26 julho, 2011

M015Ter - Cortar os vínculos com o mundo

O ministério sacerdotal (Ex 19:24-25)
Semana 07 – Terça-feira
Leitura bíblica: 2 Co 1:9; Ap 5:9-10
Ler com oração:
[Jesus Cristo] se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai (011:4). Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2:15).
Cortar os vínculos com o mundo
Vimos ontem que o povo de Israel, por causa da vida fácil e do alimento abundante no Egito, acabou por se esquecer de Deus. Somente quando Faraó os oprimiu e tentou destruí-los - decretando a morte de toda criança hebreia do sexo masculino - foi que eles clamaram ao SENHOR.
Deus os ouviu e preparou Moisés para livrá-los. Isso, contudo, não foi algo simples e imediato. Primeiramente Moisés teve de passar quarenta anos no palácio de Faraó. Em seguida, viveu outros quarenta no deserto. Foi somente quando Moisés já se achava incapaz de fazer qualquer coisa pelos israelitas que Deus o chamou. Parecia contraditório: quando ele quis salvar o povo, tudo deu errado, porém, depois de quarenta anos no deserto, já velho, Deus vinha chamá-lo?! É que Deus sabia que, naquele momento, Moisés não mais confiaria em si, como disse Paulo aos coríntios: "Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos" (2 Co 1:9).
Moisés dirigiu-se a Faraó, mas este só deixou os israelitas partirem depois que dez terríveis pragas se abateram sobre seu povo, arruinando todo o seu império. A décima praga foi a morte dos primogênitos egípcios. Nem o filho de Faraó escapou. Isso mostra quão difícil é cortar os vínculos com o sistema maligno do mundo.
Antes de o SENHOR passar de casa em casa ferindo os primogênitos, Deus havia instruído os filhos de Israel de que, na véspera, matassem e comessem o cordeiro pascal, e se alimentassem de pães sem fermento e ervas amargas durante a noite. Essas ervas simbolizavam o sofrimento que eles haviam passado no Egito. .
A morte do cordeiro representa a obra redentora do Senhor Jesus por nós. Assim como outros livros da Bíblia, Apocalipse apresenta o Senhor Jesus como o Cordeiro de Deus. No capítulo 5, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos, prostrados diante do Senhor, entoam um cântico que diz: "Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (vs. 9-10).
Após a morte dos primogênitos egípcios, os filhos de Israel saíram em direção ao Mar Vermelho. Faraó, entretanto, rapidamente se arrependeu de tê-los deixado partir e saiu no encalço dos israelitas, que acabaram ficando encurralados entre o mar e o exército faraônico. Deus, por fim, abriu as águas, e Seu povo passou a pé seco. Ao tentar segui-los, Faraó e seu exército pereceram quando Deus fez as águas voltarem a seu curso normal.
O povo de Israel finalmente se libertara da opressão do império egípcio, que, como já vimos, representa as preocupações com os cuidados desta vida. Libertos do Egito, no deserto, quem cuidava das necessidades deles era Deus: o maná caía do céu, e a água fluía da rocha fendida.Ponto-chave: Não confiar em si mesmo, mas no Deus que ressuscita os mortos.
Meu ponto-chave:
Pergunta: De que aspecto do mundo você ainda precisa ser liberto?

Nenhum comentário: