Jo 1:15-17, 29, 32-34; 3:28-30
No evangelho de João vemos que o Senhor Jesus é a verdadeira luz e que João Batista foi enviado para testificar a respeito da luz. Leiamos esse precioso trecho bíblico: "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem" (Jo 1:3-9).
Na sequência, João Batista dá
um importante testemunho sobre o Senhor Jesus, afirmando que Ele tem a primazia,
por ser o Deus unigênito a nos revelar Deus Pai, e que todos nós temos recebido
da Sua plenitude e graça sobre graça. João Batista também diferencia a
dispensação da lei da dispensação da graça, dizendo que a lei veio por
intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade, por meio de Jesus Cristo (vs,
15-17).
No dia seguinte, João Batista
encontra o Senhor Jesus e testífica publicamente que Ele é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo (v. 29), asseverando que, quando batizou Jesus,
presenciou o Espírito de Deus descer em forma de pomba sobre Ele. Isso confirmou
a profecia que lhe fora dada por Deus, de que Aquele sobre quem João Batista
visse o Espírito descer e pousar é o que batiza com o Espírito Santo. Portanto
não havia qualquer dúvida de que Jesus era o Filho de Deus (vs.
32-34).
João Batista afirmou e
reafirmou essa declaração (Jo 3:28-30), mas ele próprio não foi capaz de seguir
a pessoa do Senhor e submeter-se somente a Ele. Muitas vezes, nos encontramos em
situação semelhante: temos a revelação divina, mas ficamos incapazes de
praticá-Ia porque hesitamos em abrir mão de algo que consideramos mais
valioso.
Daí a importância de negarmos
a vida da alma com suas preferências e tradições. Mesmo algo que Deus nos
concedeu no passado pode se tornar uma tradição que nos impede de praticar a
presente revelação de Sua vontade. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos
mostre aquilo que definitivamente precisamos abandonar para segui- Lo.
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