08 maio, 2012

Reconhecer que a nossa suficiência vem de Deus.

“Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2 Co 3:5)


Ez 28:12-18; Is 14:12-15; 2 Co 11:14; Ef 1:18


De acordo com o encargo da semana passada, Deus resgatou o homem para Si por meio da obra redentora de Cristo. Assim, o homem foi trazido de volta a Deus e tornou-se apto a cumprir Sua vontade. Em Hebreus 2:5-8 lemos: “Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir, sobre o qual estamos falando; [...] Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés”.

O objetivo de Deus ao criar o homem era levá-lo a governar o mundo e trazer Seu reino à terra. O Senhor tem nos despertado para propagar essa revelação àqueles que não a conhecem. Através desses versículos, percebemos que Deus não entregará aos anjos o governo do mundo vindouro, mas ao homem coroado de glória e de honra. Todavia, para cumprir essa comissão, o homem precisa ser preparado.

Se alguns de nós não temos entendimento acerca dessas coisas, precisamos orar ao Senhor para que ilumine os olhos do nosso coração a fim de sabermos qual é a esperança do nosso chamamento (Ef 1:18). Então seremos renovados em nosso entendimento quanto à comissão de Deus para nós, homens.

Vimos que o mundo de outrora estava sob o governo dos anjos. O capítulo 28 de Ezequiel se refere a Lúcifer e mostra que Deus o ornamentou com muitas pedras preciosas. Estas pedras representam sua capacidade e também os dons concedidos por Deus a fim de que ele governasse a primeira criação (v. 13). Além disso, Lúcifer foi ungido querubim da guarda (v. 14) e era perfeito em todos os seus caminhos (v. 15).

Isaias 14 descreve Lúcifer como a estrela da manhã (v. 12). Embora fosse um anjo de luz perfeito, havia em seu coração uma intenção impura: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vs. 13-14). O seu interior se encheu de violência, seu coração se elevou e pela multiplicação de suas iniquidades e injustiça de seu comércio profanou o santuário de Deus (Ez 28:16-18).

Essa é uma importante lição para a qual devemos atentar. Nossas habilidades naturais são dons concedidos por Deus. Jamais devemos nos orgulhar, achando que somos autossuficientes. Tudo o que temos e somos, recebemos do Senhor, e a Ele devemos nossa eterna gratidão. Não devemos nos ensoberbecer quando temos sucesso, mas reconhecer que pela graça divina recebemos capacidade e sabedoria. Lúcifer passou a acreditar que sua capacidade provinha de si mesmo, exaltando seu ego, sua capacidade natural e suas opiniões.

Portanto, se Deus nos deu capacidades, não nos deixemos ser tomados pelo orgulho. Se formos influenciados por nossa alma, fatalmente iremos nos orgulhar, ambicionando posição, honras e glória devidas somente ao Senhor.

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