ao homem as coisas celestiais, divinas.Ela desce do céu para regar o seu coração e o torna fecundo, para produzir alimento ao homem e semente para semear.

O segredo de uma vida frutífera é invocar o nome do Senhor o tempo todo e em todo lugar (1 Co 1:2), pois Ele é o Senhor de todos e rico para com todos os que O invocam (Rm 10:12). Também precisamos da palavra de Deus, porque não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que Dele procede (Mt 4:4). Não devemos tomá-la somente como conhecimento bíblico ou regras de conduta; antes, precisamos tomá-la com oração, para recebê-la como vida e alimento (Ef 6:17-18).

É a palavra de Deus que nos ajudará a discernir se vivemos pelos pensamentos da alma ou se vivemos pelo Espírito: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12). Dessa maneira Deus estabelecerá Seu reino em nós e por meio de nós!


Trechos extraídos do livro “A Genuína Autoridade e Submissão”, de Dong Yu Lan, publicado pela editora Árvore da Vida.




 
 
 
 


 



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