21 julho, 2012

Eliminar o fermento e andar na verdade.


Celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade (1 Co 5:8). 
Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (Jo 13:17)


Êx 12:8; Mt 13:33; 16:5, 12; Ef 4:14; 3 Jo 3-4

A quarta parábola é a do fermento, descrita em Mateus 13:33. O fermento, na Bíblia, é apresentado como algo anormal e reprovado por Deus. No Antigo Testamento, por exemplo, Deus ordenou que ao sair do Egito para cruzar o Mar Vermelho, o povo de Israel deveria levar pães asmos, isto é, pães sem fermento (Êx 12:8).
Depois, em Mateus 16:5, Jesus exorta os discípulos a se acautelarem do fermento dos fariseus e dos saduceus, referindo-se não ao fermento do pão, mas à doutrina dos fariseus e saduceus (v. 12). O fermento, portanto, representa as doutrinas, os ensinamentos religiosos, as artimanhas e astúcia dos homens que induzem ao erro (Ef 4:14). Desses ensinamentos devemos nos afastar, pois não levam para a vida e sim, para discussões que deturpam a revelação da Palavra pura de Deus.
Quando o Senhor fala para a igreja em Tiatira, na carta às sete igrejas de Apocalipse, Ele cita os ensinamentos de uma mulher, Jezabel. Os ensinamentos dela são como o fermento na parábola de Mateus 13, que uma mulher introduziu, levedando toda a massa. Quando há muitas tradições e ensinamentos de homens misturados à Palavra pura de Deus, as pessoas se afastam da verdade e criam doutrinas baseadas em suas próprias interpretações. Pior que isso, ainda induzem às práticas de prostituição e idolatria (Ap 2:20).
As verdades, porém, não existem simplesmente para ficarem em nossa mente, para que as analisemos e fiquemos admirados. No passado já fizemos isso, mas hoje, depois que recebemos a ajuda do ministério ulterior do apóstolo João, em sua maturidade, vimos que precisamos praticar as verdades e ter um viver de realidade (Jo 13:17).
João passou vinte anos na ilha de Patmos, onde escreveu o livro de Apocalipse e somente depois é que começou a fazer a obra na igreja em Éfeso. Ele foi para lá, com mais de 90 anos e começou a servir os irmãos com Espírito e vida.
Em sua terceira epístola, João se dirige a Gaio, da igreja em Corinto, que exercitou seu dom de hospedar pessoas desde o início de sua vida cristã e tinha bom testemunho perante os irmãos. Tanto é que João o cita como exemplo de quem anda na verdade (3 Jo 3). Nela, ele declarou que sua maior alegria era ver seus filhos andando na verdade (v. 4). A verdade não é para ser analisada, mas praticada por meio do Espírito e da vida. Semelhantemente, não vamos introduzir fermento na vida da igreja, mas praticar a verdade e alegrar o coração de Deus!

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