Porque não temos sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (Hb
4:15)
Mt 18:21-22; Rm
7:15-18
De acordo com as
experiências de Pedro em sua maturidade, o Pai nos dá a vida e a piedade, o
Filho nos chama para Sua própria glória e virtude, e o Espírito nos concede
preciosas e mui grandes promessas. Louvamos ao Senhor, pelo dispensar do Deus
Triúno, pelo Seu trabalhar em nós de maneira tão real e prática.
Quando cremos no Senhor Jesus,
recebemos a vida divina em nosso espírito. À medida que nos voltamos a Ele,
invocando o Seu nome, somos conduzidos à Sua glória e virtude. Agora, por meio
do Seu Espírito, ganhamos a realidade de Suas preciosas e mui grandes promessas
e podemos, assim, nos livrar das corrupções e das paixões que há no mundo, por
meio da natureza divina que está em nós. Dessa maneira, a Fé objetiva, aquilo em
que cremos, pode ser trabalhada em nosso interior até tornar-se a fé subjetiva.
Esse deve ser o alvo de todo cristão durante sua vida inteira.
O desejo de Deus é que Sua
natureza seja acrescentada à natureza humana e elevar assim o padrão das nossas
virtudes. Embora a natureza humana tenha virtudes como a ética, a moral, a
paciência, o amor, a humildade etc., elas são muito limitadas (Mt
18:20-21).
Por isso o Senhor Jesus
tornou-se um homem e experimentou as restrições do viver humano durante trinta e
três anos e meio. Uma vez que participou da natureza humana, Ele conhece nossa
situação e pode, assim, compadecer-se de nós (Hb 4:15; Jo 2:25). Além disso,
Jesus experimentou, em Seu viver terreno, as virtudes humanas. Depois de Sua
morte e de Sua ressurreição, entretanto, Ele acrescentou à natureza humana, a
divina. Dessa maneira, os atributos divinos elevaram o padrão das virtudes
humanas. Hoje, como o Espírito que dá vida, Sua natureza pode ser infundida em
todo nosso ser.
Quando praticamos o que o
Senhor Jesus disse em Mateus 16:24, negando nossa vida da alma, a vida natural
corrompida que herdamos de Adão, damos lugar à vida divina e assim, por meio do
Espírito, somos coparticipantes da natureza divina.
Que nestes dias, que antecedem
a volta do Senhor, possamos experimentar, assim como Pedro, essas preciosas e
mui grandes promessas.
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