15 outubro, 2012

Não mais véu, incenso, sacrifício ou sangue.


Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna  (Hb 4:16)


Êx 26:33; 40:21; Hb 9:6-7
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, Bookafe

Como vimos na leitura de ontem, quando o Senhor expirou na cruz, o véu que servia para separar o Santo Lugar do Santo dos Santos foi rasgado ao meio de alto a baixo (Mt 27:51; Lc 23:45). Na parte anterior ao véu, ficava o Santo Lugar, onde serviam os sacerdotes. Além do véu, ficava o Santo dos Santos, onde estava a arca da aliança, ou arca do Testemunho (Êx 26:33). Sobre a arca havia uma tampa, chamada de propiciatório, na qual havia dois querubins (25:17-21). Os sacerdotes serviam no Santo Lugar, cuidando do altar de ouro do incenso, do candelabro de ouro e da mesa dos pães da presença (40:4-5, 22-27). No Santo dos Santos, porém, apenas o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para fazer expiação por si e pelos filhos de Israel (Hb 9:6-7).
Em Levítico 16 lemos: “Então, disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório” (v. 2). Além disso, ao entrar no Santo dos Santos, o sumo sacerdote deveria levar consigo o sangue da oferta para aspergir sobre o propiciatório e, assim, fazer expiação por si e pelo povo, e levar também o incensário para a nuvem de incenso cobrir o propiciatório: “Porá o incenso sobre o fogo, perante o Senhor, para que a nuvem do incenso cubra o propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra. Tomará do sangue do novilho e, com o dedo, o aspergirá sobre a frente do propiciatório; e, diante do propiciatório, aspergirá sete vezes do sangue, com o dedo” Lv 16:13-14. Sem esses dois itens, o sumo sacerdote não poderia entrar no Santo dos Santos, pois morreria. Isso mostra como era difícil ter acesso a Deus diretamente no Antigo Testamento.
Quando o Senhor Jesus morreu na cruz, algo maravilhoso ocorreu no templo. Em Mateus 27:51 lemos que “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo”. E, em Lucas 23:45, vemos que o véu “rasgou-se pelo meio”. O véu que separava o Santo Lugar dos Santos dos Santos ficava pendurado em quatro colunas, que formavam três entradas. O número três prefigura o Deus Triúno; portanto as três entradas simbolizam o Pai, o Filho e o Espírito respectivamente. Uma vez que o véu se rasgou no meio, isso representa que o Filho, simbolizado pela entrada do meio, foi partido por nós na cruz. Assim como na composição do óleo sagrado da unção a medida central de quinhentos siclos foi dividida em duas, também o véu, no vão central entre as colunas que separavam o Santo Lugar do Santo dos Santos, foi aberto para nos dar livre acesso a Deus. Aleluia!
O Filho foi partido por nós ao ser crucificado. Desse modo, Ele nos abriu um novo e vivo caminho pelo qual podemos entrar no Santo dos Santos com intrepidez e achar graça e misericórdia para socorro em tempo oportuno (Hb 4:16). Graças ao Senhor não há mais véu, nem a necessidade de incenso, sacrifício ou sangue de animais!

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