Pastoreai o rebanho de Deus
que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer;
nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos
foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho (1 Pe
5:2-3)
At 9:20-25; 1 Pe
5:1-4
Ter seguidores pode levar uma
pessoa a mudar. Ao ser colocado no cárcere, João Batista esperava que o Senhor
Jesus fosse salvá-lo. O Senhor podia fazê-lo, mas, se o tirasse da prisão,
talvez João continuasse concorrendo com Sua obra. Por fim, ele acabou morto na
prisão.
Assim como João Batista, Paulo
também tinha discípulos. Depois de salvo, permaneceu em Damasco, onde pregava o
evangelho com intrepidez (At 9:20-22). Por causa disso, os judeus planejaram
tirar-lhe a vida. Quando isso lhe chegou ao conhecimento, ele teve de fugir da
cidade. Uma vez que as portas estavam vigiadas, seus discípulos o puseram num
cesto e o baixaram pela muralha (vs. 23-25). Nesses versículos podemos ver que
Paulo tinha seus discípulos. Porém, por amor a Paulo e por ainda querer usá-lo,
o Senhor não permitiu que essa situação continuasse; assim, levantou
circunstâncias em que ele teve de se afastar de seus discípulos.
Paulo não passou pelo
treinamento pessoal do Senhor Jesus em Seu ministério terreno. Como alguém que
aprendera a lei e dela era zeloso, não poderia entender as coisas do Novo
Testamento, senão por revelação. A palavra da sua pregação provinha das
revelações que Deus lhe deu quando o arrebatou ao terceiro céu. Em 2 Coríntios
12:1-4, lemos: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às
visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos,
foi arrebatado até ao terceiro céu [...] e sei que o tal homem [...] foi
arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem
referir”.
Dessa forma, ele pôde entender
a economia neotestamentária de Deus, segundo vemos em suas cartas,
principalmente no livro de Efésios. E não mais produziu discípulos para
si.
Todos os que servem a igreja
precisam atentar para isso. Muitas vezes, começam bem na obra do Senhor:
humildes e submissos. Mas, quando obtêm um grupo de seguidores, que gostam
deles, podem mudar e deixar de ouvir o Senhor. A história de João Batista é uma
advertência, um espelho para todos nós.
Na obra do Senhor, não
constituamos um grupinho fechado para nós mesmos. Entre nós não deve haver
grupos. Somos um grupo só, somos uma só igreja. Também não mantenhamos nenhum
grupo especial de seguidores. Somos membros uns dos outros, e todos devemos ter
o encargo de cuidar e alimentar uns aos outros com vistas à edificação do Corpo
de Cristo.
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