31 agosto, 2012

Tornar-se semelhante a Deus em vida e natureza.

A piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser (1 Tm 4:8b).
Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é (1 Jo 3:2)
 
2 Pe 1:5-7; 3:15-16; 4:12-13

Alimento Diário, Dong Yu Lan, Árvore da Vida
 
De acordo com 2 Pedro 1:5-7, o estágio inicial de nosso crescimento de vida é a fé. Depois desenvolvemos nossas virtudes e gradualmente avançamos até alcançar o nível do amor fraternal. Todavia, precisamos progredir cada vez mais, até o nível do amor ágape, que é expressar plenamente o próprio Deus.

A Bíblia nos revela que a vontade de Deus é que sejamos semelhantes a Ele (Gn 1:26; 1 Jo 3:2). Uma vez que temos Sua imagem, a vida de Deus habitando e crescendo interiormente em nós, Sua semelhança se manifestará em nosso viver. Assim, ser semelhante a Ele significa expressá-Lo exteriormente em nossa humanidade, tornando-nos mais parecidos com Ele.

No entanto, mesmo que tenhamos avançado nesse crescimento, nossa vida da alma pode manifestar-se novamente. Quando isso acontecer, devemos nos arrepender e nos voltar para o espírito. Este é um ciclo constante, no qual somos renovados na medida em que as coisas velhas são eliminadas.

Isso também diz respeito ao exercício da piedade. Em 1 Timóteo 3:16 lemos: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória”. Paulo também exorta Timóteo, dizendo: “Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade” (4:7).

Portanto, o exercício da piedade é manifestar a vida de Deus na carne, tornando-nos como Ele em vida e natureza, porém sem Sua deidade. Esse é o processo no qual estamos envolvidos hoje, onde os atributos de Deus elevam nossas virtudes humanas. Por isso vivemos no espírito, exercitandonos na piedade, para resistir e vencer todas as coisas que se opõem a Deus, principalmente a vida da alma.

Paulo discorreu profundamente acerca dessas verdades na carta que escreveu aos efésios, porém não pôde ajudálos de modo mais prático. Quando Pedro escreveu sua epístola, comentou a complexidade dos escritos de Paulo (2 Pe 3:15-16). Louvamos ao Senhor pelas epístolas de Pedro, que nos mostram o modo mais prático de obtermos essa realidade: ter experiências com o fogo santificador do Espírito, para que o valor da nossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado com fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:7).

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